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Liberte Aquela Bruxa – Vol. 03 – Cap. 180 – O Censo

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Recentemente, Roland estava imerso em um clima agradável, sempre de bom humor. Mesmo quando ele estava sozinho em seu escritório, ele ocasionalmente cantarolava um pouco e recordava seu tempo feliz no cesto do balão de ar quente.

Anna é tão adorável quando ela fecha os olhos esperando por um beijo. — Só de pensar nisso, Roland já esboçava um largo sorriso. Além disso, a parte mais importante era o significado das palavras de Anna, que havia revelado seus sentimentos apaixonados por ele completamente.

Naquele momento, tudo o que Roland pôde fazer foi beijá-la de volta com tanta paixão, que eles acabaram deitando no cesto, ao ponto de ele sentir uma leve dor nos lábios. Talvez o beijo tenha durado tanto tempo que deixou Anna sem fôlego, pois ela acabou mordendo ele em pânico.

Independentemente disso, esta foi uma sensação de que ele não tinha experimentado faz um bom tempo. Desde sua adolescência, todas as habilidades românticas que Roland tinha aprendido por meio da TV, filmes, romances e quadrinhos puderam ser usadas agora, e sua parceira era a belíssima Anna. Roland acreditava que ele estava finalmente dando seus primeiros passos como um vencedor na vida.

Respirando fundo e satisfeito, ele pôs a mão na gaveta para pegar alguns lanches e saborear mais um pouco essa alegria, mas não encontrou nada. E ele lembrava que tinha posto carne seca ontem ali mesmo.

Roland olhou para Rouxinol que estava deitada de bruços no parapeito da janela. Ela estava assoviando e fingindo que estava olhando para alguma coisa lá fora. Roland tinha mudado propositalmente seus lanches de peixe seco para carne seca, na esperança de que Rouxinol não roubasse mais. Entretanto, parece que Rouxinol também gostava de carne seca.

E foi neste momento que Roland ouviu passos vindo do outro lado da porta.

— Vossa Alteza, Sir Barov pede para ver o senhor.

— Deixe-o entrar.

Rouxinol não se escondeu como de costume. Em vez disso, ela puxou seu capuz para baixo, escondendo o rosto, e sentou-se em uma poltrona próxima à janela.

O Ministro Adjunto Trial abriu a porta e entrou. Quando ele viu que havia outra pessoa no escritório, ele ficou momentaneamente atordoado, mas se recuperou rapidamente.

— Vossa Alteza, os resultados do censo realizado este mês já estão prontos. — Ele entregou um rolo de pergaminho.

— Já?

— Com a ajuda do registro de toda a população, é muito mais fácil fazer um censo agora. — O Ministro Adjunto riu — O senhor fez uma decisão muito sábia.

Ha, agora ele tenta me elogiar… — Roland abriu os pergaminhos que brevemente categorizava as pessoas em Vila Fronteiriça de acordo com os seus empregos. Isso tornava tudo muito mais fácil e claro de se ler —Comparado com aqueles relatórios pobres, dos quais eu não conseguia entender um único parágrafo inteiro sequer, a capacidade de Barov em fazer relatórios tem melhorado significativamente.

A primeira linha representava o maior grupo de pessoas, os servos, com um total atual de 3.628 pessoas, já incluso as pessoas de suas respectivas famílias. Na linha seguinte, havia uma nota que descrevia que o número de servos que eram agricultores estava em 1.500.

— Vossa Alteza, o senhor acha que o número de agricultores é muito baixo? — Barov disse, enquanto apontava para a primeira linha — De acordo com o que Sirius, do Ministério da Agricultura estimou, se quisermos pararmos completamente a importação grãos, talvez seja necessário dobrar as terras cultivadas e a mão-de-obra, a fim de satisfazer a necessidade de grãos em Vila Fronteiriça.

Roland se lembrou de Sirius, que deveria ser o Cavaleiro da Família Lobo1Caso você queria lembrar da relação de Barov com Sirius, não deixe de conferir novamente o capítulo 139.. As 1.500 pessoas que estavam na agricultura eram apenas do primeiro grupo de servos enviados. Os grupos subsequentes foram designados por Roland para as minas ou para as equipes de construção de Karl. Todos eles tinham recebido a mesma garantia que, enquanto eles trabalhassem uma quantidade específica, eles se tornariam pessoas livres.

— Não tenho a intenção de importar grãos este ano, uma vez que há um monte de trigo armazenado no armazém do castelo, que é o suficiente para todo o povo por dois ou três meses. Enquanto isso, esta nova espécie de trigo é bem diferente.

— Bem diferente? — Barov perguntou surpreso.

— Sim, você vai entender em breve. — Roland sorriu.

As novas espécies de trigo, aqueles dourados, foram reforçadas pela magia de Ramos.2Você pode conferir a produção deste trigo dourado novamente no capítulo 126. — Roland pensou — Comparada com o trigo comum, cada planta triplicou sua produção. Esta colheita vai certamente surpreender a todos. É por isso que não precisamos colocar mais homens para trabalhar com a agricultura. Com a ajuda de magia especial de Ramos, apenas um pequeno número de agricultores vai ser suficiente para produzir alimento para meu povo. Dessa forma eu posso salvar meus preciosos recursos humanos para o desenvolvimento industrial e construção urbana.

Então, Roland continuou a olhar para o pergaminho. A segunda fileira continha os detalhes sobre arquitetos, seguida de uma nota complicada incluindo pedreiros, serventes, pedreiro britador, mestre de obras, oleiros etc. O número total chegou a mais de 1.100, e a maioria das pessoas eram servos que trabalhavam como trabalhadores manuais. A razão pela qual as casas e fábricas em Vila Fronteiriça foram erguidas em apenas um curto espaço de tempo foi devido ao envolvimento dos construtores no chamado “exército do trabalho”. A maneira como Roland acelerou a construção foi devido a um planejamento cuidadoso. Usando modelos, grupos responsáveis por tarefas e programações específicas, facilitou o rápido processo. A velocidade de construção ainda não tinha cumprido as normas de Roland, no entanto, a maioria das pessoas achavam o tempo de construção algo completamente fora do normal, chocante.

A terceira linha descrevia a indústria de mineração e os trabalhadores. Assim como o que aconteceu no caso dos arquitetos, o número de residentes locais em Vila Fronteiriça tinha caído para apenas 25. A maioria de seus empregos estavam nas funções responsáveis por controlar o motor a vapor e administrar as minas. As outras 1.600 pessoas eram estrangeiras, incluindo os mercenários capturados na guerra de Forte Cancioneiro e os servos que foram enviados aqui consistentemente depois da guerra, como preço de resgate.

— Houve algumas brigas nas minas. — Barov disse — Principalmente por causa do conflito entre os mercenários e os servos. Vossa Alteza, este pode ser um problema em potencial. Há muitos deles, e se um motim explodir, os vinte e cinco gestores não serão capazes de controlar. Sugiro deixarmos o Primeiro Exército ajudar e realizar a guarda da mina.

— Bem… — Roland pensou por um momento — Tudo bem, que assim seja. Neste momento eu não tenho muita mão-de-obra para instituir a polícia. Vou ter uma palavra com Machado de Ferro. Um Esquadrão de Fuzileiros com cinquenta homens deve ser o suficiente.

— Vossa Alteza, o que é… polícia?

— Você pode compreender a polícia como uma patrulha, exceto que a polícia possui mais funções. Praticamente, a polícia irá assumir o comando total da segurança da vila. — Roland disse.

Como não há nenhuma divisão entre violência interna, dentro das cidades e vilas, e violência externa nesta era, deixar os homens do exército controlar a segurança não fará mal algum e não incorrerá em situações como o que ocorreram na história sangrenta do passado. — Roland pensou — Antes de derrotar a Igreja, não vou gastar mão-de-obra para formar um grupo secundário de proteção.

A quarta linha era sobre o Primeiro Exército de Vila Fronteiriça. Depois da guerra contra o Forte Cancioneiro, o Primeiro Exército tornou-se famoso em toda a Região Oeste, pois eles derrotaram a Coalizão de Duque Ryan com uma logística de baixíssimo custo, além de minar completamente a coragem dos nobres de resistir. Roland, então, recompensou o Primeiro Exército de acordo com as suas contribuições. Foi quando ele decidiu aumentar o tamanho do exército para 600 homens. Assim que o recrutamento foi anunciado, a praça ficou repleta de candidatos. A partir deles, Roland selecionou 300 moradores que estavam com uma boa saúde e não tinham antecedentes criminais para integrarem o Primeiro Exército. Tudo isto foi de acordo com sua proposta e conceito de que o exército deveria ser formado por pessoas do povo, não de nobres.

O resto cobriu o tópico de técnicos. Por exemplo, os trabalhadores que realizavam refinação e queima tinham aumentado substancialmente nos últimos meses, passando de não mais de 20 homens para 400 homens. Graças ao “Especialista em Fornos” Lesya, o forno da mina da encosta norte agora era capaz de produzir tijolos vermelhos, queimar cimento e vidro3 São muitos nomes para lembrar, não é mesmo? Mas você pode conferir que Karl já tinha sugerido o nome de Lesya no capítulo 125 e ele chegou na vila no capítulo 174.. Além disso, havia três fornos em construção. Não demoraria muito para que os minerais, empilhados no pátio de estocagem, fossem refinados pela primeira vez em um forno de cuba. Depois de formar os lingotes, eles seriam transportados para onde quer que eles fossem necessários.

Quanto às pessoas que trabalharam na área de educação, química, indústria e pecuária, o total era menos de 50. Em outras palavras, do ponto de vista do censo, Vila Fronteiriça ainda tinha um longo caminho a percorrer. No entanto, para uma pequena vila, a mudança na composição da população, que passou de principalmente caçadores e mineiros a ser como era agora, e tudo isso só levou seis meses, poderia ser considerado como algo fantástico.

Hoje em dia, havia poucas pessoas que viviam da caça e a caça tornou-se praticamente um hobby. Além das pessoas que haviam se juntado ao Primeiro Exército ou assumiram a área da refinaria, ainda havia cerca de 1.000 desempregados. Assim que terminassem as aulas de alfabetização estabelecidos pela educação universal, Roland iria começar o desenvolvimento industrial, empregando todo mundo nas fábricas.

 


 

Tradução: JZanin

Revisão: Kabum

 

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