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Otomege: O Mundo dos Otome Games é Cruel Para Mobs – Vol. 01 – Cap. 11.2 – Tolo

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A ilha flutuante que descobri tinha uma manutenção melhor em comparação com a época em que me matriculei na academia.

Os robôs estavam dando o melhor de si, independente de ser dia ou noite, e estavam no processo de completar o território.

Pensei que mais cedo ou mais tarde eu seria independente aqui e, enquanto o reino desordenado estava em pânico, estaria assistindo pacificamente, contudo…

— Por que elas têm que me seguir?

Quando vim ver como os campos estavam indo enquanto os robôs estavam cuidando deles, Olivia e Angelica me seguiram aqui também.

Angelica olhou para os campos lindamente alinhados.

— Não é agradável? É bastante revigorante, pois oportunidades como essa são raras. Afinal, os territórios barões em todos os lugares parecem agitados enquanto estão no meio do desenvolvimento. Até mesmo vir para olhar seria um obstáculo.

Minha casa estava ocupada hoje devido ao meu investimento e estava em desenvolvimento o tempo todo. As hidrovias estavam sendo desenvolvidas para melhorar as estradas, e muitas outras provações estavam ocorrendo.

O porto também estava sendo expandido e ficando lotado, pois os dirigíveis iam e vinham sem parar.

Olivia olhou para os campos com uma expressão séria.

Ela se agachou para olhar o solo e os arredores.

— Que incrível. Nunca vi uma terra tão bonita, apesar das pessoas não estarem aqui.

Angelica inclinou a cabeça.

— É assim mesmo? Pensei que era lindo porque as pessoas não estavam aqui, no entanto.

Olivia discordou.

— É o contrário. A terra não pode ser mantida tão bem sem que haja gente. Os robôs fizeram isso? Que incrível.

Eu concordei. Foi uma pena explicar, então apenas concordei enquanto dizia, — Que incrível de fato.

Angelica deu uma boa olhada ao redor.

— Hã? Algo cheira estranho.

Parece que ela ficou curiosa com o cheiro que estava sendo levado pelo vento.

— Aah, isso──

Guiei as duas na direção de onde o cheiro estava vindo.

 

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Havia um banho ao ar livre preparado na ilha flutuante.

Apenas a estrutura havia sido montada, permitindo que Angelica e Olivia olhassem para o cenário aberto.

A água estava um pouco quente, o que a tornava um pouco diferente do banho habitual. Não havia nada de diferente na água, mas parecia que grudava na pele.

Olivia lavou o cabelo de Angelica depois que o soltou.

— Angelica, seu cabelo é muito bonito, não é.

— É porque Sua Alteza disse que gostava de cabelos longos e bonitos. Pretendo cortá-lo um pouco mais curto em breve. Cuidar disso é um incômodo.

Olivia enxaguou as bolhas com água quente.

 

 

 

— Considerando todas as coisas, este é um lugar agradável.

Angelica olhou para a paisagem enquanto elogiava a ilha flutuante que Leon sustentava. O sol poente estava à vista, porém era uma sensação luxuosa estar em um banho aberto enquanto observava a paisagem.

Olivia se sentia da mesma maneira.

— Parece que ele descobriu antes de se matricular na academia e transformou no seu próprio território. Leon planeja ser independente aqui no futuro… Desculpe.

— Está bem. Suas lutas são por minha causa. Quero que ele seja independente aqui. É irritante que meu eu atual só possa esperar que as coisas venham a dar certo.

Elas não sabiam como seria a independência de Leon.

Angelica só podia rezar para que seu pai lidasse bem com as coisas.

— Mesmo assim, são poucos os aventureiros que alcançam esse ideal. Qualquer coisa além disso está no reino dos heróis e aventureiros das lendas. Não, mesmo se não fizer mais nada, Leon pode até se tornar um aventureiro fabuloso.

Desta vez, Angelica lavou o cabelo de Olivia.

