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O Começo Depois do Fim – Cap. 165 – Significado

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Todos no salão prenderam a respiração, esperando silenciosamente que Arthur falasse quando apareceu.

Ele ficou em pé sem palavras e examinou a galeria ao ar livre do alto do palco. Cada pessoa presente parecia enraizar a imagem de Arthur em suas mentes no momento em que alcançou os holofotes.

Tinha visto o meu amigo de infância apenas algumas horas antes, então fiquei ainda mais atordoada com o quão diferente ele parecia comparado à quando eu estava com ele naquele momento. Seus longos cabelos ruivos estavam presos frouxamente em um nó atrás da cabeça, unidos por um alfinete ornamental. Em vez do habitual traje formal dos humanos, ele usava um robe de seda como os elfos. No entanto, ao contrário do nosso traje tradicional, as mangas soltas do seu manto mal passavam pelos cotovelos, revelando luvas finas e justas que cobriam seus braços inteiros. Completando seu refinado conjunto de roupas, havia uma rica pele de animal, branca como a neve, jogada sobre um dos ombros.

Não fazia muito tempo desde que apareceu na frente do mundo, adornado com uma armadura extravagante que deslumbrava todos que tinham vindo assistir. No entanto, vendo-o lá dentro da coluna de luz em seu traje elegante, não parecia apenas deslumbrante. Ele irradiava um outro mundo que eu só senti quando vi o Mestre Aldir.

Distraída por sua transformação, só percebi quando Arthur virou a cabeça, espiando profundamente a Tenente Vritra envolta em gelo, que as queimaduras vermelhas que marcaram seu pescoço não eram mais visíveis.

Ele se virou para nos encarar antes de falar, sua voz saindo baixa e firme.

— Exibir um cadáver como uma espécie de troféu ou lembrança para as massas se embasbacar é algo que eu desaprovo profundamente, mas as pessoas que participam deste evento hoje não fazem parte das massas. Cada nobre aqui tem trabalhadores, civis e habitantes em suas terras que esperam impacientemente notícias sobre esta guerra, e até agora, suposições vagas e teorias infundadas eram as únicas coisas que vocês poderiam lhes dar.

Arthur fez uma pausa, mas a multidão permaneceu em silêncio, esperando fielmente que ele falasse de novo.

— Nascido em um ambiente humilde, consegui escalar para onde estou agora, graças à minha família e aos amigos que conheci ao longo do caminho. Eu sou agora uma Lança, a mais nova, mas não sou a mais forte. As Lanças lá fora, algumas que estão lutando batalhas enquanto falamos, estão escalões acima de mim no poder, mas mesmo eu fui capaz de derrotar um Retentor, um dos chamados — maiores poderes do exército Alacryano.

Quando Arthur parou mais uma vez e os murmúrios animados começaram a soar da multidão, percebi que essas interrupções em seu discurso eram intencionais. Ele era um ano mais novo que eu e, com sua formação, não tinha sido ensinado nem preparado para coisas como discursos ou complicações sociais, mas era capaz de utilizar cada respiração, palavra, pausa e movimento para assumir o controle da multidão.

— Como vocês podem ver. Eu não sofri ferimentos da minha batalha com essa força supostamente poderosa e estou saudável o suficiente para conversar assim entre uma multidão de nobres. — Ele sorriu, provocando risos de todos ao meu redor.

Colocando uma de suas mãos enluvadas no túmulo de gelo, desviou o olhar para onde o Conselho estava sentado.

— Este símbolo não é apenas a minha oferta ao Conselho que me concedeu este papel, mas também um presente qual espero que todos possam levar para casa e espalhar para o seu povo, em sentido figurado, é claro.

Aplausos e risadas irromperam depois que Arthur se curvou, sinalizando o fim de seu discurso. Os artefatos de iluminação voltaram quando Arthur saiu do palco e meu avô voltou.

— Por favor, sintam-se livres para dar uma olhada na Vritra, e espero que vocês aproveitem o resto da noite.

