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Liberte Aquela Bruxa – Vol. 03 – Cap. 161 – Alquimia e Química

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Lembrando um pouco de seu passado no mundo moderno, Roland sabia que geradores de corrente contínua eram máquinas simples que trabalhavam com princípios simples também. Ele havia desmontado uma dúzia de motores de seus carros de brinquedo de quatro rodas, e mais tarde acabou desmontando dezenas de motores comuns e até motores de alta potência e desempenho da marca Jinchaoba, bastante famosa na China. Além disso, Roland também fez muitas bobinas de fios de cobre. Todos estes tipos de motores eram geradores de corrente contínua, ou motor DC (Direct Current).

Não existe diferença na estrutura de um motor DC ou um gerador DC, pois na essência, ambos são a mesma coisa e suas funções são intercambiáveis. Se colocar uma máquina para ajudar na rotação do rotor, que é um sistema rígido que gira em torno de um eixo, em um motor DC, e fazer os fios girarem ‘cortando’ as linhas de indução magnética, esta máquina poderia gerar e induzir corrente elétrica indefinidamente.

Com a ajuda de Anna e Lunna, Roland gastou apenas meio dia para construir um simples motor DC de uma forma fácil e rápida. Além do rotor de metal, ele fez um estator de madeira e pediu para Lunna encantá-lo magneticamente, escolhendo uma seção na madeira para ser a base do comutador. Roland então, encaixou os segmentos do comutador do motor na seção em que tinha feito um furo, permitindo que fosse conectado ao rotor de um motor a vapor. Roland escolheu esta forma por ser conveniente e por estar certo de que os segmentos estariam isolados uns dos outros.

Depois disso, Anna era a responsável por fazer cada parte do motor a vapor. Roland e Lunna ficaram parados, observando suas habilidades maravilhosas. Toda vez que ela precisava fazer grandes peças de uma máquina, Anna começava espalhando sua Chama-negra para cobrir uma pilha de lingotes de ferro. Primeiro ela queimava e derretia o ferro, e depois ela deixava sua Chama-negra mais delgada para pressionar o metal em placas com tamanhos padronizados, os quais Roland desenhou previamente. No final, ela iria cortar as peças que ela queria fora dessas placas.

No dia seguinte, quando Roland estava indo testar o gerador na sala de calcinação, mas um guarda trouxe uma excelente notícia. O Alquimista-chefe da oficina alquímica da Cidade Carmesim havia chegado a Vila Fronteiriça, com muitas pessoas seguindo-o.1Caso queira ler um pouco mais, esse artigo tem uma ótima explicação.

Depois de ler a carta de Roland naquela noite, Kyle Sichi estava decidido a ir até Vila Fronteiriça. Exatamente na tarde do outro dia, ele embarcou em um navio mercante para a vila com sua família e uma dúzia de seus alunos. Infelizmente, Chávez, seu melhor aluno, recusou sua oferta de se juntar a ele depois de um longo período de hesitação.

Kyle não disse nada do conteúdo da carta aos outros alquimistas, pois quanto mais os outros alquimistas soubessem sobre isso, mais tarde ele iria partir. Ele também estava preocupado com o Duque. Assim que o Duque soubesse do sucesso da produção de vidro de cristal, ele iria segurar esse negócio lucrativo de bens de luxo firmemente com suas próprias mãos e iria impedir Kyle de sair da cidade.

Como um retorno de todo o investimento generoso do Duque na construção da oficina alquímico, Kyle deixou um pergaminho com a fórmula e o processo de fabricação de vidro de cristal em sua gaveta na oficina. Ele estava tão ansioso para descobrir essas respostas alquímicas em Vila Fronteiriça que nem o cristal nem a oficina alquímica eram capazes de detê-lo.

Cinco dias depois, Kyle finalmente encontrou Roland Wimbledon, o Lorde de Vila Fronteiriça e a pessoa que tinha escrito a carta para ele.

Em uma sala de recepção no castelo do Lorde, Kyle fez uma saudação para Roland e depois apressadamente abriu a boca para fazer um pedido tão logo ele se sentou.

— Vossa Alteza, se o senhor não se importa, eu gostaria muito de conhecer e conversar com seus alquimistas.

— Meus alquimistas? Ainda não há alquimistas em Vila Fronteiriça antes da sua chegada. Mas agora, você é o meu alquimista. — Roland riu e disse.

— O senhor quer dizer que… essas equações alquímicas foram escritas pelo senhor? — Kyle tinha negligenciado diretamente a última frase do Príncipe e ficou um pouco pálido. No momento, outra possibilidade lhe ocorreu.

Príncipe Roland deve ter aprendido essas coisas alquímicas de seus mentores no castelo. — Kyle pensou — Tendo em conta que o Príncipe sabe muita coisa, a Oficina de Alquimia da Cidade Real de Castelo Cinza já deve ter dominado as regras da alquimia. Se isso for verdade, seria ridículo dizer que eu gostaria de estar acima deles.

— Bem, não exatamente. Essas equações estão registradas em livros antigos datados de quatrocentos anos atrás. Por acaso, acabou que eu os encontrei. Este conhecimento parece ter sido chamado de Química naquele tempo. — Roland respondeu.

— Qui-química?

Kyle sentiu-se muito aliviado, pois ele entendeu que essas equações não foram escritas pela Oficina de Alquímica da capital do Reino da cidade do rei, mas ele ainda estava chocado com a resposta do Príncipe. Ele estava se perguntando quem tinha escrito esse livro há quatrocentos anos, quando nem mesmo a Oficina de Alquimia da capital mal tinha duzentos anos. Ele também percebeu que era difícil de acreditar que os alquimistas de agora sabiam menos do que seus antecessores.

— Sim. Os autores sugerem uma hipótese em seus livros, apelidado de Lei da Conservação de Massas. As substâncias que formam este mundo nunca desaparecem ou aumentam de quantidade. Em vez disso, eles só se transformam de um tipo para outro. Por exemplo, este pedaço de bolo. — Roland apontou para o bolo sobre a mesa longa e continuou —Quando você comer o bolo, parte dele vai ser absorvida pelo seu organismo e o resto vai ser excretado. A massa que você absorveu mais a massa do que você excretar é igual à massa do bolo original.

— Espera… Vossa Alteza. — Depois de um pensamento, Kyle continuou — Se eu queimar um pedaço de madeira em cinzas, não importa o quanto eu pese, o peso das cinzas será mais leve do que o peso inicial da madeira. Se as substâncias nunca desaparecem, onde estão a substâncias ausentes?

— Os livros explicam isso também. O peso que falta é o peso das substâncias que se tornam gás e vapor durante a queima. O resíduo deixado para trás é as cinzas que você pode ver. —Roland explicou com um sorriso.

—Gás? — Kyle respirou subitamente quando algo passou rápido em sua mente — Então o ar tem peso?

— Sim, é claro. Toda matéria possui massa2É importante notar a diferença entre peso e massa, pois o peso é a sua massa vezes a gravidade. O que medimos na balança quando vamos na farmácia, por exemplo, é a nossa massa.. — O Príncipe assentiu e continuou a explicar —É fácil provar este ponto. Você pode colocar um pouco de serragem em uma garrafa e fechar a garra. Pese o frasco em uma balança de dois pratos. Após você fazer a pesagem, queime a serragem dentro da garrafa. Você verá que ela ainda manterá o equilíbrio, pois o gás e o vapor não escaparam de dentro da garrafa, logo, toda a massa ainda está lá dentro, por isso a massa continua a mesma.

— Isso também… está registrado nos livros antigos? O senhor poderia me deixar ler estes livros? — Kyle ansiosamente perguntou.

— Sim, contanto que você possa me prometer algumas coisas. — Roland disse de braços abertos.

— Por favor, continue.

— Primeiro, você tem que trabalhar para mim. Você será pago da mesma forma que era pago na oficina alquímica da Cidade Carmesim. Em segundo lugar, assim que você aceitar este trabalho, você precisa cumprir todos os procedimentos e manter tudo confidencial. Isso significa que você não pode revelar quaisquer detalhes de seu trabalho para outros alquimistas. Em terceiro lugar, se você concordar em trabalhar para mim, vamos assinar um contrato de cinco anos. Daqui cinco anos, você pode optar por ficar ou ir embora. Além disso, você não estará sujeito às cláusulas de confidencialidade e poderá mostrar os resultados de seus trabalhos tanto para outros alquimistas quanto para outros grupos. Assim, se você aceitar essas três condições, Vila Fronteiriça irá fornecer a você uma casa e um laboratório de química, e eu vou emprestar a você o livro Química Elementar. Se você encontrar algo no livro difícil de entender, você pode vir e me perguntar.

Essas condições não parecem severas, com exceção de alguns termos embaraçosos como regulamentos de confidencialidade e laboratórios de química. — Kyle pensou — Mas não é difícil entender o significado geral. Cinco anos não é muito tempo. Eu pensei que o Lorde ia me pedir para ficar em Vila Fronteiriça para sempre.

Na verdade, Kyle estava tão determinado e ansioso para ler o livro sobre a essência da alquimia que ele estava pronto para aceitar quaisquer termos severos. Pensando nisto, Kyle subiu e ligeiramente fez uma saudação, dizendo:

— Vossa Alteza, eu estou aos seus serviços.

O Príncipe não parecia se importar muito sobre etiqueta, e disse bem diretamente:

—Muito bom. Bem, isso é tudo. Seu local de trabalho será na margem do Rio Vermelho. Depois de assinar o contrato, eu vou mostrar a você o laboratório e introduzir o uso do vidro e suas regras de funcionamento para você, e então você vai saber como trabalhar no laboratório.

Ouvindo isso, o alquimista-chefe estava se perguntando do porquê o Príncipe soava como se fosse tão hábil e confiante ao falar sobre alquimia, mesmo ele sendo um simples nobre que somente leu um livro antigo. Sabendo que ainda não era o tempo para pensar sobre isso, Kyle deixou para lá suas dúvidas e perguntou:

— Sua Alteza, o que o senhor precisa que eu faça por você?

— Uma solução ácida de alta concentração. Você pode produzir o tanto quanto puder. — Roland respondeu.

 


 

Tradução: JZanin

Revisão: Kabum

 

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