Dark?

O Começo Depois do Fim – Cap. 243 – Querido Velho Amigo

Todos os capítulos em O Começo Depois do Fim
A+ A-

 

Elijah mudou tremendamente. Agora era uma cabeça mais alto do que eu, com a pele tão pálida quanto alabastro, com seu cabelo curto e preto, os olhos penetrantes o faziam parecer quase completamente diferente.

Elijah riu, embora não encontrasse humor no som.

— Muito tempo sem te ver, Tess. Como está o Arthur?

Estremeci quando uma frieza percorreu meu corpo, arrepiando meus braços e pescoço. Elijah e eu havíamos estudado juntos, ele era o melhor amigo de Art. Então, por que sua pergunta casual parecia tão ameaçadora?

— Está indo bem. — disse rigidamente, tentando ficar mais ereta enquanto a pressão que Elijah emitia continuava a pesar sobre mim.

Elijah bufou.

— É claro que ele está bem. Aquele idiota tem sido tão resistente quanto uma barata, desde que eu o conheci.

Minhas sobrancelhas franziram em confusão. O que estava acontecendo? Por que Elijah estava falando assim?

— Vamos. Vamos lá.

— Ir? Aonde? — perguntei, meu batimento cardíaco acelerando. — Elijah, o que aconteceu com você?

Elijah estremeceu ligeiramente com a menção de seu nome.

— Vou explicar no caminho. Por enquanto, é melhor se você vier comigo.

— Não! — uma voz rouca atrás de mim. Olhei para trás e vi Madame Astera de pé, sua espada na mão.

— Honestamente, é impressionante que possa falar apesar da pressão que coloquei sobre você. — Elijah disse. — Mas aconselho você a não falar mais.

Madame Astera ergueu sua espada e, embora suas mãos tremessem com o esforço, apontou a lâmina diretamente para o coração de Elijah.

— E-ele é… aquele… do campo de batalha.

Os instintos embutidos em mim através da assimilação com minha vontade bestial fizeram meus nervos formigarem quando senti o perigo; saltando para trás, me joguei com a Madame Astera para o chão. Um familiar espinho negro projetava-se do chão onde ela estava, com sangue escorrendo de sua ponta.

Madame Astera gemeu de dor, mas meus olhos permaneceram colados em Elijah.

— Você? C-como…

Disseram-nos que os únicos capazes de conjurar aqueles espinhos negros eram as Foices e seus lacaios. Então, por que, como, Elijah foi capaz de usar sua magia desviante?

— Você está com os Alacryanos? — perguntei, pasma.

A expressão de Elijah ficou séria.

— Os Alacryanos e eu temos algo que queremos tirar desta guerra. É isso.

— Foi você… Você estava em Etistin. Foi você que — que… —

Elijah deu um passo em nossa direção.

— Afaste-se da mulher, Tessia.

— Me recuso. disse com os dentes cerrados.

— S-saia daqui, princesa. Parece que ele não pode matar você. — sussurrou Madame Astera. — Nós somos iguais. Ele massacrou centenas de soldados na baía. Nem mesmo… nem mesmo as Lanças foram páreas para ele. Não tem como.

— Treinei e sofri por anos por isso, Tessia. Venha comigo e vou deixar os outros em paz.

Apertei meu braço em torno de Madame Astera.

Elijah suspirou com cansaço.

— Certo. Realmente não queria deixar você com nenhuma memória desagradável, mas você não me dá outra escolha.

Podia sentir que estava usando seu poder antes de ver o espinho negro perfurar o soldado ferido que tínhamos acabado de encontrar, mas não havia nada que eu pudesse fazer sobre isso.

Madame Astera estremeceu em minhas mãos, tentando alcançar seu companheiro caído, mas a mantive no chão.

— Venha comigo, Tessia. — repetiu Elijah.

