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O Começo Depois do Fim – Cap. 182 – Aspectos imprevisíveis

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Nico deu um tapa nas costas do meu colete de duelo. 

— Você está pronto, Grey?

Continuei o último conjunto de alongamentos, mais do que ansioso para soltar meu corpo. Estávamos na área de espera subterrânea, onde dezenas de outros estudantes praticavam suas técnicas nos tapetes acolchoados ou andavam de um lado para o outro ansiosamente até o nome ser chamado por um dos oficiais.

— Mais preparado impossível, eu acho. — finalmente respondi enquanto balançava meus braços.

— Vamos. Você tem que ser mais confiante em si mesmo, mais ambicioso. — pressionou Nico. — Sei o quanto você sofreu, sendo intimidado por todos da segunda e primeira divisão…

— Como você poderia saber o quanto eu sofri? — cortei, irritado. — Passar da Divisão Quatro para a Divisão Três no ano passado fez com que suas “brincadeiras”, a maioria das quais terminava com vergões e ossos quebrados, fossem piores do que eu não “conhecer meu lugar”.

— Foi mal. — gaguejou Nico, surpreso com a minha nitidez.

— Você está na primeira turma da Divisão Um, respeitada por professores e colegas. Embora eu tenha orgulho de você por isso, não pense que isso se traduz em que você saiba o que eu passei nos últimos anos.

Ele assentiu. 

— Estava apenas tentando ajudar.

Soltei um suspiro. 

— Está bem. Sinto muito por ter te repreendido. Estou realmente cansado daqueles nobres exibindo os nomes de suas casas como um distintivo para fazer o que quiserem comigo.

— Sim. Não ajuda que a maioria dos pais sejam generosos doadores da academia. Isso serve apenas para que os professores fechem os olhos para estudantes sem família para apoiá-los como nós.

— Pelo menos eles te tratam bem. — disse, sentando-me de costas contra a parede fria. — Ser melhor do que eles intelectualmente não parece prejudicar seu ego quase tanto quanto ser melhor em combate.

— Graças a Deus. — riu. — Pelo menos você pode se defender.

Concordei. 

— Só espero que os juízes não sejam tão injustos quanto têm sido e que eu finalmente consiga entrar na segunda divisão.

— Sério. Mesmo que seu nível de ki não seja tão alto, levando em consideração sua capacidade geral de combate, você deveria ter ido no mínimo para a Divisão Dois ano passado. Ainda não acredito que te seguraram, mesmo depois que você espancou aquele garoto orgulhoso.

Soltando uma risada, perguntei. 

— Lembra-se dele me provocando antes do início da partida, dizendo que poderia me vencer com uma mão?

Nico reprimiu uma risada com medo de que o garoto em questão estivesse em algum lugar na grande sala. 

— Essa partida terminou tão rápido que ele sequer teve tempo de tirar a mão do bolso.

— No entanto, aqui estou eu, participando desses duelos fraudulentos de avaliação. — Bati minha cabeça contra a parede, deixando a dor maçante levar o meu desespero.

— Sobre isso, — Nico abaixou a voz. — ouvi dos outros estudantes de engenharia que há um novo juiz este ano, considerado frio e imparcial.

Levantei uma sobrancelha. 

— Como os estudantes de engenharia saberiam disso?

Nico soltou uma tosse e desviou o olhar. 

— Supostamente, ela também é uma mulher de aparência muito atraente. Você sabe como é o pessoal da engenharia… Eles são um bando de tarados.

— Parece que isso inclui você também. — sorri. — Me pergunto o que Cecilia vai pensar quando eu contar isso a ela.

— V-você não faria isso. — O rosto de Nico empalideceu. — Depois de tudo o que fiz para tentar ajudá-lo.

Nesse momento, uma voz rouca chamou meu nome pelo interfone. 

— Cadete Grey para a Arena Seis. O não comparecimento resultara em uma perda automática. Mais uma vez, cadete Grey para a Arena Seis.

