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Como um Herói Realista Reconstruiu o Reino – Vol. 05 – Cap. 03.5 – Após o Treinamento Nupcial (O Dia do Souma)

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Minhas esposas estão agindo um pouco estranho ultimamente. Liscia, Aisha, Juna e Roroa… todas parecem diferentes.

Se alguém me pedisse para especificar o que havia de errado,  não saberia como responder. No entanto, tudo ao redor delas parecia ficar rosa quando me encontravam. Depois,  pareciam ficar envergonhadas e fugiam para a direção oposta. Não era como se estivessem me ignorando deliberadamente, mas ser evitado dessa forma era um pouco deprimente.

Eu as ofendi de alguma maneira…? Mesmo tentando pensar em algo, nada passou pela minha mente.

Todos os dias estavam sendo pacíficos recentemente, além de que eu não lembrava de ter feito algo que as deixasse inseguras. Contudo, como poderia ter feito algo sem querer, decidi conversar sobre esse assunto diretamente com elas. Quando o fiz…

— N-Não é sua culpa, Souma. Não precisa se preocupar. — Liscia me assegurou.

— É-É…  Pode ser que eu esteja envergonhada demais para olhar em seus olhos, ou algo assim, senhor. — disse Aisha.

— Sinto muito. — falou Juna. — Esse problema é inteiramente nosso. Não precisa se preocupar com nada.

— Bom, vamos dizer que é um segredo das garotas e deixar isso de lado, ok? — adicionou Roroa.

… Recebi essas respostas. Sinceramente,  não estava entendendo nada.

Ah, verdade. Falando sobre coisas estranhas, também havia outras coisas fora do comum que elas estavam fazendo.

A primeira aconteceu pela manhã, quando eu e  Roroa estávamos sentados lado a lado no sofá do escritório de assuntos governamentais, discutindo sobre os orçamentos. Após acabarmos de conversar sobre as indústrias estatais, o assunto passou a ser sobre os meus negócios que a companhia da Roroa iria patrocinar; principalmente sobre a produção do programa tokusatsu.

— Então, sobre o Super-Pratamem, seria possível aumentar um pouco o orçamento dele? — perguntei. — Não podemos usar os mesmos monstros sempre e, caso os reutilizemos, precisamos de mais variedade…

— … Aham…

Hm? Ela só estava concordando? Foi então que percebi que a Roroa estava me encarando, mas sua mente estava em outro lugar.

— Roroa?

— Hã?! Ah, sim. Estou ouvindo, estou ouvindo.

… Aparentemente, não estava ouvindo. O que a faria devanear dessa forma?

— Está preocupada com algo? — perguntei. — Se sim, farei tudo ao meu alcance para te ajudar.

— Nah, não é nada demais, mas… tudo bem. Vamos ver até onde você vai. — Roroa se aproximou de mim até seu ombro tocar no meu.

Hm… Ela quer que eu a mime? Comecei a pensar.

Mas, então, Roroa olhou em meus olhos e disse:

— Ei… Irmão Souma?

— Q-Quê?!

Quando ela falou aquilo e fez um olhar fofo, pulei para trás pelo susto. O-O que havia sido isso, do nada?!

— Sério, Roroa, o que está acontecendo? — chorei.

Fiquei com medo dela estar com febre, então coloquei a mão em sua testa, mas  não estava particularmente quente.

Roroa começou a balançar seus braços e pernas, frustrada. — Aaaah… Essa não era a reação que eu esperava. Já que você falou que ficou feliz por eu tratar a Irmãzona Cia como uma irmã, pensei que talvez gostasse de irmãzinhas. Me enganei?

— Irmãzinhas? — perguntei, confuso. — Do que você está falando?

Além disso, eu falei aquilo? Não lembro disso… Não, espera… Talvez eu tenha dito sim. Que sensação estranha foi essa?

— Hunf! Não quero mais saber! — Roroa fez um bico e se virou de costas para mim.

