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Super Minion – Cap. 19 – Mosca na Minha Sopa

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— … e quando terminar você pode desligar o GPS aqui. Embora a maioria das pessoas simplesmente digita o endereço do lugar que desejam no navegador da web, e os e-maps mostrarão uma rota.

— Entendo.

— Tem certeza que vai se lembrar de tudo isso próxima vez?

— Vou me lembrar.

— Ééé… deixa eu explicar de novo bem rapidinho.

Nicole ficou tão surpresa por eu nunca ter tido um celular quanto Tim e Mikey, e estava me dando um tour detalhado dos controles e recursos do celular. Fiquei feliz por isso, já que certas coisas sobre a “interface do usuário” eram muito pouco intuitivas para mim. Por que o atalho da câmera era acessado deslizando para a esquerda na lock screen e o atalho de chamada para a direita? Por que alguns recursos exigem o download de um app e outros não? Por que o sistema de mapas era acessado clicando em um ícone de uma esfera verde/azul em vez de apenas ser identificado como “Mapas”? Provavelmente fazia sentido para um tinker, mas para mim era apenas um jargão que precisava ser lembrado.

— … e é assim que você coloca novos contatos na agenda. Você pode até editar o toque para cada pessoa individualmente.

E alguns desses recursos do celular eram um tanto inúteis para mim, eu conseguia simplesmente me lembrar de números de telefone e endereços. A biblioteca de música, a calculadora e o calendário também pareciam igualmente inúteis.

Mas posso experimentar o app de jogos.

— Esse é Gribblin’s n ‘Ghouls? — perguntei.

— Não, esse é Gribblin Tamer, é um spin-off mobile. Nunca ouviu falar dele antes?

— Não.

— Aqui, deixa eu te mostrar rapidinho.

Mais do que os recursos do celular, fiquei impressionado com a habilidade de Nicole em manipular uma pequena tela com suas mandíbulas. Tanto as garras menores no final de cada mandíbula quanto as próprias mandíbulas tinham mais articulações do que era inicialmente aparente, permitindo que as mandíbulas se dobrassem como braços humanos e as garras menores “se partissem” em mãos de três dedos. Elas obviamente foram feitas mais para combate do que para manipulação precisa, mas vê-la tocar no celular me lembrou muito de como Viper manipulava uma tela sensível ao toque com suas próprias garras afiadas. Obviamente, os humanos valorizam muito os celulares, se dedicam tanta prática ao seu uso (os humanos realmente fazem um esforço extra quando se trata de retângulos).

— … e é por isso que é meu jogo favorito, cof, mas de qualquer forma! Você tem mais perguntas sobre o seu celular?

— Acho que não, se eu tiver, posso te ligar depois?

— Ah, hmm, certo, tudo bem, eu acho? Ou apenas mande uma mensagem. De qualquer forma, é bem tarde, e eu falei muito, você provavelmente precisa ir. Posso chamar um táxi, se precisar? Ou você pode ligar para alguém e…

Na verdade, eu tinha mais perguntas, mas eram de natureza biológica e não tecnológica. Entre o excelente design de combate de Nicole, saliva corrosiva e oito olhos (vários olhos são surpreendentemente mais difíceis de correr em paralelo do que eu pensava), eu estava começando a sentir inveja. Além disso, eu sabia que ela ainda tinha mais segredos, a julgar pelo fato de que sua voz não vinha de sua boca mandíbula e, em vez disso, ecoava para fora de sua toca. Eu duvidava que ela estivesse disposta a responder a essas perguntas (e eu não queria ser “rude” e arriscar que ela cortasse contato), então, em vez disso, decidi mudar de assunto para continuar a conversa. Talvez, se eu passasse tempo suficiente com ela, encontraria uma maneira de pedir educadamente uma amostra de ácido.

— A propósito. O que é aquela coisa que você estava carregando? — Eu interrompi enquanto apontava para o grande objeto embrulhado em um material marrom que ela carregava.

— Ah, aquilo? Eu encontrei no esgoto, alguém jogou fora. É bem medonho, mas suponho que você já viu pior — e ela estendeu sua grande garra e puxou o material.

Dentro estava um cadáver, mas era… estranho. Parecia uma fusão de um grande rato e um dos escamas prata, mas, em vez das modificações orgânicas bem projetadas que mutavus fazia, era um amálgama bruto de partes distintas de ambos os organismos. Em alguns lugares, pude ver pedaços de metal e até… fios? Sim, fios costurados entre as partes opostas. Acho que foi criado artificialmente por alguém, mas, como a IU do celular, a lógica disso me deixou perplexo.

— Pobrezinho morreu um pouco depois que eu o encontrei — disse Nicole — Provavelmente algum imbecil do Verão Bizarro se livrando de seu experimento fracassado. Odeio quando as pessoas mexem com os Nessies.

— Nessies?

— É como eu chamo os animais de pescoço comprido. Eles mantêm o esgoto limpo, então eu gosto de tê-los por perto, mas os ratos estúpidos e outros idiotas ficam mexendo com eles. Eles podem parecer assustadores, mas são inofensivos, se eles começarem a morder, você apenas bate na cabeça deles e eles te deixam em paz.

— Ah. O que você acha que eles estavam tentando fazer com este?

— Quem sabe, as pessoas estão sempre despejando coisas aqui. Talvez eles estivessem testando seu novo poder ou tentando fazer uma bio-arma? De qualquer forma, vou reportar isso. Não quero nenhum aspirante a Dr. Frankenstein jogando corpos aqui.

Ah! Isso era para ser uma bio-arma? Interessante. Era… bem…

Design inferior.

Se isso fosse feito para combate, seria funcionalmente inútil. Parecia que eles estavam tentando combinar as melhores características dos dois organismos, como os dentes dos ratos e o pescoço e nadadeiras dos escamas prata, mas o resultado foi completamente desequilibrado. Eu ficaria surpreso se ele pudesse andar, quanto mais lutar.

Mas ainda era uma bio-arma e Nicole parecia se preocupar com sua morte. Interessante.

— O que pretende fazer com ele? — perguntei.

— