Dark?

De Colega Tóxica a Metas de Namoro – Vol. 01 – Cap. 09 – Epílogo

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Quando Naoya passou pelas catracas, viu Koyuki esperando por ele. Como de costume, sua boa aparência, expressão dura e postura perfeita atraíram muitos olhares da multidão inicial. Os funcionários e frequentadores da estação há muito se acostumaram com a rotina matinal do jovem casal que ali flertava; da mesma forma, Naoya há muito se acostumou a ser encarado.

Ela o cumprimentou com aspereza na voz:

— Ah, é você. Achei que tinha reconhecido outra pessoa. Obrigada por me encontrar hoje, Naoya. Sua dedicação em ser um servo nunca deixa de ser apreciada.

— E um bom dia para você também, Koyuki. — Ele a cumprimentou em um tom brilhante.

Em um instante, o comportamento frio de Koyuki ruiu. Ela agarrou seu peito e recuou como um gato assustado.

Noaya deu um tapinha nas costas dela e disse:

— Você acha que talvez devêssemos voltar aos sobrenomes por enquanto? Toda vez que te chamo pelo seu nome, você age como se estivesse tendo um ataque cardíaco.

— N-Não, está bem. Vou me acostumar com isso — gaguejou ela.

— Está bem. Vou me certificar de dizer várias vezes para que eu possa ajudá-la a se adaptar a isso… Koyuki.

Enquanto seguiam seu caminho habitual para a escola, Naoya notou que os raios dourados do sol estavam mais quentes e mais radiantes do que nunca; as árvores que ladeavam o caminho pareciam incrivelmente verdejantes e exuberantes.

O verão estava agora em pleno vigor — disso, ele tinha certeza.

— Oh, agora que lembrei — disse ele. — Teremos que começar a usar nossos uniformes de verão em breve, não é?

— Ugh, odeio o verão. É úmido demais, e os insetos são irritantes — reclamou Koyuki.

— Como ééééé?! Eu estou muito ansioso.

— Você tem gostos estranhos. O quê? Quer ir para a piscina, ou algo assim?

— Nada em particular. Estou animado para ver suas roupas de verão. O uniforme das meninas da nossa escola é muito fofo, e… espere, por que está indo embora?

— Deve ser óbvio — resmungou ela baixinho enquanto se afastava dele. Ela continuou a murmurar queixas em voz baixa, repreendendo Naoya por ser lascivo.

Naoya se sentiu feliz e estranhamente aliviado; Koyuki agora estava de volta ao seu estado normal. Ele tirou do bolso o lenço que ela lhe dera e o examinou.

— E eu também posso usar mais esse carinha aqui no verão.

— É sério que está trazendo isso junto?

— Sim. Eu até passo a ferro e tudo. Ah, sim, desculpe por ter destruído um pouco seu jardim ontem à noite.

Depois que Koyuki gritou, os vigias correram para o resgate. No final, acabaram saboreando os doces e o suco juntos como um grupo. Embora todos tivessem contribuído para limpar adequadamente depois, Naoya tinha certeza de que todo o incidente ainda incomodava sua família.

Koyuki balançou a cabeça.

— Está tudo bem. Não se preocupe com isso. Mamãe e papai ficaram felizes por termos nos divertido. Na verdade, perguntaram quando seria a próxima festa.

— Ahaha. Estou ansioso por isso também — respondeu Naoya.

— S-Sim… — sussurrou Koyuki. Ela ficou em silêncio por um tempo antes de continuar com uma voz firme: — A propósito, o-obrigada pela pelúcia.

— De nada. Cuide bem dela, beleza? — disse ele, alegre.

— Claro que vou. Eu até dormi com ela ontem à noite.

— S-Sério?

— Qual é a dessa cara? — perguntou Koyuki com uma expressão confusa. Tudo o que Naoya conseguia pensar era como ele estava de repente com ciúmes de um gato de pelúcia. — Ah, sim, eu também estava pensando que talvez devesse arranjar um amigo para ele, sabe…

Naoya entendeu aonde ela estava tentando chegar, mas não interveio para terminar seu pensamento por ela; esperou pacientemente que ela continuasse.

— E-Então você talvez queira… ir a um encontro? — Enfim conseguiu gaguejar.

— Eu adoraria — respondeu ele instantaneamente.

Koyuki olhou para seu rosto sorridente e gemeu.

— Você com certeza sabia o que eu ia dizer, mas ainda me fez dizer! Seu valentão!

— Mas você queria perguntar, não é? É apenas questão de prática.

— Você gostou demais disso para ser considerado prática!

— Me pegou nessa…

— Ugh! Você é o pior! — Koyuki protestou em voz alta, seu rosto um vermelho profundo.

Ela deu um tapa forte no ombro de Naoya, o que só fez com que seu sorriso crescesse ainda mais — ela era muito fofa.

Depois de uma curta caminhada, e muito mais flerte, encontraram Yui e Tatsumi.

— Oh, veja, é Naoya e Koyuki. Bom dia! — Yui cumprimentou o casal brilhantemente.

— Ainda é o raiar do dia, e vocês já estão nisso. São piores do que eu e Yui. — Brincou Tatsumi.

— O-O que está dizendo, Kouno?! Nós n-não vamos fazer nada como… — protestou Koyuki.

— Sim, morra de ciúmes. — Naoya rapidamente intrometeu-se, interrompendo Koyuki. — E tenho certeza que, se realmente estivéssemos nessa, você teria ainda mais ciúmes.

— Naoya?! — gritou Koyuki enquanto dava um tapa nas costas dele. Ao contrário de seu toque de amor anterior, este tinha doído.

— Isso é tudo culpa de vocês, pessoal. Vocês fizeram isso comigo. — Naoya acusou seus dois amigos enquanto apontava o dedo para eles. Koyuki bufou na frente do trio sorridente, e Naoya rapidamente correu atrás dela para se desculpar. — Me deculpe, de verdade. Só estava brincando, mas fui longe demais.

— Sim, foi. Não estamos flertando nem nada, entendeu? — altercou Koyuki, fervendo.

Infelizmente, Naoya estava muito ocupado pensando em quão adorável ela era quando estava com raiva para prestar atenção real em seus protestos. Ele estava tão absorto com isso, na verdade, que quase não a percebeu sussurrando:

— O flerte de verdade começa depois que eu te convencer a me tornar sua namorada, entendeu?

Naoya parou em seu caminho, uma expressão incomum em seu rosto.

Koyuki fez uma pausa ao perceber isso e perguntou:

— O que foi? O que está acontecendo?

— N-Nada, é só… — Naoya gaguejou, refletindo sobre o sussurro que ela acabou de dizer para si mesma. Diante disso, havia apenas uma coisa que ele poderia dizer. — Eu estava pensando no quanto gosto de você.

— V-Você não tem mais nada a dizer?! — gritou Koyuki. Seu rosto foi rapidamente envolto em carmesim, da parte inferior do queixo até as pontas das orelhas. Ela se virou depressa para esconder seu constrangimento.

Naoya confessou com sucesso, mas a resposta de Koyuki ainda estava pendente. Eles conseguiram fazer algum progresso, não importa quão mínimo. Enfim começaram a se chamar pelo primeiro nome, afinal. Mas mesmo que ainda não fossem “oficiais”, Naoya não estava mais preocupado. Afinal de contas, sua intuição lhe dizia que essa história de amor teria um final feliz.

 


 

Tradução: Taiyo

Revisão: Guilherme

 

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