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Como um Herói Realista Reconstruiu o Reino – Vol. 02 – Cap. 07.1 – Sacrifique a Ameixeira para Preservar o Pessegueiro

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– 1º Dia, 10º Mês, 1.546º Ano, Calendário Continental – Cidade Dragão Vermelho –

Na manhã seguinte à batalha, wyverns voaram pelos céus e os canhões do navio de guerra rugiram.

Eu e Liscia estávamos tomando café da manhã com a filha de Castor, Carla, no escritório de assuntos governamentais do Castelo Dragão Vermelho.

Aisha ficou atrás da exausta Carla, com a mão pronta no punho de sua grande espada, como se dissesse: “Se fizer qualquer movimento suspeito, estarei pronta para matá-la.”

Ocorreu-me que Aisha ainda era minha “autoproclamada guarda-costas”. Dadas as suas realizações na batalha pela Cidade Dragão Vermelho, achei que criar um título formal de Capitã da Guarda Pessoal do Rei para ela não seria má ideia.

Bem, isso poderia esperar até a guerra acabar…

Tendo capturado Castor Vargas e assumido o controle da Força Aérea, ficamos na Cidade Dragão Vermelho enquanto esperávamos a Força Aérea ser reunida. No mesmo momento, Hakuya, que havia chegado após a batalha, e Tolman, deviam estar ocupados chamando aqueles que ainda não responderam e organizando aqueles que já tinham se reunido.

Eu tinha enviado Castor em direção à capital, assim como uma série de rebeldes da cavalaria wyvern.

Se tivéssemos os mantido conosco serviriam apenas para atrapalhar, e Castor estava usando a coleira de escravo. Aquela coleira tinha um feitiço que a apertaria caso fizesse algo desagradável e, na pior das hipóteses, o decapitaria. Enquanto usasse aquela coleira de escravo, ninguém tentaria resgatá-lo durante a transferência.

A propósito, a filha de Castor, Carla, era a única que ficou comigo, e eu a mantinha sempre por perto. Isso porque achei que ter uma refém à mostra ajudaria a arrancar qualquer resistência indesejada da Força Aérea pela raiz. Ela também estava com uma coleira de escrava, e Aisha ficava sempre de olho, então provavelmente não seria capaz de fazer coisas que não deveria.

Eu não sabia se era por causa disso, mas seu temperamento violento do dia anterior havia quase desaparecido, e Carla passava a maior parte do tempo calada. Para compensar a sua amiga taciturna, Liscia estava ainda mais falante do que de costume.

— Carla pode até não parecer, mas na verdade é do tipo atenciosa — disse. — Ela é bem íntegra, e não importa o quanto não goste de algo, vai sempre ajudar quando solicitada. Acho que ela é uma ótima garota.

Eu não disse nada.

Tudo o que Liscia disse foi para me convencer a respeito das virtudes de Carla. Já fazia algum tempo que ela não falava sobre nada além dos muitos encantos da dragonata como mulher.

Estávamos sentados no escritório do homem que tinha sido o comandante inimigo até o dia anterior, comendo refeições que trouxemos de Parnam (sendo este o território inimigo até tão recentemente, estava tomando cuidado para não acabar sendo envenenado), enquanto minha noiva e futura rainha primária recomendava que eu tomasse a filha de um general inimigo, que agora usava coleira de escrava e estava sentada ao nosso lado, como rainha secundária. Era uma cena bastante bizarra.

Aliás, explicando a diferença entre rainhas primárias e secundárias: neste país as rainhas primárias eram aquelas cujos filhos tinham direito à sucessão, enquanto os filhos que não teriam eram das conhecidas como rainhas secundárias.

Era possível ter qualquer número de rainhas primárias ou secundárias (a classificação dentro das duas categorias seria expressa como Primeira Rainha X, Segunda Rainha X… e assim por diante), entretanto, para se tornar uma rainha primária, a mulher tinha que ser da aristocracia, da nobreza ou de alguma posição superior.

Por outro lado, qualquer pessoa de qualquer classe poderia se tornar uma rainha secundária. Caso as aparências não fossem levadas em conta, até mesmo uma escrava poderia ser tomada como rainha secundária.

