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Outer Ragna Outer Ragna – Vol 01 – Capítulo 34 – A Criança Luta, Então Dá as Boas-Vindas às Crianças que Chegam ao Mundo

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Não estou sozinha.

Muitos pensamentos e sonhos através de mim levam a luta para o mundo.

 

-Sira V-

 

Sei que Deus nem sempre está comigo, assim como também sei que você é o deus da luta. Um deus guerreiro. O Deus da Guerra.

Mas isso não é tudo que sei. Aprendi muito, pois estive observando Lady Kuroi esse tempo todo; pois vi para onde e o que Lady Kuroi olha; e senti o que ela sente… por isso eu sei…

… Que você é igual a ela, Deus.

Você é forte, mas também é fraco. Habilidoso, mas também desajeitado. Gentil e dedicado. Com muita raiva, muita tristeza, tanto que acaba sendo exaustivo. O suficiente para cansar o coração. É difícil ficar vendo. Difícil de apenas deixar você fazer as coisas por nós. Queremos nos juntar a sua luta.

É complicado para mim quando meu Pai sempre continuava lutando, trabalhando duro sozinho. Mas eu não reclamava, para que assim pudesse dar as boas-vindas a ele quando voltasse para casa. E foi então que ele…

Então, por favor, você pode descansar um pouco. Descansar é importante. Ficará tudo bem. As coisas preciosas não irão embora. Elas podem ser desgastadas ou sujas, mas as protegeremos juntos, por isso continuarão sendo preciosas.

Eu também posso lutar.

— Maldita pirralha humana! Revidando, sendo que não passam de animais domésticos dos folhas caídas!

Havia um vampiro grande e com uma voz alta em um beco escuro. Em sua mão estava um grande bastão de metal, repleto de espinhos. — Hora de fazer carne moída com você!

Ele o move em linha reta para baixo, então pulo para o lado. Uou, foi barulhento e criou um vento, mas não me atinge. Pulo mais uma vez, e outra. Saltitando de um lado para o outro. Assim que ele parar, em seguida, talvez…

— Pestinha irritante!

Pois é, ele o moveu para o lado. Um golpe gigantesco e incomodado para o lado, o qual abre uma fenda na parede de uma casa. Então pulo alto. Pai puxou a minha mão e me disse que o arrogante não é capaz de ver o que está abaixo dele. Sim, por isso continue me pressionando para frente.

Pulo sobre o vampiro e pouso atrás dele. As pessoas que usam a violência como brinquedo não podem ver nada além do que está à frente. Sei muito bem disso.

— Goof! — Pai corta as costas dele, onde não há braço. Ele também corta atrás do seu joelho. Continue!

— M-Maldita roedora…!

Posso me mover para trás do seu traseiro antes que ele possa dar a volta em mim. Sou tão boa nisso que o Tio Odysson implora para que eu pare!

— Guuof?!

A espada do meu Pai perfura debaixo do seu braço. É o movimento que ele sempre me mostrava, e é forte.

Tomo uma certa distância. Não parece que eu sou capaz de finalizá-lo ainda. Vampiros são fortes de verdade. Não tenha pressa. Um pouco mais de tempo. Isso é tudo que preciso fazer. E não seja pega. Nunca seja pega.

— Hã, você está sofrendo aí, hein? Patético.

— Hora de trocar, não acha? Aquele que a pegar a come, certo?

— O que é isso? Está com fome agora? Haha!

Há muitos vampiros. Muitos deles por perto. Um monte no telhado, olhando para baixo. Eles estão me fazendo lutar, brincando comigo. Continuam falando sobre como irão me comer, onde querem comer; coisas assustadoras assim.

Mas está tudo bem. Essa é a única forma de os parar.

Estamos no distrito dos cortiços. No final do beco há muitas pessoas que não conseguiram fugir, e é por isso que não posso deixar que os vampiros passem. Preciso trabalhar duro, caso contrário, eles irão devorar a todos.

— Qual é, vamos dar uma ajudinha a ele.

— Sim, boa ideia. O que acha de comermos as partes que acertarmos?

Pedras. Os vampiros logo atrás estão jogando pedras.

Está escuro, não consigo vê-las muito bem, mas não tem problema, pois meu Pai bloqueia todas. Sira não tem medo. Temos que ignorar os que apenas ficam de brincadeira de longe, certo, Pai?

E-Espere, o que é isso, Pai? Por que está me puxando… Uou.

Uma bola gigante de água cai do céu, atingindo o chão e espalhando-se. Uou, parece que há uma dezena de braços do meu Pai. É isso o que parece enquanto move-se rapidamente e bloqueia.

Os vampiros… estão com dor? Ou sofrendo? Aquela bola de água deve ser veneno. É esse tipo de magia. Então os elfos me ajudaram? É assim mesmo que funciona?

Mas não consigo respirar. Não fiquei muito encharcada, mas estou tendo dificuldades para respirar.

