— Ouvi dizer que havia um mestre espadachim aqui. É realmente verdade que ele pode abrir a casca da fruta de ferro?
— Basta olhar em volta, Srta. Kobold! Você não pode ver a pilha de metades bem aqui?
— …S-então é verdade.
Uau, então isso é um kobold?
Portanto, a raça deles tinha a pele bastante pálida e uma cabeça de cachorro – não, espere. A “cabeça” era na verdade um capacete.
— Mostre-me com esta espada, então. É uma espada de aço azul forjada por kobolds.
A menina veio até mim e colocou uma grande lâmina curva em minhas mãos.
Eu podia ver um dente saindo de seus lábios que era como uma pequena presa. O capacete cobria a maior parte de seu rosto, mas sua boca era a de uma mulher deslumbrante.
Eu desembainhei a espada que ela me entregou. Era uma bela arma. O cabo tinha um protetor para proteger a mão do empunhador, e a lâmina com um único fio era ligeiramente curvada. Era um pouco longa demais para eu segurar com uma mão, mas era definitivamente um tipo de sabre.
Além disso, fiel ao nome do metal, a lâmina de aço tinha um brilho azul.
De acordo com minha RA, o material era chamado de aço azul liga kobold. Mas a faca de cozinha em liga kobold que eu tinha era da mesma cor do metal comum.
Bem, não havia sentido em criticar os materiais de um mundo paralelo.
Fiz um leve balanço prático para testar o equilíbrio. Ela pesava quase o mesmo que uma espada de aço comum.
Em seguida, respirando fundo, eu preparei a espada de aço azul na frente de uma fruta de ferro.
Se eu usasse a Lâmina Mágica, eu poderia garantir que a espada não se quebraria, mas as estatísticas no display de RA indicavam que ela deveria ficar bem de qualquer maneira, então eu simplesmente dei um golpe.
— Esplêndido.
De alguma forma, abri a fruta sem quebrar a espada. A garota kobold parecia impressionada.
— Esta é uma boa arma.
Sacudi os traços de seiva da espada, devolvi-a à sua bainha e a entreguei de volta à jovem.
— Tendo visto sua habilidade, tenho um favor a lhe pedir, senhor. Se você puder, peço que me leve a Bolehart, onde vivem os anões, ou à Floresta Bolenan, a casa dos elfos. Como recompensa, eu lhe darei esta espada de aço azul, Presa Azul.
Falando rápida e resolutamente, a garota a estendeu para mim com uma das mãos.
Considerando o quão pesado aquela coisa era, ela tinha que ser forte.
— Você se importa se eu perguntar seu motivo?
Pelo seu tom, não pensei que ela estivesse planejando trazer problemas para a aldeia dos elfos ou qualquer outra coisa, mas se fosse uma tarefa urgente, ela provavelmente não iria querer nos acompanhar em nossa viagem turística tranquila.
Se esse fosse o caso, seria melhor que ela pegasse emprestado um pardal ancião dos gigantes da floresta e voasse para lá sozinha.
Depois de me avisar que ela não podia falar sobre isso aqui, a moça trouxe Liza e eu para os fundos da fábrica para explicar.
— A razão pela qual pedi para viajar com você é que seria muito difícil para nós chegarmos à Floresta Bolenan sozinhos.
Certo, havia apenas três kobolds aqui. A garota também era baixo nível, então ela precisava de um guarda-costas.
— Por que você quer ver os elfos da Floresta Bolenan?
— Porque a própria existência dos kobolds está em jogo.
— Existência?
— Quando nasce uma criança kobold, é necessária uma pedra preciosa chamada cristal azul, mas nossas minas estão todas esgotadas.
As minas esgotaram-se…?
Hum? Poderia ser…?
— Foi por isso que as minas de prata no condado de Kuhanou foram atacadas?
— Isso mesmo. O magistrado do Barão Muno nos disse que havia cristais azuis escondidos nas profundezas daquelas minas de prata.
O magistrado … Não é o demônio do inferno?
Será que eu posso pesquisar isso no mapa?
Seria difícil investigar as montanhas ao acaso, portanto, mesmo que eu pudesse encontrar fontes de minério nas proximidades, isso tornaria a busca mais fácil.
— Então, os cristais azuis são sempre encontrados perto dos veios de prata?
— Não, não há garantias disso. No entanto, os elfos ou anões devem certamente ter acesso a eles em suas minas de prata azul.
Aço azul, prata azul, cristais azuis … Esses caras realmente gostam de azul.
Se fosse verde como minha espada de mithril, seria chamado de prata verde?
— Os cristais têm uma linda cor, como as folhas da Árvore da Montanha, disse ela, indicando a folhagem verde profunda.
Talvez sua percepção da cor fosse diferente?
Alcancei a parte de trás do meu manto, tirei a adaga de Mithril do armazém e a mostrei a ela.
— Isso é feito de prata azul, então?