Com isso, alguns guardas substituíram meu avô no palco quando o Conselho chegou primeiro.

Enquanto eles tentavam esconder o seu espanto, era visível pela sua expressão que realmente era a primeira vez deles vendo o cadáver também. Vi como meus pais, assim como os pais de Curtis e Kathyln, estudavam o túmulo congelado. Apenas o ancião anão chamado Rahdeas manteve distância, sua expressão era sutilmente tensa.

— Princesa Tessia, gostaria que eu te levasse ao cadáver? — perguntou Varay com um raro indício de antecipação em seus olhos aguçados.

Não querendo decepcionar a Lança, Curtis, Kathyln, Claire e eu a seguimos para o palco onde mais e mais nobres começaram a cercar a Vritra congelada.

Chegando à frente das instalações onde os soldados estavam em guarda, examinei o cadáver lá dentro. Foi difícil, olhar para a Vritra por muito tempo. Em termos de atributos físicos, aquilo “ela” parecia humana, mas olhando para as duas cavidades ocas onde seus olhos deveriam estar, me encheu de um medo que não poderia ser bloqueado pela mana.

Vendo Varay olhar atentamente para todos os ângulos da Vritra com as mãos movendo-se ao longo do túmulo de gelo, enquanto Claire estudava o cadáver incansavelmente, de repente me lembrei.

— Claire. — Eu gentilmente puxei sua manga. — Espere aqui mesmo!

Deixe-me ir buscar Arthur!

— O que? Tessia, não—

Ignorando Claire, rapidamente fiz meu caminho até a parte de trás do palco atrás das cortinas.

— Esta área é proibida. — uma guarda feminina estacionada atrás do palco recuou alguns passos — Princesa Tessia?

Sorri, rapidamente inventando uma desculpa.

— Meu avô está esperando que eu me encontre com ele.

A guarda desviou o olhar para a escada estreita ao lado dela.

— O general Arthur e o comandante Virion ordenaram que ninguém descesse estas escadas, nem mesmo o resto do Conselho.

Respondeu ela, hesitante.

— Eu sei. Eles me disseram para não dizer ao Conselho que estou aqui também. — menti. — Agora, por favor, os dois estão me esperando.

Ela pensou mais uma vez por um momento, mas se afastou com um aceno de cabeça, fazendo sinal para eu descer.

Não agradeci a ela, isso seria suspeito. Apenas balancei a cabeça e desci a escada que era larga o suficiente para apenas uma pessoa de cada vez.

A escada parecia espiralar indefinidamente. Se não fosse pelas pequenas nuances em cada um dos designs dos artefatos iluminantes, pensaria que havia algum tipo de mágica ilusória ali.

Silenciei meus passos com magia de vento, enquanto descia mais a escada. Sabia que o que estava fazendo era errado — mesmo que fosse apenas Arthur e meu avô — mas estava curiosa demais para descobrir quais eram esses assuntos importantes e por que eles precisavam até mantê-los em segredo do Conselho.

Quando cheguei perto o suficiente para ouvir vozes fracas murmurando atrás de portas fechadas, retirei minha magia antes de descer mais alguns passos. Tanto o vovô quanto o Arthur eram incrivelmente sensíveis às flutuações de mana, então, se eu quisesse espiar, teria que confiar apenas na minha audição. Felizmente, por causa dos meus sentidos aprimorados após a assimilação da minha besta, pude entender o que eles estavam dizendo, e pelo som, o artífice Gideon estava lá também.

— Não se esforce, pirralho. — Meu avô grunhiu.

— Estou bem. Não precisei usar magia, então é apenas fadiga física mais do que qualquer outra coisa. — Arthur respondeu, sua voz soando fraca comparada com a forma como soava no palco. — Essa pasta no meu pescoço é bastante sufocante.

— Melhor não tocar ou a substância vai se desgastar mais rapidamente. — Gideon murmurou. — Você não gostaria que suas cicatrizes aparecessem durante a festa.

