Dark?

Sobre Quando Reencarnei Como um Slime – Vol. 03 – Cap. 01.5 – O Nome de uma Nação

A+ A-

 

A voz de Treyni foi imediatamente seguida por um coro de aplausos dos monstros reunidos no campo. Os anões, entretanto, já estavam reclamando do resultado.

— Ele parou a espada do rei?!

— Ridículo! Simplesmente impossível!

— Sua Majestade cedeu no último minuto?!

E assim por diante.

Embora, na verdade, o Rei Gazel estivesse tentando me testar. Qualquer outra coisa, e eu teria perdido qualquer batalha de espada contra ele. Cedeu, entretanto? Sei que ganhar não te enche exatamente de alegria, mas isso não está indo longe demais?

— Silêncio! — gritou um dos cavaleiros, todo vestido de branco. — Vocês não têm vergonha, meus companheiros?! Que arrogância alguém acusar Sua Majestade de ceder a qualquer inimigo! Está dizendo que você conseguiu seguir seus movimentos com os próprios olhos, enquanto nenhum de nós pôde?

— Ele está certo — disse outro, um anão do tipo guerreiro vestido de preto azeviche. — Gazel não cedeu. O Mestre da Espada merece o seu título. Este não foi um duelo até a morte; foi focado diretamente em avaliar a verdadeira natureza de cada competidor. Não se esqueça: não estamos aqui para criar inimigos!

Que gentileza da parte deles defenderem meu caso. Também provou, definitivamente, que os anões não estavam presentes para a guerra, mas para julgar meu caráter.

Os outros anões franziram o cenho com essa reprimenda.

— Perdoe nossa impropriedade — disseram a Gazel e a mim. Tenho certeza de que não estavam tentando falar por mal, só não queriam admitir que seu amado rei era falível.

As desculpas pareciam bastante sinceras, por isso as aceitei. Além disso, pude entender seus pensamentos. Para ser franco, bloqueei o último ataque por pura sorte. Eu sei, pois estava lá. Sabia a posição que aquele golpe exigia, e parecia que seria apontado para mim da mesma forma, então apenas segui meus instintos e segurei minha espada no alto e acabei descobrindo que estava certo.

— Muito bem, mesmo! Você foi capaz de entender o meu ataque Neblina dos Céus Ressoantes. Impressionante!

— Não, não, foi pura coincidência. Eu vi meu instrutor usar essa habilidade antes.

Bem, não “vi” tanto quanto “fui espancado por ele” no treinamento. Ainda outro dia, consegui desviar de seu primeiro golpe, apenas para ser esmagado em cheio por seu golpe real. Isso sim foi decepção.

Um golpe penetrante do solo para os céus como aquele tem como objetivo principal deixar o inimigo desprevenido. Foi o golpe que se seguiu a este que mostrava o verdadeiro valor da Neblina dos Céus Ressoantes. Era um dos movimentos de nível iniciante de Hakuro, mas eu já estava quaaaaase em posição de lidar com isso. Só parei porque estava familiarizado com aquilo. Nada pelo que valha a pena me elogiar.

— Como é? Não me diga que esse seu “instrutor” é…? — perguntou Gazel, olhando para mim com entusiasmo.

Hmm. Será mesmo? A mesma habilidade e tudo mais…

— Hohohoh! Muito bem, Senhor Rimuru. Fico feliz em ver que está ouvindo a voz da sua espada!

Hakuro, que estava ajudando na evacuação da cidade, escolheu aquele momento para se aproximar de mim.

— As mulheres e crianças foram levadas em segurança. Deixei o resto para Gobta e vim aqui, mas que visão me esperava!

Ele me deu um sorriso, claramente gostando disso. Acho que deveria ter pensado que eu precisava de ajuda.

— Se me permite… — disse Gazel, de repente humilde. — Você é o Ogro da Espada? — Aha. Então eles se conheciam.

