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Rei Demônio ao Trabalho – Vol. 04 – Cap. 02.7 – A Heroína Ajuda o Rei Demônio a Remodelar seu Local de Trabalho

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Maou e Ashiya olharam pela janela do quarto de hóspedes.

— Cara, essa névoa é doidera.

— Se saíssemos agora, não estaríamos literalmente cobertos?

— Ei, seu telefone está tocando.

Despertado por Urushihara, Maou pegou seu celular.

— Ooh, Chi enviou uma mensagem… Acho que elas chegaram à pousada.

Maou abriu a mensagem, leu até que seus olhos pararam nas palavras finais. Ele inclinou a cabeça em confusão.

— …Ué, O que?

— O que aconteceu, meu soberano?

Maou se virou para Ashiya.

— Ela disse que Amane foi embora. Direto para o nevoeiro.

— E? Ela mora aqui. Ela provavelmente só foi para casa.

— Bem, sim, talvez, mas Chi não disse que “foi para casa”. Ela disse que “saiu para algum lugar”.

Maou desligou a tela e colocou o telefone no bolso antes de se virar para a névoa mais uma vez.

Ele não sabia qual era o trabalho de Amane. Ela estava por aí em uma noite como aquela? Porque realmente não podia ver mais do que algumas dezenas de metros à frente agora. Espero que ela não sofra um acidente de carro ou

Buooooooooooooooonnnnnnnnnnnnnn…

Buooooooooooooooooooooonnnnnnnnnnnnnn…

Buoooooooooooooooooooooooonnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn…

O vidro da janela vibrou quando o barulho ecoou novamente.

Talvez fosse assim que o rugido de um dragão parecesse.

Suficiente para atravessar o nevoeiro, fez a praia inteira estremecer. Pegou Maou absorto em pensamentos, ficou tão assustado que sentia como se seu coração fosse explodir.

 — Tá maluco, isso me assustou!

A névoa ficava ainda mais espessa conforme continuava a tocar.

Agora a visão do exterior era um branco uniforme. A encosta do Cabo Inuboh-saki era apenas a mera sugestão de uma sombra.

— V-Vossa Alteza Demoníaca!

— GAHH!

Naquele momento, Ashiya gritou pela atenção de seu mestre, bem ao seu lado, assustando-o com outro grito abafado.

— N-Nã-Não me assuste assim, cara! Tá maluco

— Eu, peço desculpas, meu soberano, mas… você viu algo no nevoeiro agora?

— Hã? No nevoeiro?

A única coisa que atravessava as camadas de neblina era a luz do farol, a praia próxima e os próprios demônios, refletidos contra a janela. Aquilo e…

— …Uma pessoa?

Eles viram a figura de alguém no nevoeiro. Aparentava caminhar na direção deles, mas era estranho, cambaleava assustadoramente e era pesado, como um pêndulo quebrado. E o pior.

— Uh, isso não é muito grande?

— É sim, meu soberano.

A figura que se aproximava era absurdamente enorme. Não apenas alta, ou gorda, mas gigantesca.

Grande o suficiente para ofuscar a casa inteira no qual estavam.

— Opa, e aí, tudo certo?

Tomando nota do crescente estado de pânico de Maou e Ashiya, Urushihara tomou seu próprio lugar perto da janela. Então viu o que os mesmos viram.

— Oloco, veja essa névoa. É provavelmente um daqueles fenômenos “Santo Antônio1É um fenômeno óptico que ocorre em áreas montanhosas, quando a luz do sol é projetada sobre nuvens ou nevoeiros. É um fenômeno relativamente raro e é nomeado após a montanha Brocken, na Alemanha, onde foi observado pela primeira vez.“, né? Apenas um reflexo de nossas sombras?

 — M-mas isso significaria que um de nós está fazendo aquela sombra. Não pode ser.

— Uh, cara, você está falando daquela história que Amane contou para Emília um tempo atrás… O moren-yassa. A lenda dos fantasmas marítimos de Choshi.

— De jeito nenhum. Eles aparecem em barcos, certo? Aquele… aquele cara tem que estar em terra…

— Ssshh .. Eu… São passos…

Pode ter parecido cômico, a visão desses antigos governantes dos reinos demoníacos, tremendo na base, ao passo que procuravam um vislumbre do gigante que pisoteava do lado de fora. Mas mesmo os demônios podiam ter medo do desconhecido.

