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Como um Herói Realista Reconstruiu o Reino – Vol. 01 – Cap. 03.2 – Vamos Criar um Programa de Transmissão

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Naquele dia, todas as cidades que mereciam tal nome em Elfrieden estavam lotadas de pessoas. Quando se espalhou a notícia de que o jovem rei que havia agitado o país com a reunião de seu pessoal no outro dia estaria usando a Transmissão de Voz da Joia para fazer algo de novo, as pessoas correram para as praças das fontes nas cidades. (Os sistemas que dispersavam a névoa no ar para projetar a Transmissão de Voz da Joia eram geralmente instalados na fonte da praça central.)

Pessoas que moravam em aldeias que só podiam receber som saíram de seu caminho para ir às cidades próximas para que também pudessem ver a imagem, então havia ainda mais pessoas reunidas do que o normal.

Neste mundo onde as únicas formas de entretenimento para se falar são exibições, bebidas e jogos de azar, a Transmissão de Voz da Joia estava começando a ser reconhecida pelo povo como uma forma de entretenimento.

E quando as pessoas se reúnem, o dinheiro se move. Já havia estandes nas praças de cada cidade. Isso estava começando a assumir uma atmosfera festiva. Todos colocaram esteiras ou lençóis em frente à fonte, esperando impacientemente pelo início da transmissão.

— Ei, ei, a xoia vai faxe alguma coixa de novo? — balbuciou uma criança.

— Sim querida. Me pergunto o que será — respondeu a mãe, sorrindo para a filha com a pronúncia problemática.

— Todo mundo parece estar se divertindo. Os tempos mudaram — disse outra pessoa.

— Certamente sim. Por que, em nossos dias, nunca teríamos pensado na Transmissão de Voz da Joia como algo agradável.

Os idosos, que sabiam que a Transmissão de Voz da Joia só havia sido usada pelas gerações de reis para declarações de guerra e anúncios públicos da atual situação militar, fecharam os olhos em silêncio. Naquela época, o país tinha quase o dobro de seu território atual, mas apenas metade da população.

A Transmissão de Voz da Joia sempre foi algo como “Vencemos a batalha X” ou “Devemos superar a morte corajosa de X e continuar a lutar!” Para aqueles com mais de uma certa idade, a Transmissão de Voz da Joia era associada à morte.

— Que nosso novo jovem rei seja um homem que não fará essa imagem…

— Wooooooooooooooooooooooooooo!

A voz do velho foi abafada por gritos estridentes.

Um homem e uma mulher de uniforme apareceram no meio do ar.

— Olá, povo de Elfrieden — disse a mulher.

— O-olá — acrescentou o homem.

— O nosso novo programa, O Brilhante Lanche do Rei, ou O Brilhanche do Rei, para abreviar, traz as novidades do Castelo Parnam. Nós somos seus anfitriões, Juna Doma…

— E-e P-Poncho Ishizuka Panacotta, sim…!

— Poncho, não precisa ficar tão tenso…

— B-bem, veja, eu não tenho experiência com essas coisas… Madame Juna, você está tão confiante. Fico com inveja, sim.

— Bom, eu canto para os clientes o tempo todo. Se alguém visitar Parnam, venha conhecer nosso café cantante Lorelei.

— Sem anúncios descarados, por favor!

— Ha ha ha ha ha ha! — O contraste entre a beleza lúdica e o gordo aturdido levou risos às praças com fontes por todo o país.

— Agora então, este cavalheiro irá explicar o propósito de nosso programa.

— O-o 14° rei de Elfrieden (provisório), Vossa Majestade Souma Kazuya, sim!

Ohhh! Um grito soou pelas praças.

O jovem rei que viram durante a reunião de pessoal apareceu na tela.

— Eu ainda não fui coroado, então não sou rei, estritamente falando, mas… Ah, olá. Sou Souma Kazuya, o cara que atualmente atua como rei. Agora, para ir direto ao ponto, gostaria de falar sobre o estado deste país.

— Ele não parece um rei — disse alguém. Do jeito que ele estava agindo, dificilmente poderia culpar as pessoas.

Parecendo não perceber nada disso, Souma parou diante de um quadro que havia sido preparado para a ocasião, explicando as coisas com gráficos e mapas. Ele foi especialmente meticuloso quanto às causas da crise alimentar.