— Hohh! Aquele garotinho de muito tempo atrás, não é mesmo? Mal pude te reconhecer. Bem, perdoe-me por ser tão rude, Vossa Majestade. Eu estava me perguntando que tipo de guerreiro robusto poderia usar tal movimento de espada. Que esplêndido ver que se tornou um espadachim melhor do que eu! — Hakuro olhou para o rei com um sorriso.

— É uma honra ouvir tais palavras, Ogro da Espada.

— Mmm. Trezentos anos, não é? Desde que te encontrei quando criança, perdida na floresta, e comecei a te ensinar o caminho da espada por puro capricho? Uma memória carinhosa, hoje em dia. E agora você é o rei anão!

Então ele instruiu Gazel em algum momento? Não admira que tivessem um estilo semelhante. O que significava que o rei era meio que meu colega estudante. Ainda assim, trezentos anos? Há quanto tempo Hakuro existia? Isso sim é um homem misterioso. E isso sim que eu chamava de coincidência, encontrar alguém do passado.

Decidimos conversar mais tranquilamente em outro lugar.

As tendas provisórias de antes se foram. Agora, no centro da cidade, tínhamos um dormitório cheio de quartos para todos os que ocupavam cargos centrais relacionados a manter as coisas funcionando. Havia uma espécie de prédio governamental próximo a ele, cheio de escritórios e salas de reunião, e todos nós entramos para fazer uma pequena reunião de atualização. Os residentes da cidade, recém-retornados, poderiam cuidar do corpo de cavaleiros. Essa reunião era apenas para os chefes de Estado e começou como um evento bastante descontraído.

A missão dos anões era investigar a misteriosa equipe de monstros que derrotou o lorde orc; em outras palavras, nós. Da forma que disseram, precisavam ver se éramos amigos ou inimigos, assim como eu pensava.

Entre as dríades e o encontro com o antigo mestre da espada do rei, quaisquer hostilidades em potencial, apesar daquele duelo, eram coisa do passado. As dríades eram conhecidas por serem uma raça boa e justa, e os anões acreditavam que nunca se aliariam a ninguém com más intenções. Se gostavam de nós, então nem precisavam daquele duelo para saber que éramos bons. Acho que a luta foi apenas por curiosidade, então?

Assim que os anões contaram sua história, eu contei a nossa, desde os primeiros rumores do lorde orc à aliança Jura que forjamos. Não mencionei como o lorde orc evoluiu para um lorde demônio completo; já estava tudo resolvido, então achei que não precisava.

Em algum momento ao longo do encontro, a reunião se transformou em uma espécie de banquete. A tensão entre nós se dissipou enquanto conversávamos, e quando a noite caiu, Shuna tinha nos oferecido o jantar. Tínhamos um suprimento de comida bastante abundante na cidade, então podíamos ser capazes de comer algo decente. Ninguém era melhor nisso do que Shuna, então acho que deveria ter esperado que isso se transformasse em um banquete.

Era perigoso para os Cavaleiros Pégasos voar no escuro, então os estaríamos hospedando nesta noite.

Fizemos com que todos relaxassem em nosso terreno de assembleia pública. Manter contato regular com seu reino natal não era problema, disseram-me, então pensei em construir um pouco de amizade e estourar um pouco do vinho que estávamos desenvolvendo. Então os bons tempos começaram a rolar.

No meio desse caso amigável, pensei em perguntar sobre algo que me incomodou:

— Eu tenho que admitir, porém, vocês trabalham muito rápido. Informamos a guilda de aventureiros sobre isso há três meses, então não poderia ter chegado a você há tanto tempo, não é?

— Ah, nossa equipe secreta, nossos coletores de inteligência, eu os mantive sob controle.

Para um rei, Gazel parecia terrivelmente aberto sobre o que parecia ser algo ultrassecreto. Talvez fosse o vinho falando.

— Uh, você tem certeza que quer estragar o disfarce deles ou algo assim?

— Oh, e daí? Você os avistou mesmo.

— Ah, sim — respondeu Soei friamente. — Nós encontramos alguém de olhar bastante suspeito. Recebemos ordens de você para não matar ninguém, Senhor Rimuru, então simplesmente o expulsamos. Achamos isso de pouca importância, mas talvez devêssemos tê-lo levado sob custódia?

