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Rei Demônio ao Trabalho – Vol. 04 – Cap. 02.4 – A Heroína Ajuda o Rei Demônio a Remodelar seu Local de Trabalho

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Um conjunto de portas estreitas estavam alinhadas em um muro, com provavelmente duchas, a se julgar pelo pelas torneiras visíveis dentro. Uma placa, meio enferrujada pela brisa marítima, impossível identificar quando fora feita, dizia 10 MINUTOS = 100 IENES.

O banheiro pelo menos tinha um vaso sanitário com descarga, provavelmente o aparelho mais moderno do lugar, mas era uma incógnita se as trancas à base de moedas funcionariam por muito mais tempo.

A placa na entrada, a cara do estabelecimento para o público, estava completamente enferrujada por anos de vento e chuva. O acolchoamento dos bancos sem encosto estavam rasgados e corroídos, revelando a parte de cima da cadeira. Os canos de metal que Maou supunha que eram torneiras de cerveja estavam igualmente verdes de ferrugem.

Uma caixa de gelo para guardar bebidas estava ao lado da caixa registradora, quase vazia, exceto por algumas latas dolorosamente solitárias de Kola-Cola. O fato de que a chapa de ferro usada para fritar yakisoba e companhia não estava tão enferrujada era uma das poucas coisas que salvava o local.

Os personagens de anime desenhados nas boias e bolas de praia, pendurados na parede, que já tinham gerações de idade, apenas adicionavam um ar de desamparo à cena.

Havia o datado, e então o datado de novo. Não importa o quão inexperiente Amane fosse em administrar uma casa de praia, porque ela a abandonou tão completamente?

O lugar tinha que estar fechando no ano seguinte. Essa foi a primeira impressão de Maou.

E até mesmo pertencia ao pai da Amane. A visão fez Maou se perguntar se a família tinha alguma paixão real pelos negócios afinal.

Uma indescritível tempestade de apreensão percorreu os corações de todos.

— Nojentoooo!

Alas Ramus, sempre ansiosa para dizer exatamente o que pensava, inocentemente soltou um comentário certeiro, expressando eloquentemente o que passava na mente de todos em uma palavra.

— Hm… Sra. Ohguro?

Amane deu sinal positivo para a pergunta de sondagem feita por Ashiya.

— Caramba, Ashiya, não estou administrando uma funerária! Me chame de Amanecchi! É assim o que todos fazem!

Eles a chamariam com prazer por qualquer apelido idiota que ela exigisse. Esse não era o problema. A questão era que agora, pelo menos, eles tinham certeza de que ela tinha ligação sanguínea com Shiba.

Ashiya abatido, continuou:

— Amane. Quando você disse que a praia abre para o público?

Foi tudo que ele se arriscou a perguntar. Seu tom indicava a Maou que ele teve uma impressão semelhante do local.

— Amanhã!!

A resposta alegre repercutiu em alto e bom som.

— Então, uh, sabe, eu estou meio que entrando em pânico aqui!!

— É, uh, eu não acho que podemos transformar isso em um local de diversão familiar tão cedo…

Pela primeira vez, Urushihara estava exasperado. A camada de sujeira que cobria cada centímetro do estabelecimento era ofensivo até mesmo para ele.

— Bem, eu disse a vocês que estou cuidando “mais ou menos” do negócio, certo? Eu meio que não sabia no que estava me metendo, e além disso, eu também tinha meu trabalho diurno, então…

Ela não disse qual era seu trabalho, mas ficou claro para Maou que absolutamente não envolvia atendimento ao cliente.

— Ok, Maou, eu guardei todas as suas coisas e de Ashiya e… uau.

Chiho, vindo dos fundos, perdeu a fala no meio da frase. O que só deixou a situação mais alarmante para todos.

— P.. pane… Mamãe, o que é “entrar em paneco”?

— Você não precisa saber ainda, Alas Ramus.

A tentativa única da criança de pronunciar “entrar em pânico” dito por Amane, quase fez Emi cair na gargalhada. Ela se segurou, voltando para o ponto inicial.

