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Como um Herói Realista Reconstruiu o Reino – Vol. 08 – Cap. 13 – Epílogo: O exército Friedoniano, ao Leste

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O relatório de Kagetora dizia respeito à outra área. Passando por combate pesado, como resultado da onda demoníaca: o Ducado de Chima. Um pequeno país numa região ocupada por muitos estados pequenos e médios, tendo sobrevivido por meio de diplomacia habilidosa.

Nesta mais recente onda demoníaca, o atual Duque de Chima tinha, de certa maneira, usado seus filhos como atrativo para reunir reforços da União de Nações Orientais.

“Para cada um dos países que nos enviarem reforços e de acordo com a sua performance, eu darei um de meus seis filhos para lhe servir exceto o mais velho, que é meu herdeiro”.

O Duque de Chima tinha sete filhos e cada um possuía algum talento especial. Diziam que todos eram lindos. A filha mais velha, Mutsumi Chima, era uma linda mulher conhecida por sua capacidade e habilidades marciais, portanto particularmente desejada.

Ouvindo falar que seis dos irmãos sempre desejados como servos ou parceiros de casamento estavam sendo oferecidos, muitos países enviaram seus exércitos para ajudar.

Incidentalmente, eu já sabia disso por meio de Maria, mas o Reino de Lastania, onde Julius e Iirukoma habitavam, estava em grande perigo. O Ducado de Chima tinha países o suficiente para auxiliá-los, pensei que não cairia tão cedo.

Embora eu quisesse o máximo de pessoas capazes para recrutar, já tinha três lindas guerreiras só contando minhas noivas. Eu não quis aceitar mais uma. Essas e outras foram as razões porque acabamos não mandando reforços.

Caso algo acontecesse, havia enviado Kagetora e vários membros dos Gatos Pretos para reunir informações. A situação real no Ducado de Chima não parecia boa, de acordo com o que estava no relatório dele. Diferentemente do Reino de Lastania, não havia uma concentração de um único tipo de monstro (como os homens-lagarto); em vez disso, uma variedade de monstros avançou massivamente em sua direção. O cruzamento raso no Rio Dabicon, que fazia a fronteira norte do Ducado assim como no Reino de Lastania e lá era mais largo. Seria insuficiente para impedir os monstros em Chima.

Parecia que um grande número de criaturas avançava sobre eles na base da força. Se isso acontecesse com Lastania, não durariam muito. Como mencionado, entretanto os métodos incomuns de diplomacia do Ducado de Chima tinham reunido reforços de toda a União de Nações Orientais. Existiam muitos monstros, mas também muitos soldados defendendo, então eles estavam conseguindo manter a linha de frente de certa forma.

A guerra chegou a um impasse onde eles não foram quebrados, mas nem por isso podiam expulsar os invasores. Dito isso, se a situação piorasse e a linha fosse quebrada, haveria países e vilas arrasadas pelo avanço de monstros rumo ao sul, criando mais refugiados como a família de Tomoe ou os irmãos Iirukoma e Komain. Também inevitavelmente influenciaria nosso país.

De forma a prevenir tal coisa, Kagetora escreveu sua visão.

Nós devemos enviar reforços para o Ducado de Chima e trabalhar com as forças locais para rapidamente exterminar os monstros.”

Eu aceitei essa proposta e decidi que os reforços do Reino da Friedônia avançariam para leste rumo ao Ducado.

No dia após o banquete, enquanto as forças do Reino apressavam as preparações para partir, eu dizia adeus à Sil, a princesa cavaleira do Reino dos Cavaleiros Dragão Nothung:

— Bem, Sill. Temos que pedir licença. Deixo o resto com você.

— É. Foi um tempo curto, mas fico feliz que pudemos lutar juntos e nos conhecer desse jeito. Se qualquer remanescente dos homens-lagarto tentar atacar este país novamente, dessa vez, vamos lidar com isso como aliados.

— Conto com você — respondi. — Venha ao nosso reino para se divertir um dia desses também. Você é bem-vinda lá.

— Se a oportunidade surgir, eu adoraria. Senhor Souma e Senhor Hal, venham nos visitar montando Madame Naden e Madame Ruby algum dia também.

— Claro. Um dia, iremos.

Trocamos um firme aperto de mão.

