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O Começo Depois do Fim – Cap. 65 – Cripta da Viúva I

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— IRMÃO! ACORDE!! 

A voz da minha irmã ecoou na minha cabeça enquanto ela gritava a plenos pulmões diretamente ao lado do meu ouvido. 

— O quê? O que está acontecendo? 

Meus olhos ainda semicerrados, olho para frente e para trás para ver se houve uma emergência. 

— Sheesh! Você é péssimo ao acordar, irmão. 

Ellie provavelmente acordou não muito tempo atrás, evidente por seu cabelo bagunçado. 

— Haha, seu cabelo parece ter vida própria. 

Mostro a ela um sorriso enquanto bagunço seu cabelo. 

— Eek! Pare! Seu cabelo também parece estranho! 

Minha irmãzinha sai da cama e foge do meu quarto. Antes de fechar a porta atrás dela, me lembra de me apressar e me lavar. 

— Sim, sim! 

Dou uma saudação exagerada à minha irmã, fazendo-a rir antes de descer. 

Sylvie acordou sozinha com os gritos da minha irmã, mas seus olhos continuavam piscando lentamente enquanto cambaleava instavelmente atrás de mim. Depois de me lavar e me certificar de que tinha as poucas necessidades básicas comigo, que incluíam minha pulseira de selo, meu anel dimensional com a Canção do Amanhecer guardada dentro, o anel usado para sinalizar a mãe e a pena de Sylvia enrolada em volta da minha marca de vínculo. A pena de Sylvia provavelmente não é realmente necessária para cobrir a marca da ligação, mas eu gostava de mantê-la comigo apenas como uma lembrança. Ter uma parte de Sylvia comigo me confortava. Descendo as escadas, meu nariz pega o cheiro suave de algum tipo de sopa. Quando chego à cozinha, vejo meus pais e minha irmãzinha sentados na mesa, o rosto ainda cansado de acordar cedo de madrugada. 

— Espero que você não se importe. O chef está preparando o café da manhã para você. Provavelmente vamos voltar a dormir depois de nos despedirmos de você. 

Minha mãe me dá um sorriso cansado.

— De jeito nenhum. Na verdade, vocês realmente não precisavam acordar e se despedirem de mim. 

Sento-me em frente à minha mãe, ao lado da minha irmã. 

— Esteja vigilante, não importa o quão fácil você ache que a masmorra possa ser. É chamado de masmorra porque você nunca sabe dos perigos que existem lá dentro. 

Meu pai me avisa, seu cabelo em chamas. Olhando para trás, para minha mãe, percebo a tensão em seu rosto, pois quase posso senti-la contemplando algo dentro de sua cabeça. 

— … Só, por favor, tenha cuidado, Arthur. Eu sei o quão forte você é, mas eu não aguento cada vez que vejo você se machucar, é só que… 

Sua voz desaparece no final. 

— Hmm? 

Tive a sensação de que ela estava pensando no que meu pai disse no quarto do hospital na Academia Xyrus; a única coisa que a tornava incapaz de curar alguém gravemente ferido. 

— N-não é nada. Apenas esteja seguro… e mantenha seus olhos naquela garota, Tessia. Você tem que protegê-la se as coisas ficarem difíceis, ok? 

Dando-me um sorriso gentil, ela estende a mão e dá um tapinha na minha cabeça, mas sua mente não estava completamente lá. O chef da casa trouxe minha comida nessa hora, que consistia em pão seco e uma sopa cremosa que presumi ser usada para molhar meu pão. Depois que Sylvie deu uma mordidinha no pão, choramingou e simplesmente se enrolou de novo. Quando terminei, o sol tinha acabado de começar a aparecer nas montanhas. 

— Você vai voltar para casa logo após sua excursão na masmorra? 

Meu pai perguntou depois de me dar um abraço. 

— Não, não logo depois. Estarei de volta por uma semana inteira, embora na próxima semana para o intervalo. Há algum tipo de festival especial acontecendo nesta cidade, certo? Todos os meus professores anunciaram com algumas semanas de antecedência que uma vez a cada dez anos, ocorre um fenômeno. Supostamente, durante toda aquela semana, a densidade de mana neste continente atinge seu pico, dando aos magos a experiência para fazer descobertas e até mesmo permitindo que não-magos experimentem como é sentir mana. Nessa semana, as aulas são canceladas e os alunos podem ficar no campus ou voltar para casa para meditar e treinar tanto quanto possível. 

— Ah, sim! A Constelação Aurora estará acontecendo na próxima semana. Então você vai ficar aqui para o festival também? 

