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Outer Ragna Outer Ragna – Vol 01 – Capítulo 15 – Sobre a Alma de Transmissão de DDR/A Sombra Lamenta o Desejo por Batalha dos Vampiros

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O espírito de Deus é o meu espírito.

Às vezes é silencioso, e às vezes é feroz.


-Transmissão de DDR, Parte 9-

 

Sakiel, o que você fez?! Está me deixando louco! À noite! Na Fronteira! Usou Carrilhão Permitido e Grande Sino de Convocação juntos para fazer um concerto?! Isso é idiotice! Certo, foi um show da música mais famosa de DDR, um número maravilhoso e pacífico que eu amo, mas mesmo assim! E sim, o aquário em pleno ar foi fantástico, surreal e revigorante ao mesmo tempo. Mas mesmo assim! Isso é pedir para que os vampiros invadam nossa cidade e façam uma festa com nossos cadáveres! Viu só? Viu só?! Os vampiros estão vindo! Eles estão pistolas! O que eu te disse?! Oh, minha nossa. Sei que esse é um evento garantido, mas eu estava esperando conseguir tempo o suficiente para praticar um pouco mais a minha magia de Convocação. Se isso arruinar a fronteira, vou colocar toda a culpa em Sakiel.

Então, cento e cinquenta vindos do oeste? Isso é estranho. Pelotões vampíricos possuem cem soldados cada. Por que o excesso? E eles estão recuando sem lutar? Isso não faz sentido. Claramente é uma armadilha. Deve significar que estão vindo do sul… Mova-se, mova-se… Ah, pois é.

— Hein? Já fomos descobertos? — O chefe vampiro diz. Um total de cinquenta soldados. Fica fácil de ver que dividiram duas forças para formar um pelotão separado que atacaria por trás. — Uma fêmea humana? Apenas uma? Deve estar perdida.

Este cara que está usando luvas sem dedos é o chefe? Ugh, que mal gosto. Com decorações de ossos penduradas no pescoço e cintura, ele emite tinidos[1] altos.

— Que forma magnífica de animar uma festa. Vamos estuprá-la e devorá-la.

A propósito, ossos de vampiros são marrons, e os de elfos são verdes-claros. Um detalhe misterioso de DDR. Eles não liberaram uma arte oficial nem livro de comandos ainda, mas a atenção excessiva para os detalhes para coisas como roupas, cultura e estruturas familiares é uma das marcas da qualidade de DDR.

— Oh, o que acha de a comermos viva, assim como foi com a última? Eu serei o estuprador. Quem for comer, fique com os braços e pernas. Quero saborear o máximo possível, e também podemos usar as costelas depois.

Hah, o chefe NPC tem um nome.

— Humanos são tão magros. Sei que concordamos em não os levar à extinção, mas não podemos caçá-los com um pouco mais de liberdade?

Foi o que o Chefe Gatmunt disse… Hmm… Um mago de trovão com habilidades de punho. Que classe comum.

— U-Uou, o que foi isso? Senti um vento frio.

Que idiota. A sua escolha de magia é terrível. Ele é um lutador corpo a corpo, mas tem Raio Relampejante? O que está querendo fazer? Que escolhesse Trovão Incorporado ou Soco Trovão então.

— Por que está olhando para mim, fêmea? Não gosto do seu olhar.

Todos os outros são lixos de fundo. Hmm. Esse pelotão está cheio de homens maltrapilhos. Por que estou imaginando uma gangue de delinquentes usando bijuterias brilhantes?

— Cê é humana, né? Não devia tá chorando e implorando pela vida? Vai lá!

Uou! Aha ha ha ha! Raio Relampejante! Ele usou Raio Relampejante! Justo agora? Gatmunt é um exibido! Bwa ha ha ha ha!

— Por que não está se mijando toda?!

Agora ele está vindo com tudo! É alguma tentativa hilária de passar a vez? Bem, um corte na nuca é o seu fim. Ah, isso foi divertido. Meu estômago dói de tanto dar risada. Senhor Gatmunt, você tem todo o meu respeito.

