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Liberte Aquela Bruxa – Vol. 04 – Cap. 667 – Bebidas Caóticas

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As bebidas que vieram a seguir foram como verdadeiras descobertas para Roland.

Uma delas tinha gosto de café, um pouco amarga, mas com um intenso aroma exótico. Uma outra parecia caldo de sopa, deliciosa e ótima para aquecer o estômago. O único problema era que ele não conseguia encontrar um sabor correspondente em sua memória. Por exemplo, tinha uma bebida que, se ele tivesse que dar um nome, a melhor escolha seria Licor do Dragão de Fogo.

Esse licor parecia conter um “dragão de fogo imaginário” dentro. A ardência que ele sentiu ao dar o primeiro gole foi “como se sua boca estivesse sendo torrada”; “como se sua língua estivesse pegando fogo”. Mas após a ardência, logo veio o sabor suculento de frutas, misturado com a essência leve do licor.

Quanto mais tempo esse licor ficava na boca, maior era o período de retrogosto1Retrogosto é o gosto que fica na boca após provar uma bebida ou alimento. O sabor pode ser bom ou não, mas com certeza estará lá.. Com certeza esse seria o melhor tipo de licor para ser bebido no inverno.

Talvez por ter visto a expressão de deleite no rosto de Roland, Rouxinol saiu rapidamente do Mundo da Névoa, lambeu os lábios e perguntou:

— Vossa Majestade, o gosto é realmente tão bom assim?

— Você saberá quando provar. — Roland encheu um copo para ela.

Assim que bebeu, Rouxinol se deliciou alegremente, com seus olhos quase fechados.

— Eu já provei. — Wendy disse com a mesma expressão no rosto. — É realmente uma bebida deliciosa. Difícil de resistir.

Após beberem todo o Licor do Dragão de Fogo, Roland perguntou:

— Tem mais dessa bebida?

Evelyn balançou a cabeça e disse:

— Eu não consigo replicar as bebidas… Minha nova habilidade é totalmente aleatória.

— Não consegue replicar? — Roland ficou surpreso. Ele finalmente entendeu por que Evelyn parecia tão desanimada.

A habilidade dela podia transformar a água, o licor ou outros líquidos em bebidas. Contudo, o resultado não podia ser controlado. Em outras palavras, cada produto final seria totalmente diferente do outro.

O consumo de poder mágico para criar essas bebidas era muito maior que o consumido na purificação de álcool. Essa nova habilidade só podia ser usada uma vez por dia. A quantidade de líquido transformado também era limitada, sendo equivalente à capacidade de um barril. Cada barril poderia armazenar um metro cúbico de licor.

Até agora, Evelyn havia usado a nova habilidade dela cinco vezes, obtendo cinco bebidas de sabores diferentes.

Roland se sentiu triste, não sabendo se teria outra chance de beber o Licor do Dragão de Fogo novamente.

O alto despertar poderia ser considerado um renascimento para as bruxas, já que havia chances de uma bruxa não combatente se tornar uma bruxa combatente. Embora Roland enfatizasse que cada bruxa possuía um potencial incrível, Evelyn, que veio de Ilha Adormecida, parecia não acreditar nisso.

Roland sabia que Evelyn não tinha confiança em sua própria habilidade. Ela se sentia ainda mais deprimida pelo fato de que sua nova habilidade, apesar de ter evoluído bastante, não havia mudado em essência. E pra piorar, ela nem podia controlar o resultado final.

Mudar esse modo de pensar era difícil, mas Roland sabia que era questão de tempo. Roland acreditava que a mentalidade dela iria mudar à medida que as bruxas assistentes mostrassem seus talentos extraordinários na Cidade de Primavera Eterna.

A habilidade de Evelyn não era inútil. Muito pelo contrário.

A grande procura por perfumes durante a Época das Navegações Modernas, ou a Rota da Seda2Rota da Seda era uma série de rotas interligadas através da Ásia do Sul, usadas no comércio da seda entre o Oriente e a Europa. Assim, os carregamentos eram transportados por caravanas e embarcações oceânicas que ligavam comercialmente o Extremo Oriente e a Europa. que prosperou com o grande comércio de seda e porcelana, provavam que a demanda das pessoas por luxo e desejo nunca cessava. E essas bebidas de Evelyn simbolizariam o verdadeiro luxo. Os sabores deliciosos e a experiência única certamente ganhariam popularidade entre as pessoas comuns, independentemente da era, e trariam uma sensação refrescante para a vida mundana.