Pelo visto, acabei a irritando, por mais que eu não saiba como.

Hm, o que devo fazer… Me perguntei. Em seguida, coloquei uma mão na cabeça de Roroa.

— Você é a minha preciosa noiva. Não quero que seja uma irmãzinha para mim.

— Mesmo…? — Roroa ainda estava com a cabeça virada para o outro lado, mas me espiou enquanto perguntava isso.

Eu assenti para assegurar ela e, então, fiz um cafuné em sua cabeça. — Claro. Eu achei fofo você fazendo o papel de “irmãzinha”, mas ainda prefiro que seja a minha esposa. Você me alegra só por estar ao meu lado, afinal.

O rosto de Roroa ficou vermelho após eu ser sincero sobre como  me sentia. Ela provavelmente ficou envergonhada e eu também, após ver sua reação.

— Então, por favor, não me chame mais de “Irmão” — falei. — Se não…

— S-Se não…?

— Vai ser como se eu tivesse pedido para a minha noiva me chamar disso. — falei, brincando. — Seria meio depravado.

Roroa começou a rir. — Ha ha! Você deve estar certo. É, não vou mais te chamar de Irmão. Não consegui a reação que queria, mas também não estou incomodada com o modo como essa conversa acabou.

Após dizer isso, Roroa abraçou meu braço. Ela parecia estar de bom humor agora.

Bom, mas eu estava falando sério quando disse que ela era uma “irmãzinha” fofa…

No fundo, o meu coração acelerou quando a adorável Roroa me chamou de Irmão e me olhou daquela forma. No entanto, como eu não queria desenvolver nenhum fetiche estranho, fiquei aliviado quando ela parou.

A próxima coisa estranha que aconteceu foi à tarde. Era por volta das duas horas, depois de almoçar um pouco tarde..

Eu havia trabalhado a manhã toda, então estava dando uma pequena pausa no kotatsu do meu quarto. Nesse momento, Aisha, que normalmente ficaria de pé na região da porta para me proteger, se sentou na minha frente.

Ao olhar para seu rosto… Não sabia o que dizer. Ela, por algum motivo, estava com um par de orelhas de gato.

… O que miaus estava acontecendo?

Aisha havia se tornado uma elfa negra com orelhas de gato, algo que não fazia o menor sentido para mim.

Enquanto eu ainda não sabia o que dizer sobre esse acontecimento bizarro, Aisha fechou suas mãos e as posicionou como um gato manhoso. — M-Miau…

Ela miou?!

Ela definitivamente havia miado. O que diabos estava acontecendo?

Aisha cobriu o rosto com suas mãos. Ela parecia não estar aguentando o silêncio. — Ah… isso é muito vergonhoso.

— Você que fez aquilo do nada e agora diz isso?! O que você queria?! — gritei.

— O que eu queria…? Queria que me mimasse, Sua Majestade. — disse Aisha. — Como o senhor faria com um bicho de estimação.

— Com um animal de estimação?! Não era para ser “com uma pessoa”?!

— Queria pegar emprestado a gargantilha da princesa para usar no lugar de um colar, mas ela não deixou porque era um presente importante seu. Além disso, remover um colar de escravo seria difícil, então…

— Está tentando me transformar em algum tipo de tarado?!

Eu não tenho fetiche em colares! Exclamei silenciosamente. Bom… eu acho que não, pelo menos.

Enquanto eu estava preocupado com a minha sanidade, Aisha, em prantos, disse: — Aah… Eu ouvi que o senhor me via como um bicho de estimação, então estava esperando que, pelo menos, me mimasse como um.

— Eu… penso nisso mesmo, mas eu posso, pelo menos, te mimar como uma humana?! — exclamei.

— … Como eu faço para o senhor me mimar?

Quando Aisha olhou para mim com aqueles olhos de súplica, meu cérebro passou a focar totalmente em encontrar uma resposta. Se eu não conseguisse ela ficaria desanimada novamente. Após olhar ao redor, encontrei a minha bolsa de acessórios, que era onde eu mantinha o cortador de unha e outros acessórios do dia a dia.

