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O Começo Depois do Fim – Cap. 143 – Aliados Inestimáveis

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— Entendo seu problema, Grey, mas não tenho certeza se sou a melhor pessoa para ajudá-lo com isso.

Disse a diretora com um suspiro.

— Não importa o quanto a sua reserva de ki seja diferente da maioria das crianças da sua idade, você ainda é uma criança com muito tempo para isso. No entanto, e digo isso como uma lição de vida geral, se você se encontrar sem recursos, use o que tem quando mais precisa.

Ponderei sobre sua solução enigmática para o meu problema de ki.

— Obrigado, diretora Wilbeck. — sorri antes de sair pela porta.

— Oh, além disso Grey… — A diretora chamou de trás de sua mesa.

Parei, espiando com minha cabeça para fora da porta.

— Sim?

— Cecília está se dando bem com você e Nico?

— Bem. — Eu fiz uma pausa. — Além de seus pequenos acidentes, eu diria que estamos lentamente nos aproximando dela!

— Ela não disse uma palavra para vocês dois, não é? — A diretora Wilbeck suspirou.

— Não! — afirmei confiante. — Nem uma única.

— Muito bem. Eu realmente espero que vocês dois continuem tentando tirá-la da concha. Se alguém pode fazer isso, são vocês dois.

Voltei para o escritório dela.

— Diretora?

— Hmm?

— Por que você está se esforçando tanto para sermos amigos de Cecília? — perguntei.

Os lábios da diretora se curvaram em um sorriso gentil quando se levantou da cadeira.

— Isso, meu filho, é uma história que eu espero que ela te conte por si mesma.

— Bem, eu quero dizer, ela parece normal o suficiente, mas todo mundo está com medo dela por causa desses acidentes que acontecem de vez em quando. — cocei a minha cabeça. — Quero dizer, Nico e eu não estamos assustados ou qualquer coisa, mas há algumas crianças que foram enviadas para a enfermaria por causa dela, então eu pensei que seria melhor saber mais para ajudá-la.

Andando em volta da mesa, a diretora Wilbeck despenteou meu cabelo.

— Seu trabalho não é ajudá-la; é ser amigo dela. Deixe que eu a ajude.

— Sim, mãe. — saudei.

Os olhos gentis e revirados da diretora se arregalaram de surpresa com minhas palavras.

— É diretora Olivia ou diretora Wilbeck para você, Grey. — Sua voz era firme, mas seus olhos traíam suas palavras.

Não queria sair. Queria ficar em seu escritório e ajudá-la com a pilha de papéis que pareciam nunca diminuir, mas sabia que ela nunca me deixaria ajudar; como uma gravação quebrada, sempre dizia que era o trabalho dela, não o meu.

Arrastando meus pés para fora do pequeno escritório, caminhei pelo corredor em direção ao meu quarto.

Eu frequentemente imaginava minha vida como filho da diretora Wilbeck. Sua voz severa, porém, amorosa, me repreendia toda vez que me metia em confusão. Faria o que pudesse para ajudá-la em casa: lavar a louça, tirar o lixo e cortar a grama. E quando chegasse em casa, eu massageava seus ombros que ela sempre parecia estar esfregando dolorosamente devido ao estresse.

Nico disse que era estranho para eu fazer tanto por minha mãe, dizendo que geralmente era tarefa de uma filha ajudar a mãe, mas eu não concordava. Se eu tivesse alguém como a diretora Wilbeck como mãe, eu me certificaria de cuidar dela. Ajudaria a tingir as mechas brancas de seu cabelo castanho e uma vez que tivesse idade suficiente, ganharia muito dinheiro e compraria roupas extravagantes e até mesmo um carro e uma casa para ela.

Talvez essa fosse a diferença entre alguém que conhecia seus pais como Nico e alguém como eu, que não tinha uma única lembrança de como seus pais eram. Ele odiava seus pais e qualquer menção ao sobrenome dele, Sever, o desligaria como um fusível.

Quanto a alguém como eu, que não tinha sobrenome, havia um estranho conforto imaginando ser Grey Wilbeck, filho de Olivia Wilbeck.

O rangido agudo da tábua do chão sob meus pés me tirou da minha fantasia, e suspirei derrotado.

Ajoelhei-me acima da tábua do assoalho desalinhada e a coloquei de volta em seu lugar. Testando o chão com os meus pés, deixei escapar um aceno satisfeito com o silêncio da prancha.

Olhando para cima, um grupo de crianças corria pelo corredor, perseguindo um ao outro.

— Grey! Eu vou te pegar! — Uma menininha chamada Theda deu uma risadinha quando se aproximou de mim com os braços esticados.

— Ah é? — estendi minha língua. — Eu aposto que você não vai!