Arthur soltou o que eu mal conseguia distinguir como um suspiro.

— Certo, eu ainda tenho que voltar lá.

— Claro que você tem. Você é a estrela do evento. Respondeu o avô.

— Seu discurso foi convincente o suficiente, por isso talvez não seja necessário que você fique até o final.

— Ótimo. Gideon, como foi a gravação? — Arthur perguntou.

— Foi um aborrecimento tentar capturar as imagens nos momentos exatos que você especificou, pois ainda há um pequeno atraso entre o momento em que eu aperto o gatilho e quando a foto é tirada—espere, deixe-me tomar nota disso para que eu possa consertá-la.

— Foque-se, Gideon. — Arthur estalou, sua voz impaciente.

— Eu sei que você acabou de ter suas pernas violentamente rasgadas em uma bagunça e mal colocadas juntas, mas isso não é desculpa para ficar mal-humorado comigo. — Gideon resmungou. — De qualquer forma, eu fui capaz de capturar as imagens do rosto de Rahdeas quando Virion anunciou pela primeira vez o Vritra, então quando Arthur apareceu pela primeira vez, e quando Arthur disse que ele não sofreu nenhum ferimento. — Observou Gideon.

— Aqui, deixe-me ver isso. — Disse meu avô. — O que Rahdeas estava olhando nessa foto?

— Não o que, mas quem. — Arthur respondeu.

— Ele está olhando para a general Varay, que estava no meio da multidão. Sugeri ao pai de Tessia que tivéssemos a Lança cuidando das crianças reais.

— Então, Rahdeas pensou que a general Varay foi quem matou o Vritra? — Gideon perguntou.

— Espere. É por isso que você congelou o cadáver do Rententor? Para fazê-lo pensar que foi Varay? — Meu avô interrompeu com sua voz soando surpresa.

— Queria que ele pensasse que a Lança mais forte era responsável por matar uma das forças mais fortes do exército Alacryano antes que fosse revelado que eu o matei. — Explicou Arthur.

— Você sempre tem alguns truques na manga, não é? — Meu avô riu.

— Olhe para o rosto de Rahdeas quando viu pela primeira vez a Vritra subindo envolto em gelo. Ele está surpreso e olha imediatamente em direção a Varay. — O artífice apontou. — Então olhe para a imagem dele depois que Arthur aparece e então quando anunciou como ele, a mais fraca das Lanças, tinha chutado a bunda do Retentor sem sofrer uma lesão.

— Há um choque e raiva. — Observou meu avô. — A maioria ficaria surpresa e progressivamente se sentiria mais feliz ao saber que o suposto mais fraco entre as Lanças é mais forte do que um dos núcleos do exército Alacryano.

— Isso ainda não prova que Rahdeas está ajudando ativamente os Alacryanos, mas isso nos dá uma boa ideia de sua posição sobre tudo isso. — Acrescentou Arthur.

— Saberemos com certeza na próxima batalha quando…

A voz de Arthur sumiu. Não pude ouvir mais nada deles.

Lorde Rahdeas está ajudando os Alacryanos?

Eu precisava ouvir mais. O que Arthur estava planejando nessa próxima batalha?

Desci mais alguns passos para chegar mais perto, mas eu ainda não conseguia ouvi-los.

Que se dane. Sabia que era arriscado, mas decidi aproveitar a chance e torcer para que o estado enfraquecido de Arthur me permitisse usar apenas um pouquinho de magia quando uma onda repentina de mana irrompia de baixo. Eu cobri meu rosto com meus braços por instinto.

— Então, nós tínhamos um pequeno rato.

Meu estômago afundou quando percebi que a voz de Arthur estava a poucos centímetros de mim.

— Surpresa, — disse fracamente.

 

POV ARTHUR LEYWIN

Sorri de volta para a minha amiga de infância enquanto tentava sorrir. Virion, que seguia atrás de mim, soltou um suspiro quando percebeu que era sua própria neta que estivera ouvindo.

