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Rei Demônio ao Trabalho – Vol. 04 – Cap. 01.2 – O Rei Demônio Perde o Trabalho, Então a Casa

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Como uma gerente experiente do MgRonald. Mayumi Kisaki frequentemente relembrava seus empregados, intimidados, na franquia perto da estação Hatagaya, que ela nunca faria piadas, a menos que quisesse que os outros rissem.

Ela era temida pela equipe de meio-período, que a chamavam de “Demônio das Vendas”, em suas conversas silenciosas atrás do balcão. Sempre sincera com os clientes e imparcial com sua equipe.

Não havia malícia por trás de sua atitude, ou ações desleais, mas o tapa de realidade que ela deu na cara de Sadao Maou era algo que ele não podia compreender.

Kisaki nunca dizia mentiras. Ou piadas sem graça. O que tornava isso ainda mais inacreditável.

— Okaaaay, estaremos fechando amanhã, pessoal!

Ela proferiu aquelas palavras de mau presságio às 4 da tarde, um horário relativamente pouco movimentado, quando Maou, Chiho e o restante dos funcionários do turno da tarde estavam terminando o trabalho.

Naquele momento, todo som desapareceu dos ouvidos de Maou.

Para ele, era como se Kisaki tivesse conjurado uma magia demoníaca/santa, não importa qual, que congelava tudo ao seu redor. Foi um instante pausado na infinidade, como o nano-segundo anterior ao Big Bang.

— M-maou?

— Npghh!

Se Chiho não tivesse sacudido seu braço, o chamando, Maou poderia ter embarcado em uma jornada sem fim entre o espaço e tempo, do qual nunca retornaria.

Retornando do sonho pique ficção-científica,  o cérebro de Maou foi atingido por uma torrente de informações conflitantes.

Dentro desta região do mapa corporativo, MgRonald da estação Hatagaya era um garoto-propaganda com uma excelente gestão, vendas crescentes e base anual constante.

Não era um local muito grande em quesito de espaço, mas sua combinação de serviço flexível, relações sinceras com os clientes e padrão meticulosos de limpeza lhes renderam elogios depois de cada competição regional trimestral.

A unidade de Hatagaya vai ser fechada?!

Isso beirava o absurdo.

Mas Maou pareceu ser o único surpreso com a declaração. Chiho e o restante dos funcionários não deram indício de raiva ou surpresa.

A única emoção sendo mostrada era preocupação nos olhos de Chiho, ao observar Maou se derreter em uma poça de gosma.

— Eu suponho que seguiremos um caminho distinto a partir de agora, mas espero que todos vocês não se esqueçam do que aprenderam aqui, onde quer que o vento os leve. Continuem com o bom trabalho! Isso é tudo!

— Ah, uh, uh, uh, senhorita Kisaki?!

— Umm? Tem alguma dúvida, Marko?

— Du- dúvida..? Quero dizer, como…?

O sistema de ignição que iniciava o processo de pensamento do Maou estava tendo problemas para criar uma faísca. Por onde ele deveria começar? Calma aí, antes disso, o que ela quis dizer com “onde quer que o vento os leve”?

E por que não tinha ninguém ficando maluco com isso? Maou não sabia onde encontrar sentido.

— Essa unidade… está fechando?

As sobrancelhas de Kisaki franziram com as poucas palavras que ele finalmente conseguiu botar para fora.

— Falamos sobre isso a algumas semanas, não?

— Uhh…

A fala relembrou Maou de absolutamente nada. O período de duas semanas foi marcado mais ou menos pelo desfecho da disputa mundial por Alas Ramus.

— Um… Maou….?

Atrás dele, Chiho sussurrou em seus ouvidos.

— Eu acho que foi na época que você pensava que Alas Ramus tinha…

— Uhhh…

Com outro zumbido idiota, Maou foi ainda mais fundo em sua memória, lembrando dos eventos de meio mês atrás.

Logo depois dele ter pedido para Kisaki por mais turnos, com a finalidade de melhorar a qualidade de vida de Alas Ramus, Gabriel apareceu e causou estragos em sua vida.

