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Liberte Aquela Bruxa – Vol. 04 – Cap. 566 – Uma Promessa e uma Missão

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Otto Luoxi se trancou no escritório depois que voltou para casa. Ele não entendeu por que as coisas acabaram assim.

Otto se lembrou que Appen parecia estar em grande choque desde o momento em que seu pai ficou enfermo. Bem, até onde ele conseguia se lembrar. Mas a maneira como Appen falou e a maneira como se comportou eram um pouco diferentes do que antes.

Para dizer com mais precisão, ele se tornara pouco familiar para Otto.

Como companheiro de brincadeira de Appen, Otto acreditava que conhecia muito bem o Príncipe. Appen não era aquele tipo de pessoa sedenta por poder que alcançaria seus fins, independentemente dos meios. Às vezes, ele até achava que o Príncipe era muito jovem para ser um rei competente. Por causa disso, ele planejou, em colaboração com Belinda e Oro, apoiar Appen e ajudá-lo com os deveres do governo depois que o Príncipe subisse ao trono. Afinal, as três Famílias estavam ajudando o rei desde a fundação do Reino do Alvorecer.

Essa foi a razão pela qual ele respondeu “Sim” sem hesitar. No entanto, Otto descobriu que Appen não se importava com sua resposta. Ele fez essa pergunta simplesmente por um sentimento de insegurança.

Embora as três Famílias estivessem muito dispostas a sustentar a Família Real, ele nunca havia pensado se realmente Sua Alteza precisava da ajuda deles.

Ao pensar em tudo isso, Otto sentiu Appen ficar cada vez mais distante.

Ele suspirou profundamente.

Talvez eu deva tomar a iniciativa e fazer algo a respeito. — Otto pensou — Mas o que exatamente eu faria? Nem apotecários, nem alquimistas puderam fazer nada sobre a doença do rei, então, o que eu poderia fazer? Não conseguirei aliviar o fardo de Appen. Deveria animá-lo?

Otto ponderou vários opções. Ele havia tentado em vão inúmeras vezes fazê-lo. Talvez fosse impossível, sozinho, elevar o moral do Príncipe.

As três Famílias devem cooperar e trabalhar juntas. Somente dessa maneira seremos capazes de encontrar a razão por trás do comportamento de Appen. — Com esse pensamento, Otto se levantou abruptamente e saiu.

— Mestre, já está trial. Aonde o senhor vai? — O mordomo trotou para ele quando passou pelo corredor.

— Para a casa de Tokat. Eu ficarei lá.

Otto conhecia cada curva da estrada que levava ao território dos Tokats. Como Otto conhecia bem Tokat, ninguém na mansão o deteve. Otto foi direto para a sala de artes marciais. Como ele esperava, Oro Tokat estava treinando com seus guardas.

— Olha só, o que trouxe você aqui? — Oro tirou a faixa de cabeça suada e jogou para o guarda sua espada de madeira — Você precisa de um parceiro para treinar?

— Eu tenho algo para lhe dizer.

Otto levou Oro para a sala de descanso ao lado, onde disse tudo o que estava em sua mente e contou seus planos. Por fim, ele perguntou:

— O que você acha?

— Para descobrir por que o Appen se tornou tão estranho? — Oro fez uma careta — Desculpe não estou interessado.

— Mas…

— Ele é um príncipe, o sucessor do Rei do Amanhecer. Ele não será nosso amigo para sempre, entendeu? — Oro balançou a cabeça — Além disso, Appen já tem vinte anos. Ele não tem mais sete ou oito. Não temos a obrigação de animá-lo toda vez que ele fica de mal humor. Se ele não quiser sair por aí e jogar suas tripas na sarjeta, então por mim tudo bem, eu não quero me intrometer.

— Então você não pretende ajudar Appen Moore?

— Eu darei alguma “ajuda” se Sua Alteza precisar e pedir. Caso contrário, você está sendo irritante.

Ele também notou a mudança no Príncipe? — Otto pensou com um tremor.

— Mas nós, das três Famílias sempre apoiamos os Moore…

— Três Famílias? — Oro sorriu descuidadamente — Depois que Andrea morreu, somos apenas você e eu. — Ele se virou e saiu enquanto acenava com a mão — E já que você está aqui, deixe-me levá-lo ao Sonho Carmesim. Tranquilize-se e esqueça essas ninharias. Você parece estar sob muita pressão.

— Andrea está viva.

Oro parou abruptamente.

Sinto muito. — Otto se desculpou em silêncio. Ele falhou em manter o segredo de Andrea.1Você pode conferir novamente no capítulo 433.

— Andrea Quinn ainda está viva. — Otto repetiu — Eu a vi em Vila Fronteiriça quando fui ao Reino de Castelo Cinza.

Oro instantaneamente se virou e correu para ele, quase empurrando-o contra a parede.

— O que… o que você trial? É verdade?

— Eu a vi com meus próprios olhos. Ela está com o príncipe Roland Wimbledon.

— Com o Príncipe Roland Wimbledon… — Os olhos de Oro ficaram arregalados — Como se eles estivessem em um relacionamento?

— Não sei. — Oro mordeu o lábio — Mas ela se tornou uma bruxa. Somente o Príncipe Roland está disposto a aceitar bruxas de todo o Reino de Castelo Cinza.

— Espere um momento. Você disse bruxa? — Oro ficou atordoado — O que realmente aconteceu naquela época?

Otto Luoxi relatou todos os detalhes do que Andrea havia experimentado na época. Ele sentiu a doçura da vingança enquanto observava Oro dilacerado por suas emoções. Era muito tarde para Oro fazer algo sobre isso agora, porque ele acreditava firmemente que os Quinn haviam caído do penhasco naquele momento. Agora, Andrea não se apaixonaria por nenhum deles.