— Eu…provavelmente não gostaria de fazer compras aqui.

O golpe final. Amane olhou para o teto, sem se preocupar em defender o óbvio.

A impressão de Suzuno era semelhante, mas agora outra coisa chamava sua atenção.

— Dem— Sadao, o que está fazendo?

Maou, que ainda não tinha dito uma palavra, estava murmurando algo para si mesmo que ela mal conseguia entender.

— O lugar está destruído, mas ainda vai ser um verão movimentado… Teremos clientes… Temos um monopólio. Mil ienes vezes três não é barato… Ou seja… Pergunta, Amane?

— Sim?

Amane tirou os olhos do teto por tempo suficiente após reconhecer seu nome.

— Eu só estava pensando… Se pudermos lotar este lugar com pessoas, você acha que podemos receber algum pagamento de bônus?

— Uhh?

A sala inteira ofegou com a fala completamente inesperada.

 — Lotar…? Bem, se você pudesse, então com certeza, mas… quero dizer…

Quero dizer, o que ele viu naquele lugar que o fazia pensar que era possível? Como Emi disse, não dava para saber se alguém ousaria dar um passo adentro naquele local.

— Ashiya. Urushihara.

 — Uhm?

— O quê?

Os dois olharam para cima.

— Vamos lotar este lugar.

Maou tinha um dom para dramaturgia quando queria.

— Tudo bem para você, Amane?

— Bem, claro, quero dizer… Vá em frente. Mas isso é essa conversa está meio doida, não?

Amane não tinha um dom para o carisma da gerência.

— Porque eu tenho que admitir, sabe… Assim como sua esposa disse, eu provavelmente também não compraria nada aqui.

— Eu já te disse, não sou a esposa dele!!

A objeção de Emi se perdeu entre o estrondo das ondas.

— Bem, só estou dizendo que é bom ter um objetivo alto pelo qual lutar. Se você já começar pensando alto, mesmo quando começar a vacilar, ainda conseguirá muito mais do que se mantivesse a barra baixa.

— Isso…

Agora havia uma pontada de emoção formigando em sua voz.

 — E a aparência da loja e seu menu é como a vestimenta de um homem de negócios. Você não ganhará muito mais do que um trocado caso se aproxime dos clientes usando uma camisa sem passar e um terno manchado. Não terá dinheiro suficiente para continuar. Você precisa fornecer serviços a altura.

Havia algo um pouco parado em seu discurso, mas seu ponto era claro o suficiente. Se a intenção era atrair clientes, teria que estar o mais preparado possível para eles.

— E você se chama Rei Demônio. — Emi suspirou, como em preparação ao que sem dúvida viria a seguir — Então, o que você está dizendo que vai fazer?

Maou franziu as sobrancelhas diante da pergunta de Emi.

— Por que está perguntando? —

Era uma pergunta justa. Uma coisa era Ashiya ou Urushihara, mas afinal, por que ela se importaria com eles?

Emi franziu o rosto, um pouco abatida, e olhou para o lado em direção a Chiho.

— Não me vem com essa! Vou te ajudar, está legal? Você poderia pelo menos notar isso!

Algo sobre o sorriso no rosto de Chiho irritou Emi ao extremo.

A oferta totalmente inesperada foi suficiente para deixar todos os três demônios perplexos.

— O-o que há com você, Yusa? Você bebeu um pouco de leite azedo ou o quê? —

Era difícil criticar Urushihara por duvidar.

— Estou apenas fazendo um favor agora que valerá a pena cobrar mais tarde.

Apenas Suzuno e Chiho entenderam o que ela quis dizer.

— Nesse caso, eu também gostaria de ajudar. Você está bem com isso, Amane?

Chiho se alinhou ao lado de Emi para oferecer seus próprios esforços.

— V-você também, srta. Sasaki…? Tem certeza disso?

— Ah, é claro. Eu estava esperando que eu seria capaz de ganhar um pouco de qualquer maneira. E se Yusa estiver se juntando, eu não quero perder para ela.

Chiho ergueu um punho desafiador na frente dela enquanto respondia a Ashiya.