Embora o Reino da Friedônia e o Reino dos Cavaleiros Dragão Nothung não fizessem fronteira, era fácil formar uma relação amigável. Naden seria minha esposa e Pai se tornaria marido de Madame Sill. Elas já eram amigas.

Ao nosso lado, Naden, Ruby e Pai também diziam adeus.

— Até mais, Naden e Ruby —disse Pai. — Se cuidem, tá?

— Você também, Pai. Cuide do seu marido… quer dizer esposa.

— Mande meus cumprimentos para Saphie e Emerada também — disse Ruby

— Claro. Mandarei. Tchau.

Com Pai acenando em despedida, eu levei Naden e Ruby de volta ao acampamento onde nossos companheiros nos esperavam. Além deles, Julius e a Princesa Tia também estavam lá, troquei gentilezas com esses dois, que foram se despedir de nós, e falei com meus companheiros:

— Iremos ao Ducado de Chima agora, mas vou mandar alguns de vocês de volta ao Reino. Roroa, Poncho, Serina e Komain, vocês não precisam mais nos acompanhar.

Eu estava dizendo isso para esses quatro porque tinham pessoas próximas deles no Reino de Lastania. Só trouxe Roroa por causa de Julius, e Komain por causa de Iirukoma. Poncho, que era o responsável pela logística, e Serina, sua assistente, iriam nos apoiar pela retaguarda normalmente, então não havia necessidade de eles virem à linha de frente. A razão de eu ter os forçado a vir era para facilitar que Komain, a serviço de Poncho, encontrasse seu irmão Iirukoma.

Com os familiares tendo conseguido se encontrar, Julius e Iirukoma a salvo, havia menos necessidade de levar os quatro.

— Roroa, por favor volte com Excel — continuei.

— Ah é, não tenho muita certeza que me levar junto ia ajudar muito mesmo.

Roroa parecia meio desapontada, mas aceitou que retornaria ao Reino.

— Poncho e Serina. Quero que vocês continuem cuidando do comboio de suprimentos da retaguarda. Komain, você pode ficar nesse país por enquanto, mas…

— Não. Eu sirvo a Sir Poncho. Eu vou aonde quer que ele vá — disse Komain sem a menor hesitação.

— Tem certeza? Você não vê seu irmão faz tempo e vocês poderiam passar um tempo juntos.

Ela riu.

— Tudo bem. Quem precisa de tempo de qualidade com meu irmão agora é Madame Lauren. Eu só ficaria no caminho.

— Talvez você esteja certa.

Bem, se para ela estava bem, então tudo certo.

— Próxima, Excel.

— Estou aqui.

Excel veio quietamente e se curvou diante de mim.

— Você realmente nos salvou na batalha no Rio Dabicon. — Eu disse. — Caso não tivesse vindo, nós teríamos muito mais dificuldade para derrotá-los.

— Hehe! Eu só fiz o que qualquer servo deveria. Aliás, tiveram vantagens, como fazer você me carregar. Acho que isso me dá uma boa história para contar à princesa e Juna quando eu voltar.

A forma como Excel disse isso com um sorriso me deu uma dor de cabeça.

— Tudo bem contar o que aconteceu a elas, mas não invente muito, ok? — Respondi cansado.

— Hehehe…

— Deixando isso de lado, você foi bem. Retorne ao Reino e retome seu dever de proteger o país na minha ausência.

— Eu preferia acompanhá-lo, meu senhor.

Excel me deu uma olhada de lado.

Aisha agarrou meu braço direito, Roroa meu esquerdo e Naden pulou nas minhas costas para tentar intimidar Excel.

Eu suspirei e disse:

— Preferia não irritar minhas noivas mais do que elas já estão, então por favor, não.

— Ah, nossa. Eu não vejo o problema. Você me chama de comandante-em- chefe da Força de Defesa Nacional, mas o que eu estou fazendo é só ficar no centro do país segurando o forte. Eu poderia acompanhá-lo.

— Já chega, vovó.

Se virando para a direção da voz súbita, ali estava Juna, que deveria ter ficado no Reino.

“Hein?! Porque Juna estava aqui?!”

Os olhos de Excel também estavam bem abertos.

— Juna? O que está fazendo aqui?

— Pensamos que você poderia relutar em voltar ao país, vovó, então o Senhor Hakuya me enviou para levá-la de volta. Parece que estávamos certos.