Nos próximos dois dias, Maou pensou que Gabriel tinha levado Alas Ramus para o paraíso ou qualquer outro lugar. Isso admitidamente o deixou depressivo. Na verdade, foi um dos piores momentos como empregado no MgRonald. Com os tipos de erros repetidos que um novato em seu primeiro turno faria. Mas Kisaki deixou isso de lado, ela estava um pouco preocupada com a saúde de Maou, mas…

— Oh, Espere… Então naquele dia…

— Não me diga… você não estava prestando atenção?

O tom descrente na voz de Kisaki fez o resto da equipe ficar instintivamente tenso.

Ela sempre foi justa ao avaliar o desempenho no trabalho, mas quando se tratava de descuido ou preguiça, ela era uma tirana.

— … Bem, mais ninguém tem problema com isso, certo?

— Negativo, senhora!!

Todos, exceto Maou, gritaram praticamente em uníssono, como um coro militar bem treinado.

— Você ouviu eles, Marko. Por que nós não vamos para o escritório?

Maou estava pálido enquanto seguia timidamente Kisaki.

Apesar de estarem no meio do verão, a atmosfera gélida os afligiam, Chiho e a equipe, conforme observavam a saída em silêncio.

Kisaki sentou em sua mesa, deixando Maou em pé, e começou a calmamente digitar em seu computador.

Maou, ereto, não conseguia ver nada além das costas dela.

Depois de um momento, uma impressora tão velha quanto Alas Ramus zumbiu conforme cuspia um formulário.

Pegando a primeira folha, Kisaki finalmente se virou e deu para Maou de forma brusca.

— Se isso não puder te ajudar, temo que não haja muito mais que eu possa fazer.

— Uh… mmm…? O que é isso?

— Essa é a lista de MgRonalds que você pode pegar turnos.

— Uma lista de MgR…? Então essa unidade vai realmente fechar?

Kisaki desviou o olhar da feição pálida de Maou, com um dedo em sua têmpora.

— Wow, você realmente não estava escutando no final, não é? Você tinha apenas olhado para o nada e murmurou “Okay” para mim naquela época, mas imagino que deve ter notado o calendário e o quadro de avisos. Quero dizer, tem até mesmo um aviso para os clientes na entrada. Estavam meio que na sua cara, Marko. O cronograma dos turnos não pareceu estranho para você?

A observação da sua superior de estar “meio que na cara” estava meio errada e meio correta.

Desde que Alas Ramus voltou, Maou se devotou a trabalhar em mais turnos que antes. Na tentativa de receber um salário mais estável, tentou pegar um turno de supervisor por dia, isso significava que agora começava e terminava o trabalho nos mesmos horários diariamente, o que o fez dar bem menos atenção ao cronograma de turnos que antes.

Alas Ramus podia estar morando no apartamento de Emi, mas desde que Maou praticamente declarou que era responsável pela criação da criança, sempre procurava pela oportunidade de dar algum dinheiro a Emi para os custos relacionados à criação dela.

Isso ainda não tinha acontecido, Emi recusou firmemente todas as ofertas até o momento, mas Maou continuou trabalhando duro, imaginando que o ajudaria a se sustentar caso o pior acontecesse.

Refletindo sobre os acontecimentos passados, Maou olhou para o papel impresso que Kisaki entregou a ele.

— Por que uma das melhores unidades do oeste de Shibuya tem que fechar, Marko? Isso é temporário. Nós estamos remodelando o lugar para transformá-lo em uma nova categoria. Abrirá novamente no meio de agosto, depois do fim do feriado de Obon1Obon no japão acontece do dia 13 a 16 de agosto, que seria algo como o dia dos finados é para nós, só que no Japão. É uma data importante culturamente, já que é um povo que sempre presta muito respeito pelos seus antepassados. São feitos os Obon Matsuri (Festival Obon), confraternização e atividades com lançamento de lanternas de papeis nos rios.. A maioria dos escritórios próximos já estão nas férias de verão.

— Nova categoria?

A explicação tirou uma certa inquietação da alma de Maou. Apenas entender que não era um fechamento permanente iluminou tremendamente seu coração.