Peguei a espada de duelo que me foi emprestada para a avaliação e pisquei para Nico. 

— Vou manter seus pequenos interesses e dos cães da engenharia para mim.

Nico soltou um suspiro de derrota e fez um sinal para eu ir.

Depois de acenar de volta para meu amigo, subi a rampa que levava à superfície. Tive que levantar a mão para me proteger do sol do meio-dia até que meus olhos pudessem se ajustar, e quando isso aconteceu me encontrei no centro de um amplo estádio ao ar livre.

Plataformas circulares pontilhavam o grande campo de grama. Estudantes e professores da academia cercavam as plataformas, alguns julgando ou escoltando, enquanto outros estavam lá apenas para assistir aos amigos ou o próximo adversário.

As arquibancadas ao redor do estádio estavam cheias de pessoas, muito distantes para reconhecer, não que eu conhecesse alguém. Pelos eventos anteriores era fácil presumir que a maioria dos adultos sentados eram membros das famílias dos estudantes que participam dos duelos de avaliação de hoje.

Fui na direção da placa que dizia “Arena Seis”, deslizando pelas multidões em volta das arenas.

— Ótimo, uma audiência. — murmurei para mim mesmo. Havia um grande grupo com idades variadas conversando animadamente entre si. Um homem idoso musculoso levantou os braços na arena, dando conselhos de última hora para o garoto da minha idade até que o árbitro magro o informou para não se apoiar na arena.

Mal tinha espaço para subir as escadas que levam à arena de duelos e, durante todo o caminho, olhos me encararam. Alguns tentando me avaliar para fazer sua própria previsão sobre se o filho, primo, sobrinho ou qualquer que seja a relação deles com o garoto na arena, poderia me vencer.

Na plataforma da arena, apenas eu, o garoto que eu estaria enfrentando e o árbitro. As rodadas posteriores nas avaliações teriam um painel de juízes “imparciais” também, mas este foi apenas o primeiro.

— Nos deixe orgulhosos, Simeon! — O homem musculoso de antes rugiu.

— Você pode fazer isso, Simmy! — Uma mulher de cabelos cacheados gritava animadamente.

— Senhor, a barreira será levantada em breve, então evite inclinar-se para a frente na arena. Não vou lembrá-lo novamente. — Disse o árbitro esbelto de maneira severa.

— Pai, por favor! — O garoto chamado Simeon gemeu, afastando o pai.

Sem mais demoras, o árbitro pegou uma chave e deslizou ao longo da extremidade da arena. Imediatamente, uma luz piscou ao nosso redor, criando uma parede translúcida com cerca de dez metros de altura.

— Armas em posição. — Anunciou o árbitro. — Regras de duelo tradicionais se aplicam. A partida terminará quando um de vocês ceder ou quando a barreira de proteção em torno do colete de duelo se despedar. Os pontos serão ganhos em golpes sólidos. Cadete Grey, cadete Simeon Cledhome, vocês estão prontos?

Eu mantive a lâmina da minha espada baixa, segurando apenas com uma mão, enquanto Simeon assumia uma pose mais tradicional com as duas mãos firmes na alça e a lâmina posicionada verticalmente na frente dele.

Nós dois inclinamos a cabeça em reconhecimento, nossos olhares fixos um no outro.

— Comecem!

Imediatamente, Simeon se lançou, limpando a distância de mais de três metros entre nós em um único passo. Concentrou o ki na perna de trás, empurrando e redistribuindo de volta para o resto do corpo depois de ganhar o momento que queria alcançar, não era algo fácil de se fazer.

No entanto, sua explosão parecia um passeio pelas águas viscosas em meus olhos. No momento em que sua espada estava em posição para esfaquear meu colete, estava vendo três diferentes cursos de ação.

Fui com o mais simples, girando para que sua arma embotada mal deslizasse pelo meu peito.