— É tão grandioso? Tive uma forte impressão de que aventureiros eram pessoas que desafiavam as masmorras…

— Correto. Talvez seja essa a imagem que os plebeus têm, já que os ganhos iniciais são imensos para eles. No entanto, em vez de ganhar nas masmorras, os nobres gostam de se aventurar com aeronaves. Para descobrir novas terras e desafiar masmorras desconhecidas. Às vezes, itens perdidos de ruínas históricas aparecerão. Parece que meu pai e meu irmão mais velho eram travessos naquela época e se aventuravam em aventuras imprudentes, então ambos têm Leon em alta estima.

Angelica olhou para o peito de Olivia. O dela era grande, mas agora que pensava sobre, se lembrou de que os de Marie eram pequenos.

(Talvez ele não gostasse de mulheres com peitos grandes? Não, eu já deveria esquecer isso.)

— É impressionante que Leon tenha descoberto uma nova ilha com um pequeno barco?

Angelica deu uma risadinha.

— Sim, é impressionante. Com o que fez, não teria sido surpreendente se tivesse morrido com apenas um pequeno passo em falso. Essa foi a maior conquista alcançada em várias décadas.

O terceiro filho de uma família de barões teve um grande sucesso. Isso foi imenso.

— … Te invejo.

— Hã?

Angelica enxaguou o cabelo de Olivia enquanto falava seus verdadeiros pensamentos.

— Você é amante dele, certo? Os dois estão sempre juntos, então pensei que iam se casar. Queria ser como vocês dois.

A expressão de Olivia ficou turva.

— … A diferença entre Leon e eu é muito grande, não sou adequada para ele.

Apesar de estar na classe avançada, Olivia era uma plebeia. Não poderia ser um bom partido para Leon, que era um nobre.

Para Olivia, Leon era alguém em uma posição inalcançável.

Angelica então se lembrou disso.

— Meu erro. Isso mesmo. Você é um aluno de honra.

Em seguida, Olivia falou.

— Acho que… Leon gosta de você, Angelica.

— Porque acha isso?

Angelica esperou pela resposta de Olivia enquanto lavava as bolhas.

— Afinal, ele foi tão longe para te defender. Tenho inveja disso. Meu coração dói um pouco pensando se vou ter a minha vez.

— … Gostar de mim? É impossível. Sou uma mulher horrível. Caso contrário, Sua Alteza não teria me abandonado.

As duas ficaram de molho na banheira depois de se lavar, e então olharam para o lindo pôr do sol.

 

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As duas haviam entrado na fonte termal.

Eu não queria perder essa oportunidade.

— Este é o momento que estava esperando!

Meus olhos estavam vermelhos de excitação.

O vapor branco e o cheiro nostálgico fizeram minha alma tremer. Esta ilha flutuante era meu campo. Estava livre para fazer o que quisesse.

— O evento tão esperado chegou!

Luxion flutuou perto de mim e falou.

— Não foi nada além de um sucesso. Peixe grelhado pode servir como acompanhamento?

— Sim, seja rápido!

Em cima da mesa estava o vapor branco proveniente do arroz recém-cozido.

Como ainda não tinha missô1Missô é um ingrediente tradicional da culinária japonesa feito a partir da fermentação de soja e sal, algumas vezes adicionando-se arroz, cevada e outros ingredientes. O resultado é uma pasta usada principalmente para fazer a sopa de missô ou missoshiru, dissolvido em água quente, misturado com alguns vegetais e legumes., fiz uma sopa com algo que o imitava.

Peixe de rio grelhado e salgado.

Tenho certeza que aquelas duas não entenderiam, mas estou ansioso por isso o tempo todo…

— Estou derramando lágrimas.

— Que bom. Sinta-se à vontade para me adorar enquanto mastiga de alegria.

— Eu vou te perdoar só desta vez. Agora então, vamos jantar?

Quando tentei comê-lo, o sabor era semelhante, mas ligeiramente diferente. No entanto, ainda era arroz. Depois de quebrar o peixe grelhado em pedaços com meus pauzinhos e colocá-lo sobre o arroz, engoli-o.

— Ah, isso é muito bom.

— Você realmente parece feliz. Oh? Parece que um dirigível desconhecido está se aproximando do porto.