Agora tenho que devolver o favor, não é mesmo? Tenho que me exibir, senão não faz sentido. Não é hora para ficar reclamando por estar com sono. Vou mostrar a eles a alma de um streamer. Ainda resta quarenta e nove inimigos, então… Beleza! É a vez de Kuroi! Invoque uma espada com a Lâmina Permitida e a joga no chão! Várias vezes, em alturas e ângulos diferentes em cada uma! No fim, tenho quarenta e nove espadas ao meu redor! Depois, puxo de repente a primeira espada do chão! Trabalho em dobro para nada! Finalmente, com um olhar de soslaio para dar um clima, gesticulo com a mão para que os vampiros venham para cima. Pode vir, cambada. Venham! Booyah! Mato um e me desfaço da espada! Pego outra, mato e jogo fora! Mato, jogo fora! Jogo fora! Jogo fora! Whoo! Isso é emocionante!


-Sombra Tamika I-

Que tipo de piada doentia é essa? Uma única humana, acabando com a raça de mais de cinquenta vampiros? Até mesmo um drogado não teria um sonho tão perturbador assim. Como traficante, posso garantir isso.

— Tamika. Tamika…

Se não estou vendo coisas, todas aquelas dezenas de lâminas apareceram do nada. Se fosse descrever um momento sequer dessa cena em voz alta, até mesmo os murmúrios fantásticos de alguém que se embebedou em sangue de virgem não chegaria nem perto. Por eu também ser uma virgem, acho que não deveria dizer isso. Mas uma humana? Usando magia de nível Apóstolo? Isso é até… Eita!

— Tamika! Quanto tempo vai ficar olhando?

Diante de mim aparece o rosto podre do meu superior. Isso me assusta. Droga, deixei a minha consciência no outro lado por tempo demais. Ainda estou tendo problemas em usar insetos para o meu feitiço de Visão das Sombras. Os seus olhos são tão diferentes que eu preciso usar meu cérebro para compensar.

— Perdoe-me, Lorde Beijo de Morcego. O morcego que usei para compartilhar a visão ficou preso em meio à rajada de vento…

— Já chega de desculpas. Como o tolo do meu irmão mais novo está indo?

— Ele… está tendo alguns problemas, pelo que parece.

— Oh, Gatmunt, Gatmunt. Ele certamente adora ficar de brincadeira. Achei que, com um pouco de elogios, ele poderia pelo menos criar um pouco de caos… Que heroico, disparar trovão daquela posição.

Não suspire euforicamente. Não curve as pernas. E, com toda certeza, não deixa essa coisa entre suas pernas crescer. O quão nojento um homem pode ser? E o seu irmãozinho consegue ser pior ainda.

É meio que uma merda, no entanto. O irmão do demônio sexual está sem cabeça agora, e os seus homens caem como moscas…, mas nada de bom virá se eu for honesta. No pior dos casos, serei morta para aliviar a raiva dele. Dito isso, prefiro evitar perguntas sobre quem é o culpado. Hm? Oh, isso é perfeito.

— Eek! Oh, não!

— O que foi agora, Tamika?

— O meu morcego… foi morto por um falcão.

— Você não tem outros familiares em que possa usar Clarividência?

— Não… S-Sinto muito!

— Inútil. E ainda se considera uma vampira? Tenha um pouco mais de concentração.

— S-Sim, senhor!

Ótimo, não importa o que ele ouça depois, posso simplesmente sugerir que foi uma armadilha élfica e o massivo coral de ódio contra elfos começará. Minha segurança está garantida. Mas ainda há aquela estranha humana… Não sei quem é, entretanto tenho certeza de que é perigosa. Seria melhor eu não me envolver. Vou, é claro, ficar de olho nas coisas, mas não irei clamar essa descoberta como minha tão cedo. Não, valeu. Verdades estranhas e surpreendentes são veneno que perturbam a paz. Não dou a mínima para aquilo em que os contras são maiores que os prós.

— Muito bem, então. É hora de nos movermos. Sabemos o nosso destino: o local em que as folhas voadoras estão acampando.

