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Como um Herói Realista Reconstruiu o Reino – Vol. 06 – Cap. 08.5 – Epílogo 2 – Rumo a Outro País

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Tendo firmado nossos contratos com Naden e Ruby na Cordilheira do Dragão Estrela, voltamos ao Reino.

Como disse a Tomoe, o castelo ainda estava sendo inundado com pedidos de casamento, então planejei continuar minha viagem ao exterior. No entanto, tínhamos alguns itens como o Pequeno Mark V Susumu e o Pequeno Musashibo, que eram volumosos e inadequados para a nossa viagem, então voltamos para deixá-los.

Quando Naden, o ryuu preto, e Ruby, o dragão vermelho, pousaram no Castelo de Parnam, os guardas começaram a entrar em pânico. Mesmo que já soubessem sobre Naden, eles dificilmente poderiam ter previsto que Ruby também se juntaria a nós…

Pensando bem, tinha esquecido completamente de relatar isso.

Ainda assim, desmontei de Naden e fui até a gôndola que Ruby estava carregando. Naden carregou a gôndola no caminho até lá, mas ela seria minha rainha. Se ela o carregasse e a esposa de Hal chegasse de mãos vazias, pegaria mal para Ruby, então decidimos que ela o carregaria.

— Ruby — disse Naden. —Você carregou sem tremer, não é?

— Não enche, Naden. Eu carreguei muito bem.

Naden e Ruby começaram a brigar no momento em que voltaram à forma humana. Deveria haver uma relação hierárquica entre elas no momento, como esposas de um rei e de um súdito, mas parecia que nenhuma delas se importava, sem dizer que se divertiam brigando entre si. Esse tipo de relacionamento deve ter sido mais fácil para elas.

— Então a porta da gôndola se abriu e Líscia saiu.

— Urgh… — resmungou Líscia.

— Líscia?! — exclamei.

No momento em que ela chegou ao chão, Líscia tropeçou, então corri para pegá-la. Com Líscia em meus braços, olhei para ela e descobri que estava pálida e cobrindo a boca.

— V-você está bem?! O que há de errado?!

— Desculpe… Estou com certa instabilidade em meu andar… Será que é enjoo?

Enjoo da gôndola… Era isso? Vendo Líscia assim, Naden culpou Ruby.

— Você disse que se esforçou em não deixar chacoalhar! — gritou Naden.

— E-Eu acho que não chacoalhou, tá certo?!

— Calma, por favor — disse Aisha, desembarcando. — Acho que não chacoalhou tanto. Líscia riu baixinho e acrescentou:

— Não acho que seja culpa da Ruby — para encobri-la. — Acho que o cansaço da longa viagem finalmente me atingiu. Devo ter falhado em administrar minha saúde adequadamente. — Você está realmente bem? — perguntei.

— Sim… Mas vou na frente, para descansar no meu quarto. Carla, você vem comigo?

— O-Ok. Pode se apoiar em mim.

— É necessário que eu vá com você também? — perguntei.

— Você precisa dar a Hakuya um relatório sobre o que aconteceu, não é, Souma? E também se assegurar dos preparativos para as moradias de Naden e Ruby. Vou ficar bem, então vá fazer o seu trabalho.

Urkh… Quando respondeu dessa forma, não houve nada que pudesse dar em resposta. No final, tudo que pude fazer foi observar enquanto Líscia saía para o quarto dela, apoiando-se no ombro de Carla. Se transparecesse minha preocupação, ela provavelmente ficaria brava, então decidi me concentrar no que precisava ser feito no momento.

— Agora que estamos todos reunidos…

Ao chegar no escritório de assuntos governamentais, relatei a Hakuya os eventos que haviam ocorrido, cuidei dos vários procedimentos que serviriam Naden e Ruby da melhor forma e enviei uma ordem ao instituto de pesquisa sobre uma investigação sobre relíquias da superciência. Agora que o trabalho prioritário foi concluído, convoquei os membros de minha comitiva itinerante mais uma vez.

Na sala estavam os seis que voltaram conosco: Aisha, Naden, Carla, Halbert, Kaede e Ruby; e mais três: Hakuya, Juna e Roroa, que estavam cuidando do castelo. Líscia ainda não estava se sentindo bem, então estava em seu quarto descansando.

— Ainda é uma boa ideia eu ficar longe do castelo? — perguntei, olhando para Hakuya. Ele concordou com a cabeça.

— Sim… O número de pedidos de casamento que chegam ao castelo ainda não reduziu.

Faz sentido. O assunto na Cordilheira do Dragão Estrela se concluiu tão rápido que levou menos dias do que eu esperava, afinal. Não, com tudo o que aconteceu, deveria estar feliz por ter sido resolvido tão rapidamente.

— Bem, sendo o caso, acho que sairei em missão diplomática para outro país. A saúde de Líscia me preocupa, mas ela mesma me disse para ir.

Na verdade, estava pensando em ficar no castelo até que Líscia se recuperasse completamente, mas ela disse:

— Não quero que minha saúde fraca o impeça de aproveitar esta importante oportunidade de visitar outros países — Ela enfatizou fortemente. — O contato com outras culturas ajudará a formar você. Então quero que você vá e veja o mundo.

Colocando as coisas dessa forma, eu não teria escolha a não ser ir.