Enquanto comia, Luxion detectou uma aeronave se aproximando de minha casa.

 

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Barcus estava ocupado desde de manhã.

— Luce, está tudo bem com a refeição?”

— Sim, tudo bem, mas… É, alguém está realmente vindo? Não me desgosta, porém ter a filha de uma família de prestígio vindo é um pouco demais.

O motivo era que Leon havia voltado para casa pela manhã.

Barcus, o pai de Leon, estava perdendo o juízo.

— Aquele idiota, pensar que arrumou uma briga com sua Alteza, o príncipe herdeiro, e agora está trazendo para casa a filha de um duque desta vez. Ele precisa ter mais consideração com meu coração. Se eu morrer de choque, será sua culpa!

Algo como a visita da filha de um duque era impensável, de modo que eles estavam com muita pressa desde a manhã para se preparar.

Um criado da casa do duque apareceu na cozinha.

— Desculpe. Uma vez que os preparativos para a habitação que você está nos emprestando forem concluídos, os assistentes aqui aguardaram por mais instruções.

A assistente estava vestindo roupas grossas de empregada.

Ela foi criada como uma empregada de alta classe, sem dúvida ── e sem dúvida alguma, as assistentes eram de famílias notáveis ​​que vieram trabalhar para a casa do duque.

Eram cavaleiros que trabalhavam como lacaios ou sob sua tutela.

Do ponto de vista de Barcus, não eram pessoas que poderiam tratar com rudeza alguma.

— Bem, estamos bem aqui, então pode fazer uma pausa. Os preparativos para a habitação em breve…

— Já terminamos isso há algum tempo.

Barcus estava ocupado desde a manhã.

Um desastre logo o atingiu de novo.

Ele ouviu um grito estridente entrando na cozinha.

— Hey, essas pessoas são servas, mas não estão nem ouvindo minhas ordens!

Barcus cobriu o rosto com as duas mãos.

Depois de se desculpar com a empregada na cozinha, Barcus correu para a entrada e lá estava Zola. Rutart e Merce também estavam lá, e os servos exclusivos de Zola e Merce estavam de prontidão.

(Por que há tantos visitantes hoje?)

Barcus viu Zola se aproximando das criadas da casa do duque. Interpondo-se na frente das criadas, suprimindo a vontade de gritar.

— Já faz um tempo, Zola! Por que está aqui hoje?

Zola acertou Barcus na bochecha com seu leque dobrado.

— Para que estou aqui, você diz? Ao menos sabe o que seu filho incompetente fez? A capital real está em alvoroço. Como vai assumir a responsabilidade por isso?

O filho mais velho, Rutart, brincava com seus longos cabelos sem demonstrar interesse. Merce também não estava interessada em Barcus.

— N-Não, sobre isso…

Barcus não sabia como responder.

Recentemente, sua vida diária tinha se tornado muito agitada e não conseguia acompanhar muitas coisas.

Para escapar da realidade, pensou em coisas como ‘Talvez Nicks devesse se apressar e se formar para poder ajudar.’

Em seguida, as criadas se reuniram na entrada e formaram uma fila para saudar sua mestra.

— Bem-vinda, nossa bela senhorita.

Zola e os outros se viraram e viram Angelica.

Escondida atrás dela estava Leon.

(Você deve dar um passo à frente!)

Barcus queria criticar o filho, contudo não conseguia interromper, então ficou em silêncio.

— Quão barulhento. O que aconteceu?

Vendo Angelica semicerrando os olhos, havia uma ruga na testa de Zola.

— E de onde você veio, garotinha? De qualquer forma, já que aquele idiota absoluto está atrás de você, provavelmente não é de nenhuma família importante. Tenho alguns negócios com esse desperdício de espaço se escondendo aí atrás. Dê um passo para trás.

Quando Leon estava prestes a avançar de má vontade, Angelica o segurou com a mão.

Ela tinha um olhar severo quando Leon foi desprezado.

— Não pensa que está sendo muito arrogante? Que tal deixar essa garotinha se apresentar?