Minha mente girou tentando pensar em uma maneira de sair disso. Sabia que não poderia ir com Elijah. Estava propositalmente me mantendo viva para alguma coisa. Meu primeiro pensamento foi que iria me usar como refém, mas então Elijah disse que não queria me deixar com nenhuma lembrança desagradável…

Meus nervos estremeceram quando Elijah usou seu poder novamente. À distância, Jast foi perfurado no peito e erguido no ar… assim como meus pais foram. A expressão do soldado traumatizado não era de dor, mas de surpresa e confusão enquanto olhava para o espinho de obsidiana que havia tirado sua vida.

— Não! — Madame Astera gritou, tentando se afastar de mim.

— Agora… — Elijah estendeu a mão pálida. — Venha comigo.

Meu olhar mudou do cadáver de Jast para Madame Astera e então para Nyphia e Herrick.

Ele iria apenas continuar matando-os um por um, até que apenas eu sobrasse, mas se eu fosse com ele… desesperadamente, agarrei a lâmina da espada de Madame Astera e segurei-a na minha garganta.

— Não!

Surpresa passou pelo rosto de Elijah, mas foi rapidamente substituída por um sorriso confiante.

— Você não vai se matar.

Pressionei a ponta da lâmina contra minha garganta até tirar sangue.

Esta era uma aposta perigosa, que poderia nos matar, mas sabia que não poderia ir com elesabia que algo muito pior do que a morte poderia acontecer se eu o fizesse.

— Pare.

Segurei a lâmina no lugar, mantendo minha expressão firme apesar da dor aguda que irradiava do meu ferimento auto infligido. Não posso ir com ele, não posso ir com ele, repeti para mim mesma, um mantra para endurecer minha determinação. Ainda assim, o medo borbulhou na boca do meu estômago. Não queria morrer agora. Eu não queria morrer.

A mão que segurava a lâmina tremia. O gume da espada baixou, apenas uma fração de centímetro, quebrando o contato com minha pele. Instantaneamente, um espinho fino atravessou a espada de Madame Astera, arrancando-a da minha mão.

— Lamento arriscar sua vida assim, Tess, mas esperei muito tempo. — disse Elijah com sinceridade, enquanto caminhava em minha direção.

Caí para trás e me afastei desesperadamente do homem que já foi amigo de Arthur. O que aconteceu com ele?

Elijah sacudiu o pulso e outro espinho negro disparou do chão, empalando Herrick. Fechei meus olhos, mas não consegui escapar dos gritos de horror de Nyphia enquanto ela assistia ao seu amigo morrer.

Por que eu sou tão fraca? Por minha causa, todos aqui iriam morrer e eu não podia fazer nada a respeito. Foi como a batalha na Floresta de Elshire, todas essas mortes foram causadas por mim. Abri meus olhos novamente para ver o mundo girando e tombando. Me senti como se estivesse debaixo d’água, como se estivesse me afogando. O único barulho que podia ouvir era o meu coração batendo frenético e minha própria respiração curta e desesperada.

Então, uma tempestade de luz branco-dourada caiu sobre Elijah. Nuvens de poeira envolveram toda a área enquanto as árvores caíam e o solo desmoronava.

Através da poeira, um dragão tão negro quanto o céu noturno sem estrelas se aproximava. Momentos depois, pude distinguir uma figura muito familiar com uma cabeça de longos cabelos ruivos, segurando alguém. Tênues marcas douradas brilharam logo abaixo de seus olhos quando apareceu. Uma mistura de emoções tomou conta de mim quando minha visão escureceu: constrangimento, culpa, mas acima de tudo, alívio.

— Sinto muito. — disse, sem nem mesmo ouvir minha própria voz, então a escuridão me tomou.

 

Separador Tsun

https://tsundoku.com.br

 

POV ARTHUR LEYWIN

Coloquei Nyphia no chão, que eu tinha praticamente arrancado de perto do corpo sem vida de Herrick, e peguei Tess quase inconsciente. Jogando-a por cima do ombro, estalei meus dedos para chamar a atenção de Nyphia.

— Ajude Madame Astera a montar em meu vínculo. — ordenei, acenando com a cabeça para Sylvie, que estava caminhando rapidamente em nossa direção.

Nyphia, que estava olhando para mim sem expressão, saiu de seu torpor e saltou para a tarefa. Pendurou o braço de Madame Astera sobre os ombros e ajudou-a a subir em Sylvie.

