Dark?

Como um Herói Realista Reconstruiu o Reino – Vol. 04 – Cap. 08.1 – Histórias Curtas: Bônus

A+ A-

Conferência de Emergência de Liscia e Aisha

Poucos dias depois de Roroa chegar para ficar com Souma.

Era o meio de um dia claro de outono, mas as cortinas estavam fechadas no escritório de assuntos governamentais do castelo, deixando apenas uma pequena lacuna para iluminar vagamente a sala. Seu único ocupante estava sentado à mesa, os cotovelos apoiados em cima dela. Em seguida, outra pessoa bateu e entrou com um “Com licença”.

— Obrigado por ter vindo — disse a pessoa na mesa.

Aquele que havia entrado respondeu com um olhar duvidoso.

— Hmm… princesa? O que você está fazendo no assento de Sua Majestade?

A pessoa que entrou na sala era a guarda-costas do Rei Souma e também a candidata a se tornar sua segunda rainha, Aisha. Liscia se levantou do assento e abriu as cortinas. De repente, a sala ficou iluminada.

— Eu só estava tentando melhorar o clima. Além disso, já falei, não me chame de princesa.

Sem conseguir analisar a situação, Aisha deu-lhe um sorriso e perguntou:

— Hmm… Lady Liscia? Você me chamou aqui para brincar?

— Não, não é isso. Eu tenho negócios sérios a tratar com você. — Liscia se sentou à mesa mais uma vez. — Outro dia, Roroa se juntou a nós como mais uma noiva de Souma. Não seria bom tornar sua posição muito forte, então ela será a terceira rainha primária, depois de você e eu.

— Ah, sim — disse Aisha. — Isso deu a Sua Majestade um motivo justo para absorver o Principado, e Roroa é uma pessoa bem competente, então deu tudo certo… né?

Quando Aisha fez essa pergunta com um tom incitante, Liscia assentiu.

— Foi o melhor resultado que o país poderia esperar. Mas… Também criou uma situação grave para você e para mim.

— Uma situação grave? O que quer dizer com isso?

Liscia disse, com uma cara de quem anunciava uma sentença de morte:

— Roroa… sabe cozinhar.

Como é? Por um momento, Aisha não entendeu o que Liscia estava dizendo.

Liscia continuou, sem prestar atenção ao olhar vazio que Aisha estava dando a ela em resposta:

— Foi um erro descuidado. Eu tinha certeza que ela seria uma de nós… Mas parece que enquanto ajudava todos os seus “tios” e “tias” no mercado, ela aprendeu a cozinhar pratos simples. Ela disfarça falando em gíria mercantil, mas aquela garota tem habilidades de verdade para cuidar da casa.

— Hm… Lady Liscia? Isso é para ser uma crise? — perguntou Aisha.

Mesmo que Roroa saiba cozinhar, que efeito isso tem sobre nós? Era isso que Aisha estava pensando, mas Liscia bateu com as mãos na mesa.

— É um grande problema, Aisha. Você pode fazer algo como cozinhar?

— Ah, não… Não sou muito refinada e nunca fiz nada parecido.

— Nem eu — disse Liscia. — Eu estava no exército não tem muito tempo, e fugia de tudo que parecia treinamento para noivas porque não era muito boa nisso. Não consigo fazer nada para servir à família. — Liscia juntou as mãos na frente da boca e fez uma expressão pensativa. — Juna é quem sempre mantém as coisas em ordem enquanto vivemos à vontade. Vinda de uma família de comerciantes, ela já sabia cozinhar, limpar e lavar roupa. Mesmo se eles se casassem amanhã, ela já seria uma boa esposa.

— Ela é uma mulher maravilhosa, mesmo olhando da nossa perspectiva — concordou Aisha.

Elas estavam falando da Prima Lorelei, Juna Doma. Ela era linda, formosa, gentil e boa nas tarefas domésticas além de tudo isso. Era como uma manifestação de tudo o que os homens buscavam em uma mulher ideal.

— Você precisa entender isso, Aisha. Duas em cada quatro candidatas sabem cozinhar. Em outras palavras, a família será dividida entre aquelas que podem fazer essas coisas e as que não podem. Estamos no grupo das que não podem.