— Em resposta a esse aumento na demanda, isso criou condições em que era possível vender tanto quanto fosse produzido, de modo que os agricultores mudaram do cultivo de alimentos para o cultivo de algodão, e essa é a causa de nossa atual crise alimentar… Claro, isso não é culpa apenas dos agricultores. A responsabilidade também recai sobre os comerciantes que os coagiram a fazê-lo para vender seus produtos, os soldados que se beneficiaram com esses produtos e à família real por ignorar isso até que se tornasse um problema. Assim sendo, me desculpo profundamente. — Com essas palavras, Souma abaixou a cabeça.

Para um rei se curvar aos seus súditos e apoiadores… isso era inédito. A situação nem havia sido criada durante o reinado de Souma.

— No momento, nosso reino está voltando das colheitas comerciais para as alimentícias. No entanto, não espero ver os efeitos disso até o outono ou até depois. Estamos considerando a importação de alimentos de outros países, mas essa situação também não é favorável. Um dos motivos é que não temos nada para substituir nossa exportação primária, o algodão, e por isso não podemos obter moeda estrangeira. A outra razão é que todos os países estão em uma situação semelhante. Não podem nos vender o que eles não têm.

As palavras de Souma foram mais do que suficientes para deprimir as pessoas. Mas ficaram mais surpresas com o fato dele ter divulgado essa informação ao público. Normalmente, aqueles que estavam no topo não divulgavam essas informações para aqueles que estavam abaixo. Às vezes, era porque essa informação incluía erros que os próprios haviam cometido; muitas vezes, também acreditavam que aqueles que estavam abaixo não entenderiam, mesmo que fossem informados a respeito de questões de política nacional.

Na verdade, a explicação do rei tinha sido simples o suficiente para que um estudante do ensino médio do Japão pudesse entendê-la, mas apenas cerca de três décimos da população deste país poderia. No entanto, o jovem rei havia divulgado a informação.

Quanto mais educada uma pessoa era, maior a sua surpresa. Por que ele expôs tal desgraça nacional, que poderia levar à sua própria perda de poder, para o povo?

— Um, er… Isso é algo que devia ser dito ao povo? — perguntou Poncho, hesitante, o que todos estavam pensando. No entanto, a expressão de Souma não mudou nem um pouco.

— Quanto mais você esconde, mais as pessoas duvidam de você. Há coisas que precisamos esconder quando se trata de assuntos externos, mas na política interna, pretendo continuar divulgando essas coisas. Veja, quero que meus compatriotas usem a cabeça. O que é o melhor para este país? Minhas políticas estão corretas? Quero que pensem comigo.

— Nunca vi um rei assim antes… — sussurrou alguém.

Um governante pedindo para que o povo pensasse na política com ele era algo inédito. Tecnicamente, mesmo neste país, havia um Congresso do Povo que representava sua vontade, mas era, simplesmente, “um lugar para decidir os apelos do povo ao rei.” O rei era livre para implementá-los ou não, como bem entendesse, e o conteúdo desses congressos se limitava a coisas como pedidos para corrigir a inflação nos preços de X ou pedidos de gastos com obras públicas. Era tão útil quanto ter uma caixa de sugestões e não era um lugar para debater decisões políticas.

O sistema feudal também continuava forte neste país. Para colocar as coisas de forma simples, o sistema político do país era: “Os que estão abaixo pagam os impostos. Os que estão acima protegem as vidas e propriedades dos que estão abaixo.” E isso era tudo.

Os plebeus pagavam impostos a seus lordes, e os lordes garantiam suas vidas e propriedades. Seus lordes (a nobreza) pagavam impostos ao rei, e em troca deles servindo no exército em tempos de crise, o rei garantia suas vidas e propriedades. Era uma sociedade com todo um sistema de classes.

Quando havia podridão no topo, ela corria o risco de se espalhar por todos os cantos. No entanto, para ver as coisas de forma oposta, enquanto as pessoas acima estivessem no mesmo nível, o povo não precisava pensar na política nacional; podiam pensar em nada além de si mesmos. Portanto, dessa forma, era um sistema fácil para se fazer parte.

