Dark?

Liberte Aquela Bruxa – Vol. 04 – Cap. 661 – O Ciclone Estelar

Todos os capítulos em Liberte Aquela Bruxa
A+ A-

Isso é… poder mágico?

O ciclone que girava na testa do homem fez Roland lembrar imediatamente da descrição de Rouxinol sobre a forma do poder mágico, mas vendo pessoalmente, ele achou que se parecia mais com uma galáxia. Várias linhas espirais giravam em torno do nexo, o ponto mais brilhante que ficava localizado no centro. Apesar de ser apenas do tamanho da palma da mão, quando Roland olhou cuidadosamente, conseguiu ver inúmeros detalhes e sentiu que havia um grande poder contido lá dentro.

— Você é um lutador marcial? — O homem de repente abriu a boca e perguntou com uma voz rouca.

— Não, não sou. — Roland ficou totalmente em alerta.

— É, imagino que não. — O homem de cara-queimada virou o corpo para Roland sem mover a cabeça. — Você parece delicioso.

Roland procurou alguma fraqueza no corpo do homem enquanto dizia:

— Se você fosse uma garota, eu até que poderia ficar interessado em ouvir essas palavras. Mas me diga… Você tá sofrendo a tortura do poder mágico, ou melhor… da Força da Natureza?

— Força da Natureza? — O homem de cara-queimada desdenhou. — Eles desconhecem a essência desse poder, e nem mesmo sabem de onde vem.

— Não fale como se você soubesse de tudo. — Roland retrucou, pensando: — Fala sério, esse é o meu sonho!

O homem abriu a boca, que estava cheia de bolhas sangrentas, e disse:

— Eu não posso afirmar, mas eu posso sentir. Esse poder não pertence a este mundo. É um presente das divindades. Mas mudando de assunto, eu achei que o sequestrador conseguiria atrair pelo menos um ou dois artistas marciais para mim, mas ele se rendeu muito rápido. Felizmente, meus esforços valeram a pena, já que você veio…

Crack!

Antes que o homem pudesse terminar de falar, Roland avançou, tomando a inciativa. Esse era um velho truque de luta que ele havia aprendido na infância. Ele sabia, pelo jeito de falar e agir, que esse homem era perigoso. Diante disso, não seria uma escolha sábia esperar o homem terminar de falar para só depois agir.

Ele socou o homem diretamente na testa, tão rápido quanto um raio. Já que Roland sentia que o poder dentro de si havia aumentado significativamente, ele não socou com toda a força. Contudo, ele sentiu claramente os ossos do homem quebrando sob seu punho.

Seu golpe fez o homem de cara-queimada voar por vários metros.

Enquanto isso, o fluxo de calor em seu corpo começou a ficar mais frenético, como se estivesse dançando de alegria por ele ter começado tão bem.

O homem caiu rolando no chão e colidiu com a parede. Quando ele se levantou com dificuldade, Roland já estava na frente dele dando outro soco sem hesitação.

Roland acreditava em seu próprio julgamento, já que esse era o SEU Mundo dos Sonhos.

Além disso, seu oponente obviamente não era um ser humano.

Quando os ossos do rosto do homem foram quebrados, ele não pareceu sentir dor e nem implorou por misericórdia. Nenhum ser humano, ao sofrer tanto dor, reagiria desse jeito.

Roland sentia que sua mente estava mais clara do que nunca.

O fluxo violento de calor preenchia o seu corpo, deixando-o cheio de vigor.

Ele sabia que havia chegado a hora de “deitar o maluco no soco”, que era outro truque que ele havia aprendido na infância.

Com toda a força, Roland começou a socar o homem repetidamente, como se estivesse socando um saco de areia; e o homem mal conseguiu se defender, recuando constantemente. Em poucos segundos, o homem acabou cedendo à chuva de socos de Roland. Roland logo começou a sentir que bater no homem era como bater em tofu, já que os músculos do homem haviam amolecido após ter suas costelas, esterno e braços quebrados. Se esse “monstro” fosse um cara normal, ele com certeza já estaria morto neste momento.

Roland xingou enquanto espancava o homem:

— Seu filho da puta! Virando a cabeça 180 graus. Você acha que tá em algum filme de terror?

Roland estava furioso pelo fato de que ele, o criador deste mundo, havia ficado assustado com esse homem de cara-queimada.

— Isso… é… impossível… Por que… eu não consigo usar…  — A voz do homem mudou completamente, e Roland não conseguiu ouvir o que ele disse no final.

— Usar o quê? — Roland notou que o ciclone na testa do homem estava girando mais devagar. Ele estendeu a mão para tocar no ciclone e percebeu que o ciclone havia se tornado algo tangível. — Você se refere a este ciclone de poder mágico?

— Não, não toque nisso…

Roland sabia que ele deveria fazer exatamente o que seu inimigo não queria que ele fizesse. Ele prendeu a cabeça do homem com uma mão e agarrou o ciclone com a outra. Quando o fluxo de calor em seu corpo começou a borbulhar, ele arrancou o ciclone.

De repente, o homem de cara-queimada se aquietou e desabou no chão, paralisado e sem vida.

O ciclone vermelho-escuro, assim que caiu na mão de Roland, ficou brilhante. No momento seguinte, a luz do ciclone disparou em direção ao céu, deixando um rastro prateado, e desapareceu após alguns segundos.

