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Liberte Aquela Bruxa – Vol. 04 – Cap. 632 – Saindo do Sono Profundo

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Quando sua visão embaçada se habituou à luminosidade do local, um teto branco foi a primeira coisa que Roland viu. Levou vários segundos para ele se livrar da tontura enquanto sua visão ficava cada vez mais clara.

Onde estou? — Roland pensou.

Ele de repente se sentou na cama e notou que estava num quarto moderno. Nesse quarto havia uma cama bem macia, uma mesinha com um abajur em cima e um guarda-roupa marrom. A luz do sol passava pelas persianas e banhava seus braços, fazendo ele se sentir aquecido.

Droga! A batalha ainda não terminou? — A sonolência de Roland desapareceu completamente.

Ele se levantou da cama e esticou a mão para “invocar” uma arma de autodefesa, mas sua mão ainda permaneceu vazia após várias tentativas.

Seu coração apertou.

Será que… as regras do campo de batalha mudaram novamente? Isso é muito ruim. Se eu não tiver uma arma, serei espancado por ela devido à força e agilidade que ela possui. E por que esse cenário é novo para mim? O campo de batalha não deveria se basear em minhas memórias?

Roland quietamente se aproximou da porta e encostou o ouvido. Ele ouviu uma voz fraca e intermitente, parecendo… um noticiário de TV?

Ele cuidadosamente girou a maçaneta e abriu a porta. Uma sala de estar apareceu diante dele. Havia um ventilador barulhento, um sofá vazio, uma mesinha para chá e uma televisão ligada. A voz que ele ouviu antes era da televisão.

Além dele, não havia ninguém na sala de estar.

Essa situação era um pouco estranha.

Roland respirou lentamente e caminhou pela sala.

A fita vermelha amarrada na frente do ventilador chacoalhava com o vento, e o ar soprado o refrescava. Ele percebeu que a sala estava um pouco abafada, e o canto das cigarras, que vinha do lado de fora, indicava que era verão.

Algumas revistas estavam espalhadas pelo sofá. Roland pegou uma delas e passou algumas páginas. O conteúdo da revista era bem infantil. Tinha também algumas de moda, horóscopos e afins, ou seja, conteúdo para garotinhas imaturas.

Roland franziu as sobrancelhas com mais força.

Esta casa aparentemente não era sua, já que ele nunca iria comprar revistas como essas, seja na sua vida passada ou na presente.

O noticiário na televisão neste momento atraiu a atenção de Roland.

— Ontem ao anoitecer, uma explosão inexplicável aconteceu numa universidade local. O prédio da faculdade sofreu vários danos. As imagens mostram que a cobertura foi completamente destruída e praticamente todas as janelas de vidro do prédio se estilhaçaram, deixando cacos de vidro por todo lugar. O que realmente aconteceu? Nossa repórter está agora mesmo no local. Vamos ouvir o que ela tem a dizer.

Roland ficou com a boca aberta, pois não conseguia acreditar no que estava vendo.

— Boa tarde a todos. Eu estou agora mesmo na frente do prédio onde a explosão ocorreu. — A repórter apareceu na TV, e atrás dela estava o enorme prédio onde Roland batalhou com Zero. — Segundo testemunhas, clarões bem fortes iluminaram metade do céu e várias explosões puderam ser ouvidas. Felizmente, não houve nenhuma morte, já que não havia muitos estudantes no campus devido ao feriado. O campus já foi completamente interditado pela polícia. Entretanto, a causa da explosão ainda não foi esclarecida.

— Qual é a sua opinião sobre o acidente? — A apresentadora de noticiário perguntou à repórter.

— Só podemos afirmar que foi algo muito estranho. Não há nenhum duto de gás instalado no prédio ou outra coisa que possa ocasionar uma explosão. — A repórter disse prontamente. — Algumas pessoas especularam que talvez tenha sido a queda de um avião, outras disseram que algum meteorito pode ter sido a causa. Algumas até mesmo falaram em OVNI’s. Mas enfim, retornarei imediatamente com mais notícias assim que a polícia obter mais informações.

— Obrigada. — A apresentadora de noticiário acenou com a cabeça. — Vamos para a próxima notícia. O verão deste ano é o mais quente em vinte anos…

Após a notícia da explosão no campus, Roland não conseguiu ouvir mais nada do noticiário. — A Batalha das Almas não era uma ilusão? Como isso é possível?