Além disso, o custo de produção era quase zero.

Não seria surpreendente se o Licor do Dragão de Fogo tivesse seu peso convertido em moedas de ouro caso fosse vendido para os Fiordes ou para outros reinos, pois sempre haveria algum comerciante rico ou nobre que faria de tudo para obter essa bebida.

Ou seja, Evelyn poderia render-lhe incontáveis riquezas.

E essas bebidas não seriam usadas apenas para o comércio.

Ele havia aprendido de suas experiências passadas que coisas bastante populares poderiam servir como uma ponte para a cultura e ideologia.

Além disso, nesses tempos difíceis de guerra, essas bebidas poderiam ser usadas para levantar o moral dos soldados quando estivessem defendendo a fronteira contra os demônios.

Ele também faria uso dessas bebidas para elevar a união e fortalecer a confiança de seus súditos, a fim de resistir à Batalha da Vontade Divina.

— Além do álcool… no futuro, você também será responsável pela produção de licores de alta qualidade. Vou pedir para construírem outra vinícola pra você, que servirá apenas para armazenar essas bebidas especiais. — Roland tomou uma decisão e falou. — Use sua nova habilidade ao máximo. Acredito que todos ficarão obcecados por isso.

— Tudo bem… Vossa Majestade. — Embora Evelyn tenha concordado, ela parecia um pouco cética.

Ela ainda não havia percebido o valor de sua própria habilidade.

Roland não falou o que estava pensando. Ele acreditava firmemente que, mais cedo ou mais tarde, Evelyn veria as mudanças trazidas pelo poder dela. Claro, contanto que ela fizesse o que ele pediu.

— Quanto ao nome das bebidas, vamos chamá-las de Bebidas Caóticas. — Roland disse com um sorriso.

Após o jantar de boas-vindas, o Astrólogo Estrela da Dispersão foi à sala de Sua Majestade Roland.

Ele já havia trabalhado para três Reis Wimbledons, e Roland Wimbledon era o quarto, e também o mais diferente.

Era difícil entender o que o jovem rei estava pensando. Roland não era arrogante, nem fingia ser inabalável. Era como se… o pensamento desse jovem rei estivesse além da compreensão humana, tornando-o “inalcançável”.

A carta resposta, que ele havia recebido de Roland quando ainda estava na antiga Cidade Real de Castelo Cinza, era a melhor prova disso.

Estrela da Dispersão nunca tinha visto um rei tão calmo assim antes, que mostrava indiferença até mesmo com a Estrela da Extinção. Parte do conteúdo da carta era composta de saudações; outra parte convidava a Associação de Astrologia a se mudar para a Região Oeste, declarando que lá haveria telescópios astronômicos melhores para suprir a demanda da observação estelar. O fim da carta mencionava que a Cidade de Primavera Eterna havia encontrado novas pistas sobre a Lua Sangrenta, e que a presença dos astrólogos era indispensável para discutir esse tópico.

Sem surpresa; sem medo. Parecia que Roland havia recebido a notícia da Estrela da Extinção dizendo “sim, entendi”, sem a menor preocupação.

Embora fosse uma dádiva que os súditos tivessem um rei tão sereno, ele se sentiu um pouco pra baixo ao saber que a sua descoberta, a missão de sua vida, não havia chamado muita atenção.

A sala estava bem iluminada, e Sua Majestade Roland estava escrevendo alguma coisa. Havia pilhas de documentos na mesa. Fazia tempo que Estrela da Dispersão não via uma cena como essa.

— Venerada Majestade, boa noite. — Ele se curvou e disse, sorrindo. — A Associação de Astrologia presta reverência ao senhor.

— Ah, você está aqui. — Roland colocou a pena de escrever na mesa e gesticulou com a mão, dizendo: — Sente-se, eu tenho algo para conversar com você.

 


 

Tradução: Kabum

Revisão: Kabum

 

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