— A-Ah, e sabe o que mais? — Liscia continuou. — Quando Carla tira a roupa, mostra um corpo de matar. Talvez não percebam quando ela está de armadura, mas tem uma forma bem melhor que a minha. Dragonatas também têm vida longa, então ela será sempre jovem.

— O que você está dizendo, Liscia?! — Carla de repente explodiu.

Parecia que assim que Liscia começou a jorrar detalhes sobre as suas proporções, nem mesmo Carla foi capaz de continuar quieta. E, mesmo assim, Liscia retrucou, ainda mais furiosa do que ela.

— Carla, fique quieta! Ei, Souma, a Carla é uma mulher atraente…

— Liscia… — falei em um tom um tanto quanto severo, fazendo ela respirar bem fundo e então ficar quieta. Quando vi aquela expressão preocupada no seu rosto…, senti uma pontada no coração. Eu não queria que ela ficasse daquele jeito. Cocei a nuca vigorosamente. — Liscia, posso ver o que você está pensando. Mas levou todos os riscos em conta?

Ela ficou em silêncio.

Nenhuma rainha primária pediria a seu rei para tomar uma rainha secundária. Ainda assim, Liscia, a Primeira Rainha Primária, estava avidamente sugerindo que eu aceitasse Carla como minha rainha secundária, já que estava tentando, de todo o coração, salvá-la.

Os oficiais e soldados da Força Aérea que seguiam Castor estavam todos sob suspeita de participarem da rebelião, independentemente de terem ou não participado da batalha. Mas é claro que não seria possível punir todos como rebeldes, então, formalmente, eu teria que tratá-los como “tendo apenas agido sob as ordens do General da Força Aérea, Castor, e um número de oficiais de alta patente”, sob a condição de ficarem sob o comando do Exército Proibido.

Devido a isso, Castor teria que assumir a responsabilidade.

Como a filha dele, e por ter participado pessoalmente da batalha, era certo que Carla enfrentaria o mesmo julgamento que seu pai, uma vez que a guerra acabasse. Do jeito que as coisas estavam, sua execução parecia inevitável.

Já que Liscia pensava isso, estava tentando empurrar Carla para o harém real.

Neste país, o rei tinha muito poder. A princípio, deveria haver um judiciário independente, mas se o rei exercesse os seus poderes, seria possível proteger um criminoso de um processo. Liscia estava tentando me convencer a gostar de Carla para que eu pudesse impedir o seu julgamento. Mas…, isso não era algo que deveria ser feito tão levianamente.

— Onde o poder é o mestre, a justiça é a serva — falei. — Se um rei não obedecer a lei, as pessoas que a lei protege perderão o respeito pelo rei. Se não agirmos de forma lógica, nós mesmos acabaremos pagando o preço por isso. Você entende isso, certo, Liscia?

— Bem, sim… Mas…

Claro, eu tinha certeza de que ela sabia disso. Ainda assim, Liscia não poderia abandonar sua amiga sem dizer nada. Honestamente… ser um rei era um papel bem desagradável.

— Mesmo assim, eu… — começou Liscia.

— Liscia, não há necessidade para implorar pela minha vida — disse Carla enquanto a princesa continuava procurando por palavras. — Você mandou várias cartas pedindo para jurarmos lealdade, mas decidimos ir contra elas. Segui meu pai sabendo que isso poderia acontecer no caso de perdermos. Estou apenas recebendo o que mereço. Me considero uma guerreira, e agora que chegou a esse ponto, não vou me arrepender por perder a vida.

Carla parecia já ter aceitado o seu destino. Senti como se pudesse entender por que ela e Liscia eram tão próximas. Sua personalidade era semelhante à de Liscia, séria e teimosamente inflexível depois que se decidia. Foi por isso que tudo que pude fazer foi suspirar.

— Eu gostaria que você tivesse direcionado essa determinação para algo que não deixasse Liscia triste.

— Não há nada que eu possa dizer em resposta a isso — disse Carla. E acrescentou em um tom descortês: — Não se atreva a… Urkh!

