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Um Trabalho Misterioso Chamado Oda Nobunaga – Vol 01 – Cap. 11 – Unificação e Nobre Senhorita como Concubina

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Levei minhas tropas para o forte do lorde inimigo. Suas tropas estavam posicionadas em uma pequena colina, provavelmente com uns cem deles. Eu chamo de forte, mas estava muito longe de ser uma fortaleza de pedra adequada. Tinha uma parede de pedra em torno da colina, mas se você passasse por ela, poderia romper o forte.

— Com a habilidade de vocês, podem fazer isso com força bruta, sem problemas. Bem, quem devo escolher para entrar primeiro? — Nem é preciso dizer que os homens que lideram o ataque correm mais perigo.

— Deixe comigo! — Noen Rowd saltou. — Passei vergonha outro dia, não entendendo suas intenções. Eu gostaria de me redimir.

Este homem tem um futuro e tanto, pensei. Originalmente servindo como general para outro clã, que destruí, ele tinha uma personalidade bastante dedicada. — Boa. Tudo bem, então, veja o que você pode fazer. Vou te dar apenas algumas dicas. — Descrevi vários pontos fracos nas defesas do inimigo. — … E assim, do norte, será simples chegar ao forte. Este forte foi feito com a defesa contra os ataques vindo do sul em mente, eles presumiram que poderiam correr para o norte em direção à sua fortaleza principal se não pudessem resistir a um ataque do sul. Naturalmente, a estrada ali não é tão ingrime.

— Só você poderia descobrir isso tão rapidamente… — Outro general ficou impressionado.

— Se você se colocar no lugar do inimigo, a resposta vai chegar fácil até você. Agora é a sua vez, Noen.

— Sim, senhor! Devemos esmagá-los sem dó!

Os homens de Noen imediatamente partiram para a parte de trás do forte. O restante se reuniu no lado sul do forte, atraindo a atenção do inimigo. Minutos depois, eu podia ouvir os gritos depois que a unidade de Noen entrou no forte.

— Tudo bem, Kivik, o inimigo tentará fugir em nossa direção. Bloqueie o caminho e destrua-os.

— Como quiser. Não vamos deixar ninguém sair vivo!

Alguns dos soldados inimigos pularam, tentando escapar. Já que provavelmente não havia muitas tropas altamente leais a um lorde tão pequeno, dificilmente seria uma surpresa.

Desculpe, mas todos vocês vão morrer aqui e agora.

— Preparem seus arcos. Atire em qualquer um que vier.

Percebendo que não tinham como escapar, as tropas inimigas correram o mais rápido que puderam, tentando forçar o caminho para fora do cerco. Eles pareciam querer mais correr do que lutar agora. Mesmo assim, não mostrei misericórdia e ordenei que fossem massacrados. Afinal, tínhamos os Tri-Jargs alinhados aqui. Não seria uma tarefa simples romper sua formação. Vendo tantas pontas de lança, as tropas inimigas pararam. Agora que seu ímpeto havia acabado, não havia mais nada a temer deles.

A fumaça finalmente subiu do forte. Noen conseguiu. — Ganhamos! Agora, só mais uma coisa a fazer para completar nossa vitória!

Vendo a vitória esmagadora, nossas tropas soltaram um grito alegre de “Raaah!” No final, a batalha terminou depois de apenas algumas horas.

Noen estava coberto de sujeira quando voltou, mas parecia ileso. — Meu senhor, nós matamos o general inimigo. Ele era o irmão mais novo de seu lorde. Aparentemente, ele estava implorando para não ser morto, mas nós o massacramos mesmo assim.

— Boa. Que desgraçado patético, implorando por sua vida no último minuto.

Implorando por sua vida logo antes da queda do forte, depois que me dei ao trabalho de avisá-los que mataria todos lá?

— Essas pessoas parecem não ter respeito pela batalha. — O Capitão Leon das Águias Brancas comentou. — Mesmo nesta era, eles não viram um verdadeiro banho de sangue. Esses lordes menores têm dependido uns dos outros para tudo, sem nunca conhecer uma guerra verdadeiramente horrível.

— Leon, você costumava ser um mercenário dos elfos, certo?

— Sim, e muitos lordes eram ingênuos. Não era incomum eles nunca terem quaisquer realizações reais em batalhas.

— Você parece estar certo. Mas questões como essa não fazem diferença para mim. Não vou ceder.

— Sim, muito bom. Esmague qualquer um que entrar em seu caminho.