Executando a mesma técnica que Simeon, concentrei o ki na perna e no tronco para apoio. Em um golpe rápido, entrei no alcance e girei usando minha perna e quadris para impulso. Dessa forma, mesmo que eu não tenha fortalecido meu braço com ki, a força do meu ataque foi suficiente para derrubar Simeon.

Pouco antes da minha espada o atingir, ele conseguiu torcer o corpo para que o ombro esquerdo tomasse a força do golpe, não o colete.

— Gah! — Simeon soltou um grito de dor quando a mão direita deixou cair a espada e segurou o ombro ferido.

Eu tinha certeza de que ele cederia, então fiquei na minha posição, meus olhos se deslocando entre o árbitro e Simeon.

Um baque abafado chamou minha atenção e pude ver o pai batendo violentamente na barreira. 

— Levante-se, Simeon! Levante-se!

Depois de uma série de gemidos e xingamentos, meu oponente estava de pé novamente, seu braço esquerdo balançando frouxamente ao seu lado, enquanto seu braço direito lutava para segurar sua espada longa.

Lancei um olhar de dúvida para o árbitro, mas ele balançou a cabeça. 

— A partida não terminou.

Em um ato de desespero, Simeon tentou me pegar desprevenido com minha atenção ainda no árbitro. Correu mais uma vez, sacrificando sua velocidade alocando a maior parte de seu ki no braço. Com o braço direito fortalecido, foi capaz de balançar facilmente a pesada espada de duelo.

Sua teimosia era respeitável, mas a partida já havia terminado.

Eu bati na mão direita, fazendo com que Simeon largasse a arma imediatamente. Sem parar, girei e chutei sua coxa direita, que estava desprotegida pelo ki.

Simeon soltou um grunhido enquanto se ajoelhava. A ponta da minha espada já estava esperando por ele debaixo do queixo.

— E-eu me rendo. — disse.

— Não! — Seu pai protestou, batendo violentamente contra a barreira. — O garoto trapaceou! De jeito nenhum meu Simeon perderia para um rato sem nome!

— Chega! — O árbitro repreendeu. — Os duelos de avaliação do cadete Simeon Cledhome ocorrerão entre os outros cadetes derrotados, enquanto o cadete Grey vai avançar. Isso é tudo!

Com isso, o árbitro retirou a barreira e nos permitiu sair. Simeon desceu as escadas como se sua alma tivesse acabado de murchar. Quase me senti mal por ele. Seu controle do ki era considerado muito bom, já que a maioria das crianças da minha divisão estava aprendendo fortalecimento básico do corpo, não alocação de ki.

Sua mãe imediatamente lhe deu um abraço e cuidadosamente acariciou seu ombro ferido, enquanto seu pai encarava as espadas, como se a perda de seu filho fosse por minha causa. Acho que sim, então olhei para trás e fiz um gesto respeitável ao homem musculoso da Casa Cledhome.

Eu sorri, sorri educadamente. Agora… se ele via isso como rude ou arrogante, isso já era com ele.

POV ARTHUR LEYWIN

— Com o que você estava sonhando? — Uma voz grossa familiar perguntou, me assustando.

Meus olhos se abriram para ver Virion, seu rosto a apenas trinta centímetros do meu, enrugado com um sorriso largo.

— Gah! — gritei, levantando e quase colidindo de cabeça com o velho.

Pelo lado, podia ouvir Emily e minha irmã rindo enquanto até Boo e Sylvie bufavam de diversão.

— Droga, Virion. Seu rosto é aterrorizante. — amaldiçoei, reunindo meu juízo.

— Você estava com um sorriso tão grande que eu tive que acordá-lo e descobrir com o que você estava sonhando. — O velho elfo riu. — Talvez foi um daqueles sonhos? Continuou balançando as sobrancelhas sugestivamente.

— Você tem certeza de que está apto para liderar todos os exércitos deste continente? — gemi, lutando contra o desejo de revirar os olhos.