— Você sabe, os meninos não gostam de garotas que bisbilhotam assim. — Gideon riu.

O olhar de Tess cintilou para mim antes de desviar o olhar.

— E-Eu não estava bisbilhotando. Vim para cá para procurar Arthur e a guarda me deixou entrar facilmente.

— Sim, tenho certeza que a guarda deixou. — Virion respondeu antes de lançar uma barreira em torno de nós quatro. — Agora, o quanto você ouviu?

— O bastante.

Ela respondeu enquanto sua expressão se tornava séria.

— O Senhor Rahdeas realmente…

— Ainda não temos certeza. — interrompi. — É muito cedo para assumir ou agir com base em qualquer informação que tenhamos coletado até agora.

Seu olhar caiu, abatido.

— Entendo.

— Há mais alguma coisa que precisamos tratar, Virion? — Olhei por cima do meu ombro para o velho elfo.

— Acho que nós abalamos Rahdeas o suficiente. Bom trabalho hoje, moleque. — Virion respondeu com um aceno de cabeça.

Voltei para a minha amiga.

— Então você gostaria de me acompanhar pelo resto do evento?

Ela foi surpreendida no início, mas seus lábios se curvaram em um sorriso brilhante.

— Claro!

Subindo as escadas de volta, fomos recebidos por música animada e risadas, juntamente com o tilintar frequente de vidro.

— O clima certamente se tornou festivo. — notei quando Tessia causalmente enganchou seu braço ao redor do meu.

— Se eu não fizer isso, todos os nobres de perto tentarão me pedir para dançar ou bebermos algo juntos. — Ela explicou, olhando para o outro lado.

— Todos os nobres, hein? — enfatizei. — Minha humilde amiga de infância certamente se tornou confiante.

Ela afirmou seu aperto em volta de mim, apertando meu braço, a cada momento em que acenava para os nobres próximos que a cumprimentavam.

Incapaz de expressar minha dor com tantos olhos observando, me inclinei casualmente em direção a ela, tirando seus dedos do meu braço enquanto eu sussurrava:

— A mesma velha Tessia, recorrendo à violência, entendo.

— É porque só a violência parece funcionar em alguém tão lento quanto você, general. — Respondeu com um sorriso fingido.

Enquanto caminhávamos pelo grande espaço aberto da festa, fui recebido à esquerda e à direita por nobres de cidades distantes e, apesar de suas travessuras infantis, Tess foi uma grande ajuda durante a noite. Ela apontou para os convidados notáveis que eu deveria cumprimentar e compartilhar uma bebida com e outros que ficariam muito satisfeitos com apenas uma saudação sincera.

Ao mesmo passo que tinha experiência em eventos como este em minha vida anterior, sabia muito pouco da política envolvendo os três reinos. Tess, por outro lado, sabia exatamente quem era importante e que tipo de personalidades eles tinham. Sutilmente liderando a conversa e a tornando breve, certificando-se de não os ofender, Tess facilitou minha noite.

Talvez a única desvantagem de ter ela ao meu lado fosse a ocasional encarada e beliscar de pele sempre que me pegava enviando um sorriso para as senhoritas próximas que me cumprimentavam.

Acho que a cortesia só deve ser estendida aos membros da sociedade fora do alcance potencial de namoro.

— Irmão! — Ellie gritou da multidão.

Olhando em volta, avistei-a animadamente agitando o braço em meio a um grupo de amigos. Mesmo a partir daqui podia ver o bracelete cintilante embutido com o núcleo de besta rosa de uma Fênix Serpe que tinha conseguido para ela e para mamãe. Acenando de volta, caminhei até eles quando minha irmã inesperadamente colocou os braços em volta da minha cintura.

— Ellie? — disse, surpreso quando Tess riu ao meu lado.

— E-E-Ele realmente é seu irmão! — Uma menina com rabo de porco em um vestido fofo gaguejou quando ela puxou a manga de Ellie.