O humor da minha mãe melhora um pouco. 

— Uau! Uma semana inteira? 

Minha irmã sonolenta se anima com isso e puxa minhas mangas. 

— Sim, esse é o plano! Vamos todos ao festival juntos. 

Olhando para minha família, sorrio e abraço minha irmã e minha mãe antes de descer as escadas e olhar para trás. 

— Tome cuidado! 

Minha mãe grita uma última vez enquanto acena. Acenando de volta para eles, entro na carruagem, copiando Sylvie e pondo o sono em dia até chegarmos. 

— Arthur! 

Saindo da carruagem, vejo Curtis acenando para mim, seu sorriso amplo e genuíno me fazendo sorrir e acenar de volta. 

— Como foi sua viagem de volta para casa? Você conseguiu conversar com sua família? 

Claire me dá um tapinha nas costas quando alcanço o grupo de alunos esperando no portão da frente. 

— Bom, você conseguiu! 

A Professora Glory também me dá um sorriso enquanto começa a contar as cabeças. Olhando em volta, além de Curtis e Claire, vejo Clyde, Lucas, e alguns outros alunos a quem nunca presto atenção. Faço mais uma verificação rápida, mas não vejo Tess, e pelo olhar frenético em seu rosto, nem Clyde. 

— Desculpe, estou atrasada! 

Correndo pelo portão da frente, vejo Tess recuperando o fôlego, o rosto um pouco corado e o cabelo um pouco bagunçado. 

— Você é a última, princesa Tessia. Podemos começar agora. 

A Professora Glory faz mais uma verificação rápida e acena para si mesma com satisfação antes de se virar e levar a classe de dez alunos para o portão de teletransporte um pouco adiante. Olho para trás para ver Tessia caminhando ao lado de Clyde quando pega meu olhar. Dando-me um sorriso tímido de afirmação, dou um pequeno aceno de volta, mas continuo a conversar com Curtis e Claire. Depois de conversar e confirmar algumas coisas com o guarda, ele ajusta algumas coisas no portão antes que a Professora Glory nos sinalize para entrarmos pelo portão um por um, entrando ela mesma atrás de todos nós. Novamente, meu estômago revira com a sensação de viajar pelo portão. Felizmente, a viagem nunca dura mais do que alguns segundos. 

— Bem vindos! Presumo que para a maioria de vocês que esta é a primeira vez que pisam na Clareira das Feras, correto? 

A Professora Glory pigarreou enquanto colocava as mãos nos quadris. 

— Hmph. Eu estive aqui inúmeras vezes. Afinal, eu era um Aventureiro classe A. 

Lucas dá um passo à frente com o peito estufado de orgulho. Com isso, alguns murmúrios impressionados dos alunos deixaram Lucas ainda mais arrogante até que a Professora Glory entrou na conversa. 

— Ah, sim. Eu ouvi da Diretora Goodsky que você era realmente um Aventureiro. Também fui notificada de que sua licença foi revogada por motivos confidenciais. 

Levantando uma sobrancelha, a professora Glory continua. 

— Tch. É tudo por causa daquele desgraçado mascarado. 

A professora não ouve Lucas murmurar baixinho enquanto se inclina contra seu cajado. 

— No momento, estamos perto da borda das Grandes Cordilheiras. Se caminharmos algumas horas desta forma, chegaremos a um famoso pub de reunião chamado Pousada Espinha de Dragão. Quando eu era uma Aventureiro, aquele era o lugar para conversar e obter informações sobre várias bestas de mana e masmorras. Estaremos indo para uma masmorra de nível bastante baixo, então não se preocupem muito. Também estarei com vocês em todos os momentos, mas vou abster-me de ajudar a menos que seja absolutamente necessário, então não me procurem por respostas. 

A Professora Glory acena com a mão direita e de seu anel dimensional vem uma pequena pilha de tecido preto. 

— Estes são xales que precisarão usar dentro da masmorra. A masmorra em que estamos entrando é chamada de Cripta da Viúva. É uma masmorra bastante simples, sem armadilhas ou labirintos, então não se preocupem em se perder. No entanto, está muito frio lá dentro, e é por isso que vocês precisam desses xales. As bestas de mana que enfrentarão são criaturas pequenas e desagradáveis chamadas Snarlers. Existem dois tipos de Snarlers nesta masmorra que vocês precisam ter muito cuidado, os Minion Snarlers e a Rainha Snarler. Os Minion Snarlers são aqueles que vocês irão enfrentar. A Rainha deles se enterra nos andares inferiores da masmorra, então não verão, mas saibam a diferença. Vocês verão como os lacaios se parecem quando entrarmos, mas, por enquanto, vamos dividi-los em duas equipes de cinco. 