— O que é isso? — Madame Astera ficou maravilhada subindo nas costas do meu vínculo. Seu tornozelo direito estava sangrando muito.

Sem palavras, entreguei Tessia a ela e me certifiquei de que todas as três estavam seguras antes de retirar o Vazio Estático. Ignorei a fadiga em torno do meu núcleo de mana e pulei nas costas de Sylvie e decolamos, voando alto no céu nublado.

Quão fácil teria sido se eu tivesse controle total sobre aevum como o Lorde Indrath? Poderia ter mantido o tempo congelado levando todos para a segurança. Claro, se eu tivesse os poderes de um Asura, as coisas nunca teriam escalado a este ponto.

— Você está bem? Você sustentou a arte do Éter por muito mais tempo do que está acostumado. — Sylvie perguntou, sua preocupação emanando até mim.

— Vou ficar bem. — Como antes, no antigo abrigo, me sentia mais no controle e menos esgotado ao usar o Vazio Estático. Talvez tenha sido o treinamento que fiz com Sylvie, ou talvez o tempo que passei na atmosfera rica de Éter, mas parecia que finalmente dei um passo adiante em meu domínio sobre a arte do Éter.

— Você conseguiu dar uma olhada de perto naquele Alacryano? Pelos espinhos negros e pela pressão que ele exalava, ele era pelo menos um Retentor, e um que não vimos antes.

— Também não consegui distinguir o rosto dele. — respondeu. — Porém ele já está se aproximando de nós.

— Eu também sinto isso. — Havíamos escalado acima do espesso cobertor de nuvens e viajado vários quilômetros, mas eu podia sentir a presença do Alacryano não muito longe.

Madame Astera foi a próxima a sentir a abordagem de nosso inimigo. Recuou, seu rosto pálido e com expressão sombria.

Ela e eu sabíamos que, assim que pousássemos, uma batalha seria inevitável, mas isso não importava. Eu só precisava segurar essa pessoa até que Madame Astera e Nyphia pudessem fazer Tess passar pelo portal com segurança. Com o artefato que ela e eu tínhamos, o portal nos levaria ao abrigo onde o resto do nosso grupo estava esperando.

— Vamos voltar. — Sylvie me assegurou. — Somos muito mais fortes do que da última vez que lutamos contra um Retentor.

Considerando que eu mal consegui ferir uma Foice por pura sorte, e eu nem mesmo tinha a lâmina com a qual havia realizado esse feito, não pude deixar de sentir uma dúvida persistente. Mesmo assim, havia pessoas esperando por mim.

Continuamos voando em silêncio. Nyphia estava fazendo o seu melhor para lidar com a perda de seu amigo, tremendo enquanto agarrava algo em suas mãos. Me peguei olhando para as costas da Madame Astera segurando Tess. Não achei que encontraria a velha soldada novamente depois de vê-la brevemente na batalha da baía de Etistin, mas estava feliz por tê-la encontrado. Ela era exatamente o tipo de soldado que precisávamos agora.

Um fluxo de mana atrás de nós chamou minha atenção. Me virei, conjurando uma barreira de gelo em forma de cúpula. Vários espinhos negros se chocaram contra a barreira com força suficiente para quebrá-la. Tirando mana de atributo de água das nuvens densas abaixo de nós, conjurei uma segunda barreira de gelo, mas a enxurrada de espinhos negros continuou incessantemente.

— Sylv, mergulhe mais nas nuvens. — disse enquanto manipulava as nuvens densas para cobrir nossos movimentos.

— Certo. Estamos quase na cidade de Telmore.

Aumentamos a velocidade durante a descida, o que me deu tempo suficiente para preparar um ataque. Preparei uma barragem de fragmentos de gelo e os lancei na direção geral do Alacryano que se aproximava, usando a magia de vento para impulsioná-los ainda mais rápido e fazer com que girassem.

Meu feitiço abriu dezenas de buracos nas nuvens, e por meio de um deles pude apenas ver o ponto preto que era nosso perseguidor, imperturbável por meu ataque.