No entanto, esse jovem rei pediu que o povo usasse a cabeça. Ele pediu que pensassem juntos nas políticas.

Ainda não havia um caminho claro para a participação política do povo. E mesmo se recebessem esse direito, era claro que os cidadãos não educados poderiam decair ao nível da oclocracia1Oclocracia é uma situação crítica estabelecida quando a plebe, o povo, exerce o governo. É um tipo de degeneração da forma de governo.. Porém, mesmo assim, ele plantou as sementes.

— Este país vai mudar… — disse alguém.

— Invejo os jovens que serão capazes de ver essa mudança — acrescentou um velho.

— Ah, ainda não acabou — disse outro.

Enquanto olhava para o jovem rei, o velho semicerrou os olhos, como se estivesse cego por seu brilho.

Sem saber disso, Souma continuou sua explicação.

— Como podem ver, teremos que esperar até o outono para uma solução real do problema. Não é preciso dizer que pretendemos fornecer suporte, mas há questões de números e geografia que nos impedem de alcançar todas as pessoas do reino. Afinal, nem todo mundo vive nas planícies.

Este era um país com muitas raças vivendo juntas. Dos elfos negros que viviam na floresta, aos dragonatos que preferiam viver em grandes altitudes como nas montanhas, aos anões que viviam em cavernas subterrâneas, havia aqueles que viviam em lugares por onde as linhas de abastecimento não passavam, e seria difícil entregar suprimentos de socorro. O mesmo acontecia com aqueles que viviam em aldeias marginais nas montanhas.

— É por isso que venho até vocês, meus conterrâneos, com um pedido… não, uma ordem. — Nesse momento, Souma parou. Então, depois de respirar, disse claramente: — Sobrevivam todos até o outono.

Quando ouviram aquelas palavras saindo da boca do jovem rei, o povo engoliu em seco. O significado das palavras era simples. No entanto, a intenção por trás delas era inescrutável.

— Como não temos cartas para jogar, todos vocês precisam sobreviver por si mesmos — disse o rei. — Vão para as montanhas, para os rios, para o mar, e busquem alimento. Cooperem uns com os outros e inclinem a cabeça para os outros se necessário, não importa o quão humilhante seja, porque quero que todos sobrevivam até o outono.

Essas palavras poderiam ter sido ouvidas como uma abdicação de responsabilidade. Afinal, ele estava dizendo àqueles que estavam sofrendo que trabalhassem duro por conta própria. No entanto, também era verdade que apenas aqueles que trabalhavam duro seriam salvos.

O jovem rei curvou a cabeça com sinceridade.

— Por favor. Quando digo todos, quero dizer cada um de vocês. Não ataquem os outros porque estão sofrendo; não mandem as crianças embora porque vocês têm muitas bocas para alimentar; não descartem os velhos e frágeis. Quero que todos saúdem a generosidade do outono juntos. Esta transmissão é algo que preparamos na esperança de que seja de alguma ajuda para isso.

Souma entrou nos objetivos da transmissão atual. Como forma de ganhar tempo até que a crise alimentar pudesse ser resolvida, introduziriam ingredientes pouco consumidos neste país e mostrariam as formas de prepará-los. Esses ingredientes poderiam ser obtidos de forma barata (ou gratuita onde crescem na natureza). Além disso, ao comer esses ingredientes no ar, demonstrariam que eram comestíveis.

Mesmo os cidadãos que ficaram indignados com sua declaração anterior, que parecia abdicar da responsabilidade, sentiram sua raiva esfriar ao ouvir a explicação de Souma. Porque este rei realmente estava pensando neles. Eles podiam sentir isso intensamente.

— Então, aqui está… Agora, vou devolver o show aos anfitriões, Poncho e Juna. — Com a explicação completa, Souma voltou ao seu lugar.

Ele não poderia saber disso, mas, naquele momento, aplausos estrondosos explodiram em praças de todo o país. Foram aplausos espontâneos daqueles cidadãos profundamente impressionados com as suas palavras. Sem saber, Souma estava lentamente começando a ser reconhecido como o rei.

A imagem voltou para Poncho e Juna mais uma vez como anfitriões.

— Agora, então, vamos direto ao assunto — disse Juna. — Poncho, qual é o nosso primeiro ingrediente?