Agora que você mencionou, parece que você odiaria lutas lentas.

— A batalha é a melhor maneira de demonstrar seu poder. Quase nunca fiz um cerco. Em um cerco longo, ninguém tem noção do poder do atacante, mesmo que você espere o inimigo e faça com que ele se renda. Sem falar que se você desistir do cerco, você será ferido pela derrota. E isso leva tempo.

Eu me sinto da mesma forma. Se você pode derrotar seu inimigo de uma vez, só derrote de uma vez.

— Com o que você fez aqui, você deve ser capaz de eliminar o lorde dessas terras também. Se ele for um idiota, o extermínio deste forte o deixará com tanto medo que ele oferecerá rendição. Idiotas não têm coragem. Ele não está preparado para morrer como um herói defendendo sua terra.

Você está certo. Mal posso esperar para ver sua reação.

Pouco tempo depois, o lorde se rendeu, então ordenei que me visitasse em meu acampamento. Eu poderia dizer que ele era inútil só de olhar para ele. Sua barriga estava tão grande que não dava para chamá-lo de guerreiro. Morando aqui no campo, ele provavelmente nunca fez negociações diplomáticas de verdade. Pensei que seu espírito de desafio pudesse ser útil para alguma coisa, mas isso não funcionaria de forma alguma.

— Meu senhor, eu admito que estava errado; por favor, me perdoe… Por favor, por favor… — Ele estava tentando desesperadamente se salvar, desculpando-se repetidamente. Ele deveria ter ouvido falar de nosso poder e números, então o que ele estava fazendo se curvando diante de mim agora? Oda Nobunaga disse que havia muitos lordes que não tinha como prever quando ele estava conquistando também, lutando apenas porque não queriam se render, apenas para finalmente ver sua própria loucura.

— Muito bem. Não sou bruto. Vou te perdoar. Afinal, não cruzamos espadas diretamente com você. Você não será um alvo de extermínio.

— Muito obrigado. Vou servi-lo aqui, com minha própria vida!

— Você não entendeu, não é? — Eu disse friamente. — Um dos meus vassalos irá governar essas terras, não você. Seu clã pode viver como camponeses em uma vila perto de Nayvil.

— O-o quê? Mas você disse que me perdoaria…

— Bem, eu poupei sua vida, não poupei? Não se preocupe. Vou pegar seus vassalos para mim e reorganizá-los. — Com um líder como esse, os vassalos praticamente não teriam lealdade. Nenhuma reação específica era provável. — Leve-o embora. — Alguns homens, musculosos até para minhas tropas de guarda, pegaram o agora ex-lorde pelos braços e o levaram para longe.

Bem, acho que vou derrubar os lordes restantes.

Enviei um ultimato aos outros lordes menores. Basicamente, era o seguinte:

A prefeitura de Fordoneria tem apenas um conde, Alsrod Nayvil. Portanto, é lógico que todos os outros lordes obedecem a Alsrod e se dediquem a servi-lo como vassalos.

O lorde mais recente foi deposto por Lord Alsrod por sua falta de cooperação. Isso não quer dizer que aqueles derrotados pelo conde que se renderam com medo tornaram-se seus aliados, seu território foi posteriormente confiscado. Claro, qualquer um que prontamente se comprometa a servir Alsrod receberá tratamento apropriado como seu vassalo.

Sinta-se à vontade para lutar se quiser, mas esteja preparado para perder suas terras. Afinal, por que temer perder sua terra quando uma guerra pode custar sua vida?

Imediatamente, quatro lordes trouxeram pessoas e se submeteram. Restam apenas três lugares, então. Fui derrubá-los, mas não foi uma luta de verdade no final. Mesmo que lordes individuais tentassem resistir, nem todos os seus vassalos concordaram com tal decisão.

— Eu vim para servi-lo, meu senhor!

— Abandonei meu soberano para vir até você!

Um após o outro, os vassalos vieram até mim com essas saudações.

Eu já sabia disso, mas o vassalo de um lorde é, na verdade, apenas um vassalo. Muitos escolheriam deixar seu soberano para se salvar. Prometi tratá-los com gentileza. Quando se espalhou a palavra de que me obedecer era benéfico, a repressão se tornou ainda mais fácil.

No final, até mesmo um vassalo importante servindo aos Branchovs, um clã de nível visconde, veio me jurar fidelidade. Embora, com apenas cerca de um terço de um condado em território, ele foi nomeado visconde.

