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Liberte Aquela Bruxa – Vol. 03 – Cap. 255 – Boas-vindas

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A tempestade partiu tão rapidamente quanto veio. As bruxas partiram no segundo dia após a tempestade, e o navio que as levou se chamava Belezura.

Sylvie encostou-se na beira do barco e tirou um pedacinho de carne da bolsa. Ela levantou o braço no alto e começou a balançar a carne no ar.

— Aqui, aqui.

A enorme gaivota desceu rapidamente do céu com um rasante. Sylvie não conseguia parar de piscar devido à corrente de ar causada pelo bater das asas da gaivota que, habilmente, pegou o pedaço de carne e continuou seu voo. Quando Sylvie olhou para cima novamente, a gaivota já havia voltado para a frente do navio, guiando-o continuamente no vasto mar.

Foi o que Maggie pediu para Sylvie fazer, porque quando ela se transformava em um pássaro, as suas coisas se transformariam junto, tanto roupas quanto objetos que estivessem em sua posse, logo, ela não conseguiria pegar a comida de sua bolsa quando estava transformada.

Mesmo que não houvesse nada diferente entre ela e gaivotas normais, exceto pelo tamanho, Sylvie ainda podia observar a mudança em seu poder mágico e também a sua forma real. Ao olhar com cuidado, ela poderia notar que o poder mágico vinha de todas as direções e se transformava em pontos luminosos antes de desaparecer.

— Ouvi dizer que ela pode se transformar em diferentes pássaros e ganhar suas habilidades. É verdade? — Alguém disse — Até onde eu sei, as gaivotas nunca perdem o seu caminho no mar e podem sempre prever se uma tempestade está chegando.

— Exatamente, senhor capitão. — Embora Sylvie não tenha se virado, ela sabia quem estava falando agora — É por isso que nos atrevemos a escolher uma nova rota. Caso contrário, atracaríamos no sudoeste do Reino de Castelo Cinza depois de passar pelo Cabo Sem-fim.

A habilidade de Sylvie permitia que ela enxergasse a mudança e o fluxo de poderes mágicos, e também a dotava de um vasto campo de visão sem pontos cegos, além de ver as coisas ao seu redor sem qualquer obstrução a qualquer momento e lugar. Sylvie podia ver, até mesmo, os marinheiros dormindo embaixo do convés e os peixes nadando abaixo da sentina do barco.

— Há um trial lá também? — Capitão Jack exalou a fumaça de seu cigarro de palha — Eu me lembro de que havia exploradores que estavam ao oeste do Cabo Sem-fim, mas não encontraram nada além de montanhas e praias rasas.

— Seria melhor se não houvesse nada lá. — Sylvie disse com indiferença — Assim, poderíamos voltar para casa mais cedo.

— Então quer dizer que esta viagem pode não dar em nada? — O capitão sacudiu o cigarro — Estava ansioso para ver algo diferente nesta nova rota.

Esta viagem foi confiada a elas por Lady Tilly. A missão consistia em visitar o refúgio das outras bruxas, para que pudessem melhorar o relacionamento com elas e ajudar umas às outras. Além das cinco bruxas selecionadas no navio, estavam também a bordo Cinzas e Molly. As duas não ficariam com elas na vila, só estavam ali para garantir que não houvesse problemas com a viagem. O Servo Mágico de Molly ajudaria o navio a resistir às tempestades, e Cinzas garantiria que os piratas que estivessem de olho em seu navio nunca mais voltassem para casa.

Cinzas também tinha outra missão, que era relatar a Lady Tilly sobre a verdadeira identidade de Roland Wimbledon.

Antes de partirem, Tilly explicou-lhe detalhadamente a história, os possíveis resultados e as maneiras de lidar com eles. De forma simples, Tilly queria que ela fizesse o possível para chegar a um acordo com a líder da Associação Cooperativa das Bruxas em troca da liberdade do verdadeiro Roland. Mas, para ser sincera, Sylvie achava que essa tarefa seria difícil. E se a Associação não aceitasse o acordo e as prendesse para que não vazassem a informação, o que ela deveria fazer?

Através das paredes da cabine, ela viu Lotus, Evelyn e as outras brincando com o Servo Mágico. Vendo que suas irmãs estavam felizes, ela suspirou.