Quando a Professora Glory termina de nos informar, ela tira um pequeno pedaço de papel de dentro do xale que estava usando. 

— Eu já decidi como as equipes serão divididas, então deem um passo à frente enquanto eu chamo vocês. Curtis, Claire, Dorothy, Owen e Marge; vocês vão formar a primeira equipe. 

Nossa professora faz um gesto para que eles peguem seus xales e dêem um passo para o lado. 

— Isso nos deixa com Arthur, Lucas, Clive, Tessia e Roland. Alguma pergunta?

Ela diz enquanto aponta para a pilha de xales restantes. Eu tinha que estar no mesmo time do Lucas? Ela fez isso de propósito? Não, há apenas dez alunos na classe e ela não tem ideia de que eu era um Aventureiro antes. Debatendo se devo ou não pedir para mudar com alguém, acabo decidindo ficar depois de lembrar o que minha mãe disse esta manhã. Mesmo que ela não tenha dito isso, não confio em Lucas para estar no mesmo time que Tess. Deveria estar lá apenas no caso. 

— Não? Ok, então está resolvido. Não deve levar mais de duas horas para chegar à entrada da masmorra, então vamos nos apressar. 

Com isso, partimos, dando longas passadas em meio às árvores grossas que cobrem a maior parte da luz solar. Todos nós viajamos em silêncio, a maioria dos alunos com medo de atrair atenção indesejada das bestas de mana que podem estar por perto. Logo, as árvores se dissiparam quando começamos a descer uma encosta. 

— Estamos quase lá. Haverá um lugar para ficar de prontidão ao lado da masmorra, então não entrem. 

Com isso, a professora fica na parte de trás, fazendo uma contagem novamente, enquanto cada um de nós cuidadosamente desliza pela encosta íngreme que leva à entrada da masmorra. 

— Antes de entrarmos, tem certeza de que deseja trazer seu vínculo para dentro da masmorra, Arthur? A Professora Glory me lança um olhar preocupado. 

— O que você tinha dito? Você quer ir caçar, já que estamos na Clareira das Feras, não?

Transmito mentalmente para Sylvie. 

— Sim!

Com isso, Sylv salta da minha cabeça e desaparece na floresta por um motivo diferente do que todo mundo está pensando agora. 

— Boa escolha, provavelmente será mais seguro se ela ficar aqui e se esconder. 

A Professora Glory me deu um aceno com a cabeça antes de subir em uma rocha para que pudesse ver todos. 

— Agora, dividam-se em seus grupos e conheçam uns aos outros. Vocês provavelmente já viram como todos em seu grupo são nas aulas, mas compartilhem seus pontos fortes e fracos que precisam ser cobertos. Vocês também terão que decidir um líder antes de entrarmos. 

Enquanto nossa professora se senta na rocha, nosso grupo se junta e se senta em um círculo. Enquanto todos se olhavam, não querendo realmente falar, o único em nosso grupo que eu realmente não conhecia, Roland, falou. 

— Aham! Meu nome é Roland Alderman e sou um Aumentador de atributo de água! Meus hobbies são relaxar, fazer compras, sair com garotas bonitas e…

— Ninguém perguntou sobre seus hobbies. 

Clive interrompe enquanto massageia a ponte de seu nariz com irritação. 

— Bem, alguém está um pouco mal-humorado. Enfim… minha força está na batalha de médio alcance, usando uma habilidade de chicote de água que é passada de minha família. Minha fraqueza está em lutas de curto alcance. Próximo! 

Ele termina, jogando o bastão imaginário para mim, que estava sentado à sua esquerda. 

— Arthur Leywin. Eu sou um Aumentador de atributo vento e terra. Sou capaz em todas as lutas, mas prefiro o médio alcance e lutas de curto alcance. 

Declaro simplesmente, olhando diretamente para Lucas que estava na minha frente. 

— Clive Graves. Aumentador de atributo vento especializado em lutas de longa distância com um arco. Realmente não tenho uma fraqueza. 

Ele pigarreia. 

— Lucas Wykes. Sou um Conjurador com uma única especialização em fogo. Quanto aos pontos fortes e fracos, não vamos nos preocupar com isso. 

Revirando os olhos, apenas se inclina para trás enquanto se senta com as pernas cruzadas. Sentindo a hostilidade no ar, noto Tessia parecendo um pouco desconfortável. 

