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O Começo Depois do Fim – Cap. 251 – Segunda Rodada

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Tombei para frente, desabando com força no chão de mármore frio do santuário, quando uma poça de carmesim escuro começou a se espalhar ao meu redor.

Lutando contra o aperto entorpecedor que ameaçava rasgar minha consciência, rastejei para longe da porta, desesperado para ficar o mais longe possível daquelas monstruosidades.

— Arthur. — Regis murmurou, sua voz suave.

Com a infinidade de feridas espalhando agulhas quentes pelo meu corpo e mente, me concentrei em tentar me manter vivo.

Estendendo uma mão trêmula sobre meu ombro, agarrei a haste de uma das flechas de osso alojada em minhas costas.

Sufoquei um grito enquanto as lágrimas rolavam pelo meu rosto. Sem mana para proteger meu corpo nem adrenalina para amortecer a dor, até mesmo tocar a flecha enviou picos de agonia ardente pelas minhas costas.

Soltando um grito gutural, arranquei a haste. Uma onda de náusea me dominou e vomitei no chão. Sem nada no estômago, vomitei água e ácido gástrico até que tudo que pude fazer foi engasgar.

Demorou alguns minutos para meu corpo se acalmar, honestamente, poderia ter se passado ainda mais tempo, considerando que apaguei algumas vezes no meio. Reunindo a pouca força que me restava, levei a haste do osso à boca.

— Você não vai– oh, sim, você vai.

Regis me olhou com uma careta, mas não me importei. A aura etérea era puro alimento para mim e já sentia as forças voltando ao meu corpo.

Arranquei a outra haste alojada na minha lateral, mal conseguindo me impedir de vomitar. Consumi a essência etérica disso também, pensando em como sairia daqui agora que só tinha uma perna.

A poça carmesim que se espalhou embaixo de mim começou a secar, um bom sinal de que não estava mais sangrando.

Depois de polir as duas flechas, arrastei-me até a fonte. Engolindo goles da água fria e límpida enquanto meu corpo ficava mole e as pálpebras ficavam mais pesadas, encostei-me na lateral da fonte de mármore e deixei a escuridão me dominar.

 

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Fui sacudido do meu sono por um acesso de tosse, como se estivesse me afogando no sonho. Agarrei meu peito, ofegando por ar enquanto as feridas nas minhas costas queimavam.

De repente, Regis disparou do meu peito.

— Que diabos está fazendo? — perguntei, controlando minha respiração.

— Juro que não fui eu. Ok, talvez fosse um pouco eu. — Regis respondeu com uma expressão culpada.

Lancei um olhar que o fez recuar mais alguns metros.

— Vou lhe contar o que descobri enquanto você dormia, mas primeiro, verifique seu corpo!

Confuso, olhei para baixo, me preparando para o pior. Havia levado três tiros nas costas e um na perna esquerda antes daquela mesma perna ser estourada por uma espingarda que eu só podia imaginar o próprio Satanás empunhando.

No entanto, quando meu olhar alcançou minhas pernas, não pude deixar de soltar um suspiro forte. Lá estava ela, minha perna esquerda, nua da coxa para baixo, mas completamente intacta e sem um arranhão. Toquei, cutuquei e belisquei minha perna para ter certeza de que era real, para ter certeza de que era minha.

— Legal, hein! Você é como uma espécie de estrela do mar ou aranha esquisita. — disse Regis com entusiasmo.

Soltei uma risada, incapaz de conter meu alívio.

— Você não consegue pensar em uma forma de vida melhor para me comparar?

— Bem, eu ia dizer lagarto, mas eles só podem crescer novamente com suas caudas e isso não é tecnicamente—

— Ok, entendi. — ri antes de estudar minha perna mais de perto. —Consigo curar alguns cortes e perfurações, mas minha perna esquerda foi completamente estourada. Você tem alguma ideia de como fui capaz de fazer isso?

— Estava chegando lá. — começou Regis. — Não sei como você teve a ideia de comer o éter vindo daqueles monstros, mas isso te salvou, não, mais do que te salvou.