— Meninas, gostaria que vocês conhecessem meu irmão e a Princesa Tessia.

Ela anunciou, inflando o peito ao unir os braços ao redor do meu outro braço.

— É uma honra, general Arthur! Princesa Tessia!

Uma garota de cabelos encaracolados em um vestido branco excessivamente enfeitado cumprimentou.

— Você foi tão legal lá em cima, general Arthur! — Exclamou outra garota, aproximando-se de nós. — É verdade que você não sofreu nenhum dano quando derrotou o Retentor?

Olhando para os olhares cintilantes das garotinhas, de repente me senti envergonhado.

— Embora ele pareça bonito e frágil, ele é um dos mais fortes magos de todos em Dicathen. — Tess respondeu por mim.

— Você tem tanta sorte de tê-lo como seu irmão.

Uma menina pequena com cabelo curto e um vestido bonitinho com babados suspirou.

— Meu irmão mais velho não foi capaz de entrar em Xyrus, então ele está indo para alguma academia sem nome na cidade de Carn, enquanto meu pai enviou meu segundo irmão para lutar na guerra depois de causar problemas com a filha de outro nobre.

Assisti em silêncio enquanto minha irmã voltava a fofocar com suas amigas. Era um alívio vê-la sorrir ao invés de derramar lágrimas pelos meus ferimentos e nossos pais estarem longe.

Dando à minha irmã outro abraço, Tess e eu nos afastamos de seu grupo.

— É engraçado como minha irmã sempre encontra a necessidade de me apresentar a todos que ela conhece. — Sorri. — Mesmo em sua festa de sétimo aniversário na Mansão Helstea, ela contou para todos os seus amiguinhos.

— Ela só quer mostrar seu irmão mais velho. — Tess riu, segurando levemente o meu braço. — Até meninas de sua idade gostam de fofocar e se gabar do que têm e, para Ellie, seu único irmão é uma grande fonte de orgulho.

— Bem, estou feliz que ela parece estar cercada por garotas.

— Tenho certeza de que sua irmã é muito popular entre os garotos. — Provocou Tessia.

Congelei, olhando de volta para minha irmã e suas amigas, apenas para ver um pequeno grupo de meninos nobres se aproximando delas.

Tess puxou meu braço.

— Venha agora, não seja autoritário.

Meus olhos se voltaram para a parte de trás do local, onde um grande urso marrom estava roendo um osso grosso. Sentindo meu olhar, o elo de minha irmã me encarou com olhos inteligentes. Sacudi a cabeça, apontando para Ellie e seu grupo.

Boo virou-se e, depois de notar o grupo de meninos, acenou com a cabeça uma vez.

Assenti de volta.

Ele sabia o que tinha que ser feito.

— O que você está fazendo?

Perguntou Tess.

Me virei e continuei andando a tempo de ouvir um grunhido alto e os gritos assustados de garotinhos atrás de mim.

— Nada.

Depois de cumprimentar mais alguns nobres, me sentei em uma cadeira. Minhas pernas estavam à beira de tremer, mas eu ainda estava feliz com o quanto elas tinham curado.

Olhei para cima para ver Tess procurando por alguém, esticando o pescoço enquanto ela andava na ponta dos pés para ver além da multidão.

— Espere aqui. — Ela desabafou, imediatamente saindo para a multidão. Depois de algum tempo, eu a vi caminhando de volta com a general Varay ao seu lado com um olhar abatido no rosto.

— General. — cumprimentei, levantando do meu assento.

— General. — Ela repetiu, seus olhos me examinando.

— Sinto muito, Arthur. — Tess de repente se desculpou.

— A general Varay disse que ela foi embora. Ela não queria ver você.

— Do que você está falando? — Respondi. — Quem não queria me ver?

Tess soltou um suspiro.

— Claire Bladeheart. Ela estava aqui hoje.

 


 

Tradução: Reapers Scans

Revisão: Reapers Scans

QC: Bravo

 

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