Theda aceitou o desafio, enquanto acelerava o passo. Assim que estava dentro do alcance, ela bateu na minha cintura, na esperança de pegar minha camisa, mas eu facilmente girava, saindo do seu alcance.

Eu soltei uma risada vitoriosa.

— Você vai ter que se esforçar mais do que…

Eu balancei para a minha direita, bem a tempo de evitar a mão de Odo.

O resto das crianças com que Theda estava jogando juntaram-se a ele, decidindo que eles eram todos, ele neste jogo improvisado de pega-pega.

Enquanto os garotos e garotas me enchiam de braços estendidos para cobrir mais terreno, mergulhei e passei facilmente por eles. Agitaram seus apêndices desesperadamente, enquanto tentavam utilizar todas as partes de seus corpos na esperança de me marcar, mas era inútil.

Theda e seus amigos ficaram espertos e me cercaram, aproximando-se lentamente de mim enquanto riam animadamente.

Uma vez que chegaram perto o suficiente, as crianças ficaram impacientes e todas saltaram em mim.

Assim que suas mãos estavam prestes a me tocar, pulei e agarrei a corrente quebrada que costumava suportar um antigo lustre antes que tivesse que ser vendido. Usando o impulso do meu salto, balancei a corrente, agarrando com força para não escorregar.

Theda, Odo e seus amigos se atrapalharam por perder seu alvo.

Balançando na velha corrente, aterrissei a poucos metros de distância e plantei minhas mãos em meus quadris, rindo vitoriosamente.

— Vocês estão cinco anos atrasados para poder tocar o poderoso Grey!

— Não é justo! — Odo gemeu, esfregando a cabeça.

— Sim! Você é muito rápido! — Theda concordou, saindo do emaranhado de crianças.

— Xiu! Apenas os fracos reclamam quando enfrentam a derrota! — disse, aprofundando minha voz. — Agora eu vou! Meus poderes heroicos são necessários em outro lugar!

Eu corri para longe enquanto as crianças riam entre si.

— O poderoso Grey chegou! — Anunciei, abrindo a porta do meu quarto.

— Sim, Sim. Feche a porta quando entrar.

Nico respondeu, nem mesmo se virando para olhar para mim enquanto se atrapalhava com algo em sua cama bagunçada.

— As crianças são mais divertidas do que você. — estalei minha língua. — O que você está fazendo afinal?

Nico levantou a mão direita, coberta por uma luva preta felpuda, com um sorriso orgulhoso no rosto.

— Você está fazendo tricô agora? — perguntei com um sorriso, pegando a luva.

Nico estendeu a mão enluvada, segurando meu antebraço.

De repente, uma onda de dor irradiava como uma intensa cãibra muscular vinda do toque de Nico.

Meu amigo e companheiro de quarto imediatamente soltou com um olhar presunçoso colado em seu rosto.

— Nunca subestime o poder do tricô.

— Que diabos? — Meu olhar se alternava entre sua luva e meu braço dolorido.

— Muito legal, certo? — Nico olhou para sua mão enluvada. — Depois de todo o confronto com esses bandidos, estive pesquisando uma maneira de me defender no caso de algo assim acontecer de novo. E depois de compilar minhas anotações, de um livro bastante interessante que encontrei no meio do material sobre condução de ki, consegui desenvolver essa luva!

— Como funciona? Por que meu braço de repente cedeu quando você me agarrou? — perguntei, meus dedos coçando para agarrar a mais nova criação de Nico.

— É muito legal, na verdade, — disse Nico, batendo minha mão para longe. — Existem essas microfibras na palma das luvas que podem conduzir o ki até certo ponto. As microfibras se alongam em reação ao meu ki e alcançam os músculos quando toco em alguém. Há uma pequena pedra condutora de ki no interior da luva que aproveita o ki que eu emito e dispara através das microfibras e no músculo do meu inimigo, que, neste caso, era o seu braço.

— Isso é muito legal, mas por que você não aprende a lutar como eu?

— Primeiro de tudo, você nunca aprendeu a lutar. E eu preciso ter brinquedos como esses, porque ao contrário de alguém…

Seus olhos se voltaram para mim.

— Eu não tenho os reflexos de algum carnívoro primitivo. Se tivesse que dizer, meus reflexos variam entre uma preguiça e uma tartaruga.

Eu não pude evitar uma risada com a comparação.

— Bem, a luva parece útil e tudo, mas parece que você só vai ganhar algum tempo. — apontei, flexionando minha mão apertada.

— Sim. E outra desvantagem é que as microfibras, que eu tive que comprar com parte do dinheiro que recebemos de penhorar as joias, não duram muito tempo. — Suspirou Nico ao tirar a luva preta e felpuda.

Olhei para as pilhas de livros empilhados em todo o seu lado da sala.

— Tenho certeza que você vai pensar em algo. A propósito, como você deu o dinheiro que recebemos para a diretora?