Após ficar paralisado por um momento, ele rapidamente correu em direção à porta de saída. Assim que abriu a porta, o que apareceu diante dele foi uma cidade moderna. À distância, prédios e arranha-céus formavam uma selva de concreto. Roland também conseguiu ver ruas com tráfego movimentado e pedestres passando para lá e para cá. E, neste momento, ele estava de pé no corredor de um edifício de apartamentos1O edifício de apartamentos em que Roland está é mais ou menos como o da imagem que anexei ao texto. Não é daqueles edifícios em que o corredor é por dentro, mas sim por fora. Acho que esse tipo de edifício de apartamentos é mais popular na Ásia. Aqui por onde moro, pelo menos, nunca vi um assim.. Ele se virou e viu uma placa dourada com o número 0825 pendurada na porta do apartamento que ele acabou de sair; porta essa que parecia ser de má qualidade.

Se eu não me engano, 08 deve ser o número do andar; e 25, o número do apartamento. Ou seja, apartamento 25 do oitavo andar?

— Com licença. Por favor, não fique no meio do caminho. Você está bloqueando o corredor.

Roland ficou um pouco surpreso. Ele olhou para o lado e viu que uma mulher de meia-idade o encarava impacientemente. Aparentemente, ela vivia no apartamento ao lado. A mulher resmungou friamente e passou por Roland depois que ele abriu espaço para ela. Assim que ela passou, Roland sentiu o cheiro forte de perfume barato.

— Cara maluco. Não tem trabalho e ainda fica andando por aí só com camiseta e cueca. Ele não tem vergonha na cara? — A mulher murmurou bem baixinho, mas a voz dela chegou aos ouvidos de Roland.

Roland voltou para o apartamento e fechou a porta com força.

— Apareça, Zero! Não fique se escondendo! Esse é o seu novo truque?! Me confundir?! Não seja ridícula! Isso tudo não passa de uma ilusão!

Nada aconteceu.

Roland pegou um copo de vidro na mesa e arremessou na parede. O copo se estilhaçou em pedaços.

— É assim que você quer me derrotar? — Ele riu com escárnio. — Tentando me prender nessa ilusão para sempre? Você não vai conseguir me prender, Zero!

Ele imediatamente agiu sem hesitação.

Como eu me livro dessa ilusão? — Roland pensou.

Suicídio definitivamente seria a última opção. Roland decidiu começar pelo mais simples: criar uma queda.

Ele pegou algumas cadeiras e as empilhou da maior para a menor. Em seguida subiu na cadeira mais alta, com sua cabeça quase tocando o teto. Cair para trás a esta altura era de fato algo assustador, mas essa barreira psicológica não era nada para Roland, que havia morrido de diferentes formas na mão de Zero. Além disso, ele havia empilhado as cadeiras na frente do sofá, então não aconteceria nada de grave se ele caísse de mal jeito.

Foi neste exato momento que ele ouviu alguém destrancando a porta.

Será que é o dono do apartamento que voltou? — Roland pensou.

De repente, Roland perdeu o equilíbrio e as cadeiras empilhadas desabaram.

Enquanto caía, ele virou a cabeça e viu uma garota que aparentava ter seus onze ou doze anos, carregando uma mochila nas costas. Contudo, ele a reconheceu imediatamente quando viu seus cabelos longos e brancos e seus olhos vermelhos.

— Zero!

E ela obviamente ficou surpresa ao ver Roland.

— O que você está fazendo, tio!

Tio? — Roland pensou.

Ao cair no chão, sua visão ficou embaçada e retorcida. No momento seguinte, Roland acordou alarmado enquanto ofegava bastante. Um quarto familiar apareceu diante de seus olhos.

As paredes acinzentadas com algumas rachaduras pequenas; as cortinas de veludo grossas; e a Pedra Mágica que brilhava, iluminando o local.

Esta é… a Cidade de Primavera Eterna?

“PÁ!”

Foi o som de um balde de madeira caindo no chão.

Roland virou o rosto na direção do som e viu Anna olhando fixamente para ele.

Em seguida… Anna correu em sua direção.

 


 

Tradução: Kabum

Revisão: Kabum

 

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