Oh, talvez seja do ar. Tio Odysson estava tapando o nariz e a boca no laboratório. Ele disse que tinha respirado um pouco de sprays de água, mesmo quando ainda não era vapor…

— Gaaaah! Vocês todos são irritantes demais!

Está vindo. O bastão com espinhos está vindo.

Mas meus pés não se movem. Pai, não consigo pular.

— Guh!

Fui atingida e jogada para o lado.

Dói. Dói muito, porém continuo viva.

Pai, você me salvou com a sua espada, não foi? E ainda se certificou de que eu batesse no chão. Muito obrigada pela sua ajuda. Estou tão feliz. Vou tentar também. É difícil, mas está tudo bem. Não estou sozinha, por isso está tudo bem.

A espada… está lá longe. Não consigo alcançá-la, nem meu pai.

— Olha todo o problema que você me fez passar. Eu teria deixado as coisas mais fáceis se não tivesse lutado.

Uma mão assustadora está vindo. Ela, que não faz nada além de agarrar, que não traz nada além de dor, que apenas se estende para a ganância, que trata humanos como lixo. Uma mão que quer me matar.

— Não… para uma mão dessas.

Pai, por favor, me ajude a levantar.

Assim eu poderei lutar até o fim. Assim eu não perderei.

— Não vou…

Uma mão, uma mão peluda e com unhas amarelas…

Oh… ela caiu como se tivesse sido cortada.

É a espada do meu Pai. Mas não foi ele que a moveu. Um soldado preto e vermelho o fez. Quem é? Não consigo ver seu rosto, mas sei que é conhecido.

— O q… diabos é voc… Guh?!

Mais dois soldados da mesma cor. Os três derrotaram o vampiro.

Oh, devolvendo a espada? Obrigada, essa é a espada do meu Pai.

Eles fazem carinho na minha cabeça. Todos os três têm mãos gentis… E acariciam minha cabeça de maneira diferente. Essa sensação… Oh, então é isso. Agora entendo.

O que está acariciando a minha cabeça é Rakiel, o que remexe o meu cabelo é o Tio Apollos e o que agarra a minha cabeça é Locton. Os três que brincavam comigo. Os três que os elfos e leopardos prateados assassinaram.

Uou, vocês também derrotaram os vampiros no telhado.

Preto e vermelho… Oh, aqueles são os mercenários. Os mesmos que fizeram o melhor possível para me proteger até pouco tempo atrás, os Leões Vermelhos. E os que derrotaram os vampiros que arremessavam pedras são… a companhia da Lady Kuroi. O cavalo também é vermelho e preto. A montaria que perdera a vida está lutando conosco uma vez mais. Os soldados da cavalaria, eles devem ter lutado tão duro até agora, e ainda continuam lutando por nós.

É tão quente. Todos brilham com um vermelho gentil e, apesar de estar de noite, parece que o pôr do sol retornou. A congestão em meu peito, a qual deixava difícil respirar, está se desfazendo. Se foi. Essa cor, eu realmente gosto dessa cor. É a cor da vez em que meu Pai voltou para casa. Pai, que sempre dizia que estava cansado. Ele se iluminava com essa cor sempre que dizia “Cheguei”. E isso vale para todo mundo também.

— Bem-vindos de volta.

Todos os de preto e vermelho apenas olham para mim. Somente Lady Kuroi acena com a cabeça para mim. E eles estão esperando. Todos esperam pelas minhas próximas palavras.

Tudo bem. Entendo mesmo que não vá dizer. Sinto os seus sentimentos. Não é o mesmo que voltar para casa, mas sim o oposto. Não é para descansar. Todo mundo voltou. Voltaram do lugar em que não tinham mais que lutar, para que pudessem lutar novamente.

É por isso que preciso sorrir e dizer isso:

— Obrigada. Boa sorte.

Lady Kuroi acena firmemente com a cabeça e parte junto de todo mundo, em direção ao campo de batalha.

Ela disse que não deixaria o mundo da forma que está. Está furiosa com o fato de o mundo ser um lugar que não se importa se os humanos existem ou não. É por isso que luta.

Elfos e vampiros irão descobrir quem é a Lady Kuroi. Eles não podem mais fingir que não sabem quem é ela.

Pois, entre o dia é a noite, sempre existe as cores do pôr do sol, assim como as do nascer do sol. É assim que o mundo é.

O céu nos mostra que Lady Kuroi está aqui. É a mesma coisa que dizer que os humanos ainda estão aqui. Farei com que essa mensagem chegue muito mais longe do que apenas no grito.

Está tudo bem agora.  Eles ouvirão nossos desejos.

Boa sorte, Lady Kuroi. Boa sorte, pessoal. Eu estarei esperando.


 

Tradução: Taiyo

Revisão: Midnight

 

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Vol 01 – Capítulo 34