Mal se registrou na mente de Soei, então ele não pensou em me informar sobre isso. Eu disse para me contar da próxima vez, em vez de fazer julgamentos por conta própria.

— Bem, é um caroço bastante difícil de engolir. Sim, minha equipe não é muito adequada para combate direto, mas…

Essa era Henrietta, uma mulher bonita, mas aparentemente um tanto bêbada. Uma das associadas mais próximas de Gazel, ela era uma cavaleira assassina que comandava todas as operações de coleta de informações do reino. Suponho que Soei apenas a magoou, mas um homem de aparência séria com a armadura branca de um cavaleiro interveio para acalmá-la. Era Dolph, capitão dos Cavaleiros Pégasos, como ele disse, um homem que adorava Gazel e um dos anões que se desculpou conosco após o duelo. Com uma força secreta, ele era mais honesto e correto do que eu pensava que seria.

Depois de intervir entre Soei e Henrietta, Dolph rapidamente começou uma conversa profunda com Benimaru sobre combate aéreo. Suponho que nem mesmo alguém tão magnânimo como Dolph queria ficar com aqueles dois por muito tempo. Eles pararam de brigar um com o outro, mas o ar agora estava silencioso e gelado entre os dois. Tenho certeza que qualquer um preferiria falar sobre suas estratégias de batalha favoritas.

Jaine, a idosa curiosa sobre minhas habilidades, era uma arquimaga e um dos clérigos anões mais talentosos do reino. Ela agora estava debatendo alguns pontos mais delicados sobre magia com Shuna, e parecia que Shuna estava disposta a aprender com ela, talvez aprendendo sobre a magia investigativa de Jaine. A idosa também discutiu o conceito de “magia de legião”, um tipo de feitiço que poderia ser lançado em uma unidade militar inteira para anular as habilidades de uma força rival. Isso me fez estremecer um pouco. Se Benimaru decidisse lançar Chama Infernal nos cavaleiros, provavelmente não os teria danificado muito.

Esta arquimaga era decente o suficiente na batalha contra inimigos individuais, mas aparentemente sua verdadeira especialidade era fortalecer unidades inteiras com magia. Uma senhora muito mais perigosa do que parecia.

Enquanto isso, Kaijin estava em uma conversa amigável com um anão vestido com uma armadura preta pesada. Este era Vaughn, sem dúvida o guerreiro mais forte de toda a Nação Armada. Um almirante paladino, disse ele, e perdendo apenas para Gazel em seu campo. Ele costumava ser o chefe de Kaijin e, embora seu posto indicasse que não poderia ter favoritos, Vaughn ainda lamentava profundamente ter perdido Kaijin. Se tivéssemos brigado, ele estava preparado para garantir que Kaijin e os outros anões fossem escoltados para um local seguro. Cara legal. Um pouco assustador, mas gente boa.

Foi assim que conseguimos quebrar o gelo com todos eles. E até o próprio Rei Gazel, relembrando os velhos tempos com Hakuro.

— Bem, agora pode me chamar de Hakuro, o ogro mago. Eu assumi o posto de instrutor do Senhor Rimuru.

Este comentário de Hakuro fez o bom rei prontamente também solicitar sua tutela. Seus amigos tiveram que dissuadi-lo. O rei de uma nação, uma espécie de superpotência, inclusive, deixar tudo para se tornar um aprendiz de artes marciais em um país estrangeiro ia ser difícil de obter aprovação. Em vez disso, ele olhou para mim, verde de inveja. Vish, poderia parar com isso? Não é minha culpa.

Mas foi engraçado. Gazel alegou estar visitando como um cidadão comum e, agora, é isso que era. Nada da grandiosa atmosfera que apresentava em sua câmara real. Agora estava mais contido, toda a pompa e posição atenuada. Ou talvez seja o verdadeiro Gazel que estou vendo agora? Observando-o praticamente exalando prazer enquanto Kurobe elogiava seu treinamento com a espada, eu não pude deixar de me perguntar.