— Está… tá chegando…

Enquanto Ashiya entrava em pânico, a névoa se separou…e aquilo apareceu.

— Nhh…

Era difícil dizer quem deles tinha feito aquele gemido.

Era realmente um gigante, abrindo caminho através do nevoeiro. Todos eles sabiam muito bem.

E conforme eles observavam, a figura, um pouco longe deles, caiu de joelhos com um poderoso estrondo e uma baforada de areia.

— Isso aí é…

— Meu Soberano! Lúcifer! Temos que ir imediatamente!

— S-sério…?

Observando enquanto a figura desabava frente à Ohguro-ya, Maou recuperou os sentidos o suficiente para sair da casa de hóspedes.

Estava praticamente bem em cima da porta de seus aposentos.

E enquanto olhavam para a figura caída, em meio à névoa e à areia rodopiante, Maou, Ashiya e Urushihara se viram sem palavras.

< Gr…rr…rhh…>2<> são falas na língua dos demonios.

Emitiu um grunhido gutural e não humano, mas tinha a forma de um ser humano.

Seu tamanho, no entanto, era quase o dobro de um homem normal. Sua pele semelhante a uma armadura era da cor ferrugem, e um chifre se estendia de sua testa. O mais único, no entanto, era a tatuagem que cobria todo o seu rosto, envolvendo completamente os dois olhos.

A tinta fazia parecer que apenas um grande olho ocupava a metade superior de sua cabeça. A visão fez um estalo na mente dos três.

— Isso é… um demônio?

Ashiya sussurrou, buscando a confirmação de Maou. Maou engoliu em seco e gritou em voz alta.

— Um…um Cíclopeano?! O que diabos um ciclópico está fazendo aqui?!

< Eu…eu não pude ver… Como poderia… um humano ter tal poder…>

As palavras proferidas pela besta que chamaram que cíclopico implicavam uma coisa: língua do reino demoníaco. O som de repente tornou a cena muito menos um sonho e mais como a realidade para eles. Ashiya se viu avançando, exalando confiança e autoridade.

— Seu! Cíclopeano! Qual é o significado dis…

— Ashiya! Afaste-se!!

De repente, a névoa começou a girar em cima da enorme criatura.

Maou agarrou Ashiya pelo pescoço, arrastando-o para longe. Logo acima deles, vários fluxos de neblina passaram como cobras deslizando no ar, convergindo para a criatura.

Incapazes de reagir a tempo, os três demônios observaram como o nevoeiro implodiu dentro de si, iluminado por um poderoso flash que os fez desviar os olhos. Então, envolto no nevoeiro, o ciclópico que nunca deveria ter existido no Japão desapareceu.

O rugido do dragão voltou aos seus ouvidos.

— Se foi…

Uma vez que o redemoinho no nevoeiro desapareceu, tudo o que restou foi um buraco na areia. E aquilo:

— Deve ter sido um ciclópico jovem… Mas definitivamente estava lá. E ferido, também.

Logo ali, onde a um momento atrás havia um corpo, eles puderam ver algo vermelho escorrendo na areia.

Ashiya ficou boquiaberto com a rápida habilidade analítica de Maou.

— Mas isso… aqui é Kimigahama! Estamos em Chiba! O que um demônio estaria fazendo aqui?!

— Uh, o que o Rei Demônio e aquele arcanjo estão fazendo em Sasazuka, hein? Provavelmente podemos esperar que Sapporo eleja um arcebispo da Igreja em breve. Talvez a Serpente de Oito Mãos da mitologia japonesa apareça em Centurum em pouco tempo.

— Não é hora para piadas, Vossa Alteza Demoníaca! Ele estava bem aqui. Onde estamos agora! Isso é uma crise, meu soberano!

— Eu gostaria de pensar que foi uma coincidência… mas sem sorte, hein?

— Meio repentino para isso, você não acha?!

Urushihara olhou em volta cautelosamente. Foi o suficiente para irritar até mesmo ele.