Aisha acenou com a cabeça e olhou Liscia diretamente nos olhos, dizendo:

— Não, não acho vergonhoso que não possamos fazer essas coisas, mas se for duas contra duas, nossos números são pares, não é? Essas duas têm conquistas na arte e na economia, que são atividades culturais, mas nosso foco principal são em questões militares, então não há razão para nos desprezarmos por isso, não é?

Isso era o que Aisha queria discutir, mas Liscia balançou a cabeça em silêncio.

— Os números não são iguais. Você está esquecendo.

— Esquecendo? O que estou esquecendo? — perguntou Aisha.

— Eu disse “a família”. Tem mais uma, não tem? Alguém que se juntará à nossa família que tem habilidades de limpeza ainda melhores do que Juna.

— Não… Você não está dizendo que… — Com uma dica tão boa, Aisha finalmente entendeu. Certamente havia uma pessoa assim. — É isso… Sua Majestade?

— Sim. Você sabe tão bem quanto eu que os pratos que Souma faz são deliciosos, certo?

— Mas é claro. Meu estômago se lembra bem.

Souma trabalhou com Poncho para recriar muitos dos pratos de seu próprio mundo. Recentemente, costumavam se reunir ao redor de uma mesa para comer o café da manhã japonês que ele fazia. Cada um dos pratos era delicioso, e cada prato conquistou o coração e o paladar de Aisha. Mesmo a lembrança era o suficiente para fazê-la babar.

— Não é só cozinhar — continuou Liscia. — Ele também é bom em costura. Em um momento está costurando uma boneca à mão, no próximo está trabalhando em uma máquina de costura a pedal para fazer um robe para Tomoe.

— Ele é bom em cozinhar e costurar? — disse Aisha. — Se eu fosse um homem, gostaria de ter uma esposa assim.

— Sinto o mesmo, mas infelizmente somos nós que vamos ser as esposas — disse Liscia, cerrando o punho com força como se estivesse fazendo um discurso. — Ou seja, nós, que não sabemos cozinhar, seremos a minoria nesta família. Não acha que seria humilhante? O fato de não estarmos no mesmo nível de um homem como Souma já é uma mancha em nosso orgulho como mulheres. Precisamos propor contra-medidas imediatas.

— Eu entendo o que quer dizer, mas… o que exatamente você planeja fazer? — perguntou Aisha. — Mesmo que passássemos por um treinamento nupcial, nenhuma de nós saberia por onde começar.

Liscia assentiu concordando com as preocupações de Aisha.

— Isso mesmo. Precisamos de alguém para cooperar com a gente.

— Alguém para cooperar com a gente? De quem você planeja pedir ajuda? — perguntou Aisha.

— Nós temos a pessoa certa, não temos? Uma que se casou várias vezes nos últimos quinhentos anos, teve muitos filhos e viveu com os maridos até que a morte os separou. O que poderíamos chamar de esposa profissional.

A imagem de uma beldade de cabelos azuis com um sorriso misterioso e sedutor passou pela mente de Aisha. Ela se parecia com Juna, mas disparou alarmes nos instintos de Aisha como mulher ainda mais forte do que Juna.

— A-Aquela lady? Você quer dizer…? Honestamente, acho que ela iria brincar com a gente, então não tenho certeza se gosto da ideia — disse Aisha.

Era o mesmo para Liscia, mas ela balançou a cabeça e disse, decidida:

— Não temos escolha. Aisha, esteja pronta para aceitar o que quer que aconteça.

— S-Sim, Lady Liscia.

Alguns dias depois, em uma certa ilhota do Ducado de Excel.

— Ah, nossa. Ora… — Excel sorriu ao ler a carta que Liscia havia enviado a ela.

Hee hee…, pensou. Essa princesa moleca está ficando muito agitada. Agora que Juna e aquela princesa Amidoniana também se tornaram noivas dele, ela pode estar sentindo que sua posição está em perigo. Isso só mostra o quão especial Sua Majestade é para a princesa. Que coisa, como ela é inocente. Só de ler esta carta estou me sentindo cem anos mais jovem.