— Carla?! — exclamou Liscia.

No meio da frase, Carla gemeu de dor. A coleira de escrava estava apertando. Parecia que o item não iria tolerar nenhum desrespeito ao mestre. Isso parecia ser bem duro.

Alguns segundos depois, assim que se livrou da dor, Carla se virou para Liscia, que a olhava preocupada, e disse:

— E-Estou bem. — Então, olhando para mim, baixou a cabeça. — Verdade, não fui tão educada quanto poderia ter sido. Deixe-me reformular. Rei Souma, peço que não entristeça a Liscia como eu fiz.

— Eu sei… — falei.

Enquanto conversávamos, Hakuya e Tolman entraram no escritório. Tolman ficou diante de mim, fazendo uma saudação ao estilo militar antes de iniciar o seu relatório.

— Vossa Majestade, terminamos de convocar a Força Aérea.

— Bom — falei. — Bem, então… vamos indo.

Levantei da cadeira e dei ordens a todos.

— Hakuya, farei com que você cuide da organização por aqui. Além disso, use a joia deste lugar para entrar em contato com Excel enquanto ela está vigiando os Amidonianos em Altomura. Diga que ela só precisa aguentar até esta noite.

— Como desejar — disse Hakuya, curvando-se.

— Tolman, lidere uma unidade da Força Aérea para bombardear Randel no Ducado Carmine — continuei. — Entretanto, seus alvos devem ser apenas os lançadores de flechas de repetição antiaérea nas muralhas do castelo e o próprio Castelo Randel. Não se atreva a jogar um único barril de pólvora que seja nas casas do povo! Se for descoberto que alguém matou algum civil, cuidarei para que essa pessoa seja punida após a guerra. Fui bem claro?

— Sim senhor! Entendido! — disse ele com firmeza.

— Liscia e Aisha, venham comigo — acrescentei. — Vamos nos juntar a Ludwin e seu grupo.

— Certo — disse Liscia.

— Entendido, senhor — concordou Aisha.

Bom. Depois de dar ordens aos outros, me virei para olhar para Carla.

— Carla, você também vem conosco.

— Como prisioneira não posso ter tanto valor para você neste momento — disse Carla. — Por favor, apenas me jogue em alguma cela.

Ela parecia não ter mais forças, mas balancei a cabeça em silêncio.

— Você deveria ver como isso termina. Veja as cordas que estavam comandando a sua dança.

— Hein? — Ela parecia assustada. — Do que está falando? Ninguém estava nos fazendo dançar…

— Ah, não, você com certeza estava dançando — falei. — Afinal, nós também estávamos.

— O quê? — perguntou Carla, lançando-me um olhar de dúvida, ao qual respondi com um suspiro.

— Não é como se compreendêssemos todo o cenário. Ainda assim, se cumprirmos os nossos papéis até o fim, acho que começaremos a ver. Veremos quem escreveu o roteiro desta batalha.

No mesmo dia, algumas horas depois, na cidade de Randel no Ducado Carmine.

Havia uma atmosfera relaxante nas muralhas do castelo ao redor de Randel, a cidade central do Ducado Carmine. O Exército e o Exército Proibido estavam engajados em hostilidades, mas a batalha estava sendo travada inteiramente na fortaleza construída próxima a Randel pelo Exército Proibido.

Graças a isso, não havia nem mesmo uma flecha voando sobre as muralhas de Randel.

— Que saco… — murmurou um dos soldados do Exército para si mesmo.

Um de seus colegas soldados por acaso ouviu e olhou para ele com a cara fechada.

— Ei, estamos em guerra com o Exército Proibido, sabe.

— É o que nos dizem, mas… a luta está acontecendo toda perto daquela fortaleza, não é? — reclamou ele. — Há algum sentido em ficarmos de guarda aqui?

Quando ele disse isso, outro de seus camaradas riu muito e falou:

— O que há de errado em ser um saco? Você preferia ir para a linha de frente contra o Exército Proibido?

— E-Eu não disse isso.