— Tomoe está esperando naquela aldeia, então quero partir amanhã — disse. — Agora, quanto ao nosso próximo destino… acho que gostaria de ir para a República de Turgis.

A República de Turgis era uma terra gélida no extremo sul do continente. Era um país inacessível, coberto de neve e gelo durante o inverno e os céus eram cortados por correntes de ar quente, impedindo que os wyverns voassem. Eles tinham uma política nacional de expansionismo para o norte e recentemente mostraram sinais de avanço, mesmo durante a guerra com o Principado da Amidônia, não é?

Olhei para cada um dos meus companheiros e disse:

— Eu realmente não compreendo as ações que esse país está tomando. É um país que eu não entendo muito bem no geral, então gostaria de ver como as coisas são por mim mesmo. Quer tenhamos relações hostis ou cordiais com eles no futuro, acho que saber mais sobre eles me permitirá tomar decisões mais apropriadas.

A batalha com o Principado da Amidônia aconteceu porque eles já haviam firmado sua vontade de se opor a nós, então não havia espaço para eu investigar sua situação doméstica. Também pode-se dizer que foi por isso que Roroa me derrotou no final. Para evitar que isso aconteça da próxima vez, eu queria investigar minuciosamente as coisas com antecedência.

— A-A República de Turgis? — perguntou Naden.

— Esse não é exatamente um lugar que eu gostaria de ir — acrescentou Ruby.

Ambas tinham olhares de insatisfação em seus rostos.

Sabia que os wyverns odiavam lugares frios, mas parecia que também se aplicava à ryuus e dragões em geral.

Era meados de maio e o Reino já havia aquecido. Aparentemente, no entanto, na República, a temperatura havia subido apenas para cerca de dez graus Celsius. Esse clima seria severo para Naden e Ruby.

— É uma terra fria, afinal. Acho que também não serei muito útil como guarda-costas — disse Carla, que, como dragonewt, também tinha problemas para lidar com o frio.

Se ela usasse roupas grossas, poderia vir, mas aparentemente queria dizer que se isso a atrasasse, faria com que trazê-la como guarda-costas fosse inútil.

Não ser capaz de trazer essas três seria um grande corte em nosso poder de fogo no geral, mas não havia o que fazer quando suas raças as tornavam inadequadas para a tarefa em questão. Se as forçasse a fazer algo impossível, o que já não era razoável e muito menos esperado, teriam, como resultado, uma saúde em frangalhos e isso seria um problema para mim. Teria que desconsiderá-las desta vez.

— Naden, Ruby e Carla, por favor, fiquem no Reino — falei. — Farei com que Líscia descanse e se recupere desta vez, também. Aisha, Hal e Kaede, gostaria que vocês três continuassem como meus guarda-costas. Traremos Tomoe e Inugami também.

— Deixa comigo — Aisha bateu com o punho no peito.

— S-Sim, senhor — Hal e Kaede saudaram.

— E também… Roroa.

— Hum? Eu? — Roroa tinha um olhar vazio no rosto.

— Gostaria que você viesse também. Quero que verifique os bens que poderíamos negociar com a República. Você possui uma companhia1Tipo empresa, então tenho certeza de que está familiarizada com produtos comerciais. O rosto de Roroa derreteu em um sorriso caloroso.           — Oh! Tu num se importa de eu ir junto?2Comerciantes, nesse mundo, usam diversas gírias (no caso, de estadunidense pobre) , Roroa era comerciante. Yippee! Mweheheh, só deixa comigo, pudinzinho. Vô encontrar pra você uns bons produtos pra tu vendê — Ela se envolveu em mim. Enquanto acariciava sua cabeça, virei-me para Juna.

— Se estou trazendo Roroa, isso me deixa menos confiante na quantidade de poder de fogo que temos em mãos. Então, Juna…

— Sim?

— Juna, gostaria que você viesse também. Você pode incluir isso em sua agenda?

Como a Prima Lorelei, Juna era o rosto do Programa de Transmissão de Voz da Jóia. Ela era a apresentadora do programa educacional e também precisava aparecer no programa de canto. Era por isso que não havia vagas em sua agenda, e a pergunta era, afinal: é possível ajustar sua agenda? Juna me deu um largo sorriso.

— Hee hee. Está bem. Ia fazer isso de qualquer modo, então está tudo bem — Ela disse orgulhosamente, levando a mão ao peito e se curvando.

— Se eu tiver Komari e Siena me cobrindo no programa educacional, não haverá problema. As loreleis mais jovens estão crescendo e acho que ficarão bem sem mim por um tempo.

— Elas vão? Isso ajuda.

— Não, assim como Roroa, eu quero viajar com você, senhor — Juna me deu uma piscadela provocadora. Sim, ela era muito charmosa.

Por enquanto, os integrantes do grupo foram escolhidos.

— Hakuya, você poderia tentar fazer um pedido de negociações com a República de Turgis, por mim? — perguntei. — Para ser sincero, pretendo passar despercebido, mas posso precisar solicitar uma reunião no local. Arrume as coisas para mim, certo?

— Entendido — Hakuya se curvou e aceitou a tarefa.

Pronto, estava tudo mais ou menos resolvido.

— Bem, então, todo mundo — falei — Devemos seguir nosso caminho?

E assim partimos para o país gelado do sul: a República de Turgis.

 


 

Tradução: moist

Revisão: CastroJr

 

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