Espero que as bruxas da Associação Cooperativas das Bruxas sejam tão amigáveis ​​quanto Maggie disse. — Ela pensou.

Após uma semana no mar, Sylvie finalmente viu o litoral cinzento.

— Estamos quase lá! — Mel gritou enquanto segurava o parapeito do navio. Ao lado dela, uma fileira de andorinhas, águias e gaivotas faziam barulhos em uníssono.

— Finalmente chegamos? — Lumen estava encostada em um canto do navio, e sua expressão estava visivelmente abatida — Eu acho que estou perto do meu limite.

— É apenas temporário, jovenzinha. Assim que você pisar em terra firme, esse sentimento desaparecerá. — Jack segurou a luneta e riu — Já navego há muitos anos e nunca vi ninguém morrer a bordo por causa da turbulência.

— Onde está Maggie? — Mel perguntou.

— Ela está indo na frente em direção a Vila Fronteiriça para entrar em contato com a Associação Cooperativa das Bruxas. — Cinzas disse — Acredito que logo, logo alguém virá aqui para buscar vocês.

— Você não vem conosco, irmã Cinzas?

— Neste momento, Tilly precisa mais da minha ajuda. — Cinzas riu — Não se preocupe, a Associação Cooperativa das Bruxas vai tratar vocês como irmãs. Se tiverem algum problema, procurem Wendy. Ela definitivamente vai ajudar vocês.

Wendy? — Sylvie discretamente guardou esse nome em sua mente.

— Oh, tem mais uma coisa. — Cinzas disse com a mão na testa — Lembrem-se de ficar longe do Lorde Roland Wimbledon. Se for possível, jamais fiquem sozinhas com ele.

— Por quê? Ele não é irmão da Lady Tilly? — Evelyn perguntou, confusa.

— Sim, ele é. — Cinzas disse com sinceridade — Mas isso não impede ele de apalpar a bunda das bruxas!

Todos engoliram em seco.

No final, o navio atracou a duzentos e cinquenta metros da praia rasa. Afinal, não existiam mapas detalhados da área, e ninguém sabia o quão profunda a água estava ao redor da praia. No entanto, foi bastante simples chegar em terra firme, pois ao invés de irem de navio, Molly pediu para seu Servo Mágico abraçar as cinco bruxas e ela mesma, flutuando acima da superfície do mar até a costa.

Esta praia rasa era claramente uma extensão da montanha que se transformou em uma praia depois da erosão contínua do mar. O caminho para o interior do continente e a costa estavam completamente separados pelas altas montanhas, não muito longe. As montanhas pareciam não ter fim, ficando cada vez mais altas à medida que iam para o oeste. Até onde conseguiam ver, as grandes montanhas quase se transformavam em algo como a Cordilheira Intransponível.

Depois de esperar por duas horas, Sylvie notou que uma “sombra” estranha se aproximava, vindo do outro lado das montanhas.

A sombra era muito grande, comparável ao tamanho de Belezura. O contorno redondo da sombra tornou óbvio que não era algo natural. Logicamente, uma coisa tão grande deveria ser muito pesada, mas seu movimento no ar era tão suave que parecia um tanto surreal.

Sylvie não conseguia ver o que era claramente, devido às montanhas e os bosques que a permitia enxergar somente seu contorno, mas ela tinha certeza de que tal objeto estranho estava subindo rapidamente e que brevemente passaria por cima da montanha.

Depois de um tempo, o objeto estranho revelou sua verdadeira forma.

— Céus, mas o que é aquilo? — Lotus perguntou surpresa, olhando para o céu.

— Irmã Cinzas, você já viu isso antes? — Evelyn perguntou, puxando o braço dela.

— Não. — Cinzas disse surpresa — É a primeira vez que vejo essa coisa também.

— Parece que é assim que a Associação Cooperativa das Bruxa nos dá as boas-vindas. — Sylvie disse.

O objeto esférico e inacreditavelmente grande estava flutuando no ar com uma cesta feita de trepadeiras pendurada na parte de baixo. Maggie estava dentro da cesta, com outras duas bruxas.

O que deixou Sylvie mais impressionada foi a longa lona amarela pendurada no fundo da cesta, onde grandes palavras estavam escritas:

“Bem-vindas a Vila Fronteiriça”.

 


 

Tradução: JZanin

Revisão: Kabum

 

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