O canto da boca de Zola se contraiu.

— Espere, Zola. Vamos conversar antes. Certo, todos entrem. Vamos lá. Vamos lá!

Barcus, interrompendo a conversa e forçando todos a entrar, pensou em como não esqueceria este dia em toda a sua vida e chorou.

 

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— B-Bem, entendo. Não pensei que a filha da família Redgrave viria para uma área rural assim.

Zola, que fez uma reversão completa, estava agitada e suando frio.

Enquanto pensava na idiota que era, ouvi a conversa entre Angelica e Zola.

As duas se encararam e se sentaram em sofás com uma mesa baixa entre ambas.

— Fico agradecida. No entanto, é muito estranho ouvir falar de uma esposa que está constantemente longe de casa. Também é difícil para eu entender por que o filho mais velho não ajuda no trabalho. O que o filho mais velho, Rutart, está fazendo agora? Não o vejo sendo um soldado, então talvez ele esteja no serviço público?

Rutart não estava aqui.

Zola baixou os olhos.

— A-Agora ele está estudando para o futuro da capital real.

— Entendo.

Rutart tinha dezenove anos. Merce tinha vinte anos.

Ambos não eram casados ​​e viviam na residência da família Bartford na capital real. Embora fosse chamada de família Bartford… Era mais como a família Zola. A residência na capital real onde Zola e os outros moravam foi preparada por meu pai.

Foi agradável ver Zola ficar envergonhada, mas naquele momento meu pai me disse “Faça alguma coisa”, com os olhos dele.

— D-Deixando isso de lado, que negócio você tem aqui?

Zola se comportou modestamente e perguntou o que Angelica estava fazendo.

Angelica deu um pequeno sorriso.

— Estou apenas passeando. Fui para uma ilha flutuante recém-descoberta hoje. Havia uma fonte termal e era um lugar agradável.

Zola fez uma expressão de alegria.

— Se está feliz, eu fico satisfeita.

— Sim, então estarei sob seus cuidados por um curto tempo.

Zola congelou ao ouvir isso.

— Q-Quantos dias planeja passar?

— Eu não tenho um plano exato. Suponho que assim será até que minha família entre em contato comigo. Fique à vontade, pagarei as despesas de hospedagem por ter uma família de barões me deixando ficar aqui. Claro, irá para os barões.

Ao ouvir isso, Zola disse “Mas é claro, fique à vontade”, no entanto… Ela levou seus filhos de volta para a capital real no dia seguinte.

Para ser honesto, fiquei encantado ao ver Zola correndo para casa. Quando aplaudi Angelica, a mesma tinha uma expressão complicada. Derramei lágrimas quando ela disse “Parece que você passou por algumas dificuldades”, porém meu pai e minha mãe olharam para mim com um olhar calmo, embora não entendessem.

Eles não poderiam ter sido um pouco mais gentis comigo?

 

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A ilha flutuante era meu território.

— Não precisa sair do seu caminho para usar a fonte termal, minha casa tem um banheiro.

Fui ver as duas, que tinham gostado da fonte termal. Elas iam quase todo dia.

Angelica sorriu.

— Não está bem? Este é um lugar ao qual as pessoas raramente podem vir. Além disso, é um pouco agradável na pele.

É claro. Este era o mundo de um jogo otome onde as mulheres dominavam os homens. Invertendo essa noção, se alguém fosse capaz de ganhar o favor das mulheres, seriam capazes de ter sucesso. E quem deu efeitos de beleza às fontes termais foi… Luxion!

Luxion realmente foi útil.

— Os efeitos de beleza são bastante marcantes, não são? Tudo bem, vou ganhar dinheiro fácil com isso no futuro.

— Te agrada mesmo pensar em termos de dinheiro.

Quando tomei essa decisão, Olivia tocou seu rosto quente.

— Minha pele ficou lisa. Além disso, o leite que bebemos depois de sair do banho estava delicioso.

— Que legal.