— Ah! Dei para um cara que conheço. Ele deu à diretora Wilbeck uma doação generosa em troca de uma porcentagem como custo do serviço.

Gemi.

— Quanto do dinheiro acabou realmente no orfanato? Com você comprando seus livros e material e dando uma taxa a um cara que mal conhece, duvido que até metade do valor tenha chegado à diretora.

— Eu não tive outra escolha. De jeito nenhum a Olivia pegaria dinheiro de nós. Ela só começaria a nos bombardear com perguntas.

— É diretora Wilbeck. — o corrigi, batendo na cabeça do meu amigo.

— Além disso, tenho alguns livros que você também pode usar! Olha só! — Nico exclamou, apontando com o polegar para uma pequena pilha de livros atrás dele.

— Oh! — podia sentir meus olhos se iluminarem quando alcancei os livros. — Muito bem. Esse “magnimo” cavalheiro vai te perdoar.

— É magnânimo. — Nico gargalhou, balançando a cabeça.

Incapaz de pensar em uma boa resposta, decidi deixar para lá quando a sala começou a tremer.

Gemi.

— Não me diga que…

— Sim, é Cecilia novamente. Ela está tendo outro acidente. — Disse Nico.

Enquanto as ondas de agitação sem ritmo continuavam, permanecemos em nossas camas.

— Desta vez é mais do que o habitual. — indiquei.

Nico se levantou e colocou a luva.

— Vamos dar uma olhada.

— É perigoso! Lembra-se do que aconteceu com um dos voluntários que tentou segurá-la?

— Sim! Aquele homem, que mais parecia um urso, não conseguia nem chegar perto dela. — Nico balançou a cabeça com a dolorosa lembrança. — Eu simplesmente não suporto ficar esperando assim até Cecilia desmaiar. Não consigo imaginar o quanto isso está machucando-a.

Soltei um suspiro e me levantei também quando um pensamento me ocorreu. Meus lábios se curvaram em um sorriso.

— Você gosta dela, não é?

— De jeito nenhum! Eu nem conheço a garota!

Eu não respondi quando meu sorriso se alargou.

As sobrancelhas de Nico se contraíram.

— Tudo bem! Eu só acho que ela é um pouco bonita. Isso é tudo!

— Mhmm.

Dei de ombros, evitando um tapa do meu amigo.

Pedaços de gesso quebrado do teto choveram pelo corredor, enquanto todo o orfanato tremia.

Vi Theda e Odo se escondendo embaixo da mesa de jantar, junto com algumas das outras crianças mais novas a caminho do quarto de Cecilia.

Virando à esquerda no final do corredor, Nico e eu paramos em frente a uma porta de ferro que ficava isolada, longe de todos os outros cômodos da casa gigante. A diretora Wilbeck já estava lá com alguns dos voluntários adultos que ajudam a limpar e manter o orfanato.

O tremor havia se intensificado e um dos voluntários chamado Randall, um homem gentil e corpulento em seu auge que ajudava no jardim, preparou-se para entrar, enquanto outro trabalhador estava prestes a abrir a porta.

Não havia como Randall conseguir chegar até Cecilia com a intensidade desse surto. Tirando a luva da mão de Nico, corri para a porta.

— Mas o q―Grey! — Nico gritou.

Antes que alguém tivesse a chance de reagir, passei por Randall e entrei no quarto assim que a porta se abriu. Uma vez lá dentro, meu corpo desviou-se por instinto, mal se esquivando de uma força que fez Randall bater contra a parede do corredor. Eu tinha ouvido falar sobre a peculiaridade de Cecilia, mas ir contra isso de cabeça fez as histórias parecerem uma história para dormir.

Preparando-me, corri em direção ao centro da grande sala onde Cecília estava deitada, convulsionando-se enquanto um olhar de pânico atingia seu rosto quando ela me viu. Essa garota misteriosa que a diretora Wilbeck havia trazido era uma irregularidade entre os usuários de ki. Embora até mesmo o praticante mais capaz, na melhor das hipóteses, fosse capaz de produzir uma pequena rajada de energia com o seu ki, Cecilia era capaz de enviar torrentes de ki em torno dela, era essa a proporção de sua reserva de ki.

No entanto, não era capaz de controlá-lo, e pelo que a diretora me disse, as explosões de ki aconteceram à menor provocação de suas emoções.

Enquanto muitos usuários de ki iriam ver esse poder como um presente, para uma adolescente como ela, eu só via isso como uma maldição.

Indo apenas por instinto, fui capaz de me esquivar desajeitadamente das explosões de ki que dispararam contra mim. Uma vez atingido eu ficaria inconsciente, no mínimo.

Suor frio rolou pelo meu rosto, enquanto brincava com uma força quase invisível que tinha o poder de quebrar meus ossos como um galho.