— Essa foi a trial pela qual o pai dela fez parecer um acidente infeliz e fez as pessoas acreditarem que Andrea caiu do penhasco… — Muito deprimido, Oro se jogou no chão depois de ouvir a história — Merda! Por que nunca pensei em abrir seu túmulo e investigar tudo isso?

Oh… que astuto! — Oro zombou em silêncio, limpou a garganta e continuou:

— Logo, eu acredito que devemos urgentemente melhorar o humor de Appen. — Otto o lembrou.

Oro olhou de lado para o amigo.

— É mesmo? E o que essas duas coisas têm em comum?

— Tem muita coisa em comum! Pense assim, Appen está hesitando em formar uma aliança entre as duas nações, e ele nem sequer deu uma razão explícita. Se o plano de defesa conjunta falhar, teremos que lutar somente contra a Igreja no caso de um ataque. Se a Igreja invadir o Reino do Alvorecer primeiro, você levará os cavaleiros para defender o reino, não é? — Otto perguntou.

— Com certeza. É o meu dever.

— Se você for morto em batalha, não verá Andrea de novo, correto?

— Hum, faz sentido. Ei, como você pode ter tanta certeza de que eu serei morto? — Oro desafiou indignado.

— Até o Reino de Coração de Lobo, cujo povo é famoso por sua força e poder, foi derrotado pela Igreja. Quais são suas chances de ganhar? — Otto ignorou o protesto de seu amigo e continuou — Se a igreja, ao contrário, atacar primeiro o Reino de Castelo Cinza, Roland precisa revidar, certo? Se ele estiver morto, Andrea provavelmente morrerá com ele. Mesmo se for pego vivo pela Igreja, ela sofrerá torturas mais miseráveis do que uma morte limpa. Se as duas nações, no entanto, firmarem uma aliança e concordarem em oferecer assistência mútua, a Igreja não lançará um ataque de forma tão ousada. Você e Andrea estarão vivos e provavelmente se encontrarão no futuro. Sob esse prisma, você ainda acha que a aliança é significativa?

– Sim…

— Precisamos do Príncipe para ajudar nisso. Agora, você ainda acha que os dois assuntos são relevantes?

— Sim.

— Então você concorda?

Oro respondeu resolutamente:

— Sim!

Com essas palavras, Otto e Oro apertaram as mãos um do outro.

Yorko voltou para sua loja, exausto, mas satisfeito. Quando ele abriu a porta do quarto, ouviu a voz de um homem lá dentro.

— O senhor finalmente voltou.

Yorko ficou chocado. Quem entraria furtivamente em seu quarto e o esperaria logo após sua chegada ao Reino do Alvorecer? Poderia ser o marido de Denise que adquiriu status pelo casamento? Ele ainda estava debatendo se deveria fugir ou implorar por misericórdia quando o homem acendeu a vela e caminhou até ele. Era Hill Fawkes à luz de velas.

— Caralho, você quase me matou de susto! — Yorko suspirou — O que você tem a dizer não pode esperar até amanhã?

— Só podemos conversar despercebidos à noite. — Hill levantou as mãos — Por favor, entenda que eu tenho o hábito de ser cauteloso.

— Muito bem. — Yorko sabia que, embora Hill fosse seu guarda pessoal, ele foi nomeado por Roland e por isso não podia tratá-lo como um guarda qualquer — Bem, diga o precisa, já que você está aqui.

— Agora é uma boa oportunidade para recrutar talentos entre os refugiados do Reino de Coração de Lobo. O senhor pode encarar essa jogada como um negócio e contratar pedreiros, pessoas que saibam ler e escrever e qualquer pessoa com experiência. Sua Majestade lhe pagará todas as despesas necessárias. O senhor receberá cinco peças de prata por cada pessoa que contratar.

— Pelo amor de Deus, não sei nada sobre negócios! Conversei com Denise apenas casualmente. Você não acha que eu realmente trabalho com tráfico de refugiados, não é? — Yorko colocou a mão na testa — Além disso, os escravos são geralmente comercializados na fronteira das duas nações. Não parece bom eu ir lá como embaixador!

— Esta é a ordem de Sua Majestade. — Hill disse em tom firme — O senhor não precisa sair da Cidade do Resplendor. Os comerciantes, mais cedo ou mais tarde, transferem escravos para cá, embora a um preço mais alto. Isso evita o problema de examiná-los. Quanto ao lado comercial da questão, o senhor pode discutir com Denise Payton. Ela é uma comerciante bem conhecida nessa área. Será melzinho na chupeta para ela enviar refugiados ao Reino de Castelo Cinza. Nós nos beneficiaremos muito quando a rota de transporte for determinada. Por exemplo, podemos nos disfarçar de comerciantes e recuar despercebidos ao enfrentar um perigo inesperado.

O queixo de Yorko caiu.

— Você já esteve na capital do Reino do Alvorecer?

Hill balançou a cabeça, negando.

— Então, como você conhece esses detalhes?

— Eu estava coletando informações de pessoas na rua enquanto você estava ocupado socializando.

— Eu pensei que você era apenas um grande cavaleiro. Eu não sabia que você também é um bom comerciante. — Yorko ficou admirado.

— Não sou guerreiro nem comerciante, mas posso protegê-lo quando houver uma crise. Isto é também o que Sua Majestade me encarregou de fazer.

— Então você é…

— Apenas um acrobata comum. — Hill respondeu sorrindo.

 


 

Tradução: JZanin

Revisão: Kabum

 

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