Sobre Quando Reencarnei Como um Slime – Vol. 03 – Cap. 06 – Epílogo – Um Novo Artifício

Vários dias se passaram desde a derrota de Charybdis. A terra de Tempest estava calma mais uma vez. Muita coisa havia acontecido, com certeza, mas nossa nação estava finalmente começando a ser reconhecida e eu não poderia estar mais feliz.

Estávamos agora em relações amigáveis ​​com a Nação Armada de Dwargon e o reino de Blumund. A estrada entre nós e Dwargon se abriria em breve e meu convite oficial já havia chegado. Eu precisava fazer meu relatório, mas eles estavam mais planejando me receber como um convidado de estado oficial.

Em Blumund, Fuze estava fazendo muito por mim, percorrendo círculos reais e nobres e convencendo-os de que, considerando como essa última crise havia se desenrolado, seria muito mais vantajoso para eles trabalharem conosco e não contra nós. Blumund não era uma grande nação, então “círculos nobres” não abrangiam tantas pessoas, como ele disse. Nenhum deles estava colocando muitos obstáculos contra ele, então eu duvidava que tivesse muito com que me preocupar.

— Ah, acredite em mim, eu tenho tanta sujeira dos nobres que a abordagem da cenoura e do porrete vai funcionar muito bem com eles — ele me disse ao sair. E dado o escárnio em seu rosto, me senti seguro em deixar tudo isso para ele.

Kabal e seus companheiros pareciam muito decididos a ficar aqui, mas ainda tinham um trabalho a cumprir, escoltar Fuze de volta para casa.

— Podemos visitar de novo?

— Siim, não tenho certeza se posso viver sem a comida de Shuna por mais tempo.

— Você pode dizer não o quanto quiser; voltaremos em breve!

Eles saíram com muita relutância, levando Fuze com eles. Eu não iria mandá-los embora; eram mais do que bem-vindos para voltar e eu preparei um espaço de dormir para eles e tudo mais.

E há outra nação que não deveria esquecer, o Reino Animal de Eurazania. Se nossas negociações fossem bem por lá, seria mais uma nação com a qual construiríamos laços formais. Passamos pelo espremedor, mas com certeza ganhamos muito com isso. Não havia como dizer como nossas discussões iriam acabar, mas construir uma amizade formal com um dos maiores Lordes Demônios foi um grande achado. Eu queria ver o sucesso.

Portanto, ganhamos muito e eu, pessoalmente, ganhei bastante. As habilidades específicas de Charybdis, Magia de Interferência          e Voo Gravitacional, por exemplo. Isso e Resistência Mágica, o ás na manga contra qualquer magia jogada contra mim. Eu estava pedindo ao Grande Sábio para analisar tudo isso ao máximo, então tinha certeza de que logo estaria conectando-as a outras habilidades.

Esse foi outro motivo pelo qual pedi a Milim que mantivesse Phobio vivo. Quero dizer, eu queria mesmo arrancar Charybdis dele, mas também seria bom, imaginei, se ganhasse algumas novas habilidades como efeito colateral. Com todos os problemas que ele me fez passar, senti que merecia uma pequena recompensa.

Então, o que estávamos fazendo agora?

Thus! Swishh! Thwam! Bash!

Acho que o ruído ambiente fala bem por si só.

Benimaru, Soei, Shion e eu estávamos sendo espancados.

—  Wah-ha-ha-ha-ha! Poupe seu fôlego!!

A mulher que ria estridentemente de nós era, é claro, a Lorde Demônio Milim. Ela estava nos treinando, o que achei apropriado, considerando o quão injustamente forte ela era. Éramos quatro de nós contra ela, mas era inútil. O Olho do Dragão dela via completamente cada truque e ataque que tentamos.

Isso era a Milim para você. Ela é incrível, pensei, com mais intensidade do que nunca.

Milim estava usando uma manopla de dragão em volta do punho, a arma de presente que eu havia prometido a ela há muito tempo. As manoplas foram originalmente concebidas para socar com as mãos nuas sem se machucar, aumentando a força de seus golpes no processo, mas não este par, este era exatamente o oposto. Coloque isso e restringirá seu poder de perfuração em cerca de 90 por cento. O magiaço em seu núcleo aplicava as magias de inscrição Redução de Velocidade ​​e Diminuição de Potência ao usuário.

Quando eu dei a ela, ela olhou para elas com intensa curiosidade, então aceitou de bom grado. Ela as estava usando a cada momento desde então, inclusive durante as refeições, razão pela qual eu tinha que avisá-la, para grande desgosto dela. Fiquei feliz por ela ter gostado, mas ela tinha que aprender a hora e os lugares certos.

Estas Manoplas Dracônicas fizeram muito para salvar a todos nós. Estávamos travando batalhas simuladas todas as manhãs com Milim desde aquele dia; tornou-se uma parte regular da rotina. Seu poder era simplesmente ridículo, sua agilidade praticamente uma trapaça, sua resistência inesgotável. Graças a Deus ela estava do nosso lado.

Apenas Hakuro poderia lutar de verdade contra ela, o que me ensinou mais uma vez como a técnica real era importante, ao invés de confiar na força física e nas habilidades. Claro, mesmo com a técnica de Hakuro, uma Milim que levasse a luta a sério não lhe daria nenhuma chance.

A técnica era importante, mas não era o suficiente. O que me faltou mais do que tudo, no entanto, foi experiência de batalha. Essas sessões de combate matinais eram minha tentativa de recuperar o atraso.

Por que eu estava passando por isso? Fácil. Comparado com minha vida passada, isto é, com meu mundo passado, na verdade, haviam muitos problemas que eram resolvidos aqui lutando. O Lorde Orc e Charybdis, por exemplo. Eu estava em boas relações com Carillon, mas os outros Lordes Demônios poderiam ser um assunto diferente. Além disso, eu tinha aquela vingança contra Leon.

Depois de conhecer dois Lordes Demônios pessoalmente, Milim, depois Carillon, percebi que não havia nenhuma maneira de enfrentar um deles agora. Então, estava trabalhando muito, dando os passos necessários para melhorar isso.

De outra forma, também me mantive ocupado. Treinar com Milim ocupava minhas manhãs; depois do almoço, fazia minhas rondas em cada parte da cidade. Era uma vida ordenada e programada e eu a cumpri por muitas semanas.

Ter uma refeição boa e nutritiva após uma rodada de treinamento sempre era agradável também. Frango frito, bife, hambúrguer, croquetes, camarão frito também, ou, pelo menos, um animal que se parecia com camarão, que também se chamava ebiira, que era assustadoramente próximo a ebi, o camarão japonês. Engraçada a coincidência.

Também nunca tivemos que nos preocupar com a contaminação dos alimentos. Os hábitos de higiene e desinfecção de Shuna eram perfeitos e, além disso, eu poderia Analisar e Avaliar qualquer coisa apresentada a mim, então eu sabia que minhas coisas estavam seguras. Ainda não tinha certeza se monstros tinham intoxicação alimentar, mas…

Toda essa variedade no cardápio estava elevando Milim a alturas cada vez maiores de êxtase — Wah-ha-ha-ha-ha! Como cozinhar a mesma carne pode produzir uma comida tão incrível?! —  essa foi sua reação ao seu primeiro bife.

Cada dia trazia a ela uma nova alegria.

Com o camarão frito, ela engoliu tudo instantaneamente, sem trocar uma palavra à mesa. Suponho que tentar recriar alimentos populares entre as crianças valeu a pena e Shuna estava aprimorando suas habilidades mais do que nunca.

Ainda bem que Milim é uma grande fã. Ela está me retribuindo com seu treinamento, então vou querer que ela fique de bom humor, se eu puder.

Então os dias foram passando, todos nós ficando ainda mais fortes do que antes.

O conjunto de habilidades de Hakuro já estava completo, então ele não cresceu tão rápido, mas o resto? Você dificilmente poderia reconhecê-los. Se Treyni decidisse aparecer agora, Benimaru ou Soei poderiam dar a ela uma disputa séria por seu dinheiro.

Eu também estava crescendo.