— Minha nossa. Acha que pode me impedir?

Excel a fitou com um olhar desafiador.

Juna não recuou nem um pouco.

— Sim. Trouxe a maior arma para fazer você voltar para casa.

— Uma grande arma para usar contra mim, você diz?

O rosto de Excel se franziu.

Juna tirou algo de seu bolso. Parecia ser uma carta em um envelope. Estava carimbado com o brasão da família Walter.

— I- Isso é!

Excel estava claramente nervosa. Eu nunca vi tão incomodada aquela que normalmente era indiferente.

Juna sorriu e declarou a Excel:

— Se você não for uma boa garota e fizer o que mandam, eu vou revelar os conteúdos dessa carta, tá?

— Argh… Você venceu. Vou aceitar.

Excel se ajoelhou na minha frente e curvou a cabeça.

— Bem, senhor. Vou retornar ao Reino antes de você.

— Ahn. Tá…

Eu dei uma resposta vazia, incapaz de acompanhar o que tinha acabado de acontecer, e Excel partiu como se sua teimosia de antes fosse toda uma mentira.

Enquanto todos ainda estavam surpresos, perguntei a Juna, que era a única sorrindo, com uma voz baixa:

— Ahn, Juna? O que exatamente é essa carta?

— Hehe! É uma carta de amor que a vovó escreveu para meu Avô.

— Ca- Carta de amor?!

— Sim. É muito melosa e doce. Eu suspeito que a Casa de Vargas tenha algo assim também, como uma medida contra a vovó.

Ahh. Ela não gostaria que isso fosse exposto. Eu podia entender agora.

“Ufa… Tô exausto.”

Excel era realmente uma tempestade em forma de mulher. Ela fez todas as ondas que podia e então foi embora. Bem, com isso todas as pessoas que retornariam ao Reino estavam decididas. Para ser franco, eu queria mandar Tomoe de volta também, mas dependendo da situação no Ducado de Chima, posso precisar da habilidade dela, então decidi levá-la e seu guarda-costas, Inugami, conosco.

Quando tinha acabado de dar ordens, Roroa e eu ficamos de pé na frente de Julius e da Princesa Tia. Ele estendeu sua mão, então peguei-a firmemente.

— Souma — disse ele. Você realmente nos ajudou dessa vez. Sinto muito que este país não tenha nada para dar-lhe neste momento, e nós só podemos oferecer nossas palavras de agradecimento.

— Não precisa se preocupar — respondi. — Este despacho de reforços foi pedido pelo Império mesmo. Aliás, eu consegui forjar relações com esse país, que está dentro da União de Nações Orientais e tem ligações com o Reino dos Cavaleiros Dragão Nothung. Não deixa de ser algo pelos meus esforços.

— É o mesmo para nós. Conseguimos forjar relações com o Reino da Friedônia afinal.

Julius sorriu um pouco. Ele tinha a expressão de um homem que tinha sido liberto de seus demônios.

Na expressão dele, quebrava os elos com seu passado e agora olhava para o futuro, eu senti que estava vendo a prova de que ele havia crescido como pessoa.

— Não quero enfrentá-lo como está agora, Julius — retomei —, aposto que você seria um inimigo muito mais terrível do que antes.

— Eu poderia dizer o mesmo de você. Se eu tentasse brigar com seu país agora, teria que enfrentar tanto você como Roroa. Isso só seria problema.

— Se nos virmos em conflito novamente, gostaria de resolvê-lo pacificamente da próxima vez. Que tal uma competição de bebida?

— Estou cansado de álcool. Num teste de armas… teria muita diferença entre nós. Que tal uma corrida?

— Posso usar a Naden?

— Isso não é justo e você sabe disso.

Enquanto estávamos discutindo verbalmente, eu notei que Roroa ao meu lado, parecia meio inquieta. Ela conseguiu se encaixar com Julius e a Princesa Tia durante o banquete de ontem, mas ainda estava meio dura perto deles quando todos estavam sóbrios.

Levando em consideração os sentimentos dela, eu pus a mão em sua lombar e a empurrei para frente.

— Ehhh?!

— Vai lá. Diga adeus também, Roroa.

— Tá…

Dando um passo em frente meio estranho, Roroa se virou para Julius e Tia e bateu continência.