O comandante, que estava sentado casualmente no chão ao meu lado, com as costas contra a parede fria de metal da sala de treinamento como qualquer outro ancião que você pode encontrar em uma cidade rural, simplesmente encolheu os ombros. 

— Tenho certeza de que sorrir lascivamente enquanto dorme em um ambiente público não é muito adequado para uma lança.

— Não era um sorriso lascivo! — protestei.

— Foi meio assustador. — Ellie entrou na conversa.

— Foi apenas um sonho de quando eu era mais jovem. Você sabe, quando os tempos eram mais simples. — Retruquei.

Não era mentira. Apenas não toda a verdade.

Ellie trocou olhares com o meu vínculo antes de encolher os ombros.

— Foi outro sonho da sua vida anterior? — Sylvie me perguntou com preocupação em sua voz.

— Eu não me preocuparia muito com isso, Sylv. — consolei.

Desviando o olhar do meu vínculo vulpino, vi Kathyln e os três anciãos terminarem o aquecimento. Apenas um dia se passou desde a primeira sessão de treinamento, mas o fato de que eu não conseguia dormir tentando extrair mana dos chifres de Uto sem que o acclorite na minha mão direita, absorvesse-a primeiro, fez parecer que uma semana se passou.

A última coisa que lembrava era de entrar na sala de treinamento e ver minha irmã e Boo com Virion. Enquanto Emily e Alanis preparavam o equipamento de treinamento para Kathyln e os anciãos, me sentei e conversei com o comandante. Tinha perguntado sobre a minha assistente de treinamento pessoal e como até encontrou alguém como ela e por que nunca se incomodou em me dizer.

Virion explicou como conheceu Alanis quando visitava uma unidade estacionada perto da fronteira sul de Elenoir, onde a floresta de Elshire terminava. Ele tropeçou em Alanis em uma das tendas de médico, ajudando um soldado que havia sido emboscado pelos animais corrompidos. Enquanto ela estava apenas como enfermeira lá, Virion aparentemente viu o verdadeiro valor de sua magia desviante e a levou ao castelo. Durante o tempo que eu estava treinando em Epheotus, Virion fez com que todas as lanças passassem por uma avaliação de Alanis, para que pudessem melhorar onde o fluxo de mana era mais fraco ou mais lento.

Me explicou que as bestas corrompidas eram o que os soldados chamavam de bestas de mana infectadas pelos Vritra e foi a última coisa que pude lembrar antes de acordar com a visão do rosto do velho pairando sobre o meu.

Tentando me livrar do cansaço persistente, levantei-me e me estiquei.

— Parece que o garoto está pronto. — exclamou Virion, apontando Emily.

A artífice correu para mim, carregando o equipamento de treinamento que ela conseguira atualizar em tão pouco tempo.

Em vez de toda armadura de couro usada para recuperar as ondas de mana necessárias para registrar o poder dos meus feitiços sem atrapalhar as leituras internas de Alanis, agora eu só tinha que prender algumas faixas nos braços e pernas e usar um peitoral fino com uma gema embutida.

Depois que terminei de colocar o novo equipamento, minha assistente de treinamento se aproximou de mim com os olhos colados no caderno.

— General Arthur. Terminei de compilar o cronograma de treinamento para as próximas sete semanas e melhorar o tempo de fluxo de mana durante o fortalecimento do corpo e feitiços dos seus elementos de menor afinidade.  — disse, erguendo o olhar para mim enquanto me entregava seu caderno.

— As duas primeiras semanas serão de treinamento individual. — notei depois de um olhar superficial. — Esse provavelmente não é o melhor uso do tempo, considerando que eu só tenho dois meses, certo?

— Concordo. —  assentiu, pegando de volta o caderno. — No entanto, seu objetivo em tudo isso, general Arthur, mergulhando em cenários de combate envolvendo todos os elementos, é adquirir o conhecimento de quais elementos podem ser melhor utilizados, dependendo da situação, a fim de aplicar nas batalhas posteriores, correto?