— Minha família era originalmente um ramo dos Branchovs. Cumprimos nosso dever por cerca de cem anos.

— Uau, você deve ter bastante determinação para abandonar seu mestre de uma posição como essa. Estou genuinamente satisfeito. — Não teve engano em minhas palavras. Se um vassalo tão importante deixasse seu lorde, os outros vassalos definitivamente ficariam abalados. Certamente mais pessoas desistiriam de resistirem.

— Se este senhor puder ser subjugado, eu não me importaria de dar a você uma recompensa apropriada. Meu inimigo terá perdido seu braço direito sem a necessidade de uma batalha.

— Sim, senhor! Porém, certamente gostaria de mostrar uma prova tangível do meu desejo de servi-lo, por isso trouxe um presente.

Este homem parecia ter muita confiança. Ele deve ter me trazido algo muito bom, pensei. Eu não tinha certeza se mesmo um vassalo sênior de um pequeno lorde teria algo de grande valor, mas o atendente esperando ao seu lado segurava algum tipo de caixa.

— Por favor dê uma olhada. — O atendente abriu a caixa. Dentro havia uma cabeça, duas, na verdade. — Como prova de minha lealdade, eu trouxe a você as cabeças decepadas do visconde e seu herdeiro! O clã Branchov já está praticamente morto. Esse é meu símbolo pessoal de fidelidade a você, meu senhor!

Ei, Oda Nobunaga? Você está aí?

— Não me chame só quando tiver alguma dúvida. De qualquer forma, para mim tanto faz. Os conquistadores olham com benevolência para aqueles que os divertem.

Então estou errado em querer matar este homem?

— Na verdade, eu fiz algo semelhante uma vez. Pouco antes da derrota do grande daimyo Takeda, um de seus vassalos, Oyamada Nobushige, veio até mim e anunciou que havia traído seu mestre. Mandei matar ele e seus homens. Ele não me contou sobre nenhum plano de trair seu mestre, ele simplesmente se voltou contra o homem no último momento. Não era um plano em si. Ele era apenas um porco violando as leis da decência.

Nunca pensei que ouviria você falar sobre decência.

— Alguns me chamaram de monstro, mesmo na minha época, mas isso é um mal-entendido grosseiro. Sempre obtive justificativa quando podia. No campo de batalha, nem sempre é possível se preocupar com o que as pessoas pensam, mas uma pessoa nunca pode tomar o poder se sempre insistir em ser bárbara.

De fato.

— Então, eu tenho uma pergunta para você.

— Sim, senhor! Qual seria? É sobre a terra dos Branchovs?

— Você acha que eu quero um homem que mata seu mestre sem mesmo ser um vassalo meu?

Ele ficou pálido. — Não, eu só fiz isso porque meu mestre era um idiota… Isso certamente não significa que eu sou…

— Não estou interessado na sua lealdade. Mas o que estou dizendo é que não posso confiar em você. Mate ele. — O capitão Leon das Águias Brancas, que estava ao meu lado, o decapitou ali mesmo, e depois os seus assistentes também. — Pensar que ele pode obter favores fazendo algo assim já é um insulto para mim. Ele pensou que eu poderia confiar nele tão rapidamente apenas por ser o inimigo do meu inimigo?

Depois, peguei minhas tropas e eliminei o que restava dos Branchovs, bem como os dois clãs restantes. Vez após vez, os soldados dos fortes que meus homens se aproximaram tentaram escapar, deixando a gente com um lugar vazio para ocupar. Espalharam-se boatos de que qualquer um que se opusesse a mim seria massacrado. Nesse caso, eles não deveriam ter tentado defender os fortes, mas seus comandantes devem ter inicialmente se mantidos firmes em uma demonstração de defesa de suas terras. E então eles perderiam a coragem. Acreditando que seu lorde lutaria por eles, eles planejaram uma estratégia, apenas para vê-la desmoronar. Ao capturar aquele forte com força bruta, não importando as baixas, eu agora não tinha que lutar tantas batalhas, então o número de baixas parecia diminuir.

— Meu senhor, você parece estar um pouco deprimido. — Orcus dos Ursos Vermelhos falou enquanto estávamos em movimento. Como minha guarda pessoal, os Ursos Vermelhos e as Águias Brancas estavam frequentemente de prontidão perto de mim.

— Sim, mas a guerra está indo bem. Ah, certo, deve ser isso. — Estava faltando uma coisa. — Laviala estava quase sempre ao meu lado. Eu posso estar um pouco deprimido por ela não estar aqui comigo.

