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Liberte Aquela Bruxa – Vol. 03 – Cap. 325 – Flecha de Luz

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Segurando a Pedra do Voo, Tilly a imbuiu com poder mágico e então voou para contemplar o convés inteiro de cima.

A tripulação do Bela e Encantadora era formada principalmente por marinheiros experientes, de modo que, depois do choque inicial, eles pegaram suas trial e se agruparam para lutar contra as bestas demoníacas a fim de guiá-las até a popa do navio. Era óbvio que seria impossível para eles derrotarem um número tão grande de inimigos sozinhos, então a única esperança desses marinheiros estava nas bruxas a bordo.

A situação se inverteu instantaneamente quando Cinzas se juntou à batalha.

Ela atingiu os inimigos como uma rajada de vento, deixando os monstros gritando e gemendo atrás dela. Qualquer monstro que ousasse enfrentar sua grande espada seria cortado ao meio. Logo, o convés ficou cheio de pedaços dos corpos das bestas demoníacas.

Andrea, não querendo ficar para trás, levantou o seu Arco-longo Mágico. Ela era capaz de usar qualquer coisa em suas mãos e atirar como se fossem flechas, acertando com precisão e velocidade impressionantes. Era por isso que ela raramente tinha flechas em sua aljava, mas sim um saco com contas vidro. Assim que uma besta demoníaca chegava a uma distância de 20 passos, era atingida ferozmente sem a menor chance de reagir e morria instantaneamente. As contas eram duras e fortes o suficiente para penetrar na cabeça das bestas demoníacas e esmagar seus cérebros.

Com a barreira mágica invisível protegendo-as das bestas demoníacas, Brisa e Shavi se movimentavam pelo convés, resgatando os marinheiros feridos.

Embora Tilly soubesse que todas as bestas demoníacas seriam mortas em breve, ainda assim não baixou a guarda. Ela notou que o navio estava tremendo violentamente, era como se algo estivesse colidindo com o navio. Com certeza não eram as bestas que estavam a bordo, mas sim outra coisa, como um enorme monstro abaixo do navio. Sem o Servo Mágico de Molly protegendo-os, mais alguns impactos como esse seriam suficientes para destruir o navio. E se isso ocorresse, as bruxas mal conseguiriam se proteger, enquanto os marinheiros provavelmente estariam condenados a se tornarem alimento de peixe.

Assim como ela esperava, quando Cinzas esmagou as últimas bestas demoníacas com sua grande espada, Tilly viu uma sombra gigante por baixo da água à frente do barco. Não havia absolutamente nenhum jeito de um peixe ser tão grande. Dentro de um curto período de tempo, a sombra se aproximou da superfície, ficando cada vez maior, e estava prestes a bater no Bela e Encantadora.

— Cuidado! — Tilly gritou.

A sombra gigante roçou o fundo do barco antes que a voz de Tilly ecoasse. O navio balançou ferozmente, fazendo rachaduras aparecerem nos dois mastros, enquanto balançavam com um som horripilante. Era como se eles fossem cair a qualquer momento. Felizmente, a sombra suspendeu o ataque e desapareceu rapidamente nas águas profundas. Parecia que o monstro pretendia derrubar o barco com sua cabeça antes de festejar a nova refeição feita de marinheiros e bruxas.

Tilly aterrissou no convés e depois informou aos outros a situação.

— Temos que forçar o maldito monstro a aparecer ou ele nos afundará mais cedo ou mais tarde. — Cinzas franziu a testa.

— Deixe-me tentar. — Shavi disse — Posso bloquear o impacto com uma barreira assim que o monstro se aproximar.

— Oh, Deus do Mar… — O velho Jack rezou e enxugou o suor da testa — Se é tão grande como Lady Tilly descreveu, um ataque regular não será capaz de fazer nenhum arranhão. Mesmo que forcemos ele a aparecer, como podemos matá-lo?

— Deixe comigo. — Andrea disse enquanto puxava o cabelo caído de volta para trás da orelha e sorria com confiança — Nenhum inimigo é forte o suficiente para suportar o meu ataque com força total se estiver a dez passos.

Logo a sombra reapareceu. Desta vez, tentou atacar de outra direção, a popa do Bela e Encantadora.

Assim que Tilly voou e emitiu o alerta, Shavi correu para a borda do navio e pulou para fora com uma corda firmemente amarrada ao redor de sua cintura. Cinzas estava na outra ponta da corda segurando firmemente para controlar a queda de Shavi.

Assim que percebeu o ataque iminente do monstro, Shavi instantaneamente invocou sua barreira e começou a moldá-la no mar, dando a impressão que a água escura tivesse sido dividida por algo invisível.

