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Liberte Aquela Bruxa – Vol. 03 – Cap. 477 – Amor

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Assim como no ano passado, as bruxas tiveram a sua festa no castelo em comemoração ao Dia da Vitória.

Ramos transformou o quintal, que havia sido expandido várias vezes, em um acampamento ao ar livre cercado por oliveiras. Ao redor da fogueira, as bruxas podiam apreciar o céu noturno estrelado a qualquer momento.

Comparado ao último banquete de churrasco com somente cinco bruxas, este estava muito mais lotado, com 25 bruxas. Todas as bruxas da Associação Cooperativa das Bruxas vieram, junto com as sete bruxas de Ilha Adormecida, além de Maggie, Lucia, Agatha, Speer, Papel e Vera.

Várias tábuas com comida finamente cortada e vários molhos foram colocados em uma pequena mesa perto da fogueira para as bruxas comerem livremente. Depois que os territórios dos nobres rebeldes foram totalmente limpos, o fornecimento de carne e tecido em Vila Fronteiriça aumentou consideravelmente. Também estava sendo servido na mesa o licor de frutas com baixo teor de álcool fabricado por Evelyn, bem como o sorvete feito por Agatha.

Enquanto Raio demonstrava entusiasticamente ao público como grelhar uma coxa de galinha, Maggie já salivava por causa de um bife que estava assando. Depois de passar um ano nas montanhas e selvas com Raio, Maggie se familiarizara com todos os tipos de comida grelhada e seu cinto possuía vários bolsinhos com temperos, exatamente como Raio.

— Eu acho que tudo isso é uma perda de tempo. — Agatha espalhou mel nas almôndegas tostadas que segurava com as mãos — Os demônios estão destinados a nos atacar, mas não estamos aproveitando este precioso tempo para nos preparar… nham nham… em vez disso, estamos apenas celebrando a mais recente vitória. Quando o inimigo invadir nossa cidade… nham nham… tudo estará perdido. — Ela disse enquanto mastigava a comida.

— Calma. Vai dar tudo certo. — Roland entregou-lhe um monte de almôndegas recheadas, pois, obviamente, Agatha gostava muito das suculentas almôndegas — Um equilíbrio adequado de trabalho e descanso aumentará a eficiência do trabalho em si. Além disso, descansar por um dia não nos impedirá de derrotar os demônios, e mesmo se perdermos, pelo menos, desfrutamos da doçura da vida.

— Mas que absurdo! — Agatha disse enquanto revirava os olhos. Ela então pegou as almôndegas de carne e as colocou sobre a fogueira depois de mergulhá-las em uma tigela com óleo. Com a ajuda de sua habilidade de congelamento, ela conseguiu manter as almôndegas na temperatura certa, independentemente do calor do fogo. Claramente, seu trabalho recente com o processo de resfriamento de nitrogênio ajudou-a a aperfeiçoar o controle de seu poder mágico.

Do outro lado, a recém-chegada Vera aparentemente não via tanta carne há muito tempo. Embora ela não pudesse parar de engolir saliva, suas mãos continuavam paradas. Felizmente, depois de perceber a timidez da moça, Wendy puxou essa irmã recém-despertada para o seu lado e compartilhou a comida que assou com Vera e Papel.

As três bruxas de Ilha Adormecida, Cinzas, Andrea e Shavi começaram a jogar pôquer enquanto aguardavam a comida ser grelhada. Nos últimos meses, elas aprenderam todos os jogos de baralho com os quais Roland estava familiarizado. Enquanto não houvesse ataque das bestas demoníacas, elas se juntariam e jogariam no salão do castelo.

E as outras bruxas de Ilha Adormecida, como Lumen, Evelyn e Sylvie, já familiarizadas com as bruxas de Vila Fronteiriça, estavam se divertindo conversando com Ramos, Eco, Soraya e as demais, como uma família.

Olhando para a cena harmoniosa, Roland se sentiu muito satisfeito. Após um ano de esforços, as mudanças na Região Oeste começaram a aparecer gradativamente, mas com afinco. Os aplausos entusiasmados do povo na praça durante o dia e o sorriso sincero nos rostos das bruxas eram todos um retorno por seus esforços.

Esse tipo de retorno era tão doce que Roland não pôde deixar de se sentir intoxicado por ele.