Enquanto isso, o fluxo de calor dentro do corpo de Roland começou a se acalmar, inundando-o de satisfação. Ele se sentiu bem da cabeça aos pés.

Há pouco, ele havia perdido completamente a cabeça.

Trial momento ele soube que este mundo poderia ser mais complicado do que ele imaginava.

Olhando para o homem morto no chão, Roland franziu os lábios e, em seguida, caminhou em direção à saída do beco.

Já era noite quando ele retornou ao edifício de apartamentos. Um enxame de insetos voadores atraídos pela luz faziam barulho no corredor.

Ele pegou a chave no bolso e inseriu na fechadura. Antes de girar a chave, ele ouviu o som de passos rápidos atrás da porta.

Zero abriu a porta com cara de zangada, mas ele conseguiu ver um pouco de preocupação nos olhos dela.

— Onde você estava?

— Onde você estava?

Ambos perguntaram simultaneamente.

— O reforço escolar adicionou mais aulas hoje. Mas amanhã estamos de folga.

— Eu fui procurar você.

— Me procurar? — A garotinha perguntou, parecendo não acreditar.

— Sim, você não chegou no horário normal. Daí fui te procurar. — Roland riu enquanto esfregava a cabeça dela e entrava no apartamento.

Três tipos de comida e um pote de sopa já estavam colocados em cima da mesa, mas as tigelas e hashis ainda estavam limpos. Obviamente, Zero havia esperado por ele.

Foi por esse motivo que ela havia corrido em direção à porta assim que ouviu alguém entrando.

Roland sentou-se à mesa e disse:

— Vamos jantar. Estou faminto.

Zero encarou ele, perguntando:

— Você por acaso achou que eu fui enganada por algum estranho? Eu não sou mais criança. Da próxima vez, espere por mim em casa.

Roland revirou os olhos para ela, pensando: — As crianças de hoje são tão maduras assim? Lembro que na minha época eu aprontava muito. Sempre que eu tinha um dinheirinho, ia pro salão de jogos, e quando eu não tinha, ia pras montanhas caçar besouros. Eu sempre voltava pra casa à noite. Como pode essa garota se comportar tão bem?

Ele, de certa forma, se sentiu um pouco envergonhado ao pensar nisso.

— Ah, você tá de folga amanhã?

— Sim… Por quê? — Apesar de não aparentar, ela ainda parecia um pouco irritada.

Roland disse enquanto comia:

— Venha comigo pra biblioteca amanhã, eu vou comprar algumas coisas pra você no caminho.

— Comprar… o quê?

— Bem… Da última vez eu comprei algumas roupas pra você, já desta vez, vamos comprar alguns vestidos, sapatos e pijamas… Você tem que ter algo novo pra substituir o que você está vestindo agora. — Ele sorriu. — Eu também vou comprar um celular pra você. Precisamos ter um meio de comunicação caso algo parecido aconteça novamente.

 


 

Tradução: Kabum

Revisão: Kabum

 

💖 Agradecimentos 💖

Agradecemos a todos que leram diretamente aqui no site da Tsun e em especial nossos apoiadores:

 

  • decio
  • Mygirl
  • S_Eaker
  • Abemilton Filho
  • Alan Forma Perfeita
  • Alerrandro Adrian
  • Blscat
  • Caio Kapps
  • crytteck
  • Darkïnn
  • dieguim
  • dlvzin64
  • dogju_
  • dylanoliveira
  • experiencelain
  • feijoada36
  • Hashura
  • igor.ftadeu
  • jaokz_
  • Jean Marcos
  • juba87
  • karaboznolm
  • kevinof
  • kicksl
  • Krocks
  • Lessandro
  • Luca Neves
  • MackTron
  • MaltataxD
  • marceloaugusto
  • matheusunicornio
  • miguelx1122
  • mota_1303
  • nesovershennyy
  • nicholasjorge_br
  • Nivalís
  • nskn
  • pedroernestoa_68175
  • ph182
  • rian rrg
  • Roque
  • ruan_angelo
  • Silas
  • Teixeira
  • terasu
  • Wylla
  • xandellicia
  • XeeRoX
  • ZaionXD
  • zDoctorH
  • ! Rafaelpla
  • “L”
  • alexsander_309
  • augustokkjk
  • Enrig
  • fb2272
  • Mucego1991
  • vapor.train
  • zedopessego

 

📃 Outras Informações 📃

Apoie a scan para que ela continue lançando conteúdo, comente, divulgue, acesse e leia as obras diretamente em nosso site.

Acessem nosso Discord, receberemos vocês de braços abertos.

Que tal conhecer um pouco mais da staff da Tsun? Clique aqui e tenha acesso às informações da equipe!

 

 

Tags: read novel Liberte Aquela Bruxa – Vol. 04 – Cap. 661 – O Ciclone Estelar, novel Liberte Aquela Bruxa – Vol. 04 – Cap. 661 – O Ciclone Estelar, read Liberte Aquela Bruxa – Vol. 04 – Cap. 661 – O Ciclone Estelar online, Liberte Aquela Bruxa – Vol. 04 – Cap. 661 – O Ciclone Estelar chapter, Liberte Aquela Bruxa – Vol. 04 – Cap. 661 – O Ciclone Estelar high quality, Liberte Aquela Bruxa – Vol. 04 – Cap. 661 – O Ciclone Estelar light novel, ,

Comentários

Vol. 04 – Cap. 661