Imediatamente depois, o ponto preto se multiplicou e me vi diante de duas dúzias de espinhos negros do tamanho de lanças.

— Mais rápido! — Eu gritei, não querendo desperdiçar mais mana agora, quando uma batalha no chão parecia inevitável. Só podia rezar para que não houvesse outro Retentor ou Foice esperando por nós no portão de teletransporte.

Finalmente, depois de acelerar através de uma extensão infinita de cinza escuro, rompemos a base das nuvens. Abaixo, a cidade de Telmore apareceu de repente, seus edifícios e o terreno onde foram construídos se aproximando rapidamente

Mesmo com a proteção contra o vento que eu tinha lançado ao nosso redor, Madame Astera e Nyphia tiveram que se agarrar com força às costas de Sylvie para não caírem.

— Arthur! Ajude-me com o pouso! — Sylvie gritou mentalmente, enquanto nos aproximávamos da clareira pavimentada no meio da cidade de Telmore. Meu olhar mudou para frente e para trás entre os espinhos negros que se aproximavam e o chão.

— Aguente! — Gritei quando ativei o Realmheart e lancei uma poderosa corrente ascendente bem a tempo para Sylvie abrir suas asas.

Simultaneamente, lancei outra barreira de gelo sobre nós quando os espinhos negros começaram a cair de cima. Desta vez, porém, os espinhos atravessaram a barreira de gelo.

Enrolando minha mão em um punho, desfiz a barreira congelada sobre nós, quebrando-a e usando a corrente ascendente para redirecionar pelo menos alguns dos espinhos negros.

Mal conseguia distinguir os gritos e berros das pessoas abaixo quando se espalhavam diante de nós.

De repente, Sylvie soltou um grito e nós sacudimos para a esquerda e começamos a espiralar fora de controle.

— Fui atingida na asa direita! — Eu podia senti-la tentando afastar a dor, tentando recuperar o controle de nossa descida. Começou a revestir a asa com mana e usar vivum para fechar a ferida, mas estávamos nos aproximando perigosamente do chão. Se ela não pudesse desacelerar nossa descida rápido o suficiente, cairíamos no pavimento como um meteoro.

Assistia com crescente horror enquanto nós despencávamos em direção ao chão, ainda indo rápido demais. Assim como parecia que tudo estava perdido, uma luz verde emanou ao meu redor.

Tess estava acordada e de pé; a luz se espalhou dela para Sylvie, enquanto gavinhas verdes translúcidas de mana disparavam debaixo de nós, cravando-se no solo e nos edifícios ao nosso redor.

A maioria das trepadeiras translúcidas se despedaçou tentando conter a velocidade de nossa queda, mas definitivamente estávamos diminuindo a velocidade.

Confiando em Sylvie e Tess para lidar com a queda, concentrei minha atenção de volta ao nosso perseguidor, que estava correndo em nossa direção como um cometa de ébano.

Utilizando fogo e água, conjurei uma rajada de vapor em direção ao nosso inimigo para obscurecer sua visão e, em seguida, lancei um arco de relâmpago. A explosão de vapor serviu como um condutor poderoso para a eletricidade, criando uma nuvem-relâmpago que iluminou o céu que escurecia em brilhantes flashes de ouro.

No último momento, Sylvie lançou uma barreira de mana ao nosso redor, e com a vontade bestial de Tess diminuindo nossa queda, fomos capazes de pousar no chão sem ser esmagados como insetos.

— Vamos lá! — gritei, pegando Nyphia pela cintura enquanto Tess e Madame Astera saltavam de Sylvie.

Madame Astera havia envolvido uma espessa camada de mana ao redor do ferimento em seu tornozelo direito para evitar que sangrasse. Foi apenas uma solução temporária, mas uma escolha inteligente, considerando o pouco tempo que tínhamos.

— Eu posso correr! — Nyphia disse, se livrando do meu aperto.

A soltei e todos nós começamos a correr em direção ao pódio apenas algumas centenas de metros a leste com Tess e Madame Astera liderando o caminho. Sylvie mudou para sua forma humana e seguiu de perto atrás de mim, e eu mantive Nyphia bem na minha frente.

