A todos que compraram o volume quatro de Herói Realista, muito obrigado. Aqui é o Dojyomary, tendo finalmente atualizado meu processador de texto Ichitaro para a versão mais recente. Obrigado por tudo, versão 2006…
Para este posfácio – ou melhor, palavras intermediárias – terei três páginas. Este volume marca o fim da primeira parte de Herói Realista, então assegurei o espaço extra, já que há muita coisa que gostaria de dizer.
Em termos da história, este volume encerra o ano 1546 do Calendário Continental, ano em que Souma foi invocado. Pode parecer estranho se eu mesmo digo isso, mas a composição dessa história é bem estranha mesmo. O primeiro volume trata de política interna, o segundo sobre guerra, o terceiro sobre o período pós-guerra, enquanto o volume quatro é a continuação desse processo e a resolução dos problemas restantes.
Acho que você vai entender, agora que coloquei dessa forma, mas os volumes um a quatro desta série formam uma história maior. Isso foi escrito como uma longa serialização online.
Basicamente, gastei um volume em cada um dos quatro estágios da estrutura ki-sho-ten-ketsu (introdução-desenvolvimento-reviravolta-conclusão). Era por isso que o prenúncio frequentemente se repetia pelos volumes. As intenções dos três duques ficam evidentes no segundo volume, a intenção do Império no terceiro e a razão pela qual o trono foi entregue a Souma logo no início neste quarto. Esse é o tipo de coisa que faz qualquer crítico chorar, hein? Acho que isso torna bem difícil formular uma opinião sobre cada volume.
Passei uma década enviando meu trabalho para prêmios de novatos, mas nunca consegui ganhá-los. Se eu tivesse enviado um livro com essa composição para algum concurso, duvido que ele chegaria à primeira exibição. Se tivesse enviado o conteúdo de um volume, seria apenas um manuscrito incompleto. Se tivesse enviado tudo, seria excluído por um dos critérios do concurso (limite de palavras), e nem mesmo olhariam para o trabalho. Na verdade fico até meio surpreso por ver isso impresso.
Acho que grande parte do motivo pelo qual consegui imprimir este romance foi por ser um romance da web.
Fui capaz de escrever o que queria, sem ter que me preocupar com a contagem de palavras, e havia leitores por aí que não se importaram em ler um texto longo. Graças a esse ambiente, a história conseguiu ser bem avaliada, e fui procurado por uma editora. As pessoas costumam apontar os benefícios da publicidade e boas classificações, mas acho que é aí que está o verdadeiro valor em lançar um romance na web.
Eu não poderia ficar mais grato ao antigo lar deste romance na web, às pessoas que seguiram a versão do romance por lá, bem como àqueles que ainda seguem a serialização em andamento no Pixiv. Muito obrigado a todos.
Agora, por aqui mesmo, vou falar sobre este romance, que atingiu um bom ponto de ruptura. Eu mesmo estive pensando neste volume como uma espécie de linha de cancelamento. Ou seja, se eu pudesse chegar tão longe, mesmo que a série fosse cancelada, teria ao menos algo que valeria a pena mostrar. Isso porque, na versão web, é aqui que o título muda de Como um Herói Realista Reconstruiu o Reino para Como um Herói Realista Redesenvolveu o Reino. Parece que vou conseguir continuar escrevendo, e estou aliviado em ouvir isso.
A propósito, como me disseram que uma mudança de título após apenas alguns volumes causaria confusão, o plano é que o próximo volume tenha o nome Como um Herói Realista Reconstruiu o Reino V.
Embora a reconstrução já esteja praticamente concluída, sabe…
Ainda assim, existem muitos programas de longa duração que têm títulos que não correspondem mais ao conteúdo, não é? Como um certo programa que quase nunca fala sobre leis, mas ainda tem Escritório de Consulta no nome, ou aquele programa que ia aos confins do mundo, depois parou de fazer questionários, mas ainda tem Q no título. Enquanto aproveito o mesmo agouro desses programas de longa duração, espero poder continuar escrevendo.
Pois bem, se está se perguntando por que temos “Palavras Intermediárias” desta vez, é porque há outro conto depois disso. As pessoas que me seguem desde os dias do romance na web podem reconhecer isso. Esse conto que se passa após o final do volume 4, na Véspera do Ano Novo, foi postado não como parte do texto principal, mas por meio de minhas atualizações de atividades. Foi no meio dessa história que anunciei que a série também teria uma edição impressa.
Gostei da sensação gostosa daquele conto e queria dar um jeito de encaixá-lo, mas parecia um pouco redundante após a conclusão deste volume, então decidi marcar o fim das coisas com estas Palavras Intermediárias, depois incluindo como um tipo de bônus.
Espero que continue comigo até o fim.
Agora, agradeço, como de costume, a Fuyuyuki, que desenha as ilustrações, meu ex-editor, a quem parabenizo por ter sido promovido a editor-chefe adjunto, meu novo editor, que cuidará de mim daqui em diante, aos designers, revisores, e todos que agora têm este livro em suas mãos.
E aqui foi o Dojyomaru.
Tradução: Sahad
Revisão: Sonny
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