Enquanto pensava em coisas que desmentiam sua aparência jovial, Excel soltou um suspiro.

— Qual é o problema? — perguntou Castor, um tanto hesitante. O ex-comandante da Força Aérea estava agora sob a custódia de Excel.

Ela soltou uma risada feliz.

— Hee hee… Eu só estava pensando “Ah, que juventude”, só isso. Pode ser bom para mim poupar um pouco da preocupação de avó por essas meninas que vão se casar. Talvez não pare de cozinhar e costurar, mas ensinar o que marido e mulher também podem fazer na cama.

— Preocupação de avó… Bem, considerando sua idade… (Eek!) N-Não importa! Não é nada, senhora!

Sentindo uma onda repentina de intenção assassina de Excel, Castor apressadamente ficou em posição de sentido. Excel não via problema em brincar com sua idade, mas não toleraria que ninguém mais fizesse isso.

Mas sua severidade logo foi substituída por alegria novamente. Hee hee. Aguardarei nosso próximo encontro, Princesa, e Sua Majestade.

Vendo o olhar alegre no rosto de Excel, Castor só podia sentir simpatia pela princesa a quem uma vez serviu.

 

A Era Pós-Juna

Meu nome é Komari Corda e eu sou uma garota humana de dezessete anos.

Vim de uma família agrícola e sou a segunda de seis filhos. Nossa família nunca teve muito dinheiro, então resolvi ir para a capital, Parnam, desde os meus catorze anos para trabalhar no comércio de um conhecido do meu pai e conseguir ajudar a colocar comida na mesa para meus irmãos.

O comércio do conhecido do meu pai era um restaurante, no qual eu trabalhava como garçonete.

Ele ficava aberto desde um pouco antes do meio-dia até às dez horas da noite, mas… era particularmente mais movimentado durante a noite, já que muitos clientes bebiam nesse horário.

— Ei, Komari. Quer vir beber um pouco comigo? — perguntou um cliente.

— E-Eu ainda estou trabalhando… — rejeitei gentilmente, já que interagir com os clientes fazia parte do meu trabalho, e então caminhei para longe dele. Quando o fiz, outro cliente bateu no bêbado que tinha me chamado.

O dono havia deixado claro que se alguém começasse a dar em cima de mim, essa pessoa e seus amigos entrariam para a lista negra dele. Havia algumas pessoas que eu não sabia muito bem como lidar, mas os clientes frequentes eram boas pessoas, então me sentia segura no trabalho. Podia ser complicado, mas eu tinha que me esforçar pelos meus irmãos e irmãs que estavam em casa.

Bom, meu trabalho era basicamente isso, mas também tinha algo que eu apreciava em segredo.

— Komari, pode cantar um pouco para nós? Eu te dou uma gorjeta — disse um cliente enquanto balançava uma moeda.

— Ah, parece uma boa! Também quero ouvir.

— Eu também. Canta aquela que a lorelei cantou na Transmissão de Voz da Joia no outro dia.

Dessa forma, as moedas de cobre que iriam ser a minha gorjeta se empilharam na mesa.

— Tudo bem — falei. — Sendo assim, espero que aproveitem a música cantada pela Nanna Kamizuki na Transmissão de Voz da Joia.

Eu havia começado a cantar enquanto atendia as mesas. Isso era algo que eu, secretamente, amava fazer.

Não lembro quando aconteceu mas, um dia, cantarolei enquanto limpava as mesas antes de abrirmos e o dono me escutou. Ele gostou e, com isso, decidiu que eu deveria cantar em frente aos clientes ao menos uma vez. Os clientes também gostaram da minha voz e, desde então, ocasionalmente pediam para que eu cantasse. O dono me deixava ficar com as gorjetas que conseguia dessa forma, como parte do meu salário, então eu estava muito motivada.

Quando terminei, os clientes começaram a bater palmas.

— Caramba! Não importa quantas vezes eu escute, seu canto é sempre incrível, Komari.

— O canto das loreleis é incrível, mas acho que prefiro o estilo mais simples da Komari.