As duas pareciam ter gostado. Bom, pensando nisso de outra forma, significava que meu território só poderia ser visto por sua fonte termal. Como não havia atrações turísticas na casa dos meus pais, é provável que ambas terminaram ficando entediadas lá.

Angelica olhou para Olivia e se aproximou, tocando sua pele nua.

— Sua pele é muito bonita. Estou com ciúme, Olivia.

Olivia parecia estar se divertindo e permitiu que Angelica fizesse o que quisesse.

— A sua também não é muito bonita, Angelica? Estou com ciúmes do seu lindo cabelo.

Ver as duas batendo um papo agradável enquanto estavam com roupas leves depois de ter acabado de sair do banho foi… Uma cena que agradeci por poder ver. Vou guardar esse espetáculo que vi hoje na minha memória. Vou armazenar isso no disco rígido da minha cabeça.

Quando olhei para elas, Olivia olhou para mim. Fiquei feliz por não ter revelado nenhum sinal de tensão. Em momentos como este, fiz uma cara de pôquer2Cara de pôquer (poker face) é um termo que significa esconder com sucesso suas emoções por trás de uma expressão impassível e irrevogável.. Afinal, sou um cavalheiro.

— O que há de errado, Olivia?

— Hum… é ‘Lívia’.

— Hã?

Olivia me disse para chamá-la por um apelido.

— Me chame de Lívia.

Ela disse isso enquanto olhava para Angelica e eu.

Isso me deixou um pouco inquieto.

— Não pode? Em casa, todos me chamavam de Lívia, então não tenho costume de ser chamada de Olivia…

Aah, entendo. Olivia não estava acostumada a ser chamada assim, e parecia que estava sendo tratada como uma estranha.

Angelica sorriu.

— Nesse caso, me chame de ‘Angie’. As pessoas que me conhecem bem me chamam assim.

Angelica nos permitiu usar seu apelido.

— Hum, tudo bem?

Enquanto estava surpreso, ela acenou com a cabeça como se fosse natural.

— Eu te causei problemas, além disso, estou em dívida com você. Se não quiser, pode me chamar como antes. Bem, suponho que não gostaria de conhecer uma mulher tão desagradável como eu, no entanto.

Parecia que Angelica, que estava sendo autodepreciativa, estava assumindo uma postura corajosa após o tumulto do duelo.

Olivia — Lívia fez uma cara ligeiramente zangada.

— Não deve dizer isso sobre você. Angelica — Angie, é uma senhorita maravilhosa.

— Está dizendo coisas boas para mim… Porém Sua Alteza não parecia pensar assim.

Angelica se sentiu mal depois de ser rejeitada com tanta força por aquele de quem gostava. Na verdade, ser capaz de agir tão dura era bastante louvável.

Considerando todas as coisas, era bastante curioso que a vilã fosse surpreendentemente decente. Pensando a respeito agora, a razão pela qual a protagonista foi intimidada no jogo foi porque se aproximou do noivo… Bem, qualquer um ficaria zangado com uma situação dessas.

Talvez fosse também porque eles não gostavam que um plebeu estivesse na academia, e pode ter havido alguns outros motivos, mas eu não me lembrava.

Talvez fosse porque Olivia não tinha nenhum amante de sub-raça a acompanhando, ou porque não possuía nenhum item de alta classe?

A vilã não tinha amantes, era séria e uma bela dama rica… Julius estava mesmo bem em abandoná-la e escolher Marie?

— Angie, não é certo se criticar.

— Sou a pior. Sua Alteza disse que estava feliz, contudo quando penso nele, não posso perdoá-lo. Quando me pergunto onde errei, não consigo evitar odiar Marie. Já pensei muitas vezes em me vingar. Embora deva amar Sua Alteza, às vezes me pego odiando-o. Agora não sei se de fato o amo. Seria natural rejeitar uma mulher assim. Odiaria alguém como eu também.

Lívia estava preocupada, mas era meu turno de falar.

— Acho que está tudo bem, no entanto.

— Hã?

— Bem, ao pensar sobre o que fizeram, acho que só os perdoaria se conseguisse apagar suas luzes.