—  Você certamente melhorou, Rimuru! Se você se declarar um Lorde Demônio agora, com certeza não reclamaria!

Se Milim estava colocando dessa maneira, devo ter melhorado aos trancos e barrancos. No entanto, eu continuei dizendo a ela que não estava interessado no papel. Além disso, ela bateu em nós quatro novamente hoje. Tentar entrar no Clube dos Lordes Demônios agora não resultaria em nada além de problemas para mim.

—  A propósito, por que você se tornou uma Lorde Demônio, Milim? — perguntei para mudar de assunto.

—  Aaaaaaaaah… Hmm. Não tenho certeza? Algo muito ruim aconteceu e me deixou com tanta raiva que me tornei um?

—  Por que você está me perguntando…?

—  Bem… eu não me lembro. Foi muito tempo atrás, então eu esqueci!

Apesar de sua resposta alegre, me perguntei se talvez algo ruim tivesse acontecido afinal. Seria rude incitá-la mais sobre isso.

— Tudo bem. Se você esqueceu, não precisa tentar se lembrar nem nada.

Eu terminei a conversa ali.

Milim parecia e agia como uma criança, mas por dentro, ela era uma Lorde Demônio de pleno direito. Um dos mais antigos, na verdade. Ela provavelmente viveu muito mais tempo do que eu poderia compreender. Talvez ela não tivesse nenhum amigo, graças ao longo tempo de vida que a separou de seus companheiros ao longo do tempo.

Decidi perguntar sobre outra coisa sobre a qual estava me questionando.

—  Ei, então… Você tem alguma, hum, família ou pessoas que está cuidando? Você esteve aqui esse tempo todo, mas tem certeza de que não precisa entrar em contato com ninguém?

—  Hmmm. Tenho pessoas que cuidam de mim, mas não estou preocupada com elas. Eu sou a mais forte lá fora, então seria muito intimidante para as pessoas se eu mostrasse algum cuidado até, sabe? É por isso que você é meu único amigo.

A declaração repentina me fez parar por um instante. Talvez BFF, do jeito que ela definiu, significou muito mais para ela emocionalmente do que eu pensava. É melhor eu levar isso a sério e tentar viver de acordo com isso.

—  Sim. Bem, vamos esperar que continue assim por um tempo, Milim.

Eu dei um tapinha na cabeça dela. Ela parecia tão infantil que não pude deixar de sentir que ela era um parente da família.

Ela me deu um sorriso feliz.

—  Pode apostar!

Vários dias depois…

— Beleza, estou indo trabalhar!

Milim fez uma declaração repentina.

— Huh? Isso é meio repentino, Milim. Agora mesmo?

— Hmm? Bem… Esta não é, tipo, a última vez que te verei ou algo assim, então sim, estou saindo!

Com isso, ela mudou de volta para a roupa de biquíni que ela tinha chegado na primeira vez que nos vimos. Ela usou Trocar Vestimenta para isso, um pouco de magia que era tão útil que eu a fiz me ensinar. É recomendado para qualquer pessoa com muitas roupas, embora você precise aprender magia espacial primeiro (para guardar roupas), o que na verdade a torna difícil de aprender.

Em sua roupa original, Milim se virou para mim e sorriu — Eu vou ter a certeza de dizer aos outros Lordes Demônios para não colocarem um dedo neste lugar, beleza? Você não tem nada com que se preocupar, Rimuru!

— Ah? Excelente. Então você vai encontrá-los?

— Hmm-hmm! Esse é o meu trabalho!

Ela estufou o peito com orgulho.

Aparentemente havia algum tipo de conferência entre ela, Carillon e os diversos outros Lordes Demônios lá fora. O conceito meio que me assustou, um encontro secreto onde os Lordes Demônios do mundo teciam suas conspirações sinistras em particular. Toda a coisa do Lorde Orc resultou de uma dessas reuniões, então eu senti que tinha um suporte pessoal.

Mas ei, se isso significa que os outros Lordes Demônios me deixem em paz, ótimo. Perfeito.