Tess olhou por cima do ombro para mim enquanto corríamos. Foi apenas por uma fração de segundo, e nenhuma troca verbal foi feita, mas a cara que fez olhando para mim permaneceu em minha mente.

Havia soldados Alacryanos alinhados em fileiras entre nós e o portão de teletransporte, mas eles não eram a razão de todos os fios de cabelo do meu corpo se arrepiarem. Olhei para trás para ver o fogo negro queimando na nuvem de raios. Meus olhos se arregalaram de surpresa com a visão do fogo negro, o mesmo poder usado pela Foice que eu havia lutado no castelo.

Abaixo dele, um homem estava no chão onde pousamos. Com o Realmheart ainda ativo, podia ver a terrível quantidade de mana coagulando, não apenas ao redor dele, mas também no chão abaixo de nós.

Posso arriscar usar o Vazio Estático mais uma vez? Demoraria um minuto, talvez mais, para que todo o nosso grupo chegasse ao portal sem a ajuda de mana. Eu não estava confiante de que poderia abranger todos nós por tanto tempo. Olhei para Nyphia e Madame Astera. Poderia abandonar essas duas e diminuir o fardo?

— Arthur! Sylvie gritou, incitando-me a fazer algo, qualquer coisa.

Amaldiçoei em voz baixa, mas me decidi.

Usei Vazio Estático, mas apenas em mim, então me virei, cravando meus calcanhares no chão e correndo em direção ao Alacryano, congelado onde ele estava preparando seu ataque devastador.

Uma vez que eu estivesse bem na frente dele, eu desativaria o Vazio Estático e dissiparia sua magia. Enquanto corria em direção a ele, examinei o inimigo. Ele não era um basilisco do Clã Vritra, isso estava claro, mas ele parecia muito poderoso para ser um mero Retentor. Então percebi, minha concentração vacilou e o Vazio Estático se estilhaçou.

Ele pareceu momentaneamente surpreso com a minha aparição repentina a apenas alguns metros dele, mas passou em um instante, substituído por um sorriso arrogante.

Seus braços baixaram, mas a energia umbral ainda girava em torno de suas mãos quando Elijah me cumprimentou.

— Há quanto tempo, hein, meu querido velho amigo… Gray.

 


 

Tradução: Reapers Scans

Revisão: Reapers Scans

QC: Bravo

 

💖 Agradecimentos 💖

Agradecemos a todos que leram diretamente aqui no site da Tsun e em especial nossos apoiadores:

 

  • adilson_foxxdie
  • brenopaes.
  • deciotartuci
  • S_Eaker
  • xandons
  • .hopium
  • renatolopez
  • Abemilton Filho
  • acidente.l
  • bananilsonfarofa_
  • clebao014
  • hpuque
  • igor.ftadeu
  • Jão gay
  • jarvinhas
  • jpedro1
  • kaliu_010
  • kicksl
  • lucasaf9291
  • MackTron
  • MaltataxD
  • Matheusfss
  • ninixw.
  • rafa1123xd
  • viserionawaken
  • roberto7274
  • willian.zero
  • Tsunaga
  • augustokkjk
  • Enrig
  • fb2272
  • Mucego1991
  • vapor.train

 

📃 Outras Informações 📃

Apoie a scan para que ela continue lançando conteúdo, comente, divulgue, acesse e leia as obras diretamente em nosso site.

Acessem nosso Discord, receberemos vocês de braços abertos.

Que tal conhecer um pouco mais da staff da Tsun? Clique aqui e tenha acesso às informações da equipe!

 

 

Tags: read novel O Começo Depois do Fim – Cap. 243 – Querido Velho Amigo, novel O Começo Depois do Fim – Cap. 243 – Querido Velho Amigo, read O Começo Depois do Fim – Cap. 243 – Querido Velho Amigo online, O Começo Depois do Fim – Cap. 243 – Querido Velho Amigo chapter, O Começo Depois do Fim – Cap. 243 – Querido Velho Amigo high quality, O Começo Depois do Fim – Cap. 243 – Querido Velho Amigo light novel, ,

Comentários

Cap. 243