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Outer Ragna Outer Ragna – Vol 02 – Capítulo 47 – O Irmão Mais Novo Teme uma Nova Batalha/Presa Antiga Espera Por Uma Nova Batalha

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Deus nos mostra as técnicas, métodos e estratégias para batalha. Ele nos deu Sua benção: o poder do fogo.

Mas estes não garantem vitória. Não são a vitória em si. São apenas as ferramentas para alcançá-la.

-Marius I-

Eu mal emito um som enquanto faço a cabeça de um monstro sair voando com a minha espada.

Já é tardezinha nas planícies; o campo de batalha perfeito para nós, Cavaleiros Bombardeiros. Cem goblins? Hah! Tragam mil; não faz diferença. Movo minha espada pra me livrar do quinto e respiro fundo, virando-me para o campo de batalha, que começou a feder com o cheiro de monstros.

— Pelotões, ataquem! Sem magia de fogo! — Ordeno. Assim que o primeiro cavalo chega na fileira de soldados de infantaria atrás dele, o Capitão Zakkow vem a mim antes que eu consiga dar minha ordem seguinte.

— Apenas a cavalaria, correto, Marius?

Sua expressão está séria. A minha também deve estar de maneira semelhante.

— Sim, está bem. — respondo. A horda de goblins que enfrentamos veio em direção à Expansão Infernal a partir das florestas montanhosas ao norte. Incerto da quantidade e força deles, separei não apenas mil cavaleiros, mas também mil soldados de infantaria. Não vejo problema em exagerar. Decidi que os enfrentarei com uma formação que impedirá a chegada de um monstro sequer até a Expansão. Acredito que seja a ação correta. Se levar em consideração os sentimentos do nosso povo, era melhor seguir com a opção mais segura.

— Então, o que acha?

— Não há dúvidas de que estamos sendo observados. — respondo.

Infelizmente, meu plano podia ter sido previsto. Os goblins atacam sem medo da morte e recusam-se a recuar. Isso tudo aponta para uma coisa: vampiros estão se esgueirando pelas proximidades. Talvez em algum lugar em que a floresta é menos densa, para que assim possam nos ver com clareza. Esse ataque é, sem dúvidas, apenas uma maneira de calcularem nossa quantidade de soldados na Expansão Infernal.

— Hmph… Ainda bem que não trouxemos os coelhos. — comenta o Capitão Zakkow.

— Sim, de fato. E vamos nos abster de usar magia de fogo também.

— Onde atacamos.

— Também gostaria de saber. — Temos a opção de não atacar. Poderíamos acobertar isso como estar evacuando os cidadãos… Além disso, seria fácil tentar outra abordagem, se necessário. — De qualquer forma, acho que deveríamos ficar aqui um pouco mais e observar os movimentos do inimigo. — comando.

— Tudo bem. Então deixaremos isso com você.

Capitão Zakkow me dá uma ordem, e os soldados de infantaria começam a recuar. Ótimo, tudo muito bem ordenado. Dos nossos dois mil soldados de infantaria, incluindo os mil que deixamos na Expansão Infernal, pergunto-me quantos são dessas terras.

Exalo. A mão que segura as rédeas treme. Tenho um mau pressentimento sobre isso tudo. Nosso inimigo se esconde muito bem, fora de nossas vistas, enquanto mais de mil goblins percorrem o campo. Estamos caçando seus peões, mas eles não parecem ser atraídos pelo cheiro de batalha. Isso não é normal.

Talvez eu devesse mandar um pelotão menor para aferir suas forças. Eles poderiam entrar na floresta e usar um pouco de magia de fogo; isso poderia forçar a iniciativa.

Porém… não. Meus Cavaleiros Bombardeiros são nossa maior arma. Não posso arriscar colocá-los em perigo desnecessário. Pelo menos, não com base na minha opinião apenas. Dada a situação, não tenho escolha a não ser seguir o fluxo enquanto me mantenho no plano original: buscar uma abertura enquanto fico na defensiva.

Lentamente recuamos, matando goblins enquanto o fazemos. Nenhum sinal de movimento vindo da floresta. Estão esperando pelo crepúsculo antes de agirem? Ou irão atacar na hora morta? Seja qual for, não há como elaborar um plano contra um inimigo que não se pode ver.

No final, a guerra baseia-se em apenas subtração; sempre haverá sacrifícios na batalha. O resultado ideal seria não ter perdas… ou, no mínimo, preservar nosso exército. Se o pior acontecer, devo priorizar meus Cavaleiros Bombardeiros acima de tudo e todos… mesmo que isso signifique abandonar os cidadãos e o Capitão Zakkow.

Respiro fundo e cavalgo à frente. Não gosto deste vento; está úmido, como se espalhasse podridão. Uma tempestade se aproxima — uma tempestade de violência que há de torturar as vidas dos homens. Precauções sempre faltam, e não importa o que façamos, não será o bastante. Mesmo assim, é em momentos em que devemos enfrentar todas as provações que nos aproximamos uns dos outros. Juntos, rezamos a Deus.