O grupo ao qual Milim era filiada, aliás, supostamente não incluía Leon em suas fileiras. Leon era um dos mais novos Lordes Demônios, então Milim também não sabia muito sobre ele. Carillon não parecia um cara tão mau, como eram os outros? Eu estava um pouco preocupado, mas não era como se Milim não pudesse lidar com eles. Ela era astuta e estava em um nível totalmente diferente da matilha de Lordes Demônios.

Eu a avisei, pelo menos, para tomar cuidado com outras pessoas tentando enganá-la;

— Ah, você se preocupa demais. Eu sou muito inteligente, Rimuru, então ninguém vai me enganar! — respondeu ela com um sorriso.

Sim, é essa sua confiança que me preocupa…

— Bem, voltarei em breve!

E lá foi ela, pelo ar. Tão repentino, como quando ela chegou. E em outro momento, ela estava silenciosamente quebrando a barreira do som (nenhuma onda de choque, estranhamente) e saindo fora de vista. Ela disse que o local era bem distante, mas naquela velocidade ela não teria muito tempo de viagem.

— Hum? Lady Milim foi a algum lugar?

Shion parecia preocupada. Elas se tornaram boas amigas.

— Sim. Ela disse que tinha trabalho.

— Trabalho?

— Ela prometeu se encontrar com alguns outros Lordes Demônios.

— Outros Lordes Demônios…? Espero que eles não a enganem…

Viu? Isso é o que você totalmente pensaria. Shion tinha exatamente a mesma preocupação que eu.

— Bem, ela disse que voltaria assim que seu trabalho fosse concluído, então não há porque se preocupar muito com ela.

— Bem, verdade. Bastante rude da nossa parte, eu diria, preocupando-se com alguém muito mais forte do que qualquer um de nós.

— Verdade…

— Vou ficar mais forte e quando ela voltar, com certeza vou surpreendê-la!

— Melhor treinar mais forte do que nunca, então.

Não parecia certo, sentir-se triste por alguém como Milim, mas perdê-la tão de repente assim me fez sentir um pouco solitário. Pensando nisso, ela tinha realmente se tornado uma grande parte da cidade. O jeito que ela poderia tomar conta da sua mente assim… Ela era uma misteriosa Lorde Demônio.

Por enquanto, vamos nos concentrar no que os ogros magos desejam para serem mais fortes. E vamos ver se não podemos chocar Milim quando ela voltar.

Então, em pouco tempo, retomei meu treinamento com Hakuro, minha mente reorientada para minha missão.

Era uma sala larga, ampla e decadentemente decorada. O Lorde Demônio Clayman estava tomando um momento para beber um pouco de vinho e apreciar a elegância. À sua frente, Frey, a Rainha do Céu, estava sentada, olhando pela janela e parecendo deprimida.

— Como foram as coisas, então?

— Aparentemente muito bem, Frey. Aproveitamos um servo de Carillon que estava descontente com Milim para lançar Charybdis sobre ela.

Clayman sorriu amplamente.

— Milim derrotou a besta, segundo nossos observadores. Você não tem nada com que se preocupar agora, certo?

Sim, tudo correu exatamente como Clayman desejava, incluindo os resultados da batalha. Milim estava claramente indo para vencer; não havia dúvida sobre isso entre os dois Lordes Demônios.

— Mas nada disso irritou o próprio Carillon?

— Por que iria? Não há nenhuma evidência ligando nada disso a mim. Se Carillon está com raiva de alguém, é de Milim ou daquela matilha misteriosa de monstros. Ou talvez ele vá apontar para aqueles pau-pra-toda-obra que enganaram aquele cavalheiro Phobio, mas enquanto ele não descobrir que eu os contratei, isso não é um problema.

Outra risada leve.

Os Palhaços Moderados, seus verdadeiros amigos, eram um grupo envolto em mistério. Não havia como o envolvimento de Clayman com eles vir à tona. Carillon não tinha como contatá-los, não havia nenhuma maneira de descobrir onde eles estavam, ele não podia tocá-los.

Ainda assim…

Clayman relembrou o conjunto final de imagens que Mjurran lhe deu.

Milim, pulverizando o todo-poderoso Charybdis em um único instante. Ela… e outra pessoa.