— Talvez alguém nos reinos demoníacos tenha rastreado nossa localização…

Ashiya deixou escapar, como se apenas viesse à mente. Mas mesmo assim era muito otimista.

— Duvido. Por que aquele ciclópico estava tão mal, então?

— Bem… — Ashiya ficou em silêncio. Urushihara estava certo: não havia como ter certeza, mas aquelas pareciam feridas de batalha.

Onde o portal se abriu? Quem abriu? Foi ferido antes de entrar ou depois? Dependendo de onde e quando, a história poderia se ramificar em todos os tipos de possibilidades.

E considerando que o demônio era um ciclópico, uma raça demoníaca que Maou e seus generais conheciam bem, uma pergunta ainda maior apareceu diante deles:

Por que, mesmo depois de cair no Japão, o ciclópico manteve sua forma demoníaca?

A situação não deu a Maou tempo para refletir sobre os assuntos.

— Ah! Ashiya! Atrás de você!!

Atrás de Ashiya, absorto em pensamentos, estava outro demônio.

Era uma besta demonóide, sua metade inferior era de uma besta carnívora, seu topo era um monstro demoníaco retorcido. Muitos eram aqueles nos reinos demoníacos que elogiavam as façanhas heroicas desta raça.

<Grrnnnngghhhh…>

Mas esse demônio, como o anterior, estava gravemente ferido, gemia e se contorcia de dor.

Parecia um demônio de nível médio, do tipo que Maou e Ashiya teriam designado a uma unidade do exército no passado. A armadura que usava estava em farrapos, as espadas em ambas as mãos tão amassadas e cortadas que era de admirar que a lâmina permanecesse inteira.

— Uma besta demonóide?! Do Arco de Satanás?!

Havia muitas raças meio demônio, meio besta nos reinos demoníacos, muitas que viviam no Arco de Satanás, a capital de Facto.

< Humanos.. .deste mundo… Vocês também buscam conflito comigo?>

A língua demoníaca era convidativamente familiar. Dilacerava o ar como o grito de um abutre, mas mesmo com seus ouvidos humanos, Maou e Ashiya entenderam perfeitamente sem a necessidade de um Elo Mental.

— H-Humanos? Nós?!

Os três entenderam a fala do demônio. Mas, como ele ainda não conseguia compreender completamente a situação, Ashiya encontrou japonês saindo de sua boca, uma língua que parecia muito mais natural para ele agora.

— Seu tolo insolente! Eu sou Alciel, Grande Demônio Geral do…

<Chega de seu gorjeio sem sentido. Vamos lutar, para que eu possa mostrar como é o gosto da minha espada!>

— Phwaaahhh?!

Para a besta demonóide ferida, os gritos de Ashiya completamente ofendido soavam mais como um alienígena abobalhado falando coisas sem sentido.

Suas espadas gêmeas que há muito haviam perdido seu corte, agora eram balançadas no alto, logo desceram em direção a Ashia.

— Ashiya!!

Com um grito agudo, Maou empurrou Ashiya, fazendo os dois rolarem na areia. Eles sentiram um grito de espada acima de suas cabeças.

<Desembanhe suas espadas! Eu não sou seu inimigo!>

Maou, ainda esparramado no chão, gritou para a besta demonóide. Ele podia ver a hesitação em seu rosto macabro.

<Ashiya, acalme-se! Ele não vai entender japonês, cara!>

<Oh. Er…. Certo.>

Foi preciso a repreensão de Urushihara para Ashiya finalmente descobrir. Perturbado, mudou seu cérebro do japonês para o modo de linguagem demoníaca.

<Ngh… A língua demoníaca… Esse poder demoníaco… Quem é…!!>

— Huh?!

O fim da sentença da besta demonóide nunca chegou a seus ouvidos.

Assim como o ciclópico de antes, o corpo do demônio fora envolto por espirais de névoa. Um flash instantâneo atravessou aquele redemoinho de névoa, e então não havia mais nada.

Assim, o rugido soou novamente.

— O que diabos está acontecendo aqui? A Igreja está nos atacando?!

— Eu, eu nunca vi esse tipo de força sagrada antes!

Bem diante de seus olhos, dois habitantes feridos do mundo demoníaco apareceram… e logo depois desapareceram.