Nem todos os MgRonald eram iguais, claro. Havia locais suburbanos com grandes playgrounds internos, lojas menores com o tema “Mini-Mag” dentro de shopping centers e nas principais rodovias.

Nessa linha de raciocínio, Hatagaya MgRonald estava agora sendo convertido em um “MagCafé” que ofereceria um menu premium de café da manhã, além das ofertas padrão.

MagCafés tinha que lidar com uma maior variedade de pratos e ingredientes, de modo que o novo menu encareceu em comparação com a tarifa regular.

Para compensar isso, os espaços dos MagCafé foram projetados para mais conforto e uma atmosfera mais refinada. Isso exigia uma remodelação de cima para baixo do espaço da loja, o que precisava de tempo.

O interior mudaria completamente, desde a iluminação e teto até as paredes e pisos, e a cozinha também precisaria de várias reformas para lidar com as novas seleções de menu.

— Mas… vão construir um MagCafé aqui?

Esse era o outro problema, a preocupação que o mantinha inquieto.

Atualmente, não havia locais exclusivos para MagCafé no Japão. O MagCafé era um subconjunto do padrão típico do MgRonald, mas devido à metragem quadrada necessária para executar o conceito, todos os MagCafés estavam em espaços bastante grandes, seja na cidade ou em um prédio independente.

O MgRonald de Hatagaya foi construído no térreo de um prédio comercial de frente para uma área de compras. Mas era pequeno. Nem sequer cabiam 50 assentos ali.

Maou poderia imaginar o novo combo MgRonald/MagCafé forçando os clientes a ficar fora do local, com toda a remodelação e novos equipamentos. Kisaki, no entanto, apontou para cima em resposta.

— Nós estamos comprando o segundo andar.

— É o que!?

— De outra forma, não poderíamos realizar esse plano. Não neste pequeno espaço. A empresa lá em cima está saindo no final de julho, e nós conseguimos tirar isso deles. Aconteceu muito rápido, então esta mudança meio que quebrava o cronograma, mas estamos planejando ter uma unidade normal no andar de baixo e um MagCafé no andar de cima, noventa assentos no total.

Maou se perguntou em voz alta por que eles não apenas remodelaram o segundo andar, então, e mantiveram uma operação menor correndo no de baixo.

Isso não funcionaria. Há muita construção para fazer. O exterior de um local e a linha de produtos é como um terno de empresário. Se sua camisa não estiver dobrada e sua jaqueta tiver buracos de traça, isso afastará seus clientes. Você precisa ter o pacote completo pronto, ou então você vai ficar mendigando por moedas.

Da forma como Kisaki colocou, além da mudança rápida, era um projeto com bastante envolvimento. Um sistema de encanamento precisava ser instalado entre os andares, e o sistema de pagamentos precisava de uma melhora completa. Os superiores decidiram que tentar deixar a loja aberta no meio de tudo isso assustaria os clientes. Daí a escolha de fechar para fazer a remodelação.

— Então, por enquanto, estamos mandando a equipe para locais próximos para suporte… mas eu acho que você não recebeu o memorando, hein? Eu provavelmente poderia ter encontrado um lugar bem perto para você se você tivesse notado mais cedo.

Kisaki deu de ombros com um “Não tenho o que fazer”.

Os MgRonalds disponíveis na lista que Kisaki lhe entregou eram todos longe de Sasazuka ou não tinham muito a oferecer em termos de mudanças. Sendo no meio das férias de verão, as vagas de empregados na maioria dos MgRonalds eram bastante saturadas com estudantes e outros trabalhadores de meio-período.

Maou, tendo subido ao ponto de se gabar de um trabalho regular como supervisor de turno, já não tinha a chance de ver Kisaki pessoalmente tanto quanto antes. Sendo a gerente geral, ela não precisava estar por perto quando Maou estava.

Essa foi outra causa indireta deste desastre atual.

— Todas as vagas da equipe estão garantidas. Afinal, é a empresa que fechou o local por conta própria. Mas, lamento dizer, a maior parte disso é sua culpa que não checou os avisos importantes. Eu gosto de você, Maou, e quero que trabalhe no melhor ambiente  que eu possa conseguir. Mas por enquanto, isso é tudo que tenho.