— Você não teve nenhuma mulher por perto recentemente? Vamos roubar uma de uma aldeia em algum lugar para você?

Leon das Águias Brancas gritou imediatamente: — Você sabe que o Conde de Fordoneria não pilha sua própria prefeitura! — Isso certamente era mais razoável. Afinal, o território do inimigo era mais meu do que deles.

— Tenho certeza que você sabe, mas qualquer um que for encontrado em violação da disciplina do corpo de elite será executado.

— Ah, entendi. Prefiro festejar mais com carnes e bebidas do que com mulheres, mesmo. — Orcus respondeu evasivamente.

Por fim, me aproximei do castelo do último lorde da resistência na ponta norte de Fordoneria, ele pertencia ao clã Wouge, uma família rica em tradição. O castelo de seu lorde era exatamente o que se poderia esperar de alguém tão perto da fronteira. Este lugar deveria funcionar como um posto de controle entre prefeituras por cerca de mil anos. Era resistente e difícil de atacar, então decidi cercá-lo por alguns dias e ver o que acontecia. E em parte, eu queria ver se os reforços viriam da Prefeitura de Nagurry vizinha. Toda a estratégia de um exército sitiado baseava-se no pressuposto de que os reforços viriam de algum lugar, pois era absolutamente impossível vencer apenas defendendo.

De acordo com relatos de espiões, nenhuma tropa viria de Nagurry tão cedo. Eles devem ter percebido que era impossível impedir a unificação de nossa prefeitura tão tarde. Enquanto lentamente apertávamos o laço, o clã Wouge nos informou que queria uma rendição condicional. Quando dissemos ao mensageiro deles: “Se o seu clã se render, os soldados podem viver”, o clã veio até nós do castelo, aparentemente concordando.

Assim, minha unificação da Prefeitura de Fordoneria foi concluída. O esforço em si terminou em um mês. Meus vassalos não teriam ficado satisfeitos se eu tivesse continuado a guerra ou até mesmo aumentado impostos, só porque eu pretendia esmagar a oposição de uma vez. No entanto, eu parecia me lembrar de Oda Nobunaga dizendo que unificar a primeira prefeitura foi surpreendentemente difícil, e agora eu entendi o que ele quis dizer. Incluindo todos os preparativos diferentes, como a mudança de castelos, havia demorado muito. Ainda assim, não era tão ruim ser o lorde de uma prefeitura com 20 anos.

 

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Com o fim do conflito em Fordoneria, fiquei em uma pousada por uma noite e me encontrei com meus principais vassalos.

— Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a todos vocês pelo serviço prestado nesta guerra. Os frutos do trabalho são incontáveis e magníficos. — Deve ter sido realmente incrível para todos eles depois de nosso triunfo. Como permiti beber depois de uma vitória, alguns ficaram com os rostos vermelhos. Orcus dos Ursos Vermelhos sempre teve um rosto vermelho, agora ele estava com uma cor tão brilhante que era quase assustador.

— Em particular, Noen nos trouxe uma primeira vitória perfeita, o que tornou o restante da guerra muito mais fácil. Acabamos com muito menos inimigos que poderiam realmente nos enfrentar. — Noen parecia muito orgulhoso de si mesmo. Para um vassalo forasteiro como Noen, dar uma grande contribuição e ser reconhecido por isso era um importante rito de passagem.

— Além disso, quanto ao tratamento do clã inimigo que se rendeu, assim que determinarmos quem defendeu a guerra, eles serão executados junto com seu lorde, essa é a minha intenção. O resto será incorporado ao nosso exército. As mulheres e crianças serão enviadas para Seraphina para ajudá-la.

Já que escolher se esconder significava que eles pretendiam resistir, seria razoável não perdoá-los, mas eu queria decidir seu destino depois de ver as reações de meus vassalos. O último lorde com quem lutei chamava-se Meissel Wouge. Em comparação com outros lordes, ele tinha um pouco de energia. Já que dificilmente parecia haver alguém que se rendesse, ele deve ter tido a confiança de seus vassalos. Se ele parecesse adequado para ser um general, eu não me importaria de usá-lo.

— Se alguém tiver uma opinião, fique à vontade para falar.

— Sim, senhor. — O Capitão Orcus disse, levantando a mão. — Alguns soldados das tropas inimigas eram bastante habilidosos. Deixe-os entrar nos Ursos Vermelhos. Eles eram bem treinados. Além disso, aqui é Fordoneria, afinal. Pode ser bom mostrar clemência como Conde de Fordoneria.