Eles não deixaram vestígios de força demoníaca. Nem qualquer indício do poder que levou esses demônios para longe se revelou.

Não… então eles sentiram outra força.

— Acima de nós?! Aí vem mais um!

Desta vez, Maou, Ashiya e Urushihara puderam sentir o poder demoníaco antes que ele se aproximasse deles.

— ?!

Em meio a um estrondo similar à explosão de um foguete de artilharia, a névoa acima deles começou a brilhar.

Quando isso aconteceu, algo começou a cair, apontando diretamente para a praia em que Maou estava.

— Afastem-se!!

Os três demônios agilmente se esconderam.

Após mais alguns momentos, um demônio caiu na velocidade que Maou acreditou ser o impulso de uma explosão, e abrindo as asas, tocou o chão para um pouso suave.

Em termos de tamanho, era muito menor do que o demonóide ciclópico ou a besta. Tão alto quanto Ashiya, o demônio parecido com um pássaro estava coberto por uma armadura preta.

Ele também ostentava vários cortes abertos. E embora tenha caído de pé, logo caiu de joelhos.

Pro caralho com essa merda…! Como alguém pode exercer tanta força neste reino…!

Ao contrário dos dois demônios anteriores, enquanto a armadura e o capacete deste lutador demoníaco foram destruídos pelos acontecimentos da batalha, o punho da espada e a bainha ao seu lado brilhavam, as joias coloridas que as enfeitavam emitiam uma luz fraca.

Era uma espada de alguma notoriedade. Isso era indiscutível. Mas Maou e Ashiya prestaram pouca atenção. Seus olhos estavam focados no rosto do demônio aviário.

Que eles conheciam.

— C-Camio?!

— Sir Camio?!

O guerreiro aviário, seus olhos redondos e evocativos, uma raridade para um demônio, ergueu a cabeça pesadamente ao chamado daqueles aqueles humanos desconhecidos.

— Vocês… Humanos. Por que sabem o meu nome?! Rgh!

Sangue derramou do bico do demônio, seus olhos afiados observaram Maou e Ashiya.

— Não importa! Camio, o que aconteceu com você? Suas feridas…!

— Meu Soberano! A neblina…!!

Maou tentou correr até o guerreiro, mas pela terceira vez, as cobras do nevoeiro eram muito rápidas para ele.

Ele não tinha ideia do que estava impulsionando aquele nevoeiro vivo, mas não havia como dizer o que aconteceria se escolhesse sufocá-lo. Parou.

— Ugh! Merda! Isso é tudo ou nada!!

A voz de Urushihara soou, e então um vento forte começou a soprar.

No momento seguinte, a névoa ao redor dos três demônios caiu para trás.

—Urushihara?!

Atrás de Urushihara, eles não viram as asas negras de um anjo caído. Aquelas eram brancas, banhadas em energia sagrada enquanto pendiam no ar.

Com uma única abanada, elas convocaram uma rajada mais poderosa, trazendo todo o espaço entre os demônios e Ohguro-ya de volta ao foco claro.

— Uh, porque suas asas são brancas…

— Você não poderia dizer que algo está acontecendo com esse nevoeiro?! Apresse-se e leve Camio para dentro!

— Ah! Certo! Nossa, isso é loucura… Ashiya, você fica desse lado!

— S…Sim, meu soberano…!

Os dois seguraram o guerreiro aviário pelos ombros, trazendo-o de volta para Ohguro-ya. Não era longe. Tudo aconteceu praticamente à sua porta.

Urushihara continuou batendo as asas para manter o nevoeiro afastado enquanto tomava a guarda traseira, fechando a porta atrás dele quando todos estavam lá dentro.

Buooooooooooooooonnnnnnnnnnnnnn…

Buooooooooooooooooooooonnnnnnnnnnnnnn…

Buoooooooooooooooooooooooonnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn…

O grito assombroso, similar ao de um ser carnívoro cuja presa havia escorregado por suas garras, explodiu em Kimigahama.

— Vossa Alteza Demoníaca! A neblina…!!

Depois de colocar o guerreiro no chão, Ashiya olhou pela janela, apenas para encontrar o nevoeiro recuando tão rapidamente quanto veio, como se o grito gutural naquele momento o tivesse assustado.