“Não. Porque ela bateu continência aqui? Ela estava tensa a esse ponto?”

— Bem. Vou voltar agora — disse Roroa —, cuidem-se, irmãozão e irmãzona.

— O- Ok! Cuide-se também, Roroa!

Seja porque ela foi influenciada por Roroa, ou porque saiu naturalmente, a Princesa Tia bateu continência também.

Julius e eu observamos as duas com um sorriso torto.

 

 

 

 

Separador Tsun

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Era o mesmo dia, no mesmo horário, na cidade central do Ducado de Chima, Wedan. 

Nessa região com muitas nações pequenas e médias, essa cidade era o lugar do castelo que abrigava o Duque de Chima, um país que utilizava da diplomacia para se juntar a facções influentes e proteger a sua Casa e era construída de forma sólida, como esperado. Fazia fronteira com as montanhas ao sul e com um rio que era conectado ao Dabicon ao norte.

Os duques históricos de Chima se refugiavam aqui quando atacados por forças hostis e enquanto repeliam inimigos numa batalha de cerco, esperavam suporte aliado para superarem a situação difícil. Pela razão de dar as costas às montanhas, o castelo do Duque Chima, chamado Wedan, estava meia montanha acima, numa posição do qual era possível observar a cidade de cima e o que jazia fora das muralhas. O castelo do ex-General do Exército Castor, Castelo do Dragão Vermelho, em termos Friedonianos, era o mais próximo comparando o projeto.

Havia uma única criança em cima das muralhas do Castelo Wedan.

Essa criança, que aparentava ter por volta de dez anos de idade, estava sentada na borda da muralha e um pedaço de carvão vegetal percorria um pedaço de papel numa tábua de madeira. Onde a criança observava agora, do outro lado da muralha, os exércitos da União de Nações Orientais lutavam com os monstros. Havia tantos que eles pareciam obscurecer a terra. No entanto, a diplomacia não usual de Duque Chima havia reunido muitos reforços, e eles tinham aguentado a ofensiva do inimigo de alguma forma.

Havia muitos sons vindo do campo de batalha. O de metal batendo em metal, de magia explodindo, monstros rugindo e os gritos de guerra dos soldados. Todos alcançavam o castelo.

Em meio a esses sons, a criança continuava arrastando o carvão vegetal pelo papel.

 

 

 

— Você está desenhando de novo, Ichiha?

Se virando para a voz súbita, estava uma linda garota por volta de 20 anos de idade com cabelo preto descendo até a cintura. A mulher vestia uma roupa que era como um hakama1Vestimenta tradicional japonesa, sua parte inferior é semelhante a uma calça larga., e dava à impressão de uma beldade tradicional Japonesa, mas vestia uma armadura de couro por cima e carregava uma espada longa nas costas

Quando a criança a viu, estreitou os olhos:

— Mutsumi?

A linda e forte mulher era Mutsumi Chima, filha mais velha do atual Duque de Chima, e a criança era o mais novo de seus cinco irmãos, Ichiha Chima.

Ichiha virou rapidamente a cabeça para o lado:

— Você não foi ao campo de batalha hoje?

— É — disse ela. — Papai insistiu que eu não deixasse os lordes verem a moleca que eu sou. Vou ficar em casa hoje, já que não tenho outra escolha.

Vendo quão insatisfeita Mutsumi parecia, Ichiha deu uma risadinha:

— Não posso culpá-lo. Os lordes estão lutando lá porque eles querem que você seja a esposa deles.

O Duque de Chima havia enviado um aviso dizendo:

“Para cada um dos países que nos enviarem reforços e de acordo com a sua performance, eu darei um de meus seis filhos para lhe servir exceto o mais velho, que é meu herdeiro”.

Essa era uma estratégia que o velho e sábio Duque Chima estava usando para salvar seu próprio país, também posicionando seus filhos e filhas em poderosas facções que poderiam ser efetivas no campo de batalha.

Ele disse que os ofereceria como servos, mas os meninos e meninas da Casa Chima eram bem conhecidos por serem belos. Se eles aceitassem, um casamento poderia ser arranjado para irem a qualquer país como noivo ou noiva. O Duque Chima se tornaria parente de muitas potências poderosas se isso acontecesse. Seria tudo que ele gostaria.

De todos os irmãos e irmãs Chima, Mutsumi era a mais popular.