— Este nascido da magia, no entanto. Aquele que derrotou Gelmud. Ele tentou lutar sozinho contra Charybdis. Muito poderoso, de fato; posso ver por que Milim está tão preocupada com isso. Se não tomarmos cuidado, ele pode crescer e se tornar tão forte quanto nós, Lordes Demônios.

— Heh heh! Isso é uma coisa muito engraçada para você dizer, Clayman.

Frey não parecia muito interessada. Em vez disso, ela mudou de assunto para a questão principal em questão.

— Então, sobre sua compensação. O que devo pagar a você?

Ela voltou os olhos para Clayman. Era por isso que os dois estavam aqui hoje.

— Você não precisa ter tanto cuidado comigo, Frey. Desta vez, se você pudesse apenas ouvir um pedido meu, isso é mais do que suficiente. Eu te ajudei e, em troca, você pode fazer o equivalente.

— Tudo bem… eu farei isso, se for capaz.

— Muito obrigado. Eu tinha certeza que você diria isso — ele deu um sorriso satisfeito com o negócio.

Hee-hee-hee-hee-hee. Isso deve ajudar a fazer as coisas do meu jeito na próxima cúpula dos Lordes Demônios. Também me permitirá abordar meu outro objetivo, hmm? Espere um momento. Se tudo correr bem, posso até assumir o controle de Milim. Sim, com aquele determinado item que me foi fornecido…

Clayman quase se pegou tremendo com o pensamento. Com Frey agora do seu lado do tabuleiro, a ideia que ele acabara de inventar não parecia mais tão impossível.

— No entanto — disse ele, interrompendo Frey enquanto ela tentava sair da sala —, isso agora significa que o único espinho em seu lado no momento é Milim sozinha. Ter superioridade no ar não significa nada contra ela, não é, Frey? Eu ficaria feliz em discutir o assunto com você, então, se for algo em que eu possa ajudar, não hesite em mencioná-lo. Você pode entrar em contato comigo a qualquer momento.

Por trás do rosto amigável, um novo artifício estava começando a se formular. Frey não percebeu, ou fingiu que não percebeu.

— Ficarei feliz em quando chegar a hora — disse ela enquanto se despedia e deixava o castelo de Clayman.

Sozinho em seu quarto, Clayman estava perdido em pensamentos.

Se eu pudesse obter o poder de Milim, não haveria necessidade de incitar os outros Lordes Demônios. Precisarei de um tempo para considerar isso seriamente. E espero que você esteja ansiosa por isso, Milim…

Ele tirou uma máscara do bolso e colocou-a contra seu rosto. Ele podia sentir seu coração relaxando em si. Para Clayman, ele só se sentia como o seu eu verdadeiro com essa máscara.

Mas ainda… Este misterioso nascido da magia não pode ser ignorado, não. É melhor tomarmos cuidado com isso, assim como Laplace e Teare advertiram. Eu poderia designar Mjurran para se infiltrar em sua base de operações, seria uma boa chance para ela restaurar seu bom nome.

As informações de Mjurran ajudaram muito mais do que ele esperava. Ele decidiu então usá-la tanto quanto possível, até que não houvesse mais nada.

Além disso, esse trabalho de infiltração estava bem na especialidade de Mjurran. Se tudo corresse bem e ela obtivesse seu favor, ótimo. Do contrário, Mjurran seria eliminada, Clayman teria a desculpa perfeita para se envolver pessoalmente. Seria o melhor peão para substituir Mjurran.

Aquele misterioso nascido da magia precisava ser observado, mas comparado a coisas maiores no horizonte, ainda era uma pequena presença. Ele apenas tinha que esperar, reunir informações e usá-las na hora certa, apenas no caso de o monstro interferir no plano que ele estava tramando.

Ele não estava dando a sua total atenção, talvez, mas independentemente, o Lorde Demônio Clayman não estava observando Rimuru e sua cidade.

Uma espécie de alegria estranha explodiu em seu coração, um sorriso passando pelo rosto de Clayman enquanto ele trabalhava em seu novo artifício…