Oh, Orcus. Leon não o repreendeu sobre isso antes? — Muito bem. Faça o que quiser.  Novos recrutas são seus.

Noen levantou a mão logo depois. — Com todo o respeito, o visconde Meissel Wouge tinha um pouco de coragem. Se você pudesse perdoá-lo, eu gostaria de usá-lo como um comandante sob minha bandeira.

Orcus protestou: — Você não pode ficar com ele; ele é meu. — Os guerreiros sempre pensavam o mesmo.

— Orcus, a culpa é sua por não ser específico. Tem tantos outros promissores além de Meissel. Fique contente em ficar com eles. — Orcus recuou. — Além disso, Noen, seu pedido não poderia ter vindo em melhor hora. — Funcionaria bem com meu plano. — Noen, estou nomeando você comandante do castelo da colina norte que Meissel Wouge estava defendendo. — O castelo na colina do norte era como todos o chamavam, pois ficava no extremo norte da prefeitura. Olhando para o norte do castelo, você pode ver a Prefeitura de Nagurry na parte inferior do terraço. O castelo foi oficialmente chamado de Castelo Holai. Talvez por causa de seu papel importante, até mesmo Noen parecia um pouco sobrecarregado.

— Não preciso dizer que será um dos pontos mais cruciais da guerra que se aproxima, não é? — Eu continuei. — Teremos que bloquear tudo em nossa batalha com o clã Rentrant de Nagurry. O inimigo certamente nos atacará logo. Agora que unifiquei a prefeitura mais cedo do que qualquer um poderia imaginar, os Rentrants devem ter percebido a gravidade da situação.

Levei um tempo para construir o Castelo Maust, o que deve ter levado eles a me subestimar. Caso contrário, certamente teriam tentado interferir na recente batalha de unificação. De qualquer forma, estaríamos lutando contra a Prefeitura de Nagurry em seguida.

— Portanto, gostaria de colocar um dos meus vassalos mais importantes no castelo da colina ao norte, o Castelo Holai. Porem, seria um descuido mandar embora meus guardas, os Ursos Vermelhos e as Águias Brancas, e Kivik também…

— Posso estar velho, mas ainda consigo acompanhar os mais novos. Comparado com meus dias no Forte Nagraad, este lugar é como o paraíso.

Eu sorri quando ele chegou ao meu ponto antes de mim. — Eu sei, mas meus pais se foram, então eu quero cuidar dos idosos. Teremos que ir para a guerra novamente de qualquer maneira. Até então, vá com calma e cuide do Castelo Maust.

— Eu farei o que você mandar. — Kivik assentiu formalmente. A propósito, seu filho, a quem chamo de Pequeno Kivik, já estava na casa dos trinta e me servia, embora parecesse farto da formalidade de seu velho.

— De qualquer forma, por enquanto estou confiando a Noen autoridade total nesses três condados. Governe com firmeza. Você logo estará vestindo sua armadura.

— Farei todo o esforço possível para corresponder às suas expectativas… — Noen baixou a cabeça profundamente. Certamente era uma responsabilidade pesada, mas eu tinha certeza que o deixaria muito mais determinado. Kivik era inegavelmente velho e, considerando o que estava por vir, eu queria ter mais comandantes para usar.

— Tudo certo. Já resolvemos as coisas, vamos chamar o Visconde de Holai aqui.

Um tempo depois, Meissel Wouge, visconde de Holai, foi trazido. Ele era mais jovem do que eu esperava, provavelmente na metade dos seus vinte anos. Seu semblante era submisso desde o momento em que entrou.

— Meu senhor, estou preparado para assumir a responsabilidade e morrer por desafiá-lo. — Ele ainda não tinha ouvido falar que seria poupado.

— Eu quero fazer uma pergunta. Você não tinha chance de vencer essa batalha desde o início. Por que não se rendeu? Ou você poderia ter fugido para Nagurry, como alguns dos outros lordes. — Incluindo os vassalos dos lordes, o número de pessoas que abandonaram suas terras para se refugiar com os Rentrants em Nagurry era bastante alto.

— Minha família governa esta terra há gerações. Não posso entregá-la sem nem mesmo lutar. Um lorde está acima de seu povo porque protege a terra com sua vida. Seria vergonhoso se o governante do povo fugisse.

Entendo. Este homem certamente está qualificado para ser um lorde.

