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Bruxa Errante, a Jornada de Elaina – Vol. 3 – Cap. 03 – O Jornal do Dia

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Olá! Sou a Elaina! Elaina, a Bruxa Cinzenta!

Estou na estrada há vários anos e, nos últimos dias, tenho estado neste país!

Sou uma linda e jovem bruxa cujas características mais marcantes são meus lindos cabelos cinzentos e meus olhos lápis-lazuli! Estou sempre usando um chapéu pontudo e um robe preto. Se você me ver pela cidade, me diga algo, tá? Oh-ho-ho!

Aliás, esse país é incrível, não é?

A comida é deliciosa, não importa o que digam! É a primeira vez que encontro um país com a comida tão boa! A comida daqui, sem dúvidas, é a melhor do mundo! É tão extraordinária! Dou cinco estrelas para tudo! Você pode se gabar do que quiser – desde os pratos servidos nos restaurantes até aos cafés das cafeterias, sem mencionar o pão nas bancas de rua – são, sem dúvidas, as coisas mais saborosas do mundo.

Além do mais, o cenário que pode apreciar da cidade é simplesmente maravilhoso! Se olhar para cima, o céu aparece o mais claro possível e, à noite, pode contemplar um véu de estrelas todinho.

Olhar para as montanhas cobertas de neve da plataforma de observação é um espetáculo de se ver, e quando escuta com atenção, pode ouvir o farfalhar da brisa.

Isso é tão maravilhoso!

Mesmo que a comida e a paisagem já sejam, por si só, mais do que incríveis, este país tem muito mais a oferecer!

A paisagem é de tirar o fôlego e as pessoas que vivem aqui são incríveis o suficiente para ofuscar a comida e as vistas!

Entre montes e montes de edifícios históricos, todos os residentes felizes me cumprimentam com rostos sorridentes. Aparecem ao meu auxílio sempre que me perco ou tenho problemas, e os donos das lojas tratam os clientes como membros da realeza.

A primeira vez que tentei deixar uma gorjeta em um restaurante após a minha refeição foi neste lugar, só para vê-la recusada. O garçom me disse: “Não precisa disso. Não fazemos assim por aqui!” Incrível! Mas que serviço!

Estou comovida além das palavras!

Além do mais, todo homem que vive neste país é tão lindo! Não importa a direção, não há nada além de caras bonitos!

Isso é especialmente complicado, já que não estou afim de me apaixonar por agora! Oh-ho-ho!

Considerando todas as coisas, eu gostei imensamente dos vários dias que passei aqui.

Ah, as memórias.

Acho que nunca mais vou encontrar um país tão incrível quanto este!

— …

Os jornais estavam alinhados perto do balcão do café, e eu tentava lê-los todos em ordem, começando de um lado e indo até o outro.

Gosto de reunir o máximo de informação possível, e é interessante porque, dependendo da empresa do jornal, as posturas em relação a certas matérias são bem diferentes, e às vezes até escrevem opiniões exatamente opostas. É a melhor maneira de passar o tempo enquanto espero meu café chegar.

Além disso, alguns lugares também recebem jornais de países vizinhos, embora essa prática varie de um lugar para outro.

— …

Parecia que o país em que havia chegado naquele dia era um dos lugares mencionados, e o jornal do país vizinho – que eu havia visitado alguns dias antes – estava na prateleira.

Eu li, é claro.

— O que é isso…?

Para não dizer muito, fiquei chocada.

Talvez pudesse dizer até que isso fez meu sangue ferver.

Fiquei furiosa e amassei o jornal com todas as minhas forças. Minha expressão também deve ter ficado bastante severa, porque a garçonete que trouxe meu café disse:

— Obrigada por esperar, aaah! — E gritou.

— Ah, foi mal… Muito obrigada. — Deixei o jornal de lado por um momento e respirei fundo.

— Um, sem problemas… Há algo de errado com esse jornal? — A garçonete colocou o café na mesa.

— Já visitei o país neste artigo.

— Minha nossa. É mesmo? Ha-ha, entendo, entendo. — Como se ela entendesse algo que eu não entendia, a garçonete segurou a bandeja com as duas mãos e balançou a cabeça com firmeza. — Suponho que você também tenha sido convidada a preencher uma pesquisa ao deixar o país, correto?

Hmm?

— Você disse também?

Com certeza lembro de ter sido forçada a responder uma.

Me convenceram a isso falando: Recentemente começamos a publicar os comentários dos visitantes em uma coluna de jornal.

— Também já estive lá antes e, bem… no dia seguinte, quando voltei para cá, havia um artigo semelhante, cheio de mentiras, escrito no jornal.

— …

Entendo. O jornal não deve passar de uma farsa. Não é nada confiável, é? Não adianta nada ler um jornal sem credibilidade. Poderia muito bem jogá-lo em uma lareira acesa.

— Sabe, até recentemente aquele país era bastante isolado. É por isso que fui verificar. Foi uma oportunidade rara. Parece que realmente se preocupam com a reputação deles no exterior. Na minha pesquisa, tenho certeza de que escrevi: Não vi nada particularmente novo, mas foi alterado para parecer que eu havia dito, É como algo saído de um romance!

— Huhhh…? Pedido? Só preencha o recibo! O quê, você quer reclamar? Sua porca! — Um tumulto raivoso ecoou pelo cômodo.

Depois de fazer um rápido balanço da situação, a garota na minha frente deu de ombros e disse:

— Aposto que mesmo se você tivesse uma atitude como a daquele cara, simplesmente distorceriam suas palavras…

— … — Depois de confirmar a expressão da garçonete ofendida do outro lado do balcão, puxei a aba do meu chapéu preto pontudo para baixo e disse: — Mas de que adianta mudar os comentários dos visitantes de forma tão drástica?

— E quem é que sabe? Eu que não, disso tenho certeza.

— Hmm…

— A propósito, isso é só algo que eu ouvi, mas… — começou a garçonete — as pessoas daquele país abriram suas fronteiras, mas ninguém foi embora…

— Eh? Por quê?

— Talvez seja porque gostam de pensar que sua terra natal é a melhor.

— …

Eles não querem deixar o seu país. Não têm coragem.

Para esconder seu medo, talvez, os moradores falsificam seus artigos de jornal para fazer sua casa parecer realmente incrível. Assim, como já estão morando em um lugar tão incrível, não há necessidade de sair para conhecer o mundo.

— A propósito, alguém realmente imigrou para lá?

Em resposta à minha pergunta, a garçonete sorriu e deu a resposta óbvia.

— Não. Não conheço ninguém que fez isso.

 


 

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