Com sua excelente capacidade e habilidade de combate, os lordes estavam lutando para destacarem-se no combate de forma a fazê-la sua esposa, ou de seus filhos.

Enquanto observava o campo de batalha, Ichiha perguntou a Mutsumi:

— Tenho certeza de quem quer que esteja lutando melhor lá vai dizer que quer que você seja sua esposa. Como você se sente sobre isso?

A resposta de Mutsumi era bem simples:

— Não me importa. Afinal, eu gosto de pessoas com poder. Tudo bem se for alguém pessoalmente forte ou que consiga virar o campo de batalha com sua capacidade. Alguém que consiga comandar muitos soldados também seria bom. Seja quem for, eu quero observar uma pessoa cujo nome possa fazer o mundo tremer do ponto mais próximo deles. Se eu pudesse me casar com alguém assim, isso seria o melhor.

As palavras dela ficaram tingidas de alegria.

Sentindo as palavras que vieram do coração dela, Ichiha deu um sorriso irônico:

— É assim que funciona…?

Mutsumi bagunçou o cabelo do irmão mais novo:

— Você se tornou um bom homem também. Em vez de ficar aqui só desenhando, por que você não se exercita?

— Não peça o impossível. Meu corpo é fraco.

Ichiha tinha nascido com um corpo que não era naturalmente forte.

Ele frequentemente adoecia com a mudança de estações, quando as temperaturas mudavam, e ficava confinado a sua cama. Por causa disso, ele não praticava artes marciais como seus irmãos mais velhos, em vez disso permanecia no seu quarto lendo, desenhando como hobby, e se tornando cada vez mais introvertido.

Ele disse:

— Além do mais, o mundo esqueceu que eu existo.

Ela estava em silêncio.

Era dito que a Casa de China tinha 7 irmãos e irmãs altamente capazes:

Hashim (25 anos). Irmão mais velho: um excelente político;

Nata (22 anos). Segundo filho: homem musculoso que brandia um machado gigante;

Mutsumi (20 anos). Irmã mais velha: Realmente bela, com excelentes habilidades de combate e capacidade;

Gauche (18 anos). Terceiro filho: O melhor arqueiro do mundo;

Yomi (17 anos). Segunda filha: A mais velha das gêmeas, excelente maga;

Sami (17 anos). Terceira filha: Mais nova das gêmeas, também excelente maga;

Nike (16 anos). Quarto filho: Belo garoto. Sua lança se movia mais rápido do que os olhos podiam acompanhar;

Era assim que os sete eram conhecidos, mas Ichiha Chima, o quinto filho que tinha acabado de fazer 10 anos neste ano, não estava incluso nos irmãos e irmãs capazes. Ele tinha as mesmas feições regulares que seus irmãos mais velhos, mas ainda era uma criança. O esquelético e doente introvertido que sempre desenhava. Não era conhecido ao redor do mundo.

Naturalmente, ele não estava incluído como uma das recompensas oferecidas pelo Duque Chima.

Mutsumi estava momentaneamente sem saber o que dizer, mas forçou um sorriso alegre e deu um tapa nas costas de Ichiha. A batida súbita fez sua cabeça se curvar para trás:

— O- O que você faria se eu caísse?

— Eu não te bati tão forte. Você estava para baixo, então fiz isso para pôr uma energia em você.

— Urgh…

— Arggh…

Então Mutsumi abraçou Ichiha por trás, sussurrando em sua orelha:

— Não precisa se preocupar. Tenho certeza que será uma grande pessoa um dia.

— … Com base no quê?

— Intuição feminina. Eu sinto que, de todos nós irmãos e irmãs, você é o único que vê algo a mais. Isso também vale para o que você está desenhando agora. Acho que você provavelmente tem algo que o resto de nós jamais pensaria.

— Algo…? Eu não acho que tenho nada.

Ichiha estava emburrado, mas Mutsumi sorria:

— Bem, claro que não. A coisa mais difícil de se ver é si mesmo. Então… Ichiha, se envolva mais com outras pessoas. Tenho certeza de que será uma delas que perceberá seu real valor.

Ichiha ainda parecia emburrado, mas levou a sério as palavras de Mutsumi sobre se envolver com outras pessoas. 

 


 

Tradução: Enzo

Revisão: Pride / Merovíngio (Lopez)

 

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