— Peço desculpas, mas não trouxe comigo as roupas necessárias para participar deste trabalho. Em vez disso, eu ficaria feliz em cuidar de Alas Ramus em seu lugar. Também, eu acho que dificilmente vão pedir para ela esfregar o chão.

— Irmazona Suzu vai para casa?

Suzuno balançou a cabeça enquanto aceitava Alas Ramus dos braços de Emi.

— Seu pai e sua mãe vão trabalhar. Precisamos deixá-los em paz. Vamos brincar na areia em vez disso.

— Na areia?

O conceito não pareceu soar nenhum sino na mente da garota.

— Talvez possamos começar com um castelo de areia.

— Okay!!

— Muito bem. Assumirei a responsabilidade por Alas Ramus por enquanto. Enquanto isso, desejo-lhes boa sorte. Tentem evitar que os demônios percam seus empregos.

Com essas palavras finais direcionadas a Emi e Chiho, Suzuno segurou a mão de Alas Ramus e saiu em direção à costa.

Emi franziu a testa enquanto a observava ir, depois deu um leve tapa em suas bochechas com as duas mãos, preparando-se mentalmente para o trabalho que seguiria.

— Então! E agora?

Ela olhou para Maou, como um espadachim prestes a desembainhar sua arma.

— …

— Está falando sério? Você realmente quer me ajudar?

— Foi o que eu disse, não foi? Pare de me perguntar de novo e de novo. Ou vou mudar de ideia!

— Contemple, Urushihara…! Hoje é o dia glorioso em que a Herói finalmente caiu de joelhos com o poder de Sua Alteza Demoníaca!

— …

— Não é assim que eu quero que você descreva isso, Ashiya.

Chiho simplesmente observou, havia um sorriso caloroso em seu rosto.

— Chi e Ashiya já sabem disso, mas às vezes posso ser um verdadeiro tirano, sabe.

— Você se importaria de não me tratar como um covarde para variar? Você precisa ter a puta de uma casca grossa se quiser sobreviver em um call center!

Ooooooh. Sim, vamos ver então. Certo. De agora em diante, quero que sigam minhas instruções. E nada de choramingar ou fugir, entenderam? Ótimo. Presumo que vocês não trouxeram nenhuma roupa extra, então não vou dar nenhum trabalho pesado.

Apesar do tom rígido e poderoso, Maou demonstrou pelo menos um pouco de sensibilidade para a equipe que ele acabara de pressionar para entrar em ação. Em seguida, voltou os olhos para Amane.

— Você ainda está bem com isso, Amane?

Apesar de tudo, Amane ainda era sua chefe (mais ou menos). Maou queria sua palavra final antes de seguir em frente. Tão pronto quanto Emi e Chiho aparentemente estavam para começar, ele não tinha autoridade para começar a contratar quem quisesse.

— Bem… não posso dizer que sei o que deu em você, mas com certeza. Não me importo com isso. Se você realmente puder deixar esse chiqueiro em uma forma apresentável para amanhã, vocês todos vão ganhar um bônus por hoje! De qualquer jeito, essa cagada foi minha…

A resposta não poderia ter sido mais despreocupada e tranquila.

Confirmado o consentimento de sua chefe, Maou avaliou Ashiya, Urushihara, Emi e Chiho em ordem.

— Ótimo. Deixe-me deixar claro antes de mais nada: não vamos deixar o lugar perfeito no primeiro dia ou algo assim. Nós temos mais pessoas agora, mas este espaço é muito grande, então nós não vamos conseguir terminar tudo só com hoje. Dito isso…

Dada a falta de entusiasmo de Amane, cabia totalmente a Maou construir um ambiente de trabalho positivo para sua equipe e deixar a loja no ponto em que os clientes dariam seu dinheiro de bom grado.

Sadao Maou, o gerente assistente efetivado, pisou nas areias douradas de Kimigahama, com o destino de seu futuro salário repousando sob seus ombros.

— Tudo se resume a isso. De agora em diante, tentaremos fazer o máximo que pudermos!

 

 

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Tradução: Vinícius

Revisão: Bravo

 

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