Já sei!

— Que tal eu limpar as suas orelhas? — perguntei.

— Pode ser. — ela respondeu imediatamente.

Peguei um limpador de ouvidos e pedi para que a Aisha se sentasse perto de mim.

— Sabe, de tanto ver suas orelhas compridas, eu sempre quis limpá-las em algum momento. — falei.

— E-Err, senhor? Fico feliz com isso, mas… quando vai limpar o ouvido de outra pessoa, o normal não seria pedir para que ela deite em seu colo? — perguntou, hesitante.

— Se fizer dessa forma, a cera do ouvido pode ir para os seus tímpanos, então minha vó sempre disse para não fazer. O correto é ficar lado a lado, como estamos agora.

— S-Sério? — perguntou Aisha. Em seguida, ela sussurrou: — E eu estava esperançosa…

Escovei o cabelo dela para trás de seu ouvido pontudo e coloquei o limpador dentro dele.

— Eek! — a Aisha se assustou.

— Não se mova. — pedi. — É perigoso, sabia?

— S-Shim… Ahh! — a Aisha começou a se contorcer de repente, conforme eu movia o limpador. — Ah…! Oh… Haah…

Ela, por algum motivo, começou a gemer com uma voz muito suave. Era como se estivéssemos fazendo algo pervertido.

— N-Não fique gemendo assim. — falei.

— M-Mas… eu sou sensível nessa região… Aaaaah!

Limpei o outro ouvido enquanto ouvia seus doces suspiros e, então, finalizei a limpeza. No fim, seu rosto estava corado e ela parecia totalmente extasiada. Bom, se estava satisfeita, então suponho que ficaria tudo bem.

… Talvez eu faça isso para ela de novo, algum dia. Pensei.

Aliás, foi possível ouvir a voz de Aisha do lado de fora, então uma das criadas, que passou em frente naquele momento, começou um rumor de que “a Sua Majestade fez [censurado] com a Senhorita Aisha em seu quarto.” Após o ouvir, o Primeiro-Ministro Marx declarou: “Pelo menos teremos um herdeiro” e dançou de alegria.

Por outro lado, quando Liscia, Juna e Roroa escutaram esse rumor, brigaram comigo dizendo: “A ordem está errada!” Se eu fosse começar a tocar nelas, a Liscia, candidata a rainha primária, teria que ser a primeira.

Felizmente, Aisha explicou a situação, então fui poupado de uma punição. Contudo, esse incidente me mostrou que negligenciar qualquer uma das minhas futuras rainhas faria com que as outras ficassem bravas..

Obviamente, não tinha a intenção de maltratar nenhuma delas, mas… seria bom ficar atento a isso.

Anoiteceu.

Após terminar de cuidar da papelada que ocupou meu dia inteiro, convidei Liscia, que havia me ajudado, para finalmente descansar um pouco comigo. Por esse motivo, estávamos tomando um chá à noite.

Eu tinha que cumprir com as minhas responsabilidades como um rei todos os dias, então ficava feliz só de conseguir relaxar e conversar livremente com Liscia dessa forma.

Algo estranho aconteceu durante a nossa conversa, assim como foi com Roroa e Aisha hoje. Depois de terminarmos de conversar sobre tudo o que conseguíamos pensar, Liscia assentiu com a cabeça, como se estivesse satisfeita com algo.

— Entendi… Então essas duas já começaram a agir, né?

— A agir? — perguntei.

— Ah, nada. Só estava falando sozinha. — Liscia disfarçou com um leve sorriso.

Não, sério mesmo… O que ela queria dizer?

Liscia riu. — Eu aposto que você não fez nada mesmo com as tentativas delas de conseguir a sua atenção, não foi?

— Bom… Não. — falei. — Mas, bem, ambas foram fofas.