— O que você quer dizer?

— Sua fisiologia agora não é humana nem Asura. É algo intermediário por causa da arte do éter sacrificial que Sylvie usou em você. O problema que você teve quando se tornou consciente é que seu núcleo de mana está danificado e não pode ser reparado. Ao contrário de um menor, sem um núcleo de mana funcional e bastante poderoso para ser útil, você não pode sustentar este corpo.

— Isso não faz nenhum sentido. Como meu próprio corpo não seria capaz de suportar… meu corpo?  — perguntei.

— Se você pensar em porquê os Asuras são tão inatamente poderosos é porque, ao contrário dos menores, seus corpos dependem de mana para operar. Desde o momento em que os Asuras nascem, seus núcleos de mana são constantemente sobrecarregados até mesmo para sustentar suas vidas. Se seus núcleos de mana quebrassem, todo o seu corpo entraria em colapso lentamente.

Eu fiz uma careta.

— Ok, então como não tenho um núcleo de mana, meu corpo está se desligando lentamente?

— Estava, até que você começou a comer selvagemente o éter daqueles monstros como um zumbi faminto. — explicou Regis. — Depois disso, seu corpo começou a se sustentar um pouco melhor.

Olhei para minhas mãos e pés, maravilhado com o quão diferente este corpo era comparado ao meu antigo. Não foi apenas minha aparência exterior que mudou.

— E mais emocionante ainda… lembra quando você dizia: “Regis, entra na minha mão!”? — disse em uma voz irritantemente semelhante à minha. — Bem, você pensou que era o meu éter que você estava manipulando, certo? Na verdade, era o éter que você já tinha dentro do corpo. Por alguma razão, quando entrei em suas mãos, todo aquele éter que você consumiu, que se espalhou por todo o seu corpo, veio em minha direção.

— Interessante… espere, isso significa que você pode basicamente extrair éter do meu corpo e usá-lo para você? — perguntei, desconfiado.

— Talvez. — respondeu antes de continuar apressadamente. — Mas não fiz! Ok, talvez um pouco, mas apenas quando soube que sua vida não estava em perigo! Até então, fui para dentro de sua perna e me certifiquei de que todo o éter que você deixou em seu corpo estava focado em regenerá-lo. É por isso que sua perna está em perfeita forma, enquanto os ferimentos em suas costas não estão totalmente curados.

Soltei um suspiro, cansado de como meu próprio companheiro estava tentando me fazer de idiota.

— Olha, eu poderia ir até aquela porta e acionar o limite de alcance para lhe causar dor, inferno, me dê algumas horas e eu posso pensar em maneiras ainda mais criativas de punir sua bunda incorpórea, mas não acho que mantê-lo sob controle é como vamos sair daqui.

Os olhos de Regis se arregalaram com o pensamento antes de assentir com fervor.

— Então você disse que o éter que eu consumo se espalha pelo meu corpo, momentaneamente nutrindo e fortalecendo-o antes que se esgote, correto? — perguntei.

— Sim. Pelo que descobri, o éter tenta mantê-lo em um estado ideal para priorizar a recuperação de feridas primeiro, o que provavelmente é o motivo pelo qual você não se sente muito mais forte.

— Boa. E estou supondo que se você consumir o éter em meu corpo, ficará mais forte também de uma forma ou de outra?

— Isso é o que parece agora, você não percebeu?

Eu levantei uma sobrancelha.

— Não percebi o quê?

— Meus chifres! Eles cresceram cerca de um oitavo de polegada!

O encarei impassível, até que soltou uma tosse.

— De qualquer forma… o que você estava dizendo, meu lindo mestre?

Apontei para a porta de metal a alguns metros de distância.

— Vamos voltar lá e tentar colher o máximo de essência etérica possível, seja das flechas ou daquelas próprias quimeras e voltar aqui.

Os olhos de Regis se arregalaram.

— Sério? Para qual finalidade?

— Até que eu fique forte o suficiente para matar todos eles. — disse com naturalidade.

Atravessar a porta e caminhar até o ponto de ativação no corredor não era nem um pouco mais fácil da segunda vez. O fato de sabermos o que estava por vir realmente piorou as coisas, mas desta vez meu corpo parecia um pouco mais leve e forte, além disso, sabia o que esperar.

Com um estrondo e uma explosão de fragmentos de pedra, a quimera empunhando o arco se soltou de sua estátua primeiro, o mesmo da última vez.

Corri de volta para a porta do santuário. Não poderia me permitir ficar cercado aqui.

O objetivo era simples. Consumir o máximo de éter das quimeras que puder, ao mesmo tempo que sofro o mínimo de ferimentos possível. Quanto menos ferimentos tivesse, mais éter consumido seria usado para fortalecer Regis e meu próprio corpo.

— Então. — Regis começou ao passo em que continuamos fugindo de volta enquanto mais estátuas de pedra começaram a se fragmentar. — Nós dividimos o éter 50/50?

— Boa tentativa. — zombei. — 80/20 depois que minhas feridas forem curadas.

Regis estalou a língua… ou fez um som parecido com isso.

— Mão de vaca.

— Talvez, se você se tornar algum tipo de arma real depois de ficar mais forte, eu possa alocar um pouco mais para você. — respondi, olhando para trás por cima do ombro.

Nós dois nos separamos quando a quimera saltou do pódio em que estava e pousou com um “baque”. Travando seus olhos redondos sobre mim, desequilibrou sua mandíbula cheia de dentes afiados e soltou um gemido monstruoso que enviou arrepios para minha espinha.

Manter o equilíbrio neste corpo me movendo mais rápido do que uma caminhada rápida exigiu mais controle do que quando eu era uma criança de colo.

Ainda assim, consegui chegar perto o suficiente da porta do santuário sem tropeçar desta vez. Girando para enfrentar a quimera, encarei enquanto ela arrancava uma de suas vértebras pontiagudas e a prendia em seu arco ósseo.

A quimera lançou seu ataque, lançando a flecha de osso em um uivo penetrante que rasgou o ar.

Rolei para fora do caminho, não confiando em mim mesmo para desviar por uma pequena margem. Quando a flecha atingiu a parede, toda a sala estremeceu e, antes que eu pudesse me recompor, a quimera já tinha duas flechas prontas para disparar em seu arco.

Não aconteceu da última vez, pensei.

Felizmente, Regis já havia alcançado a quimera a essa altura e estava dançando loucamente em torno de seu rosto.

A flechas erraram o alvo, permitindo-me algum tempo para arrancar as hastes da flecha da parede de pedra. Guardei uma flecha para depois e consumi a essência etérica da outra.

As coisas pareceram correr mais ou menos de acordo com o planejado nos primeiros minutos, até que a segunda quimera se soltou. Em seguida, o terceiro e quarto… e um quinto.

— Eles estão saindo mais rápido desta vez! — Régis gritou, ainda mantendo a quimera do arco ocupada.

Amaldiçoando internamente, meu olhar mudou entre as três quimeras correndo em minha direção como animais frenéticos carregando armas e a entrada de volta para o santuário.

Enterrei a tentação de deixar isso logo. Não estava ferido e tinha consumido um pouco de éter, mas agora não era o suficiente. Meu plano inicial, de colher algumas flechas da quimera empunhando o arco para lentamente ficar mais forte, tinha ido por água abaixo agora que a possibilidade das quimeras se libertarem mais rápido a cada vez me ocorreu.

Não era forte o suficiente para vencê-los nesta rodada e precisava ficar muito mais forte para a próxima rodada ou não tinha esperança de passar por este andar, muito menos por toda esta masmorra.

A quimera empunhando um chicote feito da espinha de uma grande serpente me alcançou primeiro. Sua arma se turvou em uma enxurrada de golpes, varreduras e pancadas, cada um dos quais criando rasgos e estilhaçando o solo.