— São feitos concursos de canto amador na Transmissão de Voz da Joia, não são? Por que não tenta participar, Komari?

— Você também é linda. Talvez seja uma lorelei melhor do que pensa.

— U-Uma lorelei? Não… É uma honra grande demais para mim… — falei enquanto me escondia atrás de uma bandeja.

Eu me tornar uma lorelei…? Jamais conseguiria. Eu tinha as visto na Transmissão de Voz da Joia e eram todas tão radiantes. Principalmente a que era chamada de Prima Lorelei, Juna Doma. Sua voz enquanto cantava e seu belo rosto eram tão únicos que até mesmo uma mulher como eu ficou encantada. Só alguém do nível dela poderia subir ao palco daquela forma. Uma garota simples de uma família agrícola não tinha lugar naquele mundo… Mas…

Não tem problema sonhar em cantar em um lugar daqueles algum dia, não é?

Enquanto eu refletia, voltei ao trabalho.

Isso aconteceu um pouco depois.

O reino tinha mudado seu nome de Reino de Elfrieden para Reino Unido de Elfrieden e Amidônia (Reino da Friedônia, para simplificar) e várias coisas estavam acontecendo no mundo, mas eu ainda estava trabalhando como uma garçonete e vivendo minha vida com alguns pedidos ocasionais para cantar, como sempre.

Mas então, um dia, enquanto estava trabalhando normalmente como uma garçonete…

— Com licença, uma pessoa chamada Komari Corda trabalha aqui? — Uma mulher, que estava sentada em uma mesa no canto, me chamou. Ela estava vestindo um robe com capuz, então eu não conseguia ver o seu rosto muito bem, mas ela tinha um tom de voz claramente gentil.

— Sim, sou eu… — falei enquanto me aproximava dela.

A mulher colocou uma moeda de ouro na mesa.

— Posso pedir para que cante uma música para mim?

— Espera, isso é… uma moeda de ouro?! Não posso aceitar esse tanto! — protestei.

Era umas cem vezes mais do que eu geralmente ganhava para cantar. Eu não conseguia cantar bem o suficiente para valer tanto assim. Falei isso para ela, mas a mulher disse gentilmente:

— Por favor. Quero que dê o seu melhor e me deixe ouvir a melhor melodia possível.

A sinceridade em suas palavras me fizeram perceber que isso não era uma extravagância de uma pessoa rica. Havia algo nela… A mulher tinha uma aura que cativava quem a olhava. Se fosse insistir tanto nisso, eu não teria escolha a não ser conceder seu pedido.

— Tá bom… — No fim, concordei. — Vou dar meu melhor cantando.

E, então, cantei me esforçando ao máximo. Escolhi uma música que Juna Doma tinha cantado anteriormente na Transmissão de Voz da Joia. Aparentemente era uma música do país da Sua Majestade, Rei Souma, e Juna a traduziu para a língua do nosso país ou algo assim. Achei que a música combinava com ela, que era quieta, gentil e, ainda assim, poderosa.

Quando terminei a música, a mulher aplaudiu. Logo após, uma enxurrada de aplausos vindos dos clientes do restaurante, que estavam escutando, a seguiu. Isso fez com que eu ficasse um pouco envergonhada.

— Hm… O que achou…? — arrisquei perguntar.

A mulher levantou o canto dos seus lábios enquanto dizia:

— Foi maravilhoso. Você tem uma voz bonita. Mas ainda precisa melhorar um pouco a sua técnica. Acho que o fato de você ser autodidata e não ter nenhum conhecimento específico explica o porquê disso.

Ugh… Essas palavras doeram, mas acertaram na mosca, então eu não podia reclamar.

— No entanto, precisar melhorar significa que você ainda tem potencial — disse a mulher. — Se obtiver mais experiência e almejar crescer, se tornar a melhor lorelei dessa geração não será só um sonho.

Agora ela estava me elogiando muito mais do que eu pensava merecer.

— Não… eu ser a melhor dessa geração…? — gaguejei. — É impossível.

— Nossa. Por que diz isso?

— Bom, a Prima Lorelei é a Srta. Juna Doma, não é? Eu ultrapassar a sua beleza e o seu canto… é impossível.