Quando o monstro chegou e bateu na barreira, o impacto de seu enorme corpo fez Shavi gemer e seus braços perderam a força e caíram impotentes, como se essa defesa tivesse consumido todas as suas forças. Olhando para baixo, a sombra sob seus pés estava se expandindo rapidamente e a água subia violentamente.

— Puxe agora! — Tilly gritou enquanto descia.

Com um puxão, Cinzas puxou Shavi de volta ao convés. No mesmo instante, o enorme monstro marinho rugiu enquanto atravessava a superfície da água, agitando o navio ferozmente. À primeira vista, parecia uma mistura entre um tubarão e um polvo com vários tentáculos saindo de sua cabeça triangular. Os tentáculos caíram no convés.

O impacto bizarro irritou o monstro de tal forma que as bruxas puderam sentir sua raiva simplesmente pelo rugido. Os tentáculos que eram tão grossos quanto a coxa de um adulto, varreram o convés tentando acertar e quebrar tudo pelo caminho, mas os ataques foram todos barrados pela barreira de Shavi, praticamente esgotando seu poder mágico.

— Andrea! — Cinzas se inclinou, dobrou os joelhos e juntou as mãos para formar um apoio.

— Estou chegando! — Andrea pisou no apoio feito com as mãos de Cinzas e gritou — Deixe comigo!

Cinzas lançou Andrea para o alto de uma forma extraordinária. Andrea arqueou no ar e ficou acima da cabeça do monstro em um piscar de olhos.

Ela conjurou o Arco-longo Mágico e puxou a corda. De repente, uma luz ofuscante explodiu da proa. A luz era como o sol brilhando através das nuvens espessas, refletindo na água dourada.

— Vai!

Com um flash de luz, a flecha feita de puro poder mágico perfurou o monstro como um relâmpago acompanhado pelo som do trovão. O monstro de cor marrom acinzentado subitamente inchou e logo rachaduras douradas começaram a surgir por todo o seu corpo. Ao final, a luz encontrou caminho através das rachaduras e rasgou o monstro com uma forte explosão.

A explosão titânica ondulou a água. O sangue preto e escuro tingia a água enquanto partes do corpo começavam a cair no navio e no mar como chuva. O monstro, cuja cabeça foi estraçalhada, afundou no mar, e seus tentáculos que estavam presos fortemente ao navio começaram a ficar frouxos e a soltar-se.

Andrea caiu na água logo em seguida.

— Ah… me ajude, eu não sei nadar! Quem… me dá uma mão?

Cinzas olhou para Shavi, que estava bastante cansada, e suspirou indignada:

— Só uma idiota bonita. — Ela desatou a grande espada nas costas e pulou na água, nadando em direção a Andrea.

Tilly ficou aliviada porque o navio não estava mais em risco de afundar. Pelo menos elas não precisariam se preocupar em ter que nadar para chegar em Vila Fronteiriça.

De repente, ela sentiu uma brisa fresca no nariz. Ela olhou para cima e não pôde deixar de ficar atordoada. Em algum momento, a neve começou a cair do céu cinzento, e ela viu diversos floquinhos dançando ao seu redor.

— Isso, isso é neve? — Brisa olhou para os cristais de gelo que derretiam na palma de sua mão e perguntou — Então neva no outono em Castelo Cinza?

— Ah, eu disse que estava ficando mais frio à medida que nós avançávamos para o oeste. — Jack Caolho disse enquanto acendia seu cachimbo e dava um trago — É, parece que sua vida foi bem difícil aqui em Castelo Cinza.

Tilly ficou em silêncio, porém com um olhar solene. Para Brisa, que veio do Reino do Alvorecer, e para Jack, que era dos Fiordes, a neve realmente era um fenômeno raro. Entretanto, para a região Oeste de Castelo Cinza, a neve tinha um significado especial.

Seu tutor da corte havia dito que neve significava o início dos Meses dos Demônios, e tanto as bestas demoníacas quanto a neve só acabariam ao fim desse período.

Embora o início e o fim dos Meses dos Demônios não possuam uma data fixa — Tilly pensou —, geralmente não começa antes do início do inverno. Será que Vila Fronteiriça já está sob o ataque de bestas demoníacas? Além disso, esses fantasmas do mar de agora normalmente só apareceriam ao leste da Ilha da Chama Ardente, mas agora encontramos eles nas águas mais ao sul do continente. Eu me pergunto se aqueles navios mercantes que navegam entre os Fiordes e os Quatro Reinos também estão sendo atacados por esses monstros.

Tilly ficou cada vez mais preocupada.

Depois de dois dias navegando sob neve pesada, eles finalmente enxergaram a costa ainda nebulosa.

 


 

Tradução: JZanin

Revisão: Kabum

 

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