Instintos de batalha endurecidos e décadas de conhecimento de luta compensaram a pouca força e controle que eu tinha sobre este corpo. Me abaixei, rolei e ziguezagueei pelo chicote com pontas, mas mal consegui me segurar antes que as outras duas quimeras nos alcançassem.

A sala logo se tornou um caos quando Regis fez o possível para ocupar as quimeras que carregavam o arco e a espingarda enquanto lidava com o resto

Agarrei-me às quimeras assim que seus ataques falharam e suas armas ficaram presas no chão pela força das pancadas antes de consumir sua essência etérea para regenerar as feridas acumuladas ao longo deste pequeno jogo de pega-pega.

De vez em quando, a sala estrondava depois que a espingarda disparava em algum lugar. Felizmente, Regis estava fazendo sua parte.

— Cuidado! — Regis chamou de repente.

Meu olhar pousou imediatamente na quimera-arco preparada para lançar três flechas antes de me virar e me mergulhar em direção ao golpe da quimera-espada.

Consegui evitar a espada assim que ouvi os uivos mortais das flechas. Seguindo o impulso do golpe, agarrei o braço de espada da quimera e a joguei por cima do meu ombro alinhado com as três flechas.

O impacto das flechas acertando a quimera-espada me derrubou e me fez cair para trás enquanto a quimera-espada tombou sobre mim e pousou na quimera-chicote.

Assisti com entusiasmo quando a quimera se contorcia de dor e assim que um indício de esperança se manifestou em mim, um borrão passou zunindo e a ponta cega da lança de outra quimera me atingiu.

Mal conseguindo proteger o golpe com os braços, soltei um suspiro quando o ar foi forçado para fora dos meus pulmões.

— Arthur! — Ouvi Regis quando voei para trás e bati na parede com tanta força que senti algo mais do que apenas a parede rachar atrás de mim.

Desabei no chão, o sangue se acumulando debaixo de mim ainda mais rápido do que quando perdi uma perna.

Ambos os meus braços foram quebrados por servirem de proteção contra o golpe e minha consciência vacilou.

Contorcendo meu corpo, arranquei a flecha quebrada que salvara com meus dentes e comecei a engolir a essência etérica.

Meu braço direito estava quebrado além do uso, mas agora era capaz de mover meu braço esquerdo. Com a força voltando lentamente, consegui me levantar no chão.

A sala ficava a apenas alguns passos à minha esquerda e a tentação de simplesmente voltar ficou mais forte. Pesei minhas opções, tentando descobrir a melhor maneira de sobreviver quando um rugido bestial chamou minha atenção.

A quimera-espada e a quimera-arco estavam lutando… uma contra a outra!

A quimera do chicote e da lança perceberam que eu ainda estava vivo e correram em minha direção. Alguns minutos atrás, teria aceitado isso como minha morte, mas agora, um plano se solidificou em minha cabeça.

Meus olhos se fixaram na quimera-chicote um pouco à frente de seu amigo lança e, com uma respiração afiada, corri em sua direção.

A quimera reagiu brandindo seu chicote esquelético continuando seu ataque em minha direção. No entanto, pouco antes de estar dentro do alcance, virei bruscamente para a direita, quase tropeçando no processo, e me dirigi para a quimera-lança.

Só tenho uma chance nisso.

Não querendo que sua presa fugisse, a primeira quimera me atingiu com um estalo agudo.

Agora!

Levantei meu único braço capaz segurando a haste de osso e bloqueei a ponta do chicote antes que girasse em torno da flecha de osso.

Vamos…

Agora, com a ponta da cauda do chicote em minhas mãos, mergulhei logo abaixo da barriga da quimera-lança e usei o chicote como um arame.

A quimera-lança tombou para frente e se chocou contra a parede com uma batida estrondosa.

Infelizmente para mim, o chicote que estava segurando deu um puxão para trás, levando-me com ele.

Com um rugido de raiva, a quimera se preparou para desferir seu golpe final enquanto seu pé pressionava meu peito quando outro berro ecoou bem ao nosso lado.

Sucesso!