As pessoas na academia estavam ficando excitadas e arbitrariamente culpavam Angie, contudo pensando bem, o verdadeiro demônio aqui era Marie. Sem dúvida não era uma coisa boa ela enganar homens que já tinham noivas.

Não importa o quanto este mundo favoreça as mulheres, não era algo permitido.

— Quer vingança? Ótimo! Vamos com tudo!

Como a apoiei, Lívia me criticou.

— O que está dizendo, Leon?

Angie ficou um pouco surpresa.

— Está tudo bem… Se vingar?

— Vamos fazê-lo!

— Você não pode! Leon, não tente Angie!

Fiz uma pergunta à Lívia.

— Não é certo apenas sentar aqui e não fazer nada sobre, certo?

— V-Você está certo, mas…

Na verdade, o destino de alguém acabava quando zombava da comunidade nobre. Eu não tinha certeza se isso poderia ser chamado de vingança, porém de qualquer forma, a casa do duque iria começar a trabalhar em várias coisas agora. Eles pensariam em lidar com punições, no entanto o assunto era diferente disso. Era uma questão dos sentimentos de Angie.

— Conheço o melhor método de vingança.

Angie cerrou os dentes.

— S-Sério?

— Angie, não se deixe influenciar por ele!

Lívia nos disse que a vingança era ruim, contudo disse para ela se acalmar e depois expliquei.

— Neste mundo, a melhor maneira de se vingar é se fazer feliz.

— Isso é vingança?

Angie olhou para mim com um olhar de dúvida, então revelei o conhecimento superficial de minha vida anterior. Foi nisso que meu conhecimento culminou.

— Em primeiro lugar, é preciso muito esforço para deixar a outra parte infeliz. Mesmo se conseguir se vingar, não terá mais nada para si mesma, resultando em destruição mútua. Em vez de ter todo esse esforço em vão, é melhor usá-lo para buscar sua própria felicidade.

Lívia inclinou a cabeça.

— Hum, e isso se torna vingança?

— Na sociedade, existe uma coisa chamada carma3No hinduísmo e no budismo, Carma é a lei que afirma a sujeição humana à causalidade moral, de tal forma que toda ação (boa ou má) gera uma reação que retorna com a mesma qualidade e intensidade a quem a realizou, nesta ou em uma encarnação futura.. Julius e os outros também receberão punição e terão que enfrentar a realidade mesmo que não queiram.

Fazer do duque uma casa inimiga não significava que seus patrocinadores ficariam parados e fariam o mesmo.

Angie ponderou sobre o que disse. Ela ainda estava receosa.

— Será uma vingança se eu ficar feliz?

Concordei.

Era mais saudável do que correr tentando se vingar. Ou melhor, já que as coisas ficariam sérias para Angie, se tentasse se vingar, queria que ela deixasse passar para que eu não fosse arrastado na história.

— Não cometa erros. Uma vez que entendam a realidade e estejam no seu pior momento, exiba sua felicidade. É uma luta até que Julius olhe para você e se arrependa de ter a abandonado! É uma visão mais revigorante para um coração amargo do que infligir dor e tortura! Imagine Julius angustiado, implorando para tê-la de volta!

Talvez imaginando isso, Angelica parecia ansiosa.

— C-Certo. Vou mostrar como estou feliz!

Lívia, talvez de acordo, apoiou Angelica.

— Certo! Se isso é vingança, então eu te apoio. Angie, vamos fazer o nosso melhor para buscar vingança!

— Sim, com certeza vamos nos vingar! Contra Marie, Sua Alteza e os outros quatro!

Ver essas duas sorrindo enquanto se vingavam me fez refletir.

A cena refrescante de duas belezas sorrindo juntas… Realmente não combinava com o que estavam dizendo.

Se fosse sincero aqui… A cena do protagonista e da vilã de mãos dadas enquanto sorriam e juravam vingança era assustadora. Será este o nascimento da equipa mais forte?

Senti um pouco de simpatia por Marie e os outros.

… Fui eu que comecei isso, no entanto.

 


 

Tradução: Saturn Scan

Revisão: Guilherme

 

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