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Liberte Aquela Bruxa – Vol. 04 – Cap. 555 – Início da Negociação

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Então aqui é Vila Fronteiriça… não, Cidade de Primavera Eterna? — Edith não pôde deixar de se surpreender, vendo a cena ocupada e ordenada na frente dela depois de descer a escada da passarela. Ela já tinha muitas expectativas antes de sua chegada, mas descobriu que ainda assim subestimou essa cidade.

O porto era três vezes maior que o porto da Cidade Real de Castelo Cinza. Um lado da doca estava lotado de barcos e navios de concreto, movimentando as cargas. Montanhas de minérios e carvão estavam amontoadas na área. Do outro lado da doca, 10 navios a vapor estavam partindo. Muitos cidadãos estavam ao lado da costa para vê-los partir. Toda a tripulação dos navios usava uniformes e estavam em pé em linhas retas ao longo dos dois lados de cada um dos navios. Edith podia sentir seu alto moral mesmo de longe. Havia um tipo de expressão em seus rostos, o mesmo que aparecia nos rostos dos cavaleiros quando eles voltavam depois de derrotar seus inimigos. No entanto, não havia dúvida, essas pessoas definitivamente não eram da aristocracia.

O centro do cais era o local de encontro dos comerciantes, refugiados e migrantes, a maioria dos quais havia chegado por meio de vários tipos de embarcações à vela. Depois de desembarcarem, eram separados por um grupo de homens de preto e depois convidados a formar uma fila para passar a barreira após o exame. A população que ia e vinha na área portuária era superior a 1.000 pessoas. Até a Cidade Real de Castelo Cinza foi ofuscada por uma cena tão esplêndida.

— A doca cresceu mais uma vez. — Victor comentou com surpresa — Sua Majestade planeja transformar toda a margem do rio na área da doca?

— De novo? — Edith notou suas palavras.

— O cais não era tão largo no outono passado. — Victor abriu os braços e disse — Também não havia tantas pessoas.

— O que eles trial fazendo na barreira, recebendo impostos?

— Não há impostos desse tipo aqui. Você só precisa pagar impostos quando tiver esgotado suas mercadorias. — Victor explicou, entusiasmado — Além disso, no centro da cidade, as pessoas não podem montar barracas que não sejam oficializadas. Todas as transações devem ser realizadas no Mercado de Conveniências. Aqueles homens de preto atuam como equipes de patrulha nas outras cidades. Eles estabeleceram uma barreira para registrar a identidade das pessoas e eliminar a praga demoníaca.

— Então eles não chantageiam? — Edith perguntou e piscou para o irmão, que assentiu e tirou a algibeira, pronto para dar dinheiro, caso precisassem lidar com algum pedido de suborno.

— Não, não, senhorita Conrad, eu disse que eles são como uma equipe de patrulha. — O joalheiro Victor riu e acenou com a mão — Mas eles nunca cobram dinheiro extra. Eu sei que é difícil de acreditar, mas essa é a verdade. Fiquei tão surpreso quanto você quando passei na verificação pela primeira vez. Vem comigo. É mais rápido se pegarmos a identificação de comerciante.

Assim como Victor havia descrito, depois que os homens de preto verificaram sua identidade, eles deixaram todos passarem pela barreira sem cobrar nem uma peça de bronze.

— Preciso encontrar uma estalagem limpa e confortável para terminar o registro e depois vou para o Mercado de Conveniências. — Victor disse e se virou — Conrad, minha senhorita? Se você não conhece este lugar, eu estou ao seu dispor.

— Obrigada. — Edith lançou um olhar agradecido, levantou a saia e curvou-se, dizendo — Você me fez muitas cortesias durante esta jornada. Acredito que já seja o suficiente. Vou à Prefeitura pedir ajuda. Devo conseguir informações sobre meus parentes lá.

— Não foi esforço algum, minha senhora. Além disso, o prazer é meu por conhecer uma mulher nobre tão distinta como você. Por favor, faço isso de coração.

Depois de várias evasões, Edith finalmente se livrou de Victor, mas o comerciante continuou acenando para ela enquanto saía. Ele disse que se eles tivessem algum problema, poderiam ir à Estalagem Montanha Sagrada para encontrá-lo a qualquer momento.

— Irmã, como você é popular. — Cole disse assoviando.

— Humm. — Edith olhou para ele — Como você deveria me chamar?