— Deus Ex — murmuro, rezando por muitas coisas. Então, corto minha espada estendida ao máximo. Juntos, meus cavaleiros recuam com velocidade.

É chegada a hora da batalha, mas as intenções hostis de nossos inimigos permanecem ambíguas. Enquanto cavalgo, mordo o lábio, frustrado.

-Presa Antiga Arco Curto I-

Analiso as planícies abaixo da minha posição mais elevada sobre o penhasco, bebendo do meu vinho de sangue. Beber antes da batalha é algo mais requintado.

— Vejam só eles, correndo como cervos assustados. Isso me faz querer morder o traseiro deles.

— Por favor, pare, Presa Chefe Arco Curto… não é divertido.

Foi só uma brincadeira, então pode parar de segurar as mangas da minha roupa. Qual é a desses olhos julgadores? Você não tem senso de humor, garota?

— Tudo bem, Tamika, não me importo com o que diga durante esta operação. Se me ordenar, mergulharei em um mar de fogo ou de água.

— Por que eu ordenaria que fizesse isso? Não faz sentido.

— Sério? Os macacos usam fogo e os elfos, água. Pode ser que seja necessário.

Estamos em guerra; riscos devem ser assumidos para que nossos inimigos sejam massacrados. A possibilidade de morte nos faz matar ainda mais. Essa é a diversão disso tudo.

— Você terá sua chance de lugar, por isso não precisa adiantar sua morte.

— Eu estou quietinho.

— Só porque confisquei seu tambor e o proibi de entoar! Sério…

Tamika é estranha. Como esperado da associada mais próxima da Dourada, suponho. Se ela fosse apenas uma oportunista, poderia esmagar sua cabeça durante a batalha e terminar com isso… mas, graças as ordens de cima, um plano desses já não é mais válido.

— Então, o que faremos agora? Os goblins foram todos eliminados. — reclamo.

— Fizeram o trabalho deles. Vamos esperar até o anoitecer.

— Um ataque noturno? Plano clássico. Também não há nenhum elfo chato para interferir.

— Ah, não. A batalha irá acontecer amanhã à tarde.

— Heeeein? — exalo, irritado. Parecendo ter terminado de falar, a garota boceja.

E qual era aquela de deixar sua gruta pessoal o mais bem-acabada possível? É por isso que odeio “magos” de estimação; eles mal conseguem usar magia direito.

— Espere, explique para mim, pelo menos… Ei, qual é a dessa cara?

— Você acabou de dizer que a minha palavra é absoluta.

— Não é objeção. Farei o que quiser quando me ordenar. Entretanto, se não entender o que está pensando, pode nos levar a situações estranhas depois.

— Estou pensando que seria melhor terminar as coisas aqui, se possível. Estou com sono.

— Terminar? O que você… Não puxe seu cobertor!

Ela fica cansada com facilidade. Por que cansa tanto depois de apenas três ou quatro dias sem dormir? Eu odiaria fazer igual aos macacos. Eles também gostam dessas coisas estranhas chamadas frutas e vegetais.

Não é solidão, é? Como auxiliar da Dourada, vi-a receber ajuda daquela mulher. Depressão levando à autoabandono não passa de fardo no campo de batalha.

— Eu já te disse! Nossa missão não é matar vários humanos nem atacar suas cidades! Esqueceu?!

Ugh, agora eu me lembro, penso comigo mesmo. Um olhar ameaçador toma conta do seu rosto de repente. Ela até mesmo mostra as presas.

— Os elfos estão na Fronteira, o que deixa as coisas irritantes! E a Dez Mil Sinos é a irritação suprema! Porém, se fizermos uma grande comoção aqui e atrair os humanos, podemos terminar com as coisas facilmente! Entendeu agora?

Que intensidade. E essa magia misteriosa… Entendo. Não é de admirar que era a auxiliar da Dourada. Deve ser isso que a chefe gosta nela.

— Beleza, beleza. Sinto muito. Minha curiosidade toma conta de mim às vezes.

Diligentemente acompanho-a até sua gruta. Estive em batalhas a minha vida toda, subindo nos ranks até chegar em Presa Chefe; de maneira alguma vou sair dessa de maneira patética. Batalha… se for morrer, que seja em batalha.

Enfim, o pé no saco nobre se foi. Tenho que respeitar a Dourada. Até os Apóstolos têm suas próprias disputas, mas a morte dela foi gloriosa. Além disso, ela se foi quando estava em seu ápice. Agora, os Apóstolos estão sendo ordenados como se fossem soldados comuns. Tempestade de Raios e Montanha Desmoronada não podem desobedecer a chefe.

Ela apareceu do nada também… a maldita Sua Alteza, o Deus Demônio Strigoaică.


 

Tradução: Taiyo

Revisão: Midnight

 

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Vol 02 – Capítulo 47