— Tessia Eralith. Sou uma Conjuradora com dupla especialização em planta e vento. Meus pontos fortes são lutas de médio e curto alcance… 

Deixando sua voz sumir, nosso grupo fica em silêncio, já que todos nós sabemos qual será o próximo tópico. 

— Eu me candidato para ser o líder. 

Lucas é o primeiro a falar. 

— Oh? Por quais padrões você se vê como o líder deste grupo? 

Inclino minha cabeça, dando a ele um olhar inocente. 

— Pela força, é claro. Vamos ser realistas… eu posso vencer qualquer um de vocês em uma luta. Não é natural que o mais forte seja o líder? 

Lucas olha insinuando como se tivesse feito a pergunta mais idiota que poderia pensar, me deixando ainda mais perplexo. 

— Eu voto na Tessia! Ela é a única garota e é bonita, então eu gosto disso. Podemos até nomear nossa equipe como Rainha e Cavaleiros! 

Roland tem esse brilho em seus olhos enquanto sua mente vagueia em sua própria pequena terra de fantasia. 

— Eu também acho que a princesa Tessia deve ser a líder, aham… não pelo mesmo motivo, claro, não dizendo que ela não é bonita, mas quero dizer… já que ela é a presidente do Conselho Estudantil. 

Clive acaba olhando para baixo enquanto murmura, com as bochechas um pouco coradas. 

— Espere, eu não quero ser a líder! Que tal o Art… thur? Arthur Leywin. 

Apertando as mãos em defesa, Tess quase me chama pelo apelido. 

— Eu também acho que Tessia deve ser a líder. 

Levanto minha mão, todos ignorando o comentário de Tessia. Não me importo, contanto que Lucas não seja o líder. 

— Tch. Idiotas. 

Lucas apenas revira os olhos mais uma vez antes de todos nos levantarmos. 

— Tudo bem, já que parece que todo mundo acabou, vamos entrar. Preparem-se assim que entrarmos, vai estar frio! 

A Professora Glory diz antes de entrar, que parecia ser uma escada estreita que descia para a escuridão. Em uma única fila, todos nós começamos a descer as escadas e eu juro que a temperatura caiu visivelmente a cada degrau que decemos.

 — Q-q-q-que diabos? P-p-p-p-por que está tão frio? 

Roland murmura entre os dentes batendo. 

— Aumente a si mesmo, seu idiota. 

Ouço a voz de Clive por trás. Estava muito escuro, então eu não conseguia ver nada além do vago contorno de cada pessoa. Enquanto descíamos as escadas, senti algo na minha mão, mas antes de me afastar, percebi o que era. Olhando para trás, apenas um passo atrás de mim, pude ver o contorno vago da cabeça de Tess. Mesmo sem ver, eu poderia dizer que ela já estava corando pelo quão quente sua mão estava. Aceitando a mão dela e segurando-a com força, descemos silenciosamente o lance de escadas aparentemente interminável. Mesmo sem me Aumentar, a masmorra antes fria parecia muito mais quente apenas um pouco enquanto nossa classe descia. Admito que fiquei um pouco desapontado por ter começado a ficar mais claro à medida que continuávamos descendo porque Tess puxou sua mão, mas assim que chegamos ao primeiro andar da masmorra, meu guerreiro interior ficou animado com a cena à minha frente. A caverna se estendia por centenas e centenas de metros, fazendo-me imaginar como se sustentava. A pedra que formava a grande caverna brilhava com uma luz azul fraca enquanto uma fina camada de gelo cobria o chão e até mesmo formava estalactites de gelo no teto. Olhando ao meu lado, percebi qual o motivo pelo qual o musgo quase transparente que cobria a caverna emitia um brilho suave, iluminando toda a área. 

— Isso é estranho, geralmente, já veríamos uma boa quantidade de Snarlers. Por que eu não… 

— KRRRRRR 

— GRRAWWWL 

— SNNNNNRRRR 

— GRAHK! GRAHK! 

De repente, ruídos horríveis começaram a ecoar ao nosso redor. Espreitando por trás das inúmeras pedras e de pequenos buracos pontilhados ao redor das paredes da caverna havia uma quantidade incontável de olhos vermelhos. 

— S-são muitos Snarlers… 

Podia ouvir Roland engolir em seco quando seus olhos se arregalaram. Não era apenas ele, mas todos na classe, até mesmo Curtis e Claire pareciam hesitantes com o que estavam vendo. Eu olhei para a Professora Glory e pela expressão dela; não acho que ela esperava ver tantos Snarlers também.

 


 

Tradução: Reapers Scans

Revisão: Reapers Scans

QC: Bravo

 

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