— Eu gosto de você. Quero que você trabalhe como um comandante para Noen Rowd. Vou tirar sua posição de visconde por enquanto, mas se você trabalhar duro o suficiente, pode acabar com mais terras do que antes.

Meissel pareceu surpreso. — Achei que as pessoas que desobedecessem seriam mortas naturalmente… Isso é o que você estava fazendo.

— Isso depende da pessoa. Se forem úteis, vou colocá-los para trabalhar e, se forem inúteis, vou matá-los. Isso é tudo.

— Sim, sim. Contanto que sejam úteis para você, comandantes devem ser usados. Eu perdoei Matsunaga Hisahide depois que ele me traiu uma vez. Claro, ele me traiu novamente depois…

Oda Nobunaga estava falando mais uma vez.

— Eu ia perdoar Araki Murashige também, mas ele teimosamente se recusou a cooperar… Por que as pessoas me traem tanto?

Não estou interessado em suas reclamações.

— De qualquer maneira, use quem você puder. Caso contrário, você não será capaz de gerenciar seu território enquanto cresce.

Ele está certo sobre isso.

— Eu, Meissel Wouge, farei o melhor que puder como agradecimento por sua gentileza.

— Não é gentileza, — eu disse, rindo. Não fui tão legal. — Estou fazendo uso de você porque posso. Agora é a sua vez de mostrar o que vale. Prove para mim por que você deveria viver.

 

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Voltando ao Castelo Maust, trabalhei para reunir informações sobre a província de Nagurry. Em meu tempo livre, estava constantemente pensando em como deveria lutar contra os Rentrants. Na verdade, pensar nisso foi mais fácil enquanto eu estava descansando nos aposentos de minha esposa, Seraphina, do que durante minhas obrigações oficiais, já que conseguia tirar um pouco a cabeça do trabalho. Esse não era o tipo de coisa para ficar pensando o tempo todo. Além disso, apenas alguns outros homens além de mim tinham permissão para entrar na seção de Seraphina, que basicamente funcionava como aposentos dos consortes.

— Não acredito que você está encarando o mapa de novo, querido. — Seraphina disse para mim enquanto eu examinava um mapa aberto sobre a mesa.

— Eu tenho que estudar. Vai ser uma guerra muito grande. — Esta seria a primeira vez que lutaria com um oponente do mesmo tamanho desde que me tornei governante de uma prefeitura. O fracasso do nosso lado significaria nossa ruína.

— Ele não pode evitar, por favor, aguente um pouco mais, Senhorita Seraphina. — Laviala veio trazendo chá. Com sua posição, ela não precisava agir como uma empregada doméstica, mas ela sempre foi particularmente útil quando se tratava de coisas como esta.

— A barriga de vocês cresceu bastante. Gostaria de lidar com os Rentrants antes de nossos filhos nascerem, mas isso parece muito difícil.

— Senhor Alsrod, você parece mais entusiasmado do que nunca. — Laviala disse enquanto me servia um pouco de chá. — Mesmo assim, não seria difícil conseguir uma prefeitura em apenas alguns meses, mesmo para alguém tão incomparável como você?

— Sim. Até Oda Nobunaga disse que demorou para conquistar Mino, uma província próxima à sua.

— Oda Nobunaga? Você quer dizer sua profissão?

— Uh… Não importa.

Não queria que se espalhasse que estava conversando com Oda Nobunaga. Não que alguém fosse acreditar. Não havia uma alma que tivesse considerado que uma profissão poderia ser o nome de uma pessoa, para começo de conversa.

— Sim, o problema de como tomar suas primeiras províncias é verdadeiramente incômodo. Geralmente, a maioria dos daimyos não conseguiam lidar. Todos estavam ocupados protegendo apenas uma província. Claro, uma vez que você expande seu território, você faz inimigos em todos os lugares, então isso traz novos problemas.

Ei, Oda Nobunaga… você pode ficar quieto por enquanto?

Eu conhecia minha profissão há tempo suficiente para entender sua personalidade. E que gostava de conversar. Ele era do tipo que teria várias biografias ou outras coisas escritas sobre si se unificasse o país. Bem, provavelmente não houve muitas oportunidades para falar sobre o processo de unificação, então eu meio que entendi como ele se sentia.

Enquanto olhava alternadamente para Laviala e Seraphina, disse: — Falo sério quando digo que quero outra prefeitura antes de nossos filhos nascerem. Caso contrário, eu teria que pensar sobre meus filhos e a guerra ao mesmo tempo.

