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O Começo Depois do Fim – Cap. 290 – Misturando-se

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— Já é a quinta roupa. Tudo isso é necessário? — gemi, saindo do meu vestiário e indo para a área de visualização.

Esperando por mim do lado de fora estava uma infinidade de funcionários trabalhando na boutique de roupas sofisticadas, bem como clientes.

— Garoto, você sabe quantos sangues nomeados me procuram apenas para serem colocados na minha lista de espera? Eu só estou fazendo isso porque o velho idiota me pediu um favor. — a velha de óculos que Alaric apresentou como Odile retrucou.

Seus saltos estalaram no piso de cerâmica enquanto caminhava atrás de mim, amarrando meu cabelo com uma corda fina.

— Embora… — Odile voltou seu olhar penetrante para o “público” que nos observava com entusiasmo. — Parece que não sou o suficiente, pois meus funcionários também encontraram a necessidade de oferecer seus conselhos profissionais.

Os funcionários uniformizados espalhados pela multidão de cerca de vinte pessoas começaram a rir nervosamente antes que uma funcionária loira falasse.

— Todos os convidados estão aqui também, Madame Odile. Estamos apenas cuidando deles.

A mulher que me conduzia em direção ao conjunto de espelhos bufou com desdém, mas não disse nada enquanto me empurrou para a plataforma.

— Uma Lança que já foi quadra elemental, agora com o físico e as habilidades de um Asura, tornou-se… uma boneca vestida.

Regis lamentou zombeteiramente.

— Oh, como os poderosos caíram.

— Continue assim e eu vou te dar uma bela presilha de flores que realmente destaca sua crina roxa.

Regis soltou uma gargalhada.

— Eu arrasaria.

— Seus ombros parecem mais estreitos quando você está tenso assim! Estamos buscando confiança! — Odile bufou penteando o cabelo curto e branco para trás com os dedos. — Grande Vritra, não vejo do que você tem que se envergonhar com seu rosto e corpo.

Houve um coro perturbador de concordância da multidão e, embora eu odiasse chamar atenção para mim, tive que concordar que Odile tinha um grande senso de estilo ao qual não me opus.

Me olhei no espelho triplo. Em contraste com a armadura justa que eu peguei nas Relictombs, Odile me vestiu com uma camisa social branca enfiada em uma calça preta. Em vez de usar gravata ou colete, ela me fez vestir um suéter preto por baixo de um casaco azul escuro. Como toque final, colocou o que ela chamou de barra de colarinho que acentuou meu terno para dar aquele “visual elegante nobre” que ela sempre falava.

Eu gostei disso. Era um pouco mais… moderno do que eu esperava, essa roupa poderia facilmente ser algo que eu poderia ver no meu antigo mundo. Mas não era um ganso arco-íris ambulante como alguns dos outros habitantes daqui. Honestamente, contanto que me permitisse me misturar, não havia realmente mais que eu pudesse pedir.

— Ele é um menino bastante chorão, mas eu sabia que você gostaria de colocar as mãos nele. — Alaric disse. O velho bêbado também havia se lavado, aparado o cabelo e a barba e colocado um terno totalmente preto. Estava atualmente fechando as cortinas para bloquear a audiência que havia se formado, para o desgosto deles.

— Eu só queria que você tivesse me avisado com antecedência para que eu pudesse obter um artefato de captura de imagem. — Odile disse com um suspiro. Ela saiu de seu torpor e apontou o dedo para Alaric. — Isso não muda o fato de que eu te fiz um favor, seu velho bêbado! Não ouse tentar mudar isso.

Alaric ergueu as mãos, uma das quais ainda estava segurando uma garrafa de rum, apaziguadoramente.

— Não pretendia fazer nada disso, minha amada velha.

— Você ainda tá bebendo? — perguntei, exasperado. — Como você vai lidar com a ressaca depois de todo o álcool que bebeu até agora?

— Você não pode ter uma ressaca se estiver sempre bêbado. — disse ele sabiamente, batendo na têmpora com o dedo.

Abri minha boca para dizer algo enquanto Alaric me encarava como se me desafiasse a refutar seu ponto. Minhas palavras saíram como um resmungo ininteligível.

Depois de reunir a pilha literal de roupas que Odile havia escolhido para mim e levá-la ao balcão da frente para pagar, fui recebido por uma funcionária confuso.

— Suas roupas já foram pagas por Madame Odile. — disse enquanto ensacava minhas roupas.

— Ah. — Olhei para a quantidade de roupas que estavam espalhadas pelo balcão. — Isso é muita roupa. Eu me sentiria mais confortável pagando.

— Não entenda errado. É um investimento da minha parte. — a voz rouca de Odile soou por trás. Me virei para vê-la caminhando ao lado de Alaric, em minha direção. — Parece que o velho idiota encontrou alguém interessante e eu queria fazer parte disso.

— Vamos, Grey. Antes que ela tente me enganar ainda mais. — Alaric murmurou irritado.

Alaric e eu estávamos de volta às ruas movimentadas onde o sol estava começando a se pôr. Um mensageiro estaria entregando nossas roupas novas na pousada, o que nos deixava apenas com uma última parada do dia.

— Escute, meu amável sobrinho. — Alaric começou, vagando ao meu lado enquanto saíamos do distrito comercial. — Se vamos conseguir um distintivo de ascendente o mais rápido possível, sem ter você afiliado a qualquer tipo de instituição, aqui está o que temos que fazer…

O velho bêbado começou a explicar seu plano. Basicamente, Alaric se passaria por meu tio que estava me ensinando a aprimorar minhas habilidades mágicas e de sobrevivência desde a minha consagração, já que eu não tinha intenção de ser um comerciante como meu pai. Agora que eu era maior de idade e havia sido totalmente treinado, ele seria o único a responder por mim para fazer a avaliação.

Levantei uma sobrancelha.

— Então, qualquer pessoa pode apenas atestar por você para fazer a avaliação?

— Não seja tolo. É porque seu tio é um ascendente aposentado que está qualificado para atestar por você. — Alaric disse com um sorriso atrevido. — Infelizmente, passar na avaliação não será suficiente.

— Como assim?

— Você terá que participar, e sobreviver, de uma ascensão ao lado de um grupo experiente. — explicou. — Só então você obterá um distintivo de ascendente. Felizmente, há uma Câmara de Ascensão bem aqui em Aramoor, presumi que você estava planejando visitar já que está aqui.

Balancei a cabeça.

— Eu não tinha intenção de ir para as Relictombs nesta cidade.

A mensagem de Sylvia me deu lembranças das quatro ruínas dentro das Relictombs que eu precisava chegar. Já tinha visitado uma delas e, embora não tivesse um mapa exato de onde estavam as outras ruínas, sabia que não estavam na cidade de Aramoor.

— Como seu tio e seu parceiro no crime, este pode perguntar aonde você estava planejando ir? —  questionou, olhando para mim com aquele olhar vítreo dele. Enquanto ainda parecia bêbado, Alaric parecia muito mais confiável agora que ele se arrumou.

— Estou procurando por ruínas dentro das Relictombs. Elas não estavam nas Relictombs aqui…

— Você realmente não é daqui, é? —  suspirou antes de se aproximar enquanto caminhávamos. — Tenho certeza que você já percebeu isso da última vez que esteve lá dentro, mas as Relictombs não têm uma estrutura convencional pela qual você possa viajar. Você já ouviu falar em simuladores, certo?

— Já. — respondi, a memória de Daria oferecendo um para mim ainda fresca em minha mente.

— A maioria das mortes dentro das Relictombs aconteceu antes do desenvolvimento dos simuladores. Antes disso, mesmo que vocês cruzem uma entrada juntos ao mesmo tempo de mãos dadas, provavelmente seriam transportados para zonas diferentes. — Alaric soltou um suspiro antes de continuar. — Você diz que está procurando por essas “ruínas” dentro de uma zona específica, mas a verdade é que realmente não importa onde você entra nas Relictombs, já que nunca sabe onde vai parar.

Tive a sensação de que era esse o caso, mas esperava que entradas em diferentes áreas levassem a diferentes partes das Relictombs.

— Então, eu só tenho que vagar cegamente pelas Relictombs antes de tropeçar no que estou procurando por acaso?

Alaric deu outro gole em seu rum, deixando escapar um arroto alto antes de responder.

— Alguns dizem que as Relictombs têm vontade própria, deixada para trás pelos antigos magos.

Magos antigos, ou “djinn”, como a entidade que me deixou com a pedra angular se referia a si mesmo. Eu não estaria surpreso se as Relictombs tivessem uma mente delas próprias, mas isso ainda não me ajudaria no meu caso. Odiava o quanto ainda estava fora do meu controle.

Eu esfreguei minhas têmporas.

— Certo. Não parece que tenho muita escolha.

— Bom. — Alaric deu um tapinha nas minhas costas. — Não tenho ideia de quão forte você é, mas lembre-se que, enquanto treinado, você definitivamente deve tentar e pelo menos agir como se estivesse passando por um momento difícil. Depois de obter seu distintivo ascendente, pode não ser uma má ideia acumular experiência com outros grupos se você realmente não quiser chamar a atenção para si mesmo.

— Você deveria apenas “me chamar” e me deixar fazer o teste. — interrompeu Regis.

— Ascendentes solo são assim tão raros? — perguntei, ignorando meu companheiro. A surpresa de Trider quando mencionei isso veio à mente.

— Muito. — Alaric respondeu enquanto serpenteava habilmente através da rua lotada com pedestres. — As Relictombs são muito imprevisíveis até hoje, quando temos tantos registros de zonas diferentes. É por isso que sentinelas experientes são tão importantes quanto, senão mais do que magos de batalha.

— Que tipo de mago você era então? — questionei, olhando para o velho bêbado. Ele parecia ter cerca de cinquenta anos, pelo menos, e embora ostentasse uma grande barriga de cerveja, não podia mascarar a constituição de guerreiro que já teve.

Alaric se virou para mim, erguendo uma sobrancelha.

— Achei que nosso negócio aqui era não bisbilhotar e fazer perguntas desnecessárias.

Dei de ombros. Seria uma mentira dizer que não tinha curiosidade sobre o velho bêbado, mas parecia que ele tinha tantos motivos para me manter à distância quanto eu para ele. Provavelmente foi por isso que nunca confirmou especificamente se eu era de Dicathen, embora provavelmente fosse bastante óbvio para ele agora.

Continuamos nosso caminho pelas ruas de Aramoor em relativo silêncio até chegarmos aos portões de um grande edifício em forma de losango que se erguia sozinho, cercado por um gramado exuberante. Uma única estrada pavimentada, alinhada em ambos os lados com estátuas de magos de batalha, levava ao prédio.

— É isso, querido sobrinho. — Alaric disse casualmente me entregando um pequeno cartão de metal com “Grey” escrito junto com uma série de números e uma data de nascimento significando que eu tinha vinte e dois. Embora fosse um pouco mais jovem do que isso, fisicamente, não disse nada.

Guardei o cartão com segurança no bolso interno do meu casaco.

— Quando você teve tempo para fazer isso?

— Durante o tempo que Odile estava se divertindo vestindo você. — respondeu, caminhando em direção ao guarda estacionado dentro da cabine ao lado do portão da frente.

Depois que Alaric deu ao guarda sua carteira de identidade junto com um pedaço de papel, o portão logo se abriu. O velho bêbado deslizou a mão sobre uma das estátuas.

— Impressionante, não é?

— Parecem brinquedos em comparação com o corredor da estátua em que acabamos. — refletiu Regis.

Concordei com um sorriso, relembrando quantas vezes quase morri sozinho naquela zona. Bons tempos.

Apesar de quão silencioso estava lá fora, quando passamos pelas portas do prédio bastante plano, uma cacofonia de ruídos irrompeu de dentro.

Alaric gargalhou de prazer, percebendo minha surpresa.

— Ocupado, certo? Existem portões de teletransporte dentro de cada edifício ascendente restritos apenas a ascendentes e uma plataforma onde podem usar seus próprios tempus warps.

Meus olhos percorreram os vários grupos de magos reunidos em seus próprios círculos, ocupados conversando com os funcionários ou entre eles.

— Então os portões são puramente para candidatos testando para se tornarem ascendentes?

— Na verdade, é apenas para civis normais contemplarem o quão majestosos ascendentes somos— Alaric disse com uma piscadela. — Vamos. A área de teste é por aqui.

Andar pelo prédio com piso de mármore me lembrou de alguns dos melhores Halls da Guilda dos Aventureiros em Dicathen, exceto que era muito maior e tinha uma variedade muito maior de acomodações. De serviços de polimento de armas e armaduras, salas de reuniões de vidro para elaboração de estratégias, pods de descanso cheios de altas concentrações de mana para cura mais rápida, até mesmo grandes salas de treinamento que as equipes podiam alugar. Era uma instalação com tudo incluído onde você poderia passar dias.

Alaric levou seu tempo examinando os diferentes tipos de instalações que cada edifício ascendente oferecia… por uma taxa, é claro. Isso foi, mais uma vez, um lembrete frio de como Alacrya era muito mais desenvolvido em comparação com Dicathen.

— Como essas salas de treinamento são capazes de suportar a tensão dos magos que lutam dentro? — perguntei, observando uma equipe de ascendentes deixando uma das salas de treinamento privadas pingando de suor.

Alaric bateu na parede de metal sólido da sala de treinamento.

— Os instiladores que trabalham nos edifícios ascendentes são de primeira classe, e o metal que compõe essas salas são ligas especiais encontradas apenas nas montanhas do norte de Truacia.

— Instiladores são basicamente encantadores especializados em realçar objetos com sua mana. — esclareceu Regis depois de perceber minha confusão.

Por fim, chegamos à área destinada a auxiliar candidatos a ascendentes. Ao contrário das outras áreas dentro da instalação, a grande área circular de espera estava cheia de magos.

Além de alguns candidatos nervosos que usavam roupas normais, a maioria dos magos presentes nesta área parecia ter minha idade e estavam todos usando uniformes militares diferentes. Espalhados por toda parte estavam vários magos mais velhos, vestidos com vestes mais tradicionais que andavam por aí, conversando com alguns dos magos uniformizados.

— A maioria dos candidatos vem de academias, daí a razão pela qual eles parecem ter um pau na bunda. — Alaric sussurrou com desagrado. — Infelizmente para você, a maioria dos ascendentes despreza os “não escolarizados”, como dizem. Pode ser difícil para você atrair um grupo, então faça-o decentemente bem, mas não muito bem.

Fiz uma careta.

— O que “decentemente bem” deveria ser?

— Basta seguir as instruções deles. — disse o bêbado, cutucando sua orelha. — Eles dirão o que você precisa fazer para passar.

Nós dois nos sentamos perto do final da área circular de espera depois que Alaric me inscreveu para uma avaliação de habilidades práticas.

— Droga, eu realmente preciso de um frasco. — Alaric murmurou ao meu lado, lutando para beber álcool enquanto o escondia dentro de seu paletó.

— O que você precisa é de ajuda. — respondi com uma zombaria.

— Obrigado por se preocupar tanto com a saúde do seu tio, querido sobrinho. — Alaric disse com um sorriso que não alcançou seus olhos.

Continuamos esperando e, sem nada melhor para fazer, fechei os olhos e visualizei o reino dentro da pedra angular. Já tinha acessado a relíquia tantas vezes que conseguia imaginar o espaço caleidoscópico com clareza suficiente para simular tentativas anteriores e tentar aprender com elas.

— Dá uma olhada. Algumas das garotas estão observando você. — comentou Regis com uma risadinha.

— Você tem doze anos? — atirei de volta, sem me preocupar em abrir meus olhos.

— Tecnicamente, não tenho nem um. — argumentou meu companheiro. — Mas essa não é a questão. Algumas delas são muito fofas.

— Como você sabe o que é fofo? — Eu perguntei.

— Sou feito de você, lembra? — Regis me lembrou. — Então, tecnicamente, minha interpretação de fofo é na verdade sua interpretação de fofo.

A curiosidade levando o melhor de mim, dei uma espiada para ver um trio de garotas algumas fileiras na minha frente rapidamente se virando enquanto riam entre si. Foi quando notei também um aluno de constituição forte, cujo uniforme estava tendo dificuldade em conter os músculos, olhando para mim não muito longe.

— Você está tentando fazer um buraco com o seu olhar? — Alaric disparou. — Vamos. Você é o próximo!

Segui o velho pelo corredor de assentos até que um funcionário magro nos guiou por um corredor estreito que conduzia a uma sala circular.

— Sua avaliação será através do portal cinco. — disse, apontando para o portão cintilante. — Os guardiões serão conduzidos à sala de exibição, onde poderão assistir de lá. Alguma dúvida?

Alaric passou pelo portal marcado com um “cinco” sem dizer uma palavra e eu o segui.

A sensação chocante de portões de teletransporte em Dicathen tinha sido amplamente abafada quando entrei, deixando apenas uma sensação de vertigem que rapidamente desapareceu. Estudando meu novo ambiente, observei o túnel bem iluminado em que parecíamos estar.

Runas brilharam nas paredes brancas imaculadas, iluminando nosso caminho. Além do caminho principal que se estendia à nossa frente, havia um lance de escadas à nossa direita, uma placa de metal indicando que levava à sala de exibição.

— Vai com tudo. — Alaric bateu nas minhas costas antes de subir as escadas. — Vai ser interessante ver você lutar.

Respirando fundo, caminhei através do caminho de mármore, toda essa área me lembrando de algum tipo de laboratório subterrâneo ao invés de qualquer tipo de área de teste.

O quarto em que entrei era um pequeno vestiário com algum tipo de traje apertado cuidadosamente dobrado em um banco, bem como um armário para pendurar minhas roupas atuais.

— Para sua própria segurança, por favor, use o traje de proteção. — uma voz pré-gravada repetia a cada poucos minutos enquanto eu me trocava.

Depois de vestir o traje colante espumoso coberto de runas, fui até a entrada claramente identificada como “sala de avaliação”. Tive que admitir que foi impressionante quando as runas no traje brilharam intensamente quando me aproximei da entrada e as portas se abriram como se o próprio traje tivesse que passar.

— Uau… chique. — comentou Regis.

Apesar de tais diferenças de experiência, minha mente ainda esperava ver algum tipo de arena, mas ao passar pelas portas de metal deslizantes automáticas, fui saudado com a visão de uma enorme câmara.

A enorme sala era um cubo perfeito com cerca de cinquenta metros de largura, altura e comprimento, com fileiras de runas intrincadas pulsando nas paredes. Tanto o chão quanto as paredes eram divididos em ladrilhos quadrados menores, mas desprovidos de qualquer outra coisa além de uma vidraça perto do teto, atrás da qual várias figuras sombreadas estavam.

— Candidato Grey, atacante. — uma voz ecoou de cima. — Sua primeira avaliação começará agora.

Era isso. Sem orientação, sem instruções de qualquer tipo. Em vez disso, uma fileira de ladrilhos quadrados inferiores recuou da parede e de lá saiu rastejando um trio de aranhas gigantes com armadura… cada uma das quais tinha pelo menos o dobro da minha altura.

Regis deixou escapar um gemido.

— De novo… como é que todos os monstros que lutamos são tão feios?

 


 

Tradução: Reapers Scans

Revisão: Reapers Scans

QC: Bravo

 

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