— Aposto que os caras que estão na linha de frente gostariam de trocar de lugar conosco — continuou o outro soldado. — Se resistirem ao Exército Proibido, de repente serão chamados de rebeldes e farão parte de um exército rebelde. Além disso, ouvi dizer que há vários soldados do Exército liderados por Sir Glaive Magna, que se separou do Duque Carmine e se uniu ao inimigo. Quem gostaria de lutar contra os homens que uma vez comeram da mesma panela?

— Você está certo — disse outro soldado, juntando-se aos resmungos. — Ouvi falar que os Amidonianos também estão se movendo para o sul. O que o rei e o Duque Carmine estão pensando?

— Quando você olha dessa maneira, nada se compara a guardar as muralhas do castelo — disse o segundo soldado.

— Você pode estar certo… — disse o soldado que reclamou no começo, começando a parecer convencido. Foi então que aconteceu.

— Ei, olhe para o céu ao leste! Tem alguma coisa vindo! — gritou alguém.

Ouvindo isso, todos se viraram para olhar para o leste.

Quando semicerraram os olhos, claro, puderam ver o que parecia ser um enxame de insetos ao leste. Por um momento, pensaram que poderia ser um bando de pássaros, mas eram muitos. Devia haver cerca de mil deles.

Quando o enxame se aproximou, perceberam que era a cavalaria wyvern da Força Aérea.

Assim que isso ficou claro, uma onda de alívio tomou conta dos soldados.

— Bom… O Duque Vargas é nosso aliado.

— A Força Aérea está vindo para nos apoiar!

— Se estiverem vindo, então a batalha já está acabada. Aquela fortaleza deles vai cair sob o bombardeio aéreo.

Todos balançaram as cabeças em concordância.

Sim, o fim desta batalha com certeza estava próximo… Entretanto, esse fim seria o exato oposto do que aqueles soldados imaginaram.

A Força Aérea passou sobre a fortaleza construída fora de Randel, onde o Exército Proibido estava barricado, depois jogou barris cheios de pólvora nos lançadores de flechas de repetição antiaérea nas muralhas de Randel.

A cavalaria wyvern sobrevoou as muralhas de Randel. O líder deles, Tolman, olhou para baixo enquanto soava uma explosão, chamas voaram ao redor e fumaça negra subia. Seus alvos, os lançadores de flechas de repetição antiaérea, foram destruídos sem deixar vestígios, junto com pedaços da muralha onde estavam.

Os barris de pólvora usados pela Força Aérea tinham um design semelhante às flechas incendiadas que os piratas usavam durante o Período Sengoku para afundar os navios inimigos. Para explicar de forma rápida, eram como granadas de fogos de artifício.

O tempo que levavam para explodir podia ser ajustado com o comprimento da corda encharcada com óleo que era usada como pavio. Assim que o pavio era aceso e a bomba jogada, explodiria após o período de tempo definido. Não eram como bombas incendiárias, que explodiam com a força do impacto, a Força Aérea podia ajustar o comprimento do pavio com base na altitude de onde seriam lançadas, para que pudessem ser usadas de forma semelhante.

A propósito, como a pólvora daqueles barris que quebraram e atingiram o solo se espalhou, a extensão do dano causado pelos barris inevitavelmente aumentou.

Quantos soldados do Exército morreram naquela explosão… Não! Tolman balançou a cabeça, reprimindo os sentimentos deprimentes que cresciam dentro dele. Não vou pedir perdão. Isso é pelo meu mestre e pela princesa.

A fim de avaliar a situação em que Castor e Carla com certeza se encontrariam após a guerra, ele precisava que a Força Aérea conseguisse fazer o máximo possível neste momento. Como se estivesse tentando levantar o seu próprio moral, Tolman gritou ordens para o resto da Força Aérea.

— Os lançadores foram silenciados! Agora vamos começar o bombardeio ao Castelo Randel! Não permitam, sob circunstância alguma, que suas bombas caiam nas áreas residenciais! Pelo orgulho da nossa Força Aérea, não podemos permitir ainda mais mortes desnecessárias!

— Siiiiiiiim!

Os homens e oficiais aplaudiram em resposta às palavras de Tolman.