— Você terá que derrotar o inimigo rapidamente, então. Você pode nem ter um momento de paz. — Seraphine disse, rindo. As datas do nascimento realmente estavam além do horizonte.

— Praticamente decidi minha estratégia. Posso agir em breve. — Marquei um ponto no mapa de Nagurry. Eu me colocaria em vantagem antes que eles atacassem.

— Realmente, eu gostaria de fazer tudo o que pudesse por você, querido, mas com o bebê vindo, não posso ajudar muito agora.

— Assim como eu. — Laviala acrescentou.

Elas se entreolharam e disseram “Certo?” de acordo. Parecia que as duas ficaram mais próximas recentemente, talvez porque elas tivessem posições semelhantes.

— Mas, querido… eu tenho algumas preocupações em relação a você. — Seraphina parecia um pouco triste.

— Eu sei, você sempre esteve cuidando de mim. Você é minha santa, assim como seu trabalho.

— Não, quero dizer algo mais específico. Senhorita Laviala, por favor… — Com isso, Laviala saiu da sala.

Do que se trata?

Quando Laviala voltou, ela trouxe uma garota com ela. A garota tinha provavelmente cerca de quinze anos e um lindo cabelo rosa. Ela não podia ser uma das damas de companhia de Seraphina, seu vestido era muito elegante. Eu tinha certeza de que ela era de classe alta, mas quem ela poderia ser?

— Eu acredito que esta é a primeira vez que nos conhecemos adequadamente. — Sua voz era bonita, como um sino tilintando.

— Você é filha de quem? Se eu tivesse uma vassala tão adorável, tenho certeza que o boato se espalharia rapidamente.

— Eu sou a irmã mais nova de Meissel Wouge, Fleur.

Ah, a irmã do lorde do Castelo Holai.

— Até dois anos atrás, eu vivia com os Rentrants de Nagurry como refém. Como tal, acredito que posso falar um pouco sobre seus assuntos internos.

— Isso seria útil. Certamente gostaria de aprender muito com você.

— Sim, também espero.

Ela realmente parecia bem-educada. Parte de sua modéstia pode ter sido porque ela era uma garota nobre de um clã derrotado.

Seraphina se interpôs entre nós. — Quando a família Wouge mandou essa garota, pensei que ela poderia ajudá-lo. Ela é muito inteligente, por exemplo, e tem uma natureza confiável também.

Fleur colocou a mão no peito, um gesto que denotava um voto. — Quero retribuir por poupar minha família. Além disso, tenho certeza de que meu irmão mais velho estará lutando na linha de frente na próxima guerra contra os Rentrants. Para o bem dele, também gostaria de garantir que a guerra corra bem. Para isso, direi tudo o que puder.

Sua linha de pensamento estava correta. Como prova de sua submissão, era costume que os lordes que se renderam lutassem na frente na próxima guerra. Claro, eles nem sempre precisavam se fossem velhos ou mais parecidos com um civil.

— Agradeço o sentimento. Você se importaria se eu fosse em frente e fizesse algumas perguntas?

— Por favor, vá em frente. Pergunte qualquer coisa.

— Os Rentrants devem estar se preparando para a guerra, mas quando seria um bom momento para atacar? — Eu fiz deliberadamente uma espécie de pergunta de teste.

— Pode ser bom que coincida com a colheita do trigo. Eles não seriam capazes de reunir tantos soldados. O sul de Nagurry é particularmente fértil e precisará de mão de obra por algum tempo. No entanto, o terreno é muito plano para ser bom para a defesa.

Interessante. Ela definitivamente está deixando essa informação fluir livremente.

— Bem, que tipo de motivo você acha que eles têm para não atacar?

— Existem várias possibilidades. Em primeiro lugar, eles podem estar apenas pensando em defender sua própria prefeitura. Nenhuma parte da Prefeitura de Nagurry foi tomada ainda. — Isso era totalmente plausível. Supostamente lordes com terras abundantes se tornaram conservadores. — Em seguida, eles podem querer evitar lutar em Fordoneria. Soldados camponeses não gostam de ir para longe. Haveria um risco ainda maior para o moral se eles tivessem que marchar até uma prefeitura vizinha.

— O quê? Sério? Achei que eles ficariam mais felizes em fazer isso do que lutar em suas próprias terras… — Laviala disse. — A terra deles não seriam destruídas… — Ela parecia confusa, embora eu pudesse entender por quê.

— Se demorar três ou quatro dias só para chegar ao campo de batalha, muitos soldados camponeses não ficarão felizes. — Eu disse. — Além disso, eles lutarão desesperadamente ao defender suas próprias terras, mas seria uma perda de esforço para soldados perfeitamente bem alimentados ir até outra prefeitura, a menos que conseguissem levar algo que valesse a pena.

— Entendo… Nunca pensei nisso antes…

Essa era outra razão pela qual eu queria soldados profissionais que pudessem lutar em qualquer lugar. Minhas tropas de guarda, os Ursos Vermelhos e as Águias Brancas, estavam se preparando para isso. Com tropas que poderiam lutar em qualquer ocasião, eu poderia atacar quando o inimigo quisesse evitar o combate.

— Por último… pode ser uma forma de atrair você para uma emboscada. — Fleur arrastou o dedo entre vários fortes no mapa. — Todos os fortes da prefeitura ficam no sertão. Se a invasão fordoneriana for para a guerra apenas para ser derrotada, a retirada seria incrivelmente difícil. Tem o risco de suas tropas serem destruídas nesse meio tempo.

— Senhorita Fleur, você realmente é astuta. — Eu disse. Sob o disfarce de refém, ela provavelmente também trabalhou para relacionar os assuntos internos de Nagurry com seu país natal. Ela não era um pássaro em uma gaiola. Posso ter acabado de colocar uma peça maior no tabuleiro do que pensei.

Enquanto eu estava admirando Fleur, Seraphina se moveu para bloquear o mapa. — Querido, você está no meu quarto. Sabia disso?

— Ah, eu não estava pensando. Desculpe, desculpe.

— Não foi isso que eu quis dizer… Só acho que o quarto da Srta. Fleur pode ser melhor para o seu pequeno conselho de guerra. — Seraphina olhou na direção de Laviala.

— Sim, eu também acho que seria melhor… — Laviala disse, olhando ligeiramente para baixo.

Olhando para seus rostos, eu adivinhei o que elas estavam falando. Para mim, o lorde do castelo, ir ao quarto de uma mulher no castelo era… bem, basicamente o que parecia.

— A senhorita Laviala e eu estamos grávidas, então nós nos cansamos rápido. Gostaríamos apenas de ir dormir. Não sei nada sobre Nagurry, de qualquer maneira, então por que você não discute isso com a Srta. Fleur? — Mesmo sendo Seraphina quem sugeriu isso, ela parecia um pouco desamparada. Provavelmente, ela mesma designou Fleur como minha concubina. Eu estava tão preocupado com os sentimentos de Seraphina e Laviala que não tinha escolhido nenhuma nova concubina.

— Se você não se importa, Srta. Fleur, gostaria de fazer mais algumas perguntas.

— Eu não tenho objeções. — Fleur respondeu calmamente, sempre o epítome da elegância.

— Bem, então, vamos conversar um pouco mais sobre isso.

Depois que mudamos para um quarto diferente, fiz mais uma pergunta. — Seu irmão sabe sobre isso? Gostaria de evitar uma situação que o ofenderia.

— Ele me disse antes de nos separarmos que ele não tinha nenhuma razão para se opor a eu me juntar a sua casa. Sua esposa também pediu que eu passasse a noite com você.

Tendo feito ela dizer isso, acrescentar qualquer coisa a mais seria rude.

— Bem, não vamos decepcionar Seraphina.

E então fiz amor com Fleur.

Eu soube imediatamente que Fleur era dedicada e corajosa.

— Fleur, a família Wouge estará segura desde que me obedeçam. Eu prometo.

— Obrigada. Por favor, trate minha família com gentileza.

Ela deve ter passado a vida pensando que tinha o destino de sua família em seus ombros. Sua expressão estava um pouco rígida. Era o rosto de alguém que sabia muito bem quais eram as obrigações de um lorde.

Eu coloquei minha mão em sua bochecha. — Você deveria tentar parecer mais feliz. Você pode pensar em si mesma como uma donzela de um país decaído, mas agora ninguém vai te culpar por sorrir.

— Muito obrigada. Já se passaram muitos anos desde a última vez que ouvi palavras tão gentis… — Como se parte de sua inquietação até então tivesse sido resolvida, Fleur sorriu, embora com um pouco de constrangimento persistente.

— Pronto, assim você fica mais bonita. — Acariciando seu cabelo, eu a abracei com força.

Alguns dias depois, tornei oficialmente Fleur minha concubina.

 


 

Tradução: Rlc

Revisão: Thun

 

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Vol 01 – Cap. 11