— Hee hee. Eu não sou tão boa assim, sabe? — A mulher retirou seu capuz.

— Hã? Quêêêêêê…?!

Era a própria Srta. Juna Doma.

R-Realmente é ela?! Hã?! Por que ela está aqui?!

Enquanto eu ainda estava em choque, Juna sorriu de forma travessa e disse:

— Desculpa te testar dessa forma. Eu tinha ouvido sobre uma pessoa desse restaurante que tinha um grande potencial para se tornar uma lorelei, então vim aqui te recrutar.

— M-Me recrutar?!

— Sim.  Tenho certeza agora que escutei você cantando. Você tem potencial para se tornar a lorelei que todos nesse país vão amar. O que me diz? Virá para o café cantante, Lorelei, para aprender a cantar e tentar se tornar uma lorelei? Não me importo se você quiser continuar trabalhando aqui ao mesmo tempo, claro.

— M-Mas…

Olhei ao redor. Todos os clientes estavam dizendo coisas como: “Parabéns, Komari!”, “Fico feliz por você!” ou “Precisamos ter uma comemoração adiantada. Barman, me dá mais um copo!” enquanto me mostravam a sua aprovação. O dono também me fez um sinal de joia lá da cozinha.

Gente… Muito obrigada!

Após o encorajamento de todos, dei uma resposta firme para Juna:

— Sim! Conto com você a partir de agora!

Foi assim que, nesse dia, dei meu primeiro passo como uma lorelei.

 

 

Naquele momento, quando Komari Corda deu seu primeiro passo para se tornar uma lorelei, Juna estava com um sorriso gentil em seu rosto, mas estava explodindo por dentro com uma felicidade ainda maior que a da Komari.

Achei uma pessoa excelente. Não podia pedir por alguém melhor para me suceder.

Recentemente, Souma havia dito para Juna: “Após mais cantoras se juntarem e nós termos treinado pessoas o suficiente para continuar com o programa, juro que te receberei nesse momento.”

Juna havia respondido: “Aguardo ansiosa por esse dia, senhor”, mas nunca disse que não iria trabalhar ativamente para fazer esse dia chegar mais cedo.

Espero que, como prometido, você venha até mim quando essa garota estiver completamente desenvolvida, Sua Majestade.

Enquanto pensava nisso, Juna estava com um sorriso cheio de malícia em seu rosto.

 


 

Tradução: Jeagles e Rlc

Revisão: Sonny Nascimento

💖 Agradecimentos 💖

Agradecemos a todos que leram diretamente aqui no site da Tsun e em especial nossos apoiadores:

🌟 Decio
🌟 Fegui
🌟 Nyan
🌟 Kovacevic
🌟 Tat
🌟 Raphael Conchal
🌟 Pedro Lucas Lombarde
🌟 AnotherOne
🌟 Rafa

 

📃 Outras Informações 📃

Apoie a scan para que ela continue lançando conteúdo, comente, divulgue, acesse e leia as obras diretamente em nosso site.

Acessem nosso Discord, receberemos vocês de braços abertos.

Que tal conhecer um pouco mais da staff da Tsun? Clique aqui e tenha acesso às informações da equipe!

 

 

Tags: read novel Como um Herói Realista Reconstruiu o Reino – Vol. 04 – Cap. 08.1 – Histórias Curtas: Bônus, novel Como um Herói Realista Reconstruiu o Reino – Vol. 04 – Cap. 08.1 – Histórias Curtas: Bônus, read Como um Herói Realista Reconstruiu o Reino – Vol. 04 – Cap. 08.1 – Histórias Curtas: Bônus online, Como um Herói Realista Reconstruiu o Reino – Vol. 04 – Cap. 08.1 – Histórias Curtas: Bônus chapter, Como um Herói Realista Reconstruiu o Reino – Vol. 04 – Cap. 08.1 – Histórias Curtas: Bônus high quality, Como um Herói Realista Reconstruiu o Reino – Vol. 04 – Cap. 08.1 – Histórias Curtas: Bônus light novel, ,

Comentários

Vol. 04 - Cap. 08.1