Havia Gazel, o Rei Heróico, e Gazel, o lutador. Ele tinha visto do que eu era capaz, e senti como se eu tivesse feito o mesmo com ele.

 

https://tsundoku.com.br

 

Assim que a festa começou, Gazel de repente se virou para mim, sua expressão estava severa.

— Quero perguntar algo a você.

— Claro! Respondo o que for.

— Quer fazer um pacto comigo?

Este meu corpo não me deixava ficar tonto, mas eu ainda sentia que tinha acabado de voltar à sobriedade.

— Peço a você não como um colega estudante de Hakuro, mas como rei. Se é o líder desta floresta, isso nos colocaria em posição de igualdade, e se fosse capaz de manter toda esta vasta floresta sob um único governo, tenho certeza que seria recompensado com riquezas e generosidades que nem mesmo meu reino pode desfrutar. Observamos esta cidade do céu e, deixe-me dizer, é linda. Isso, e você construiu grandes estradas através da floresta; eu só posso imaginar as habilidades logísticas e técnicas necessárias para construí-las. Elas ainda podem estar incompletas, mas posso ver facilmente esta cidade se tornando um centro comercial vital no devido tempo, um vasto mercado novo, que assumirá grande importância estratégica. E quando isso acontecer, ter outra nação para apoiá-lo ajudaria de várias maneiras, não é?

Parte daquela coerção real estava voltando novamente. Ele estava pressionando a oferta para mim, com os olhos muito sérios. Ignorando aquela bobagem de “colega” por um momento, ele estava basicamente reconhecendo que éramos uma organização coerente. Um grupo que queria apoiar, inclusive. Que golpe!

— Tem certeza disso? Porque isso é o mesmo que admitir que nós, este grupo de monstros, somos uma nação completa.

Um golpe, mas não algo que o Rei Gazel pudesse decidir por si mesmo. Se ele estava falando como um rei no momento, esta era sua última chance de voltar atrás.

— Claro! E já que talvez possamos ver isso de forma diferente, deixe-me dizer o seguinte: um convênio seria de grande ajuda para nós também. Esta não é uma missão de caridade, Rimuru. Nós dois poderíamos nos beneficiar! — Ele me contou tudo isso com um sorriso, depois ofereceu suas condições, muito sério.

Eram as seguintes:

  1. Um tratado de não agressão um com o outro;
  2. Assistência sempre que uma nação estiver em perigo;
  3. A construção de uma estrada para Dwargon, em troca de seu apoio;
  4. Segurança garantida para anões na Floresta de Jura;
  5. Promessas de compartilhamento de tecnologia entre nós.

Havia alguns outros detalhes, mas esses foram os cinco pontos principais.

A coisa de não agressão era desnecessária, e uma passagem segura para anões parecia adequada o suficiente. Em termos de assistência militar, parecia improvável que de repente fôssemos convocados para isso, só porque estávamos nos dando um pouco bem em termos de civilização. Dwargon compartilhava uma fronteira com o Império Oriental, mas dado que os anões eram estritamente neutros, o Império não seria burro o suficiente para começar uma luta contra a Nação Armada. Se o fizessem, não caberia realmente a nós intervir.

Se fôssemos construir ligações comerciais formais, uma estrada obviamente seguiria em breve. Afinal, ter rotas comerciais acessíveis é uma parte indispensável para estimular o comércio. Mas nos obrigar a pagar a conta de tudo isso? Isso normalmente seria um pouco difícil de aceitar. Suponho que Gazel continuasse tão perspicaz quanto sempre, mas, ainda assim, era um negócio extraordinário.

O reconhecimento de monstros por humanos desta forma era, em termos de bom senso, algo que nunca se veria com muita frequência. Eu estava imaginando isso acontecendo durante um longo período de tempo, gradualmente. Se pudesse ter alguma interação real com outras nações dentro de, digamos, algumas décadas, estaria tudo bem para mim. E estávamos recebendo o apoio da Nação Armada dos de Dwargon. Inestimável. Não poderíamos impedir isso mesmo se tentássemos negociar com um dos reinos menores ao nosso redor. Foi um golpe de sorte tão grande que não pude deixar de estremecer um pouco.