— Ooh, que bela adaga. Sim, certamente essa é a fonte de sua adorável cor azul.
Em outras palavras, então, eles tinham que encontrar um veio de mithril.
Imaginando que eu também poderia, procurar nas montanhas do Baronato Muno por veios de mithril.
Primeiro, tentei a montanha mais próxima da aldeia como alvo, mas não encontrei nada lá.
Eu sabia que não seria fácil, mas … Ah, certo! Se bem me lembro, havia papéis sobre os locais propostos para a mineração na Bolsa Depósito menor que encontrei na fortaleza assombrada.
Nos documentos, descobri a descrição de um possível veio dentro da grande floresta.
Era uma área ampla para uma busca, então eu verifiquei as montanhas na floresta uma a uma até descobrir um veio de mithril na terceira.
E em uma caverna embaixo do veio de mithril, eu encontrei os cristais azuis em questão.
Agora, como eu explicaria isso para ela …?
Está na hora de minha habilidade de “Fabricação” funcionar.
— Não sei se há cristais azuis lá, mas por acaso conheço um veio de mithril.
— S-sério?
— Sim, um homem misterioso que se autodenomina ‘o eremita mascarado’ me contou sobre isso.
Eu desenhei um mapa na terra até a montanha onde o veio estava localizado.
— O eremita mora nesta montanha. Ele explicou que estava procurando uma mina de mithril para obter uma espada poderosa.
— Então se eu lhe der esta…
A garota kobold pulou de alegria, mas depois ela fez uma pausa.
— Não, isso não vai funcionar. Eu já prometi dar a você. E tudo o que eu tenho além disso são algumas ferramentas…
Que garota consciente.
— A única coisa que fiz foi dar-lhe informações. Se você acha que deve me pagar, talvez pudesse ceder uma ferramenta feita de aço azul?
— Tem certeza de que é o suficiente?
— Sim, definitivamente.
A menina saiu para fazer os preparativos para viajar para a montanha, então comecei a pensar em como tornar minha pequena história uma realidade.
Eu provavelmente deveria ir para a montanha esta noite e criar um túnel para os cristais azuis lá. Seria fácil se eu usasse meu feitiço “Armadilha”.
Então eu poderia fazer uma cabana de madeira na entrada do túnel e deixar uma máscara de madeira esculpida no interior com um papel entregando o veio para a próxima pessoa a encontrá-lo. Como ela pode não ser capaz de ler as cartas em Shigan, eu teria que colocar minério de mithril e cristais azuis junto com a carta, também.
Esta noite vai ser uma noite agitada.
No final das contas, as coisas estavam agitadas mesmo antes de anoitecer.
Depois de termos tirado o licor das frutas de ferro e entalhado amostras da fruta com pequenas facas, os trabalhadores da fábrica e eu ouvimos um baque e sentimos o chão tremer.
Braidbeard, o gigante que estivera em uma expedição fora da barreira, havia retornado.
— EU TROUXE A CABEÇA DE UM HIDRA, GNOMO”. USE-A PARA FAZER O REMÉDIO.
O gigante de 30 metros de altura apareceu do lado de fora da oficina. Como seu nome sugeria, ele tinha uma barba impressionante.
Um pequeno gnomo saiu cambaleando da loja de alquimia ao lado da oficina.
Então, enquanto examinava a cabeça da hidra que o gigante havia colocado no chão, ele balançou a cabeça tristemente.
— Lord Braidbeard, eu não posso usar esta cabeça. Como as glândulas de veneno foram destruídas, o veneno de que preciso para criar o material foi drenado…
— O QUE?!
O gnomo estremeceu diante da raiva irracional do gigante. As outras pessoas da aldeia também estremeceram com o rugido enfurecido do gigante.
Até Liza parecia prestes a desmaiar, então eu a segurei com um braço.
Rapidamente, verifiquei o cadáver da hidra que tinha no Armazenamento.
Não era bom. Como as cabeças haviam sido esmagadas em pedaços, não restavam glândulas venenosas.
…Não, era muito cedo para desistir. O próprio veneno era a chave aqui.
— Sr. Gnomo, por acaso você teria alguma Pedra Negra Deformada?
— Por que eu teria um ingrediente tão impraticável? Eu não sei quem você é, mas estou ocupado agora.
Como eu pensava…
— Senhor Espadachim, eu tenho.
Um homem spriggan se aproximou e disse que iria buscá-la em sua casa. Um observador me disse que ele era um garimpeiro que procurava minério e pedras preciosas.
— Sr. Gnomo. Eu sou Satou, um comerciante ambulante, atualmente estou hospedado na casa de Sir Lank. Tenho em minha posse a Pedra do Dragão e a Pedra do Sangue da Serpente. Se esse cavalheiro spriggan for gentil o suficiente para trazer de volta alguma Pedra Negra Deformada, você deverá ser capaz de criar um antídoto universal, correto?…
Eu sorri amplamente enquanto falava, mas o rosto do gnomo ainda estava pálido.
— Sinto muito. Não tenho as habilidades para fazer um medicamento tão avançado. Meu mestre provavelmente seria capaz, mas …
Isso foi algo inesperado. Não me havia ocorrido que ele não conseguiria.
Eu não tinha escolha. Eu não suportaria fazer as crianças que sofriam esperar até que alguém conseguisse outra cabeça de hidra.
— …Deixe-me fazer isso, então. Posso não ter essa aparência, mas estudei com a bruxa da Floresta das Ilusões. Não tenho dúvidas de que posso ter sucesso.
Depois disso, recebi uma grande bolsa cheia de Pedra Negra Deformada do homem spriggan, e dei-lhe três poções de saúde intermediárias como compensação. Apesar de ser um garimpeiro, ele não parecia um homem muito ganancioso.
Pegando emprestado o equipamento da loja de alquimia, consegui fazer três pequenos barris de antídoto: universal. O motivo pelo qual eu o fiz no barril foi para dar conta da grande constituição dos gigantes da floresta.
Liza e eu fomos até a Árvore da Montanha, no ombro de Braidbeard.
Mesmo andando devagar, o tamanho de seus passos significava que ele andava tão rápido quanto um carro.
Como Liza tinha medo de altura, ela se agarrou a mim durante toda a viagem. Foi adorável. Eu nunca teria esperado isso dela.
No nosso caminho para a Árvore da Montanha, uma fruta caiu de cima, mas o gigante Braidbeard simplesmente a pegou habilmente em sua mão.
Voltando aos aposentos dos gigantes da floresta, Braidbeard disse a Stonehammer e aos outros que tinha o antídoto, e nós fomos ao quarto das crianças.
Stonehammer e os outros gigantes da floresta seguiram atrás de nós.
Os tremores no chão eram outra coisa. Os brownies que trabalhavam na vizinhança dos gigantes da floresta estavam rolando e tombando por todos os lados abaixo de nós.
— REMÉDIO. PARA AS CRIANÇAS.
— QUEM É O GAROTO HUMANO?
— ELE FEZ O REMÉDIO.
— REMÉDIO HUMANO? NÃO TENHO CERTEZA…
Era natural que uma mãe relutasse em dar ao filho um remédio feito por um estranho qualquer.
— SR. SATOU É O ACOMPANHANTE DA SENHORA ELFO MIA.
— VOCÊ PODE CONFIAR NELE.
Embora Stonehammer tenha atestado por mim, as mães ainda não pareciam convencidas.
— ENTÃO, VOU PROVAR PRIMEIRO.
Falei na língua dos gigantes, peguei uma dose do remédio com um frasco e bebi.
Isso os convenceu finalmente, e as mães gigantes deram o remédio aos seus filhos. As crianças tinham mais de cinco metros de altura, então era uma visão notável.
Depois de beberem o remédio, as crianças deitaram-se moles em suas camas.
Isso deveria tê-los curado, mas seu status de Envenenado não foi embora.
Um silêncio abatido caiu sobre os gigantes da floresta enquanto eles cuidavam das crianças.
…Isso é estranho. Tenho certeza de que preparei o remédio corretamente. Não foi?
Como se respondendo à minha pergunta, a respiração das crianças se estabilizou e seus rostos se iluminaram.
Talvez porque as crianças fossem tão grandes e o veneno tão forte, o antídoto demorou um pouco para fazer efeito.
Finalmente, seu status no display de RA mudou de Veneno/Hidra [Crônico] para Adormecido.
Tendo permanecido envenenados por tanto tempo, seus corpos provavelmente estavam enfraquecidos e exaustos.
Pouco depois, o gnomo que parecia ser o médico assistente confirmou com sua habilidade de “Analisar Pessoa” que as crianças não estavam mais envenenadas.
Recebi abraços e beijos de agradecimento de cada uma das mães, o que só me fez lembrar o quanto elas eram maiores do que eu.
Meu corpo ficou todo pegajoso, e seus seios eram muitos tamanhos maiores que os da Srta. Karina e ameaçavam me sufocar. A única coisa que senti foi que eu realmente precisava de um cochilo.
> Título adquirido: Amigo dos Gigantes
Quando os gigantes da floresta se acalmaram, seu chefe, Stonehammer, me agradeceu.
— SOMOS MUITO GRATOS POR SUA AJUDA. SE HÁ ALGO QUE VOCÊ DESEJA, BASTA PEDIR. SE ESTIVER AO NOSSO ALCANCE, NÓS O CONCEDEREMOS DE BOM GRADO.
Por um momento, o rosto da Srta. Karina veio à mente, mas não mencionei seu pedido.
Parecia imperdoável pedir aos gigantes da floresta para irem a uma cidade humana e expulsar um demônio do inferno quando havia apenas dez deles. Se fosse preciso, seria mais fácil se eu mesmo colocasse minha máscara de prata e cuidasse disso pessoalmente.
— VEJA, UM DEMÔNIO DO INFERNO ESTÁ CORRENDO DESENFREADO NA CIDADE NATAL DA MINHA AMIGA…
— MUITO BEM. PARA O SEU BEM, NÓS NOS POREMOS A CAMINHO E LUTAREMOS CONTRA ESTE DEMÔNIO.
Braidbeard cortou no meio da minha frase para ser voluntário. Seu rosto barbado parecia realmente impressionante.
— NÃO, ISSO SERIA PEDIR DEMAIS, CREIO EU. DESEJO APENAS PERGUNTAR SE VOCÊ PODE ME EMPRESTAR ALGUMA ARMA OU FERRAMENTA QUE POSSA ENFRAQUECER UM DEMÔNIO DO INFERNO, SE POR ACASO VOCÊ TIVER TAL COISA…
— NESSE CASO, TEMOS DE FATO ALGO QUE SERÁ ÚTIL. É CONHECIDO COMO O SINO SELADOR DE DEMÔNIOS, CRIADO HÁ MUITO TEMPO NO REINO DAS CHAMINÉS. É DITO QUE UM ÚNICO BALANÇAR REVELARÁ A IDENTIDADE DO DEMÔNIO E DIMINUIRÁ TEMPORARIAMENTE SEU PODER.
Isso soou como um bom negócio para mim. Pode ser o item perfeito para a Srta. Karina.
Senti como se já tivesse ouvido o nome “Reino das Chaminés” antes, por isso, verifiquei no Armazenamento e encontrei a moeda daquela área em meus despojos do Vale dos Dragões. Não era o Império Orc que o líder dos velhos havia mencionado antes.
Um grupo de gnomos avançou com duas carroças cheias de sinos e armas mágicas.
As armas incluíam espadas, lanças, machados e arcos. Meu display de RA me informou que todos eram bem construídos.
Junto com o sino, havia uma grande espada, um machado de batalha e um arco longo que estavam léguas acima de minhas armas em desempenho, exceto por minhas Espadas Sagradas.
— ESCOLHA QUALQUER ARMA QUE VOCÊ QUISER. EMBORA NÃO PODEMOS DAR TODAS ELAS A VOCÊ, MAS QUALQUER UMA DEVE LHE SERVIR BEM.
Hmm… A espada não era tão forte quanto minhas Espadas Sagradas, e eu realmente não gostava de machados de batalha. Mas você não podia errar com um ataque físico de longa distância, então decidi escolher o arco.
— ENTÃO,SE ME PERMITEM, ESTE ARCO LONGO ESCARLATE…
— ENTÃO, ESSA É A SUA ESCOLHA … Stonehammer murmurou com uma voz carregada de emoção.
— O ESPADACHIM MÁGICO QUE NOS PRESENTEOU COM ESTE ARCO MÁGICO FOI UM FEITICEIRO QUE O ADQUIRIU COMO PROVA DE QUE HAVIA DERROTADO UM MONSTRO PODEROSO CHAMADO MESTRE DO ANDAR.
Enquanto ele falava da história do Arco Mágico, o gigante tirou-o da carroça e habilmente puxou sua corda com a ponta de sua unha.
Então foi dropado por um mini-chefe em um labirinto? Não é de se admirar, então, que parecesse tão poderoso.
— ESTE ARCO PODE FURAR ROCHAS A UMA GRANDE DISTÂNCIA, ATÉ MESMO CAUSAR DANOS ÀS ESCAMAS DE UM DRAGÃO…
Stonehammer soltou a corda e a vibração criou um som misterioso.
— E ASSIM, ELE ESCOLHE SEU PRÓPRIO MESTRE.
Olhando para mim com expectativa em seus olhos, Stonehammer me entregou o arco.
— PEQUENA CRIANÇA, SATOU. DEIXE-NOS VER VOCÊ PUXAR O CORDÃO DO ARCO.
Eu aceitei o Arco Mágico altamente decorado. Foi feito de um metal vermelho encantado chamado scarletite, com um cordão de orichalcum que brilhava com ouro.
Quando tentei dar-lhe uma leve puxada, a resistência me surpreendeu.
Desta vez, tomei a postura correta e a puxei com firmeza. Eu estava preocupado que a corda pudesse quebrar, mas acabou sendo uma preocupação desnecessária.
Quando eu puxei totalmente a corda e a soltei em direção ao céu, um zumbido surgiu entre os gigantes e assistentes.
> Título adquirido: Arqueiro poderoso
> Título Adquirido: Arqueiro Mágico
> Título adquirido: Mestre do arco mágico
— ADMIRAVELMENTE FEITO! ESTE ARCO MÁGICO AGORA PERTENCE A VOCÊ.
— EU TEREI CERTEZA DE CUIDAR BEM DELE.
Stonehammer acenou com a cabeça com satisfação e apontou para o arco.
— PARECE QUE O ARCO ACEITOU VOCÊ COMO SEU NOVO MESTRE, TAMBÉM.
Não acreditei necessariamente na afirmação dramática do gigante, mas por qualquer razão, notei um leve brilho nos padrões da arma.
— PARECE QUE VOCÊ É BASTANTE HABILITADO, SATOU. IMAGINO QUE VOCÊ POSSA TER USADO ALGUMA FORMA DE HABILIDADE PARA AUMENTAR A SUA FORÇA, MAS MESMO ASSIM, ESTA É A PRIMEIRA VEZ EM SETECENTOS ANOS QUE QUALQUER UM, EXCETO UM GIGANTE, CONSEGUE PUXAR O CORDÃO DESTE ARCO.
— NUNCA IMAGINEI QUE ALGUÉM ALÉM DE NÓS FOSSE CAPAZ DE FAZER ISSO.
Os outros gigantes me elogiaram também, sorrindo com entusiasmo.
Por volta dessa hora, os pequenos gigantes chegaram com barris de vinho para celebrar a recuperação das crianças, e a conversa se voltou para a realização de um banquete.
— TEREMOS UMA GRANDE FESTA ESTA NOITE. DEIXE-NOS CONVIDAR TODOS NA VILA PARA UMA GRANDE CELEBRAÇÃO!
— SIM!
Os gigantes pareciam estranhamente entusiasmados, provavelmente devido à recuperação das crianças.
Embora o banquete tenha sido decidido de repente, não houve falta de participantes ou alimentos da aldeia.
A senhorita Karina não participou, mas Whitefinger trouxe minhas crianças junto.
Sentamo-nos como convidados de honra na mesa principal ao lado dos gigantes. Divertidamente, dada a enorme carne, frutas e outros pratos que nos rodeavam, sentimos como se tivéssemos sido encolhidos.
Tama e Pochi sorriram muito enquanto faziam um ataque impressionante a um pedaço de carne que era maior que as duas.
Aparentemente com inveja, as outras crianças começaram a dar mordidas, e logo estavam sorrindo também.
É claro, eu me juntei à diversão, rindo enquanto arrancávamos grandes mordidas do enorme pedaço. Era bom se soltar de vez em quando.
Houve alguns pequenos acidentes também. Uma vez, Arisa e Mia escalaram uma fruta gigantesca, pegando os pedaços, e mergulhando no centro. Elas quase se afogaram no suco.
Quando eu mencionei entre as brincadeiras com os gigantes da floresta que eu gostaria de um pedaço da fruta da Árvore da Montanha como uma lembrança, eles ficaram felizes em conceder.
Eles estavam ficando muito bêbados, então alegremente me informaram que eu poderia pegar metade dos frutos do topo da árvore onde viviam os pardais anciãos.
Acho que eles estavam brincando, mas também podiam estar falando sério.
Com um pequeno barril de licor de alta qualidade da Cidade de Sedum debaixo de um braço, eu me misturava com todos os tipos de pessoas.
Aprendi a língua dos homens-pássaros e os dos homens-panteras, e eles me contaram tudo sobre sua casa no continente oriental.
Um pequeno caçador homem-doninha até nos ofereceu um barco sobressalente, para que pudéssemos desfrutar de uma viagem através do lago e descendo o rio no caminho de volta.
Em troca do barco, concordamos em cuidar de um monstro de 18 metros chamado cobra do lago que vivia fora da barreira. Meu mapa me disse que ela estava em torno do nível 20, o que significava que derrotá-la não revelaria meu poder. Não tive nenhum problema em aceitar seu pedido.
Eles levariam cerca de três dias para equipar o barco, então foi decidido que continuaríamos os passeios pela vila enquanto isso.
Depois do banquete, fiz com que a dríade me transportasse até o topo da Árvore da Montanha, onde colhi cerca da metade das frutas, a maior parte das quais eram susceptíveis de se soltarem e cair.
Quando viajei cerca de dois terços do caminho ao redor do topo da árvore gigante, lembrei-me da expedição de mineração da kobold.
— Você está aí, dríade?
Eu bati no tronco da Árvore da Montanha, e a garotinha verde e nua apareceu no topo.
— O que está acontecendo?
— Desculpe, mas você pode me transportar para aquela montanha próxima por ali?
— Com certeza! Desde que eu consiga alguns segundos, é claro.
Apontei para a montanha onde estava o veio mithril, e a dríade concordou alegremente.
É claro que ela teve que sugar meu suprimento mágico com seus lábios novamente, mas eu estava bêbado o suficiente para que eu não me importasse com isso.
Escavar um túnel de mineração apenas com magia, como eu havia planejado, provou-se ser inesperadamente difícil.
Enquanto trabalhava, me deparei com pedras e rochas que me impediram de usar o feitiço “Armadilha” para criar buracos.
Coloquei as pedras no Armazenamento e abri caminho através da rocha com a ajuda das Flechas Mágicas e das Espadas Sagradas.
> Habilidade Adquirida: “Mineração”
> Título adquirido: Prospector
> Título adquirido: Mineiro
> Título adquirido: Engenheiro de Mineração
Com a ajuda de minhas novas habilidades, fui capaz de desenvolver métodos otimizados usando as ferramentas e a magia que tinha em mãos.
A fim de evitar desmoronamentos, eu cavei o túnel em espiral e evitei cuidadosamente cavar acidentalmente na parede do túnel. Usei um martelo de guerra para criar apoios para os pés nas laterais.
Então, eu simplesmente tive que continuar repetindo o processo.
Ao longo do caminho, encontrei mithril, prata e até minério de cobalto. O minério de cobalto era tóxico, então seria perigoso para qualquer um que não tivesse resistência a venenos como eu.
Depois de mais ou menos uma hora, cheguei à caverna com os cristais azuis.
E quando eu emergi naquele buraco…
— Então estes são cristais azuis? …Eles são lindos.
…Eu tive uma visão tão fantástica que não pude deixar de murmurar para mim mesmo.
Eu já havia visto cavernas cristalinas em especiais de TV, mas em vez de refletir a luz ao seu redor, estes minerais azuis brilhavam por dentro.
…Não, espera. Não eram os cristais que estavam brilhando.
Peguei um punhado de cristais azuis e recolhi as pedras brilhantes de luz branca embaixo. Se eu os triturasse, poderia criar pó de luz, um material semelhante a LED usado na criação de ferramentas mágicas do tipo iluminação.
Era um mistério porque haveria pedras de luz tão profundamente no subsolo.
De acordo com meus documentos, elas foram encontradas apenas em lugares profundos nas montanhas com uma forte fonte de luz.
Bem, eu deixaria esse tipo de investigação para os estudiosos.
Eu encontrei meu objetivo e ganhei um prêmio extra enquanto o fazia, então deixei a caverna e cobri a entrada com uma pedra claramente marcada. Eu tinha acabado de perceber que a exposição dos cristais azuis ao ar poderia degradar sua qualidade.
Quando voltei à superfície, decidi construir uma pequena cabana de troncos na entrada do túnel.
Com a ajuda do meu alto nível de força, minha habilidade de “madeireiro” e a Espada Sagrada Excalibur, a coleta da madeira levou apenas cerca de cinco minutos. É claro, que isso era porque o armazenamento era excelente para o transporte.
Então, com a ajuda adicional de minha habilidade “Carpintaria” e nova habilidade “Construção”, completei a cabana de troncos em pouco tempo. Honestamente, deveria haver um limite para a quantidade de trapaça que posso fazer.
Eu a mobiliei com uma mesa que havia comprado na Cidade de Sedum e deixado um papel sobre ela com a mesma marca que eu havia desenhado na entrada da caverna. Prendi-o com um cristal azul e um pedaço de minério de mithril.
Ninguém parecia viver ao redor desta montanha, então para facilitar aos kobolds encontrar o lugar, eu cortei algumas árvores e as incendiei. Tive o cuidado de garantir que não ocorresse um incêndio florestal, é claro.
— Bom dia. Você parece estranhamente cansado, mestre.
— Bom dia, Lulu. Acabei trabalhando a maior parte da noite, só isso.
Era nossa vigésima manhã no Baronato Muno. Quando voltei para o salão de banquetes da Árvores da Montanha, usando uma expressão inocente, o sorriso alegre de Lulu me cumprimentou. Ela deve ter se divertido no banquete ontem; aquele sorriso foi o suficiente para superar minha exaustão da noite inteira.
Estávamos no local da festa de ontem com o povo da aldeia. O objetivo era ter as sobras como café da manhã.
— Você deve ter trabalhado muito, mestre. Você gostaria de um pouco de suco de pêssego amarelo?
— Obrigado, Lulu.
Eu bebi a bebida que Lulu me entregou, feita de uma das frutas da Árvore da Montanha. Estava delicioso e refrescante.
Nesse momento, as crianças mais novas voltaram com seus pratos cheios de comida.
— Queimando o óleo da meia-noite…? Não me diga que você estava brincando com mulheres gigantes a noite toda!
— Mrrr, lascivo.
Eu lhes disse a mesma coisa que havia dito a Lulu, mas de alguma forma eles conseguiram entender mal.
— Eu não fiz nada obscuro; era apenas trabalho manual normal.
Parei suas acusações infundadas.
Isso é o que eu ganho por trabalhar para proteger a cidade da queda das frutas e salvar a raça kobold de uma possível extinção.
— S-Satou…
Eu me virei para a voz que havia chamado meu nome e vi a Srta. Karina. Sua cor estava muito melhor do que ontem. Whitefinger deve ter trazido ela aqui.
Ela ficou com as mãos cruzadas na frente dela, falando baixinho. Uma boa noite de sono deve tê-la acalmado.
— Depois de nossa conversa, consultei o Sr. Raka por um tempo, mas ainda não temos idéia do que eles poderiam querer que fizéssemos. E é por isso que…
Então ela encontrou meu olhar direta e firmemente pela primeira vez.
— Acho que devo falar pessoalmente com Sir Stonehammer. Se os gigantes da floresta desejarem algo do mundo exterior, talvez eu possa pedir-lhes que me ajudem a me livrar do demônio do inferno em troca. Certamente deve haver algo que eles desejam.
A postura da senhorita Karina estava determinada.
— É exatamente como você diz, Lady Karina. Contanto que você não desista, um caminho certamente se abrirá para você.
Raka encorajou calorosamente sua decisão.
…Certo, acho que ela não deve ter ouvido falar das crianças envenenadas, já que ela não estava aqui ontem.
As outras crianças, que já sabiam, mexeram-se desconfortavelmente em seus assentos.
Fiz contato visual com Arisa para perguntar silenciosamente: Você ainda não falou com ela? e como eu esperava, ela balançou a cabeça.
— Então, eu gostaria que você me ajudasse a coletar informações também, se possível.
Ah, ela voltou a me chamar de “você”. O que aconteceu com o tratamento do primeiro nome antes?
— Como comerciante, você é sem dúvida hábil em entrar nos círculos sociais, Sir Satou.
Eu odiava desencorajar a Srta. Karina quando ela estava tentando ser proativa, mas eu tinha que dizer a ela, especialmente se eu quisesse tomar um café da manhã saboroso em breve.
— Sobre isso, na verdade … Ontem—
Naquele momento, as crianças gigantes da floresta vieram cambaleando até mim.
— SATOU!
— SATOU, O HUMANO.
— OBRIGADO.
Tendo se recuperado em apenas uma noite, as crianças me encheram de agradecimentos, me pegando suavemente se esfregando contra mim com suas bochechas.
Qualquer outra pessoa provavelmente teria algumas costelas quebradas após este tratamento, mas para mim isso significava apenas um leve desconforto, então eu os deixei fazer o que eles quisessem.
Isto continuou até que as mães gigantes da floresta se apressaram e instruíram seus filhos a me soltarem.
— …B-bem, parece que você já se tornou bastante amigável.
A senhorita Karina levantou as sobrancelhas com a demonstração de afeto.
Neste ponto, expliquei os eventos do dia anterior. Assim que terminei, a Srta. Karina pressionou as mãos nas bochechas e gritou como aquela pintura de Munch.
Agora que eu havia revelado tudo, minha consciência não estava mais pesada, e todos nós desfrutamos do café da manhã. Prestamos pouca atenção à mistura confusa de alegria e reclamação da Srta. Karina.
Então, após o café da manhã, ela iniciou outra conversa.
— Diga, você, por que você é capaz de fazer tudo tão facilmente?
— Eu apenas tive sorte. Acontece que eu tinha o remédio que eles precisavam, e eles perguntaram o que eu queria em troca, então eu pedi um item que poderia ajudá-la a alcançar seu objetivo.
Eu segurei o sino da selagem demoníaca para a Srta. Karina enquanto eu explicava.
Com lágrimas brotando em seus olhos, ela apertou minhas mãos, o sino mágico e tudo mais.
— O que o Baronato Muno pode fazer para lhe agradecer? Título de cavaleiro? Ou talvez…
O rosto da senhorita Karina estava se aproximando.
— Arisa usa barreira impenetrável!
— Mm, barreira.
Naquele momento, Arisa e Mia mergulharam entre nós, afastando-nos um do outro.
— Mestre, você não deve chegar tão perto.
— Mestre, qual é a nossa próxima missão? Eu pergunto.
Lulu e Nana puxaram meus braços.
Nana estava sem expressão como de costume, mas Lulu estava inflando as bochechas em um raro ataque de ciúme adorável. Foi o suficiente para me fazer querer sacar meu celular do armazenamento e tirar uma foto, mas obviamente me contive.
As outras estavam estranhamente quietas, então me virei para ver Liza em prontidão com Pochi e Tama sob cada braço.
Agora eu tinha que responder à senhorita Karina, mas não tinha certeza de como…
O título de cavaleiro e a aristocracia pareciam um incômodo, então talvez pedir permissão para comprar pergaminhos mágicos, como eu tinha feito no condado de Kuhanou, seria melhor.
Se eu ainda tivesse a mesma idade que tinha no meu mundo, talvez escolhesse a rota mais estável do casamento com uma beleza de seios mágicos como a Srta. Karina e me tornasse um nobre.
Mas, desde que recuperei minha juventude, preferiria explorar e ver as belezas deste mundo paralelo.
— Quanto à minha recompensa, acho que terei de perguntar diretamente ao barão.
— Diretamente …, a Srta. Karina repetiu, em seguida, limpou a garganta com um gole e continuou em uma voz tão baixa quanto o gemido de um mosquito.
— M-muito bem. Vou me preparar, então.
Ela parecia ter entendido mal, mas eu provavelmente poderia resolver isso assim que me encontrasse com o barão.
Olhando para todos os outros, decidi que era hora de focar em nosso objetivo principal novamente.
— Agora, devemos sair para visitar os pontos turísticos da vila?
A senhorita Karina queria levar o sino para casa e derrotar o demônio imediatamente, mas eu expliquei que teríamos um barco. Seria mais rápido esperar o barco e levá-lo rio abaixo, o que justificaria nossa atual viagem turística.
Se partirmos agora, todos os nossos esforços para chegar aqui serão em vão.
Partimos triunfantes, esquecendo totalmente que não haveria ninguém na aldeia.
Assim, mudamos relutantemente nosso destino e levamos os cavalos para perto de um rebanho de unicórnios. Nós até avistamos gjallarhorns à distância.
De acordo com as lendas, os unicórnios permitiriam que somente virgens se aproximassem deles, mas eles não pareciam se importar quando eu os tocava por alguma razão.
No entanto, eles eram tão temperamentais quanto as lendas diziam, então Mia e eu éramos os únicos que conseguiam montar em um.
Os gjallarhorns eram criaturas de pura cor branca, com aspecto de cabra de montanha, com chifres que tinham uma forte semelhança com a Espada Sagrada derivada deles.
Eles eram muito mais vigilantes do que os unicórnios e fugiam mesmo quando estávamos tão longe que apenas os olhos afiados de Tama e Pochi poderiam ter um vislumbre deles.
Eles tinham as habilidades inerentes à raça “Teleportação de Curto Alcance” e “Vôo”, então era improvável que pudéssemos chegar perto deles.
Depois disso, dedicamos os próximos dois dias até que o barco estivesse pronto para percorrer a aldeia.
Paramos em uma oficina que processava cascas de frutas e experimentamos a manufatura têxtil. Lá, adquirimos um fio elástico feito com a casca da fruta pula-pula de borracha, que Arisa e eu usamos para fazer meias e cuecas mais parecidas com os estilos modernos a que estávamos acostumados.
Eu também experimentei uma armadura feita com a casca da fruta Casaca de Ferro e couro de Hydra. Ambos feitos para armaduras leves com excelente resistência a choques e lâminas, então eu fiz algumas para todos, não apenas para o grupo de vanguarda.
Para a retaguarda, projetei um colete interno para emergências, que deveria ser proteção mais do que suficiente em combinação com sua armadura de couro.
Quanto à guarda avançada, sua armadura agora tinha melhor defesa do que a cota de malha completa.
Durante nossos dois dias de turismo, a situação em torno da cidade de Muno começou a mudar um pouco.
Em nosso vigésimo segundo dia no baronato Muno, como fiz minha habitual verificação matinal, notei que um exército de 1500 homens tinha sido destacado da cidade de Muno.
Isso pode não parecer muito, mas dada a baixa população do território, o número era suspeitosamente alto.
Um dos cavaleiros possuídos liderava o grupo. O doppelgänger responsável por isso podia usar Magia Psíquica, o que pode explicar por que todos os soldados estavam sob o status Frenesi .
A julgar pela direção de sua marcha, o objetivo deles era provavelmente subjugar um grande bando de quase setecentos bandidos que tinham montado uma base na grande floresta.
No entanto, como todos os soldados tinham mais recompensas do que os bandidos que perseguiam, era difícil dizer quem eram os verdadeiros vilões.
Na manhã seguinte, foi nosso vigésimo terceiro dia no Baronato Muno.
Depois de nossa prática diária de encantamento, dei outra olhada no que o demônio estava aprontando e notei algo estranho.
Havia um doppelgänger do demônio do inferno no assentamento dos goblins dentro da grande floresta, mas o que era realmente estranho era o número de goblins.
Há dez dias, havia cerca de setecentos e cinquenta deles, mas agora havia mais de vinte vezes mais. Isso parecia impossível, mas — talvez fosse a fruta gabo? Havia uma cidade que os produzia em massa.
E se bem me lembro, a fruta gabo foi descoberta durante investigações sobre uma explosão populacional de goblins.
Se o demônio estivesse trabalhando nos bastidores para criá-los, então esse número poderia fazer sentido.
Estes goblins estavam começando a se mover em direção à cidade de Muno, separando-se em três grandes exércitos à medida que o faziam.
E o exército que normalmente estaria protegendo a cidade estava atualmente na floresta, lutando com os bandidos.
Os trombadinhas e os velhos devem estar longe o suficiente para estarem seguros, mas as vilas mais próximas da cidade de Muno podem estar em sério perigo.
E como o demônio provavelmente foi responsável por esta proliferação, não havia como saber se a própria Cidade de Muno estaria segura atrás de suas muralhas.
Restavam pouco menos de cem soldados na cidade. A família da Srta. Karina também estava lá, então provavelmente seria melhor ir alertar os cidadãos sobre o perigo imediatamente.
Tradução: Nagark
Revisão: Sonny Nascimento (Gifara)
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