A lanceira atacou implacavelmente e cravou a lança no ombro do amigo que brandia o chicote. Logo, as duas quimeras estavam lutando entre si. Tudo o que restou foi a última etapa do meu plano.

A quimera-espingarda demorava a recarregar sua arma, mas cada ataque criava uma cratera na parede ou no chão do corredor. Estava grato que Regis foi capaz de cegá-la o suficiente para que não fosse uma grande ameaça.

Agora, precisava tirar vantagem dessa ameaça.

— Regis! Mantenha os olhos dela cobertos, mas direcione sua arma para mim! — Vociferei depois de rolar por pouco para longe da briga da lanceira e do chicoteador.

Ao contrário de antes, meu companheiro não questionou o comando e se soltou do rosto da quimera-espingarda apenas o suficiente para manter sua visão quase totalmente obscurecida.

Enfurecido, a quimera apontou sua arma para Regis, que estava girando em torno de seu rosto.

Sem tempo a perder, passei pela Lanceira e o Chicoteador e me posicionei na frente deles assim que a quimera que Regis estava assediando carregou totalmente sua arma.

— Agora! gritei.

Regis voou em minha direção e me vi olhando para o cano da espingarda da quimera novamente.

Desta vez, porém, foi de propósito.

Cronometrando até o último momento, pulei para fora do caminho assim que a quimera disparou, deixando as balas choverem sobre Chicoteador e Lanceira.

Rangi os dentes pela dor que subiu através do meu braço despedaçado e pelas costas, surpreso com a visão diante de mim.

A espingarda havia feito buracos tanto na quimera-lança quanto na quimera-chicote, ambos caídos moles.

O plano funcionou melhor do que eu esperava.

Sem tempo a perder, corri para as duas quimeras que estavam emaranhadas no longo chicote da quimera e as arrastei em direção à porta.

Um rugido feroz saiu da garganta da quimera-espingarda, chamando a atenção das quimeras flecha e espada que estava lutando entre si. As duas se encararam por um momento antes de seus olhos redondos pousarem em mim.

Merda.

As puxei ainda mais forte, meus olhos grudados na quimera-arco preparando sua flecha e a quimera-espada correndo em minha direção.

— Regis! — gritei, não sendo capaz de ver a bola de fogo negra flutuante em qualquer lugar.

— Aqui. — gemeu, manifestando-se ao meu lado. — Não sabia que levaria tanto tempo para me formar de volta depois de ser obliterado.

Uma flecha zuniu, quase me acertando na perna enquanto eu continuava puxando os cadáveres das duas quimeras de volta para o santuário com apenas um braço.

Soltei um rugido, reunindo toda a minha força para puxar as quimeras gigantes.

Outra flecha zuniu. Sem força nem tempo para fazer muito mais, girei meu corpo para que a flecha acertasse meu ombro direito, sacrificando meu braço debilitado para manter o resto do meu corpo apto.

Uma dor lancinante queimou por mim e quase caí para trás com a força do golpe, mas consegui ficar de pé.

A quimera-espada estava a menos de três metros de distância quando alcançamos a porta e eu havia ativado as runas de éter para permitir nossa fuga.

Arrastei as duas quimeras pelo portal e, mesmo estando fisicamente dentro do santuário, meu coração bateu forte contra minhas costelas quebradas quando vi a coluna vertebral se desenrolar lentamente em torno das duas quimeras.

Mal conseguindo puxar a quimera-chicote pelo portal, me arrastei para frente e comecei a puxar a quimera-lança também, mas quando o chicote ao redor da quimera-lança se soltou, senti uma forte força a puxando para trás.

— Não! — gritei, assistindo a quimera-lança deslizar de volta através do portal enquanto a quimera-espada a puxava de volta.

— Precisamos fechar a porta! — Regis gritou, atirando-se para fora da minha mão.

— Droga! — Amaldiçoei antes de desistir e fechar a grande porta de metal.

 


 

Tradução: Reapers Scans

Revisão: Reapers Scans

QC: Bravo

 

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