Kisaki se levantou e colocou uma mão no ombro de Maou.

— Se quiser ajudar a apoiar algum desses locais, avise-me até amanhã à noite.

Maou pode sentir sua visão escurecendo.

Chiho, ainda preocupada, estava lá para cumprimentar Maou enquanto saía da sala de funcionários como um filme de terror.

— Então no final você não tinha notado?

— N-Não… não, é, vai trabalhar em alguma das outras unidades, Chi?

— Nah, vou descansar um pouco até reabrirmos, mas… eu não sei. Desculpe.

Chiho, abaixando a cabeça em desculpas, confundiu Maou.

— Eu não tenho tido muitos turnos ultimamente porque eu tenho estado ocupada com as viagens do clube e outras coisas… e você tem estado tão ocupado com Alas Ramus, também. Você provavelmente teria notado mais cedo se tivéssemos a chance de falar um pouco mais…

Aparentemente, Chiho sentia um estranho senso de responsabilidade pelo erro de Maou. Ela olhou para cima, os olhos um pouco marejados. Maou rapidamente balançou a cabeça, plenamente consciente de que ela tinha exatamente zero de culpa por isso.

— Não! Não não não! Não é sua culpa, Chi! E, quero dizer, Alas Ramus está na casa da Emi agora, então é minha culpa por me distanciar tanto, certo? Heh-heh! Acho que eu não consigo desligar e ligar meu cérebro como eu tinha pensado, huh? Mas… uh, ei, não quer ir lá para casa hoje, Chi?

— Huh?

Chico ficou surpresa com o convite súbito.

— Suzuno me disse esta manhã que Emi vai vir para jantar com a gente. Alas Ramus adoraria ver você e tudo, e… bem, temos duas pessoas contando com a Emi, mas quanto mais, melhor, ao se tratar de jantares, certo? Então, você sabe…

Maou deu um tapinha no ombro de Chiho.

— Eu… estou bem, então se anima um pouco, beleza?

— Tu-tudo bem…

O rosto de Chiho ficou corado enquanto acenava com a cabeça.

— Opa! Eu voltei!

— Eai pessoal…

Graças ao início da manhã, Maou voltou para casa às sete da tarde. Ainda estava ensolarado, mas as luzes brilhavam através das janelas das casas próximas enquanto as pessoas dentro se preparavam para o jantar.

— Papaiii!

Voltando à Villa Rosa Sasazuka, um edifício de apartamentos que era novo quando Elvis fora considerado “em ascensão”, Maou e Chiho foram recebidos pelo sorriso caloroso e angelical de Alas Ramus, suficientes para acalmar instantaneamente a mente e corpo de Maou.

Normalmente seria a deixa de Alas Ramus para correr ao redor da mesa no centro da sala para abraçar Maou. Mas desta vez, porém, a criança executou algumas curvas ágeis para atingir diretamente Chiho.

— Irmãzona Chi!

— Wow, Alas Ramus! Alguém com certeza está animada, huh?

Chiho habilmente pegou Alas Ramus em meio a sua investida, a levantando no ar e longe do Maou desapontado, este com suas mãos ainda erguidas em antecipação ao encontro com a criança.

Emi Yusa, sua “mamãe” e o maior perigo para a existência do Castelo Demoníaco. Agora que tinha saído do trabalho, sorriu ironicamente para si mesma.

— Que bom que alguém está tomando as decisões certas.

— Cala boca! É isso mesmo, acerte um homem quando ele estiver para baixo, certo? Hei, Alas Ramus, eu estou aqui também, sabe?

— Irmãzona Chi

Ela estava indiferente.

— Bem-vindo ao seu domínio, Vossa Excelência demoníaca. Por gentileza, aceite essa toalha quente.