Senti uma leve brisa, fazendo-me instantaneamente rolar para a esquerda. Um baque alto ressoou na parede atrás de mim enquanto evitei outra explosão de ki.

Estendi minha mão enluvada, esperando poder alcançá-la, quando meus instintos me alertaram mais uma vez, pulei desajeitadamente para a direita.

Outro baque ecoou atrás de mim quando a onda de ki de Cecilia atingiu a parede.

— V-você não pode! — Cecília disse com os dentes cerrados. — Você vai se machucar.

Sua cama, em que estava deitada, fora demolida, enquanto o travesseiro e a espuma do colchão estavam espalhados pelo chão. Comecei a rastejar em sua direção, imediatamente rolando quando senti outra explosão de ki chegando.

Desta vez, porém, a borda da explosão conseguiu arranhar meu braço direito.

Deixei escapar um grito contido quando me forcei a engatinhar mais rápido, ignorando o meu braço latejante. Desesperadamente estendendo a mão esquerda, eu quis que o pouco ki que eu conseguisse reunir fosse para a luva que Nico tinha feito e rezei para que minha ideia funcionasse.

Consegui colocar minha palma logo acima do estômago de Cecília, onde ficava o centro de ki. Exercendo todo o meu ki, senti a luva de Nico pulsar.

Cecilia soltou um suspiro de dor, seus olhos amendoados se arregalando um pouco antes de fechar quando caiu inconsciente. Mechas do cabelo loiro de Cecília caíram sobre seu rosto enquanto suas bochechas coradas começaram a voltar para sua cor cremosa original.

Tentei levantar-me, mas meu corpo se recusou a ouvir devido ao uso excessivo de ki.

Que lamentável, pensei, antes de me juntar a Cecilia em seu sono.

 

POV ARTHUR LEYWIN

— Senhor! Por favor, acorde! — Uma voz desconhecida me acordou, me arrastando para fora das memórias indesejadas com as quais estava sonhando.

Quando minha visão focalizou, eu mal conseguia distinguir a forma de uma mulher, suas feições sombreadas pela luz do sol diretamente lançada em seu rosto.

— Senhor! Estou te implorando. Por favor, precisamos de você lavado e preparado para o discurso do Comandante Virion!

A serva apertou meu braço suavemente quando me afastei dela, ainda meio adormecido.

— Saia do caminho. Eu vou acordá-lo. — uma voz familiar grunhiu quando um estalo alto ressoava de sua direção.

Eu imediatamente me levantei, pegando o projétil de relâmpago na minha mão.

— Bairon. Um desprazer em te ver de novo. — Falei bruscamente, ainda de mau humor por causa de minha discussão com Tessia ontem.

— Vejo que você aprendeu alguns truques novos. — Bairon respondeu com a mão ainda estendida.

Fazia mais de dois anos desde a última vez que vi a Lança de cabelos loiros. Não tinha mudado muito, exceto que tinha cortado o cabelo curto e a carranca em seu rosto era ainda mais dura.

— Você não sabe que é desonroso atacar alguém pelas costas? — Perguntei, pulando da minha cama.

— Bem, estamos em tempos de guerra. — deu de ombros antes de se virar e sair pela porta. — Agora se troque. O resto das Lanças já estão no portão de teletransporte.

Assisti quando Bairon, cujo irmão eu tinha matado, saiu do meu quarto. Ele e eu sempre teremos nossas diferenças, mas entendi o que ele quis dizer quando disse que estávamos em tempos de guerra: nós dois éramos aliados inestimáveis.

A serva timidamente se aproximou de mim.

— Se-senhor, por favor. Eu odiaria continuar incomodando, mas…

— Tudo bem, Rosa. Acabei de obter o consentimento direto do Comandante Virion para acelerar o processo.

Interrompeu outra serva muito mais corpulenta ao entrar, puxando um grande carrinho coberto por um lençol.

A criada chamada Rosa trocou olhares entre ela e eu.

— Te-Tem certeza, Milda? Acho que não devemos fazer nada que possa ofend—

Milda ergueu um dedo carnudo para silenciar sua parceira. Ela então se virou para mim com um olhar severo enquanto enrolava as mangas da blusa.

— Agora, senhor. Se você não estiver de bom humor ou não for capaz de se lavar, ficarei feliz em entrar no chuveiro com você e te lavar.

Eu inadvertidamente dei um passo para trás em horror.

— Não, não. Estou com vontade de me lavar sozinho.

— Muito bem. — Disse ela. — Depois de se lavar, por favor, vista-se com este conjunto de armaduras que Lorde Aldir preparou para o discurso de hoje.

Milda removeu dramaticamente o lençol que cobria o carrinho que trouxera, revelando um manequim incrivelmente vestido com a armadura que eu logo usaria.

 


 

Tradução: Reapers Scans

Revisão: Reapers Scans

QC: Bravo

 

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