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O Começo Depois do Fim – Cap. 340 – Dualidade

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POV TESSIA ERALITH

Estava frio. Muito frio. Mas a sensação do ar frio cortando minha pele… minha pele, como eu tinha que me lembrar, era estimulante. Isso me lembrava de que…

Eu estou viva.

Descansando minhas mãos nuas na grade gelada que corria ao redor da minha varanda de três metros de largura, olhei para a cadeia infinita de montanhas nevadas, quilômetros e quilômetros de picos irregulares que se erguiam da terra como os dentes de um enorme dragão.

Não, não da Terra, não mais. Apesar de me lembrar desse fato surpreendente pelo menos uma centena de vezes, ainda não tinha conseguido aceitar isso. Quem imaginaria que havia outros mundos? E que você poderia… renascer em um. Meu olhar foi atraído para a série de runas marcando meus braços nus, brilhando fracamente com uma luz morna. Esses braços eram mais delgados do que os que eu tinha antes…

Antes do que?

Fechei os olhos com força contra a névoa em minha cabeça, apertando até ver estrelas antes de abri-los novamente.

Foi pior, muito pior, a primeira vez que vi os braços magros e as runas tatuadas. Nico estava lá, em pé acima de mim, embora eu não o tivesse reconhecido, é claro. Seus olhos estranhos estavam fixos nos meus por baixo de suas novas sobrancelhas escuras. Imediatamente vomitei em toda a sua camisa antes de desmaiar…

À distância, uma criatura alada do tamanho de um avião girava em torno de um dos picos, caçando. Qual era o nome com que Nico tinha chamado a criatura?

Uma besta de mana.

Enquanto observava, deixando minha atenção se mover inteiramente para longe do meu próprio corpo e das runas brilhantes que marcavam minha pele agora clara, a magnífica monstruosidade de repente dobrou suas asas e mergulhou, desaparecendo nas depressões e vales. Gostaria de poder me juntar a ele, voando pelas montanhas, com nada entre mim e as rochas irregulares além da magia que eu herdei com este corpo.

De todas as coisas incríveis que eu tinha visto e aprendido, voar era definitivamente a minha favorita.

Voar, porém, me fez pensar em minha primeira batalha neste novo mundo, na força impossível de nossos inimigos, e um calafrio que não tinha nada a ver com o frio percorreu meu corpo, arrepiando meus braços.

Não esperávamos um ataque… Eu mal sabia o que estava acontecendo ainda, só que meu novo amigo Agrona, aquele que deu a Nico e a mim outra chance na vida, precisava da minha ajuda. Eu simplesmente fiz o que eles me disseram para fazer, até…

Até que eu voei, pensei vertiginosamente. Eu nunca tinha feito isso antes. Virando-me de repente, voltei rapidamente para o meu quarto e fechei a porta contra o frio e a paisagem estranha. Uma sensação tortuosa de vertigem ameaçou tomar conta de mim, então me joguei em uma cadeira em frente à lareira acesa, esfregando o dorso do meu nariz com força, meu corpo inteiro rígido contra a náusea.

Uma memória indesejada veio à tona. Estava andando pelo campus da escola em um dia como qualquer outro, quando meu corpo começou a doer e tremer, o ki inchado passando por mim como ondas em um oceano tempestuoso, e quando essas ondas de ki chegaram à terra… Estava deitada no chão, meu corpo sacudindo e torcendo dentro de um casulo de trepadeiras escuras com pontas de lanças, a presença furiosa escondida dentro de mim atacando, rugindo com ódio e confusão…

Balançando a cabeça violentamente, recuei das imagens, dobrando minhas pernas até meu peito e envolvendo meus braços em torno delas.

Respire, apenas respire, Cecilia.

Essa sensação vertiginosa de algo errado era comum no início. Nico disse que era apenas minha mente se acostumando à minha nova forma física, mas… uma batida na porta me assustou.

Desdobrando-me da cadeira, olhei para a parte de trás da porta.

— Sim? — perguntei depois de alguns segundos.

— Cecilia, é o Nico. Posso entrar?

Voltei-me para o fogo, que dançava em tons de laranja e amarelo, e respirei fundo para afastar a tontura que persistia.

— Sim, claro.

A pesada porta de madeira abriu suavemente para dentro, revelando uma figura um pouco mais alta que eu, com pele de alabastro e cabelo preto azeviche. Ele entrou e deixou a porta fechar suavemente antes de cruzar o quarto para se sentar rigidamente na minha cama.

Nico parecia tão diferente, e não apenas suas características físicas. O que quer que tenha acontecido com ele nesta nova vida foi difícil para ele. Isso o deixou com uma casca grossa.

— Como está se sentindo? — perguntou, seus olhos penetrantes queimando em mim como se  estivesse tentando ver minha alma, escondida sob a pele que eu estava vestindo.

— Tudo bem. — eu respondi, muito rapidamente.

— Mentirosa.

— Tive um ataque de vertigem agora há pouco. — admiti. — Mas estou bem.

Nico estava fora da cama e ajoelhado ao meu lado em um instante. Quando sua mão pousou na minha, me afastei quando algo dentro de mim recuou.

— Desculpe. — sussurrei, mas não coloquei minha mão de volta.

— Não, Cecilia, está tudo bem. Está tudo bem, sério. — A mágoa óbvia que isso causou nele brilhou de volta para mim de dentro daqueles olhos desconhecidos, mas tirou a mão do braço da minha cadeira. — Sei que tudo isso é tão confuso.

Confuso nem é como posso descrever.

— Faça o exercício. — Nico sugeriu.

Assentindo, fechei meus olhos e comecei a me concentrar no brilho laranja do fogo brincando dentro das minhas pálpebras. Então, respirando profundamente, meu foco seguiu a respiração pelo nariz e até os pulmões, onde a segurei.

Enquanto expirava, meu foco permaneceu em meus pulmões, na forma como meu esterno mudou quando meu peito subiu e meu estômago se expandiu, causando uma interação intrincada de músculos, ossos e órgãos internos. Lá, procurei meu núcleo de mana, tentando senti-lo e estar consciente dele.

Demorou um minuto, mas acabei encontrando perto do meu plexo solar. Assim que visualizei ele, parecia impossível não o perceber: uma bola de poder quente branco, esperando que eu utilizasse energia contida nela como rajadas de um furacão. Mais ou menos como meu centro ki, mas… mais.

Mas havia algo a mais ali.

Dentro do núcleo, podia sentir outra vontade, separada da minha, assim como na memória. Tentáculos verdes de raiva se contorceram, fazendo meu estômago revirar.

A Vontade Bestial do Guardião de Elderwood…

Meus olhos se abriram quando desconcentrei da meditação pela sensação nauseante que a besta me deu. Pelo canto do olho, vi Nico me observando de perto.

— Melhor? — perguntou quando eu abri meus olhos.

Apenas balancei a cabeça em resposta.

— Enfim. — Nico se levantou e deu um passo hesitante para trás. — Agrona gostaria que nos juntássemos a ele para jantar em uma hora, em seus aposentos. Quer que eu espere você se vestir?

Balancei minha cabeça desta vez, então coloquei uma mecha de cabelo cor de bronze atrás da minha orelha.

— Não, eu… te vejo lá.

Com um aceno de cabeça, Nico tateou atrás dele em busca da maçaneta da porta, então recuou para o corredor, não tirando os olhos de mim até que a porta se fechou.

Suspirando profundamente, algo que não me lembrava de ter feito muitas vezes em minha vida passada, mas sentia a necessidade de fazer com frequência agora, afundei na cadeira e movi meus pés para mais perto do fogo, perto o suficiente para ser desconfortável.

Como o frio, a sensação das chamas muito quentes lambendo meus pés descalços me fez sentir…

Viva?

Lembrando-me do que Nico disse sobre o jantar, pulei e corri por uma porta do outro lado da minha cama que levava ao meu próprio camarim particular. Lá dentro, havia uma escrivaninha com gavetas cheias de perfumes e maquiagem, vários espelhos, três cômodas para diferentes tipos de roupas, e um armário que ocupava toda a extensão do cômodo.

Era, pensei com um pouco de culpa, meu lugar favorito em Taegrin Caelum. Nunca tive minhas próprias coisas antes, não realmente minhas. Ou, pelo menos, acho que não. Muito da minha vida anterior ainda era um borrão, embora Nico e Agrona me garantiram que tudo voltaria com o tempo. Mas me lembrei do orfanato e da diretora Wilbek, e me lembrei do teste…

Afastando-me das memórias para evitar outro episódio, comecei a separar as roupas penduradas dentro do armário. Continha principalmente vestidos e túnicas estranhas de uma centena de cores e designs diferentes, e tudo só para mim.

Minhas pontas dos dedos roçaram um vestido simples cor de ônix com runas pretas nas costas que pensei que faria meu novo cabelo se destacar, mas o rejeitei por um vestido verde até o tornozelo com folhas douradas bordadas na lateral.

Conforme me trocava rapidamente, preparei-me para uma conversa com Agrona, ordenando meus pensamentos e preparando as respostas para o bombardeio de perguntas que eu sabia que receberia.

Assim que me vesti, comecei a longa caminhada pela fortaleza até os aposentos privados de Agrona, sem nem mesmo olhar nos espelhos para verificar minha aparência; olhar para o corpo coberto de runas e o rosto desconhecido me olhando de volta só me causaria vertigem novamente.

Os salões de Taegrin Caelum estavam sempre fervilhando de atividade: centenas de criados corriam de um lado para o outro, atendendo às necessidades dos muitos soldados, aristocratas e líderes militares que frequentavam a fortaleza na montanha. O castelo era como uma cidade em si, contida dentro das altas muralhas de pedra escura.

Cada corredor estava alinhado com pinturas e retratos, ou artefatos pendurados em caixas de vidro marcadas com runas. Bestas de mana empalhadas eram comuns, cada uma posava como se estivesse prestes a se lançar e atacar os transeuntes. Estava fascinada pelas formas grotescas e estranhas, e mapeei grande parte da fortaleza pela localização dos muitos monstros empalhados, mas não havia tempo para me demorar e examiná-los hoje.

Sempre que eu cruzava com um criado que estava polindo um artefato ou esfregando manchas do tapete vermelho que descia pelo centro do corredor, pressionavam as costas contra as paredes e se curvavam profundamente até eu passar.

No início, tentei falar com alguns desses servos, mas eles não falavam comigo, exceto para responder a perguntas diretas, nunca fizeram contato visual. Na verdade, além de Nico e Agrona, eu não tinha ninguém com quem conversar.

Eles querem que você fique isolada, para ver apenas o que estão mostrando a você.

Balancei minha cabeça, sabendo que esta não era uma observação justa. Muito estímulo me sobrecarregaria, especialmente após o ataque… Eles tiveram que apresentar este novo mundo aos poucos, e mesmo assim me encontrei tendo dificuldade em reter informações.

Como onde as coisas estavam na enorme fortaleza.

Foi quando passei pela forma de uma besta felina com duas cabeças e três caudas pela segunda vez que percebi que havia dado voltas enquanto estava perdida em pensamentos.

— Era o segundo logo após essa coisa de gato, ou o terceiro? — Murmurei para mim mesma, espiando corredor após corredor.

Virando no terceiro corredor, aumentei o passo, correndo para a porta no final, que pensei que se abria em uma escada estreita em espiral e me levaria vários andares até o nível em que Agrona mantinha seus aposentos privados.

Em vez de uma escada, encontrei uma suíte grande e mal iluminada. Surpresa, congelei na porta, meus olhos rastreando lentamente através da câmara enquanto tentava descobrir onde eu estava.

— Quem está aí. — uma voz fina e cansada disse das profundezas da câmara. — Apenas deixe o que quer que seja pela porta e vá embora!

— Sinto muito. — respondi. — Eu estou um pouco perdida. Você…

Algo estava arranhando o chão perto do canto, e eu pude apenas distinguir uma silhueta ágil se desdobrando de onde estava e espreitando em minha direção para o anel de luz da porta aberta.

Voltei para o corredor, meu coração de repente batendo forte no meu peito, embora eu não tivesse certeza do porquê.

A mulher parecia preencher a porta, apesar de sua estatura magra como um palito. Ela apoiou as mãos na moldura de cada lado da abertura e fez uma careta por trás da franja fina e preta-esverdeada. Fiquei surpresa com o quão doente e… desumana ela parecia.

Suas bochechas estavam afundadas sob os olhos escuros e avermelhados, e quando respirou sibilante por seus lábios finos e cinzentos, vi que seus dentes tinham sido serrados em pontas afiadas. As vestes pretas que usava expunham seus braços e flancos, que eram esqueleticamente finos.

— Está… — parei, minha voz falhando enquanto lutava para superar qualquer instinto que me incitava a fugir da mulher. Engolindo em seco, tentei novamente. — Está tudo bem?

— Estou? Estou bem? — sibilou, olhando para mim como se de repente eu tivesse crescido um terceiro braço. — Você fala com Bivrae, a última de seu sangue… e pergunta se ela está bem?

— Sinto muito. — murmurei, sem saber por que a mulher me enojava tão completamente.

Ela se parece com ele.

Esse pensamento me pegou de surpresa, mas no momento em que o tive, soube o que significava. Eu podia imaginar o homem, inchado e esquelético ao mesmo tempo, com cabelos verdes como algas marinhas e poços afundados no lugar dos olhos…

Bilal. O retentor. O… irmão dela?

— Sinto muito por sua perda. — falei, oprimida por uma sufocante colisão de emoções que eu não poderia explicar. — Perdoe minha intrusão.

Curvando-me levemente, fugi de volta para o corredor.

— Espera! — gritou, mas eu não parei, virando a esquina e quase colidindo com uma criada.

Me esquivei dela e estava na metade do caminho para o próximo corredor antes de ouvir sua exclamação de surpresa, então aumentei meu passo ainda mais, praticamente voando pelos corredores, batendo em uma porta e subindo uma escada em espiral.

Só depois de irromper por outra porta em um amplo corredor com um telhado elegantemente curvo coberto por um afresco longo e detalhado, foi que eu deslizei até parar, respirando com dificuldade.

— Cecilia?

Assustada, me virei apenas para perceber que Nico estava parado perto da porta da escada, admirando um escudo de ouro e prata pendurado na parede. Sua expressão ficou séria quando percebeu minha respiração ofegante, e o que eu assumi ser meu olhar selvagem e em pânico.

— Algo de errado? O que aconteceu?

— N-nada. — eu gaguejei, tentando me recompor. — Acabei de… me perder um pouco – e não queria chegar atrasada.

— Você está perfeitamente na hora, na verdade. — disse uma voz profunda vinda do salão, o estrondo passando pelas pedras e vibrando até a sola dos meus pés. — Não precisa se preocupar, Cecilia querida.

Voltando-me para a voz, fiz uma reverência profunda, mas o movimento fez minha cabeça girar quando uma onda de vertigem se abateu sobre mim e eu tropecei para frente. Um poderoso braço cinza-mármore me pegou, e me senti sendo levantada como uma criança e colocada firmemente de pé.

Parada na minha frente, com as mãos nos meus ombros, estava Agrona, seus vibrantes olhos escarlates olhando diretamente pra mim. O senhor do clã Vritra, e de minha nova casa Alacrya, era bonito, com pele lisa e uma mandíbula afiada que me lembrava um ator. Seu corpo era ágil e gracioso, e ele se movia com uma confiança fácil que atraia seus olhos para ele.

Chifres enormes brotavam dos lados de seu cabelo preto como os chifres de um alce, exceto que eram brilhantes e pretos, e cada dente terminava em uma ponta afiada como lança. Vários anéis de ouro e prata enrolados nos muitos dentes e correntes com joias traçavam as linhas dos chifres. Em qualquer outra pessoa, teria parecido extravagante, mas para Agrona, isso apenas aumentava a sensação de poder que pendia dele como uma capa.

Perdido na vertigem torturante, não pude deixar de olhar enquanto sua presença me oprimia.

— Oh, essas memórias irritantes. — disse suavemente. — Te incomodando de novo, não é? Deixe-me te ajudar.

Não! Por favor, não—

Então Agrona estava dentro minha cabeça, na minha mente, remexendo como um oleiro moldando argila. A confusão de memórias e pensamentos que não eram meus começou a diminuir, assim como a avalanche de emoções em cascata.

Enquanto seus dedos mentais massageavam meu cérebro, respirei fundo e me permiti relaxar. Primeiro, ele removeu as memórias dela, empurrando-as para longe e enterrando-as bem fundo, então começou a vasculhar as minhas, dando um puxão aqui ou ali para me ajudar a lembrar de coisas da minha vida anterior.

Uma série de imagens passou pela minha mente, passando rapidamente em sucessão:

Nico, apenas um menino, me convidando para brincar com ele e seu amigo, embora eu fosse muito tímida até para falar.

Nico se esquivando entre rajadas de energia ki, movendo-se mais rápido do que sua idade deveria permitir, para pressionar a mão enluvada em meu estômago, salvando a mim e a todos no orfanato do ki instável que ameaçava explodir de mim.

Nico me entregando um medalhão que fez apenas para mim, para me manter segura, seu sorriso nervoso falando mais do que suas palavras jamais falaram. Nico me salvando de homens violentos em um beco, homens que queriam me levar embora, que estavam dispostos a matar para me pegar.

Nico, seus braços me envolveram em parabéns depois que fomos aceitos no instituto de treinamento militar que frequentamos juntos.

Nico, seus braços me envolveram em…

Meus olhos se abriram e dei um passo rápido para trás do imponente Vritra, que me deu um sorriso conhecedor antes de se endireitar.

— Pronto, tudo melhor agora, não é Cecilia.

— Sim, Senhor Agrona. — respondi calmamente, o barulho na minha cabeça finalmente se acalmando. — Agradeço pela ajuda.

Ao meu lado, os dedos de Nico estavam remexendo ao seu lado, e eu sabia que ele queria estender a mão e pegar minha mão, mas se conteve. Não fiz nenhum esforço para encorajá-lo, apreciando a distância. Por algum motivo, o contato físico com Nico, por mais inocente que fosse, sempre provocava uma sensação nauseante de vertigem.

— Agora, eu tenho uma refeição requintada preparada para nós. — Agrona continuou, virando-se e gesticulando para que o seguíssemos. — Carambola e bois lunares de Elenoir, uma iguaria rara agora, considerando todas as coisas, mas não é por isso que quero falar com vocês dois.

— Eu sei que você quer sair e ver o mundo, Cecilia querida. Tudo isso ainda parece muito estranho e sobrenatural, e não quero que você se sinta como um pássaro preso em sua gaiola. É por isso que estou enviando Nico, com você ao lado dele, como deveria ser, para investigar alguns acontecimentos estranhos no Salão Principal dentro das Relictombs.

Sorrindo para o senhor Vritra, Nico e eu o seguimos até sua sala de jantar privada, ansiosos pela oportunidade de provar meu valor ao Alto Soberano.

 


 

Tradução: Reapers Scans

Revisão: Reapers Scans

QC: Bravo

 

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