— Eu ficaria feliz em aceitar esta oferta — falei.

Rigurd, Benimaru, Treyni e os outros não fizeram objeções, dispostos a me dar a palavra final sobre o assunto. Como Treyni falou, nenhuma das dríades discordou em me nomear como líder de nossa aliança, e nenhum dos monstros tinha qualquer aversão inata a interagir com humanos ou anões.

Portanto, agora tínhamos uma aliança.

— Vamos transmitir isso ao reino — disse o rei a Henrietta. O chefe da equipe secreta de Gazel iria transmitir a mensagem de volta para casa por meio de um passe de mágica. Para ela, era uma operação tão casual quanto fazer um telefonema.

— Como chama esta nação, afinal? — perguntou ele. Foi uma pergunta natural, mas que me fez congelar. Todos nós olhamos surpresos uns para os outros.

Nosso nome…?

Quero dizer, sim, se Gazel estivesse nos chamando de nação, precisaríamos de um nome, como qualquer outra. Mas, uau, uma nação, hein…? Eu estava feliz o suficiente com uma cidade, então não tinha realmente pensado nisso. Achei que seria legal ter uma nação de monstros em algum momento, mas imaginei que isso seria um pouco mais para o futuro.

— Bem… Não acho que estejamos realmente no ponto de “nação”, ainda. Quer dizer, existe a Aliança, mas isso é apenas um monte de raças diferentes que me aceitaram como seu líder, só isso. Não sei se todos na floresta estão prontos para aceitar.

Eu sabia desde o início que parecia fraco. Todos ali me encararam.

— Se alguém se recusar a reconhecê-lo como seu senhor — declarou Shion —, prometo que vou matá-los na mesma hora!

— Bem — acrescentou Benimaru —, é o instinto natural de um monstro seguir a cadeia de poder. Mas acho que é um pouco diferente com você, Senhor Rimuru, no centro disso. Sabia? Ninguém está sendo forçado a segui-lo, e também não acho que encontrará alguém contra isso.

Parecia estar além de qualquer questionamento para qualquer um deles, pelo menos.

— Heeheehee. Neste momento, Senhor Rimuru, você controla aproximadamente três décimos da floresta. As outras raças avançadas decidiram observar você com atenção por enquanto. No entanto, os níveis intermediários entre eles já expressaram interesse em se alinhar com você, e tenho certeza que as raças de nível inferior virão se aglomerando nesta cidade em busca de proteção. Por enquanto estamos unidos sob uma aliança, mas é uma aliança baseada em uma vontade comum, que acredito que dará origem a uma nação plena. Uma com você, Senhor Rimuru, no centro.

Que jeito de me apunhalar no coração, Treyni.

Mesmo nessas circunstâncias, a velha regra de sobrevivência do mais apto era verdadeira. Agora que Veldora, o guardião da floresta, se foi, o que quer que aquele dragão pensasse sobre isso, significava que os monstros locais precisavam se unir antes que humanos gananciosos ou lordes demônios ambiciosos chegassem. Do contrário, toda a madeira seria explorada ou arrancada.

Eu mesmo disse: formaremos uma grande aliança entre os povos da Floresta de Jura e construiremos relações de cooperação uns com os outros. Seria muito legal se construíssemos uma nação composta de várias raças, eu acho, mas…

Treyni e os outros seguiram isso, aparentemente, e aquela pequena citação estava causando um grande rebuliço de um lado ao outro da floresta. As coisas estavam acontecendo muito rápido e crescendo, enquanto eu não estava prestando atenção.

Acho que teria que viver com isso.

— Muito bem. Vamos pensar em um nome, então… — Gazel soltou uma risada angustiada em resposta.