Quando a fogueira desapareceu gradualmente, já se aproximava da meia-noite. Roland pediu que Rouxinol e Cinzas escoltassem Nana e Vera até suas casas, respectivamente, enquanto ele foi direto para o segundo andar do castelo, esperando que Anna aparecesse.

Ele decidiu tomar a iniciativa em vez de esperar passivamente, ou melhor, adiar mais uma vez.

O luar prateado projetava-se no castelo pela janela do corredor. Ao luar, Roland viu os olhos azuis de Anna. A cena era bastante familiar para ele, mas suas posições estavam invertidas, comparadas com as últimas vezes. Parcialmente escondida na escuridão, as pupilas de Anna refletiam um leve brilho, como estrelas no céu noturno, onde todas as outras estrelas não podiam ser vistas. O céu só pertencia a ela esta noite.

Roland não falou, mas andou até ela. Segurando a mão de Anna, eles foram para o terceiro andar.

Esta não foi a primeira vez que Roland se manteve tão perto de Anna, mas ainda assim, seu coração batia ferozmente. Quando ele segurou a mão de Anna, Roland sentiu que ela também estava bastante nervosa. No entanto, ela o seguiu sem qualquer hesitação.

Eles entraram no quarto de Roland. Quando ele fechou a porta, virou-se, respirou fundo e imaginou o que dizer, então Anna o beijou.

A ponta da língua dela abriu suavemente a boca de Roland. Ele se sentiu perdido em sua respiração deliciosa.

Naquele momento, o título de uma música surgiu em sua mente, selado por um beijo1Jovens, eu não consegui encontrar exatamente a letra da canção ali na novel, mas o nome dessa música é “Sealed with a Kiss”, “selado por um beijo”. E qual não foi a minha surpresa quando vi que é uma música muito famosa do meu tempo de… bem, deixa pra lá. Você pode conferir essa lindeza no YouTube aqui neste link. Sei que é muito provável que não seja essa música que o autor está se referindo, mas a música é boa. Assim como essa aqui, se quiserem algo mais romântico também. ^_^ Podem chorar..

Quando você não sabe o que dizer, beije Quando você não tem ideia de como expressar seus sentimentos, beije Beijar é a fala sem som Beijar é o sentimento abrasador

Quando seus lábios finalmente se separaram, as bochechas de Anna ficaram vermelhas.

— Eu tenho um presente para você.

De seu bolso, Roland tirou duas pedras mágicas vermelhas, que tinham sido polidas, bordadas de ouro e amarradas por um fino fio vermelho no topo.

— Isso é… um Sigilo?

— Sim. Depois de estarem conectados pelo poder mágico, uma pedra de localização e uma pedra de posicionamento fazem um Sigilo de Rastreamento. — Roland ajudou Anna a colocar a pedra de localização em volta do pescoço — Agora, não importa onde eu vá, você pode me encontrar com a ajuda das pedras.

Anna deve ter sentido algo incomum, porque olhava para Roland, imóvel.

Nesse momento, Roland colocou suavemente as mãos no rosto de Anna, e disse cada palavra cuidadosamente:

— Anna, você quer casar comigo?

A tranquilidade daqueles olhos em um tom de azul de lago calmo e límpido foi interrompida por uma chuva torrencial.

Depois de uma longa pausa, Anna assentiu e disse:

— Sim.

O que se seguiu foi tão natural… as emoções há muito guardadas romperam a última barreira naquele momento e se entrelaçaram.

Roland pegou-a pela cintura e colocou-a na cama. Ele a beijou de sua testa até o pescoço com ternura e desajeitadamente desamarrou os botões de seu vestido. Com os olhos abertos, Anna olhava para Roland como se quisesse guardar cada movimento dele em sua memória.

Quando o corpo firme, mas suave da garota foi exposto, Roland abraçou-a gentilmente em seus braços e cobriu-os com uma colcha.

Sem suas roupas como barreira, ele sentiu claramente o batimento cardíaco rítmico de Anna, como se o coração dela estivesse prestes a sair de seu peito.

— Desta vez… — Anna sussurrou no ouvido de Roland.

— Hum?

— Eu não vou dormir…

Roland não pôde deixar de rir, o que aliviou um pouco a tensão. Ele roçou levemente seu nariz no dela e disse:

— Mesmo que você adormeça, não vou deixá-la sozinha.

Suas bocas procuraram um pelo outro mais uma vez, seus corpos se tornaram um e seus corações se fundiram.

 


 

Tradução: JZanin

Revisão: Kabum

 

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