Seu processo de pensamento era muito mais técnico, mas ela entendeu o essencial. 

— Certo.

— Embora seja louvável que você esteja disposto a se tornar um manequim de treinamento para atingir esse objetivo, é impraticável por um motivo principal.

Sua declaração despertou minha curiosidade. 

— Continue.

— É de meu entendimento, depois de sua avaliação com seus quatro treinadores, que a principal razão para o seu problema, perdoe minha franqueza, decorre de quão solidificado seu estilo de luta já é. — respondeu. — É do meu entendimento que você já tentou treinar com seus elementos de menor afinidade antes inibindo à força seus elementos mais fortes, correto?

— No entanto, mesmo depois de fazer isso, uma vez que você se permitiu voltar aos seus elementos mais confortáveis, seu estilo de luta voltou ao que eu reuni como combate corpo a corpo com integração elementar em seus ataques.

— Isso parece certo. — disse, pensando sobre o meu estilo de luta principal. Muitas das minhas habilidades melhoraram desde o meu tempo como Grey, mas meu estilo principal, que era o uso da espada e do corpo, ainda existia, embora tenha melhorado após meu treinamento com o Asura Kordri.

— Para que seu corpo aprenda novas maneiras de lutar fora dos métodos usuais, é necessária uma transição lenta, além de outro importante componente. Imprevisibilidade. 

Eu poderia dizer pelos olhos de Alanis que ela estava quase tão entusiasmada com os esquemas de treinamento quanto Emily.

— General Arthur, você começará com uma luta individual contra os quatro parceiros de treinamento aqui hoje. Eles trocarão de lugar em tempos aleatórios para que seu corpo não tenha a chance de se acostumar. — explicou ela em tom sério. — Além disso, para cada sessão, você não poderá para usar um elemento.

— E qual elemento é esse? — perguntei, olhando suas anotações.

A elfa geralmente inexpressiva mostrou um sorriso pequeno. 

— Isso será escolhido aleatoriamente e alternado aleatoriamente, general Arthur. Imprevisibilidade, lembra?

— Parece que a minha ideia original de lutar sem cérebro no quatro contra um se tornou muito mais complicada. — ri.

— Os regimes de treinamento que ela fez para as outras lanças eram igualmente complicados. — comentou Virion, levantando-se.

Depois de tirar o roupão, Virion foi até a porta. 

— Estarei sempre vendo como as coisas progridem. Alanis, não quebre Arthur. Eu ainda preciso dele.

Alanis assentiu severamente, como se tivesse considerado seriamente uma possibilidade.

Com isso, o velho elfo despediu-se. Kathyln e os anciãos, que tinham acabado de se aquecer, mostraram seus respeitos quando o comandante foi embora.

— O equipamento está pronto para começar! — Emily exclamou assim que a porta se fechou atrás de Virion.

Olhei em volta para a sala de treinamento, vendo Kathyln secando a testa com um lenço e Hester endireitando os vincos em sua túnica justa. 

— Então, quem eu vou enfrentar primei…?

O chão debaixo dos meus pés subiu bruscamente como uma mola, me lançando no ar.

Fiquei surpreso por talvez uma fração de segundo antes de perceber que tinha que ser Buhnd. Fazia menos de um dia desde que conheci a bola barbada de músculo e ele já estava se tornando um pouco previsível.

Meu corpo foi lançado cerca de seis metros no ar e quando consegui me torcer para enfrentar meu primeiro oponente, o velho anão estava me esperando com um sorriso largo, seus braços esbugalhados se esticaram, como se esperassem que eu o abraçasse.

Um sorriso surgiu no meu rosto enquanto juntava mana na minha mão.

Pelo menos eu não vou ficar entediado.

 


 

Tradução: Reapers Scans

Revisão: Reapers Scans

QC: Bravo

 

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