Deixando-o para trás, ocupamos uma sala separada para o debate. Os anões ainda não haviam bebido vinho suficiente; queriam jogá-lo goela abaixo durante a noite toda, então prometemos que decretaríamos oficialmente o pacto, na verdade, um tratado internacional neste momento, no dia seguinte, e os deixaríamos por conta própria.

Na noite anterior, havíamos acertado um nome, reunindo nossos oficiais superiores e ficando acordados até tarde discutindo o assunto.

O resultado que obtivemos: a Federação Jura-Tempest. Tempest, para abreviar. No começo estavam quase prontos para chamá-la de Rimuru, mas eu estava com vergonha de permitir isso. Mal consegui suportar Tempest, realmente não soava como um nome exclusivo para mim, e soava agradável aos ouvidos.

Claro, enquanto eu estava com minha guarda baixa, passaram a chamar esta cidade de Rimuru por minha causa. Nossa. A Cidade Central de Rimuru, oficialmente, mas sabe-se que vão chamá-la de Rimuru ou cidade de Rimuru. Só de pensar nisso me dá vontade de rastejar para dentro de um buraco, mas suas convenções eram simplesmente firmes demais para me deixar recusar. Só espero me acostumar com isso logo.

Também conversamos um pouco sobre a direção que nossa nação incipiente deveria tomar. Não era nada que pudéssemos decidir em uma única noite, é claro, então planejamos uma série de conferências para discutir o assunto. Eu seria o governante soberano, mais ou menos, mas, com o tempo, gostaria de mudar para uma forma de governo mais republicana. Sabe, empregue monstros inteligentes, quer tenham força física ou não, e envolva-os na política. A pessoa certa no emprego certo, esse é o meu lema.

Estava muito longe do que poderia chamar de estrutura, mas por enquanto, estávamos bem. Além disso, esse pacto foi celebrado porque o Rei Gazel e eu confiamos muito um no outro.

Este atual pacto entre a Nação Armada de Dwargon e a Federação Jura-Tempest tomou a forma de uma aliança entre as duas nações. Ele entraria em vigor depois que os representantes de cada lado aplicassem suas assinaturas. Em seguida, seria mantido em um armazenamento mágico seguro e anunciado ao mundo.

E então o termo Federação Jura-Tempest apareceu em registro público pela primeira vez.

 


 

Tradução: Taiyo

Revisão: ZhX

 

💖 Agradecimentos 💖

Agradecemos a todos que leram diretamente aqui no site da Tsun e em especial nossos apoiadores:

🌟 Decio
🌟 Exon
🌟 Nyan
🌟 Leonardo
🌟 Kovacevic
🌟 Another
🌟 Rafa
🌟 Tat
🌟 Raphael Conchal
🌟 Lyo
🌟 Morningstar
🌟 Bamu
🌟 Gabriel Felipe
🌟 Thiago Klinger

📃 Outras Informações 📃

Apoie a scan para que ela continue lançando conteúdo, comente, divulgue, acesse e leia as obras diretamente em nosso site.

Acessem nosso Discord, receberemos vocês de braços abertos.

Que tal conhecer um pouco mais da staff da Tsun? Clique aqui e tenha acesso às informações da equipe!

 

 

Tags: read novel Sobre Quando Reencarnei Como um Slime – Vol. 03 – Cap. 01.5 – O Nome de uma Nação, novel Sobre Quando Reencarnei Como um Slime – Vol. 03 – Cap. 01.5 – O Nome de uma Nação, read Sobre Quando Reencarnei Como um Slime – Vol. 03 – Cap. 01.5 – O Nome de uma Nação online, Sobre Quando Reencarnei Como um Slime – Vol. 03 – Cap. 01.5 – O Nome de uma Nação chapter, Sobre Quando Reencarnei Como um Slime – Vol. 03 – Cap. 01.5 – O Nome de uma Nação high quality, Sobre Quando Reencarnei Como um Slime – Vol. 03 – Cap. 01.5 – O Nome de uma Nação light novel, ,

Comentários

Vol. 03 – Cap. 01.5