— Há, bem, senhorita Edith. — O segundo filho do Duque não pôde deixar de estremecer — Vamos encontrar uma estalagem e nos registrar?

— Não, devemos ir ao castelo para entregar o documento primeiro. — Edith disse sem hesitar — Devemos entrar em contato com Sua Majestade o mais rápido possível.

— Mas não temos mais as cabeças. — Cole a lembrou em voz baixa.

— Então faremos as coisas sem as cabeças. — Edith deu de ombros — Lembra das coisas que eu te disse? Mostre nossa sinceridade, pois as duas cabeças sozinhas não representarão a lealdade da Família Kant.

Além disso, mesmo se tivéssemos as cabeças, elas provavelmente estariam podres e fedorentas a essa altura. — Edith pensou — Não seria uma boa ideia oferecer duas cabeças podres à Sua Majestade. Tudo mudou e meu plano original alterou-se desde que Sua Majestade deixou a antiga capital. O que fizermos a seguir dependerá da situação específica. No fim, a capacidade do negociador é que determinará o resultado da negociação.

— Vossa Majestade, uma delegação de emissários da Região Norte está esperando do lado de fora do castelo, e eles querem vê-lo. — O guarda Sean entrou no escritório e relatou — O líder afirmou ser Cole Kant, o segundo filho de Calvin Kant, o atual Duque da Região Norte. O Sr. Barov já verificou o documento e o selo é original. Eles não foram forjados.

Região Norte… Esse não era o território de Timothy? — Assustado, Roland deixou de lado seus projetos e pediu:

— Eles declararam suas intenções?

— Sim, Sir Cole disse que o Duque está disposto a afirmar sua lealdade a Vossa Majestade. — O guarda respondeu com entusiasmo.

— Prometer voluntariamente sua lealdade… — Roland franziu o cenho com a notícia.

Isso era definitivamente um incômodo, pois ele não precisava da lealdade de um Lorde. Não ofereceria ajuda no desenvolvimento do Reino e teria um impacto no atual sistema centralizado. Roland realmente desejava que os lordes ficassem cada um em seus respectivos domínios imaginando ter uma chance, esperando que ele os eliminasse. Somente quando as velhas forças fossem completamente aniquiladas, a nova centralização da autoridade poderia ser construída sem problemas.

No entanto, ele não podia simplesmente se recusar a vê-los. Eles eram uma delegação de emissários pedindo cooperação. Se ele os ignorasse intencionalmente, os outros nobres que ouvissem a notícia parariam de esperar um golpe de sorte e se uniriam para lutar contra ele. Embora não fosse um problema no aspecto militar, ele ainda estava preocupado com a possibilidade de influenciar os cidadãos da Região Leste e da Região Norte. Roland já os via como seu tesouro e, é claro, ele queria manter mais população.

Depois de pensar um pouco, ele assentiu lentamente.

— Traga-os para a sala e deixe Barov vir com eles.

— Sim. — Sean respondeu, excitado.

Olhando para a expressão do guarda, Roland ponderou se o guarda poderia ter pensado que, dessa maneira, todo o Reino logo seria governado por ele. Infelizmente, não era tão simples quanto parecia.

Mas ao mesmo tempo, Roland tomou uma decisão.

Não importa o que eles dissessem, ele seguiria seu princípio e retiraria os direitos dos nobres feudais. Este ponto deveria ser transmitido a todos os nobres com clareza, para mostrar sua determinação na implementação de novas políticas e em sua reforma. Se os nobres rebeldes ousassem impor as mãos sobre os cidadãos, Roland garantiria que todos eles pagassem um alto preço por isso.

Havia apenas duas pessoas na delegação de emissários, agora sentadas em uma extremidade da mesa comprida quando Roland entrou na sala de estar. Um deles era o segundo filho do Duque, Cole Kant, e a outra, uma mulher linda. Ela parecia ser assistente de Sir Cole, mas aos olhos de Roland, ela se destacava muito mais do que Sir Cole.

É claro que as bruxas eram as pérolas mais brilhantes quando surgiram, então Roland não prestou muita atenção a isso. Afinal, nesta época, uma assistente também poderia desempenhar o papel de amante ou empregada doméstica.

— Majestade, trago os cumprimentos de meu pai ao senhor. — Cole levantou-se e curvou-se respeitosamente para Roland, e então ele expressou suas intenções — O Duque da Região Norte tem um presente para o senhor.

 


 

Tradução: JZanin

Revisão: Kabum

 

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