Quando assumi isso, Liscia levou um dedo até os seus lábios e fez uma expressão como se estivesse pensando em algo. Ela murmurou algo baixo o suficiente para eu não ouvir. (“Foi fácil para elas, já que receberam dicas. Para mim, só foi dito que ele não tinha nada específico em mente. Eu fiquei feliz, mas isso só deixa mais difícil de decidir como chamar a atenção dele”)

— Hm? Disse algo? — perguntei.

Liscia balançou a sua cabeça enquanto falou: — Não é nada. — Em seguida, bateu uma palma, como se tivesse pensado em algo. — Já sei. Souma, tem algo que você gostaria que eu fizesse?

— Por que isso, do nada? — questionei.

— Não precisa se preocupar. — disse ela. — Vamos, pense em uma cena que faça o coração acelerar, como aconteceu com aquelas duas.

Hm, uma cena para atuar com Liscia… Tentei pensar em algumas… mas era mais difícil do que eu imaginava. A Liscia era uma heroína ortodoxa muito tradicional, então adicionar mais coisas para fortalecer a sua personalidade parecia redundante. Sendo assim, ao invés de fazer algo com a própria Liscia, talvez fosse interessante transformar a nossa relação.

— Ei, Liscia, nós ficamos noivos sem nos conhecermos muito bem, não foi? — falei. — Além disso, não foi algo que decidimos por conta própria. Foi algo que o Sir Albert decidiu sozinho.

— Bom… Sim, foi isso mesmo.

— Eu não estou mais chateado com isso. Na verdade, sou grato por ele ter nos unido, mas… como você acha que teria sido se nos conhecêssemos há muito tempo? Se fôssemos amigos de infância, como o Hal e a Kaede?

Liscia parecia estar refletindo sobre o que eu havia falado. — Hm… Talvez eu não teria me confundido e pensado que Souma era o seu primeiro nome. Neste caso, provavelmente estaria te chamando de Kazuya.

— É, talvez. — assenti. — Nós teríamos diversas lembranças de quando éramos crianças, também.

Após isso, nós começamos a conversar como se fôssemos amigos de infância.

— Parando para pensar, Kazuya, você sempre agiu como uma garota, se escondendo em seu quarto para costurar. — interpretou Liscia. — Se não sair mais para o sol, seu corpo vai começar a mofar, sabia?

— Bom, e você continua com esse seu jeito moleque também. — falei. — A Elisha está com medo de não encontrar alguém disposto a casar com você.

— Bom, por mim está tudo bem. De qualquer forma, a minha intenção é que você me tome como sua esposa, quando for necessário.

— Não fale como se eu fosse a sua última escolha. Quando éramos pequenos, não era você quem sempre dizia: “Quando eu crescer, vou me casar com o Kazuya”?

— F-Faz tanto tempo que eu já havia esquecido!

— Você era fofa e mais honesta consigo mesma, naquela época.

— Como assim, “naquela época”?! Ugh. Seu bobão!

— …

— …

Caramba, que vergonha! Ambos pensamos.

Liscia e eu havíamos atuado por menos de um minuto, mas já estávamos completamente corados.

— Caramba, o meu rosto está queimando. — admiti. — Você acha que amigos de infância realmente conversam assim?

— Sinto que poderia morrer de tanta vergonha. — disse Liscia. — Acho que é melhor agirmos como sempre.

Enquanto nós estávamos abanando as nossas bochechas…

— Não, Mestre. — interrompeu Carla. — Acho que a pessoa mais envergonhada daqui sou eu, sendo obrigada a assistir, sabe?

Carla, que acompanhou a atuação completa, falou com uma expressão constrangida em seu rosto. Isso fez com que ficássemos com mais vergonha ainda.

E, então, chegou aquela noite.

Quando a transmissão do programa noturno de música terminou, Juna e eu tivemos um pequeno encontro pós-show e, por isso,  fomos para o Refeitório Ishizuka do castelo.