— S-sim! Nosso primeiro ingrediente está bem aqui!

Com isso, Poncho pegou uma caixa forrada com um pano, colocando-a sobre a mesa onde Souma, Liscia, Aisha e Tomoe estavam sentados como comentaristas convidados.

Era uma caixa grande o suficiente para conter um aquário bem grande.

Parando por um momento para um efeito dramático, Poncho puxou o pano.

Estávamos no refeitório do Castelo Parnam para a transmissão ao vivo.

— Urkh…

— Eeeeeeeeek!

— Esper… O quê?!

Ao ver o que havia aparecido sobre a mesa, Aisha, Tomoe e Liscia soltaram gemidos de choque.

Juna, por outro lado, olhou para aquilo e parecia estar pensando: “Ohhhh, então é isso.”

— Isso é um polvo.

— Com certeza é um polvo.

A coisa na caixa na frente deles era a criatura de oito pernas e corpo mole e contorcido, que todos sabem que é um polvo.

Embora muitas das criaturas neste mundo tivessem um toque de fantástico, como até mesmo as vacas e galinhas com carapaças blindadas, este era apenas um polvo comum (embora bastante grande). Bem, mesmo em mundos de fantasia, polvos gigantes são algo frequentes, então não está tudo bem?

A propósito, neste país, chamam os polvos de “ocatos”, mas isso é muito estranho, então vamos ficar com polvos. Quero dizer, com minha misteriosa habilidade de tradução, a palavra soou como “polvo” para mim, de qualquer maneira.

— Hã? Vocês não comem polvos aqui? — perguntei.

— Nós não! Espera aí, Souma, você já comeu uma dessas coisas assustadoras antes?! — Liscia me encarou incrédula.

Vamos lá, é só um polvo, sabe? Estou tendo alguma dificuldade para aceitar essa reação.

— Bem, considerando a sua aparência, tenho certeza de que só são comidos em algumas regiões costeiras. Minha cidade natal é uma delas — explicou Juna gentilmente.

Bem, mesmo na Terra, na Europa (excluindo Itália e Espanha) eles são chamados de “peixe-diabo”, e em alguns países as pessoas se recusam a comê-los… Né? pensei.

— Mas eles são tão saborosos… — falei.

—E-eles são? — perguntou Liscia.

Assim que soube que eram deliciosos, Aisha ficou pronta para comer. Ela ser minha guarda-costas indicava que comíamos juntos muitas vezes, então eu já sabia disso, mas a garota era uma glutona. Tinha uma fraqueza especial quando se tratava de alimentos doces (como os lanches que vinham como oferendas para o rei e as criadas), e os devorava de tal forma que as criadas resmungavam com inveja: “Como ela come tanto e ainda mantém essa forma…?”

— Sim. Existem opiniões divergentes sobre como é melhor quando cru, mas só de colocar sal, lavar o muco e ferver, já fica bom. Cozido, frito, servido com arroz, fica uma delícia do jeito que você quiser.

Houve um silêncio.

— Aisha, você está babando — acrescentei.

— Opa… Perdão.

— Sério, isso é rico em proteínas e tem um baixo teor calórico, então é ótimo até para quem está de dieta.

— Rico em prote… o quê? Não sei o que é isso, mas meus ouvidos tremeram quando ouvi a palavra “dieta”… — Liscia também parecia ter ficado pronta para dar umas garfadas.

Mas, honestamente, achava que ela poderia colocar um pouco mais de carne em seus ossos. Talvez fosse porque estava no exército, mas ela era muito magra.

— Não acho que você precisa se preocupar tanto com seu peso — falei.

— Souma… Uma garota deixa de ser garota no momento em que para de se preocupar com o seu peso — advertiu Liscia com olhos que pareciam estar olhando para longe.

Já que Juna e Tomoe também assentiram com firmeza, imaginei que fosse assim mesmo. Aisha era a única em desacordo, com uma cara que parecia dizer: “Esqueça isso, quero comer logo…”

— Então tá bom… Por enquanto, vamos começar a cozinhar? — perguntei.