O sensível Ashiya, um passo à frente para aliviar o ego ferido do seu líder supremo, trouxe uma toalha oshibori2Oshibori são toalhinhas umedecidas oferecidas para os clientes em restaurantes no Japão. Elas costumam ser quentes ou geladas dependendo da estação. que tinha acabado de aquecer no micro-ondas. O Rei de todo os demônios secou seu suor advindo do exercício de voltar para casa, esfregando seu rosto em uma tentativa de afastar a fadiga.

— Ohhh, isso é bom…

— E seja bem-vinda também, senhorita Sasaki. Por gentileza, sente-se.

O cavalheiro sempre pensativo da casa entregou um pano para Chiho, com Alas Ramus ainda em seus braços, antes de convidá-la para um canto da mesa de centro. Ela acenou com a cabeça para Ashiya e Emi.

— Desculpe, eu meio que vim sem ser convidada.

— Oh, não tem problema. Não que eu precise falar isso realmente, mas está tudo bem. Você deixou ela feliz, também.

Uma refinada voz feminina veio atrás de Ashiya.

— Você pode sempre se considerar bem-vinda, Chiho. Mas…

Ela lançou um olhar de desdém para os dois demônios, ambos muito mais altos que ela, enquanto trazia uma tigela e um conjunto de pauzinhos para Chiho.

— Eu não tinha objeções a você jogar aquelas toalhas quentes pelo cômodo, mas eu imploro, por favor, pare de esfregá-las contra o rosto enquanto grunhe como uma besta horrenda. Você é o Rei Demônio, lembre-se. Tem uma reputação a zelar.

Suzuno Kamazuki, vestida em seu avental de marca registrada e capa de cabelo triangular, não se segurava como sempre em suas reclamações. Ela era, afinal, tanto inimiga de Maou quanto Emi era, uma clériga de pleno direito alinhada com a Igreja de Ente Isla.

— Por que eu deveria me importar com minha reputação estando cercado de malucos?

A resposta de Maou foi desafiadora enquanto jogou a toalha quente de volta para Ashiya, o suficiente para fazer Suzuno suspirar enquanto rastejava de volta à cozinha, para misturar uma panela borbulhante de sopa de missô.

— Sabe que Alas Ramus está aprendendo as maneiras na mesa de você, né?

A observação sarcástica de Suzuno veio pouco antes da voz irritada de Chiho entrar novamente na imagem.

— Agh! Espere um minuto, Alas Ramus! Você precisa usar suas mãos!

O grupo se virou apenas para ver Alas Ramus pegar a toalha de Chiho e vigorosamente a esfregar contra seu próprio rosto, em uma imitação perfeita do movimento clássico  do seu “pai”, Maou.

— Ohhhh! Bomm!

— Alas Ramus! Você não deve agir como o vagabundo de meia-idade que mora aqui perto! Isso é da Chiho!

Emi tirou a toalha dos dedos rechonchudos da Alas Ramus que tinha um olhar triunfante .

— Tudo bem, Alas Ramus. Vamos deixar suas mãos limpinhas, okay?

Com a toalha de volta em suas mãos, Chiho suavemente pegou as mãozinhas de Alas Ramus enquanto se sentava no colo de Chiho, e calmamente as limpou.

— Pfft

Suzuno, com sua preocupação sendo uma realidade, deixou um sorriso irônico cruzar seus lábios. O próprio rosto de Maou escureceu quando desajeitadamente virou as costas para a mesa, contando com a ajuda de Ashiya para mudar o assunto.

— Uhh, então onde está Urushihara?

O rosto de Ashiya escureceu por razões próprias.

— Sem dúvidas jogando naquele computador idiota de novo, Bell não permite que ele traga ele aqui.

Suzuno, que tinha uma bandeja embaixo do braço, entrou.

— E por que eu permitiria isso? Eu te explico, se deixássemos aquele tolo em paz, ele ficaria na frente daquela tela do amanhecer até o anoitecer e muito mais! Eu temo por sua conta de luz, mas mais do que isso, só olhar para ele… me irrita.

Contrariando seu hábito, Maou evitou visitar seu Castelo do Demoníaco, quarto 201 no edifício Villa Rosa Sasazuka, após o trabalho.

 

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Tradução: Vinicius

Revisão: Bravo

 

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