O local ficava aberto até tarde da noite, então nós vínhamos aqui frequentemente para comer e beber, quando o dia era totalmente ocupado com reuniões. Como havia uma sala privada exclusivamente para nós, poderíamos beber sem nos preocupar com os olhares dos meus subordinados.

É claro que eu também vinha com as minhas outras noivas, quando sobrava tempo mais cedo. Porém, nessas ocasiões, nós não bebíamos. Se o fizéssemos, Roroa também iria querer, afinal. Por mais que, nesse mundo, as pessoas de 16 anos pudessem beber com a supervisão de um adulto e as de 18 anos por conta própria, nada de bom aconteceria se ela começasse a beber cedo. Foi por esse motivo que, em uma reunião familiar para falar sobre o futuro, decidimos que não deixaríamos a Roroa beber e não beberíamos na sua frente. Dito isso, as únicas vezes em que eu bebia eram em noites que trabalhava até tarde, como essa.

— Saúde! — falei.

— Saúde, senhor. — respondeu Juna.

Em nossa sala privada, Juna e eu brindamos com canecas de madeira cheias de vinho. Ao ingerir vinho com o meu corpo exausto física e mentalmente, finalmente tive a sensação de que o trabalho havia terminado. Sim, eu sei que estava pensando como um assalariado do meu mundo, mas o trabalho que estava fazendo realmente era muito difícil, então ninguém tinha o direito de me julgar.

— O seu canto foi adorável como sempre, Juna. — falei.

— Hee hee! Estou honrada com esse elogio, senhor.

Nós conversamos sobre o nosso dia enquanto bebíamos nosso vinho e comíamos uma salada de espaguete, vegetais e polvo frito com maionese. Eu estava me divertindo bastante.

No entanto, quando eu mencionei como Roroa, Aisha e Liscia agiram hoje, Juna estreitou os olhos ligeiramente. Ela não parou de sorrir, mas eu senti como se tivesse visto um momento de pânico nela. Enquanto olhava para ela e me perguntava o que tinha acontecido, Juna de repente se levantou

— Deixe-me sentar ao seu lado. — falou conforme se aproximava de mim.

Estava igual ao que aconteceu com Roroa. Juna também iria me chamar de “Irmão”, agora?

Ela virou a sua caneca e tomou todo o seu vinho. Em seguida, se encostou em mim e deitou a sua cabeça em meu ombro.

Hã? O que estava acontecendo?

— É-É… Você está bêbada? — arrisquei perguntar.

— Sim, um pouco. — respondeu ela. — Desculpa, mas eu poderia ficar assim por um tempo?

— Claro.

— Obrigada.

Nós ficamos em silêncio e apenas nos aconchegamos e bebemos por um tempo. Mesmo que não estivéssemos fazendo mais nada, isso, estranhamente, era estimulante. Com seu rosto tão perto do meu e o cheiro de seu cabelo permeando minhas narinas,  me senti  sendo intoxicado por algo além do álcool.

Em seguida, Juna perguntou, sem olhar para mim: — Eu estou conseguindo deixar o senhor me mimar?

— Hã?

— Eu sei que sou ruim em deixar que os outros me mimem. — disse ela. — Quero corresponder às expectativas dos outros da melhor maneira possível e gosto quando todos ficam felizes com isso, mas também quero ser mimada, senhor. Por te admirar, quero aceitar o seu carinho.

Talvez ela realmente estivesse bêbada, já que parecia estar um pouco fora de si. Juna sempre aparentou ser capaz de fazer tudo, mas talvez fosse um pouco desajeitada com esse tipo de coisa.

— Por favor, deixe-me te mimar. — falei. — Vou me esforçar para que você consiga aceitar isso facilmente.

Após afagar sua cabeça, Juna sorriu, satisfeita.

E, então, o dia chegou ao seu fim. Muita coisa havia acontecido, mas foi um bom dia.

 


 

Tradução: Jeagles

Revisão: Lacerda

 

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