Vários momentos, e Kimigahama estava de volta à sua paisagem noturna normal —a lua, as estrelas, as luzes do mar, a cidade com vista para a praia e o farol.

Não havia som, além do fluxo e refluxo do mar. Os eventos dos últimos minutos pareciam um devaneio passageiro.

— Camio! Camio, aguente firme!

Os três demônios olharam, preocupados, para o guerreiro ferido.

— Eu não sei quem vocês são… mas se encrencarem comigo, isso vai custar suas vidas… reconheçam o seu lugar, hu…

Estranhamente, as palavras vindas do bico do guerreiro não combinavam com o discurso do demônio ciclópico ou da besta. Era um japonês fluido desde o início, um pouco incompatível com o rosto da criatura.

— Não posso te culpar. Rei Demônio e Alciel parecem muito diferentes agora. — O guerreiro ficou em silêncio com a voz de Urushihara.

— Mas você ainda pode dizer quem eu sou, aposto. Certo, Regente Demoníaco? — O rosto do guerreiro aviário se ergueu.

Urushihara vestia uma camiseta folgada, shorts e capuz, mas suas asas brancas e puras ainda estavam lá diante do guerreiro.

A visão foi suficiente para fazê-lo ofegar.

— Lúcifer… É você, Lúcifer?!

— Claro que é, Camio. Você nunca me chamou pelo meu título completo, não é? Ignorando o beicinho de Urushihara, Camio reorientou os olhos para os outros dois homens assistindo.

— Alciel?… Rei Demônio?… Não é possível. Não pode ser…

As palavras caíram trêmulas de seu bico.

— General… da Ilha Oriental…

— Eu pareço assim agora, é verdade… mas sim, Camio, eu sou Alciel.

Ashiya se ajoelhou para ganhar um ponto de vista mais próximo dos olhos do demônio.

— E, e você… Poderia realmente ser…?

— Camio, o que aconteceu com você? Nos diga.

Os olhos de Maou e Camio fizeram contato.

— Senhor Satã… Meu Rei Demônio… Você está vivo…! Que golpe de sorte glorioso…

— Sim, desculpe por termos negligenciado os reinos demoníacos por tanto tempo. Mas eu meio que não esperava ver você neste mundo. O que está acontecendo?

— Minhas… minhas desculpas, Vossa Alteza Demoníaca.

O guerreiro aviário Camio tentou se levantar, a fim de se prostrar diante de seu legítimo rei. Maou tentou impedi-lo, mas ele balançou a cabeça em recusa.

— Eu…eu fui incapaz de manter seu reino protegido durante sua longa… partida. Eu mal pude suportar enfrentar meus Grandes Generais Demônios… nem seus camaradas que partiram do norte e do sul…

 — O que quer dizer?

— Meu Soberano! Os reinos demoníacos… e Ente Isla. Ambos enfrentam tempos caóticos mais uma vez. Eu fui impotente para reprimir as ondas… Eu… eu sou…

— Uou! Camio! Camio! Fale comigo! Ei!

A chama da vida cintilou rapidamente nas pupilas de Camio.

Quando isso aconteceu, uma luz fraca envolveu toda a sua forma, seu corpo ficando cada vez menor.

— Meu Soberano! O que é isso… ?!

Talvez tenha sido o início de sua transformação em forma humana, após a perda de seu poder demoníaco. Ou talvez, com sua energia perdida, este fosse o fim para ele.

Os três engoliram em seco enquanto olhavam. No entanto, a transformação foi completa em apenas alguns segundos.

— Que diabos?

Os olhos de Urushihara ficaram tão arregalados quanto pires.

Até o próprio Maou ficou sem palavras.

À medida que a luz se extinguia, tudo o que restava no futon era um elmo de batalha preto quebrado, uma capa preta manchada e rasgada além de uma espada brilhante ainda em sua bainha.

— Hum. Meio fofo.

Um melro3É um pássaro preto (https://www.passaro.org/wp-content/uploads/2018/11/Melro-Preto-e1541428994742.jpg) manco, mas aparentemente ileso.

 


 

Tradução: Vinícius

Revisão: Bravo

 

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