E, assim, uma formação de cavalaria wyvern começou o bombardeio aéreo do castelo de Georg Carmine no centro de Randel.

Ao mesmo tempo, fora de Randel…

Foi no momento que a cavalaria wyvern liderada por Tolman começou o seu bombardeio às muralhas do castelo de Randel.

Um wyvern carregando uma gôndola com Liscia, Aisha, a cativa Carla e eu desceu para a fortaleza que Ludwin e os outros estavam defendendo. Pousar em uma fortaleza sob ataque era perigoso, mas o Exército se retirou, surpreso, quando o bombardeio a Randel começou. Graças a isso, pudemos entrar na fortaleza com bastante facilidade.

Quando saímos da gôndola do wyvern, Ludwin, Hal e Kaede apareceram para nos cumprimentar. Embora estivessem todos com sinais de exaustão, fiquei aliviado ao ver que estavam completamente ilesos. Apesar de estarem se defendendo de um cerco por apenas um dia e meio, eu sabia que acidentes inesperados poderiam acontecer.

Bati os meus punhos com os de Hal.

— Trouxe a Força Aérea, conforme planejado.

— Bem, conseguimos resistir ao Exército, exatamente como planejado — disse ele.

Nós dois orgulhosamente nos vangloriamos do que havíamos conquistado.

— Foi só um dia e meio — falei. — Se você não conseguisse resistir por esse tempo, eu não saberia o que fazer com você.

— Seu idiota — bufou ele. — O inimigo trouxe até canhões, sabia? Se os elfos negros não tivessem aparecido para nos ajudar, poderíamos ter sofrido perdas significativas.

— Entendo… Depois da guerra terei que compensar esses reforços — falei. — De qualquer forma, estou feliz em ver que você está bem.

— Você também, Souma — disse ele. — Você é fraco, então não se esforce demais.

— E você, Hal, é forte, mas nunca pensa. Tenho medo de que saia atacando qualquer um e morra.

Hal e eu, por alguma razão, passamos dos elogios sobre nossas proezas para apontar os defeitos um do outro.

Liscia, Aisha e Kaede nos observavam, todas revirando os olhos.

— O que aqueles dois estão fazendo? — murmurou Liscia.

— Bem, será que não podemos chamar isso de uma espécie de amizade entre homens? — sugeriu Aisha.

— É só o ardente sentimento de rivalidade de Hal em relação a Sua Majestade, sabe — disse Kaede.

As garotas disseram o que quiseram sobre nós. Carla era a única que não sabia como era o nosso relacionamento, então ficou parada piscando.

— Aquele homem… Ele está um pouco amigável demais com o rei, não está? — perguntou ela.

— O oficial Halbert recebeu permissão para tratá-lo como amigo. Ele é basicamente o mesmo que nós — explicou Liscia a ela.

Ludwin então ajoelhou-se diante de mim e fez o seu relatório.

— Senhor, construímos e defendemos a fortaleza com sucesso, conforme ordenado.

— Você me serviu admiravelmente — falei. — Vou providenciar que você e suas tropas sejam devidamente recompensados por seus esforços após a guerra.

Ele se dirigiu a mim em um tom formal, então respondi na mesma moeda. Vendo-me mudar de repente para aquele tom presunçoso, Hal e as outras sorriram, mas fiz o possível para ignorá-los. O tempo era precioso.

— Ludwin, reúna as tropas e prepare-se para partir — ordenei.

— Sim senhor! Então, atacaremos Randel?

— Não… A batalha aqui já acabou.

— Hein? O que você…

— Tenho um relatório! — No momento seguinte, um soldado do Exército Proibido apareceu correndo até nós.

Ele parecia incrivelmente nervoso. Seguiu em nossa direção tão rápido que Aisha e Ludwin quase desembainharam as espadas.

O soldado praticamente se jogou no chão, prostrando-se diante de mim, então ergueu a voz para dizer:

— Ergueram a bandeira branca sobre Randel! N-Nossas forças foram vitoriosas!

 


 

Tradução: Taipan

 

Revisão: Milady

 


 

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