Eu já devia saber que diria isso. É sempre esse tipo de estratégia, afinal. Ele irá assumir cinquenta “Pelotões de Cem Presas” e jogar a área fronteiriça no caos. Para um chefe sedente por sangue, isso é o mesmo que dar liberdade para um alvoroço e saques. Matar elfos para fazer troféus, caçar humanos… vale tudo. Três pelotões são tudo o que vêm neste caminho, é claro.

Mas ninguém esperava um Apóstolo élfico, muito menos a Dez Mil Sinos, aquela que nunca vem para as linhas de frente. Talvez seja por este motivo que todos os chefes estejam animados pela batalha. O plano era o seguinte: Arco Curto recuaria com a força principal, Gatmunt causaria caos na cidade e Beijo de Morcego atacaria o centro de tudo. Presa Chefe Beijo de Morcego pensou nesse plano de imediato. Ele era um homem habilidoso, além deter músculos que combinavam com o seu cérebro. O voador que vimos era, muito provavelmente, Falcão, mas, em um duelo, tenho certeza de que ele poderia conseguir a vitória contra ela. Não havia muitos elfos restando na fronteira. Talvez os outros pudessem conseguir depois de tudo.

— Pessoal, tomem cuidado. Os elfos são traiçoeiros. Não se sabe quantos podem estar preparando uma emboscada. Devemos invadir o ninho deles com um ataque rápido.

Não, eu estava errado. Não é possível. Se aquela humana misteriosa e os elfos estão trabalhando juntos, isso nunca vai acabar bem. Vamos dar uma olhada novamente na batalha… Cinquenta vampiros aniquilados sem derramar uma gota de suor sequer.  Temos que lidar com um monstro. E nossas armas desapareceram? Não, se ela pode conjurá-la, há também a possibilidade de sumir com elas. É muito semelhante à magia que Apóstolos têm. A julgar pela escala disso tudo, só está no primeiro estágio, porém.

Agora ela joga para trás os cabelos negros, abraça-se e… fica parada? Hm? Qual é o propósito dis- Ai!

— Tamika! Foco!

— S-Sim, senhor! Sinto muito, senhor!

— Vamos andando!

Credo. Ele poderia simplesmente ter me deixado para trás. Já tem cem guerreiros mesmo. Vamos para o sul, saltando sobre uma cerca rústica. Então essa é a fronteira humana, hein? Está bastante limpa depois de ter passado por um ataque de monstros. Ironicamente, a única coisa que suja o chão são fezes de animais. Os elfos tratam todo lugar como se fosse a floresta deles.

Sinos tocam. Mm, um ótimo sistema de alarme. Humanos são fracos, por isso precisam ser espertos e cuidadosos. Hm? Hã uma mulher élfica na folhagem daquele telhado. Deve ser a Falcão.

— Eek! — Ela entrou direto de cabeça em um prédio próximo. Um deslize que parecia natural. Esse deve ser o motivo pelo qual é conhecida como uma mulher que é desajeitada com os próprios pés. Gritos vêm dos nossos soldados. Como eu pensei, era uma armadilha.

— Ahh! V-Vampiros!

Oh, uma humana? Fui vista, então não tem o que fazer mais. Agarro-a com força pela garganta.

— Grávida… hein?

Solto-a, apoiando-a para que não caísse para trás. Minha mãe teve o meu irmãozinho abortado, porque caiu. Humanos, como espécie, são fisicamente fracos demais.

— Ouça. Juro pelo bebê em seu ventre que não a matarei. Mas não conte aos outros sobre mim.  Tenho certeza que a vida deve ser difícil para uma mulher aqui, na fronteira, mas faça o seu melhor para dar à luz a essa criança e criá-la.

Lhe entreguei algumas pérolas de prata, as quais valiam muito mais do que a janela que quebrei, mas o correto para compensar o estresse que causei. A guerra é tão… Ugh. Adentro a noite, certificando-me de abrir uma grande distância entre mim e os sons de batalha.

 


Notas:

1 – É um som de objetos se chocando um contra o outro. A referência nesse caso é aos ossos pendurados no pescoço e na cintura. 


 

Tradução: Taiyo

Revisão: Midnight

 

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