Fomos para a cozinha anexa ao refeitório e começamos a preparar o polvo. Os cozinheiros que trabalhavam lá protestaram: “Se você tivesse nos dito alguma coisa, nós mesmos teríamos feito isso para você…” mas eu gostava de cozinhar, então decidi fazer por conta própria.

Primeiro, coloquei o polvo em uma tigela grande, cortando as tripas, o saco de tinta e os olhos com uma faca de cozinha. (Isso provocou um “Uwah…” das garotas, mas as ignorei.) Em seguida, esfreguei sal nele, esperei que a superfície viscosa endurecesse e lavei bem com água. Também limpei as ventosas, porque às vezes podia haver lama nelas.

Depois disso, coloquei água para ferver, despejei na panela e então aquela criatura em forma de polvo (quer dizer, era um polvo) ferveu. Observando até que sua carne marrom-amarelada adotasse um tom roxo-avermelhado firme, puxei para fora e um belo exemplar de polvo cozido estava pronto. Depois que esfriou um pouco, cortei as pernas em pedaços pequenos. Assim já estaria delicioso.

— Eh, bom o suficiente. Hora de comer — falei.

— Quê?! — Liscia e as outras ficaram chocadas ao me ver mordiscando-o sem hesitação.

Quando dei a primeira mordida, é, com certeza tinha gosto de polvo. Aquele gosto ligeiramente salgado era ótimo. E por ser tão bom, não pude deixar de lamentar que ainda não houvesse molho de soja neste mundo!

— Isso é realmente comestível…? — murmurou Liscia.

— Vamos, Liscia. Você só pode descobrir se provar, sabe?

— Uh, não… Ainda não estou emocionalmente preparada…

— Tem certeza? Está delicioso.

Ignorando a hesitante Liscia, Juna colocou uma fatia na boca.

— Ahh, não é justo, Madame Juna! — gemeu Aisha. — Então tá bom, eu também!

Vendo isso, Aisha começou a mastigar e…

Ei, espera! Não morda direto a cabeça! Quão gulosa é esta elfa negra?!

— Oh! Está crocante e delicioso!

— Ah é…?

Certo, hora de tomar o controle das coisas de volta…

Cobri os pequenos pedaços de polvo com farinha de trigo, ovo e farinha branca, colocando três pedaços em cada espeto. Em seguida, coloquei os espetos inteiros em uma panela com óleo quente. Deixei fritar até a massa ficar dourada e crocante. Tirei tudo da panela e depois de dar os retoques finais com molho Worcester2É o famoso molho inglês., que tinham até neste mundo, e uma maionese caseira que fiz com ovos, vinagre e outras coisas, estavam prontos.

— “Espetos de polvo frito”… é assim que se chamam, eu acho. Vão em frente, experimentem.  — Ofereci um espeto a cada pessoa.

Liscia e Tomoe os levaram timidamente até a boca. No momento em que deram uma mordida…

— O que é isso?! É delicioso!

— É realmente… muito delicioso, Irmão.

Elas arregalaram os olhos com o quão bom era isso.

Bom! pensei, levantando os polegares em minha mente.

— É realmente delicioso. O polvo envolvido pela massa crocante é muito suculento — disse Juna.

— É m-mesmo! Nem eu sabia que polvo com molho Worcester ficava tão bom! — guinchou Poncho.

— Esse molho branco também fica bom com o polvo. Esplendidamente feito, senhor — acrescentou Juna.

— V-você também pode cozinhar, senhor! Isso me surpreendeu, sim.

Juna e Poncho fizeram comentários como críticos de comida profissionais. Como os dois já tinham provado polvo em outras ocasiões, poderiam aproveitar o momento para saboreá-lo adequadamente. Enquanto isso, Aisha mastigava, mastigava, mastigava e produzia uma pilha enorme de espetos limpos.

Não havia nada que eu pudesse dizer sobre isso…

— Está realmente delicioso — disse a transmissão. — Envolvido por uma massa externa crocante, o polvo do lado de dentro fica muito suculento.

— Ei, Papai…? — chamou uma criança.

— Sim. Se você quiser polvo, pegamos muitos deles com nossas redes hoje — respondeu o pai.

— Sério?! Eu quero provar!

— Claro. Normalmente eu os solto, mas vamos tentar.

Parece que aconteceram muitas conversas parecidas pelas aldeias à beira-mar.


 

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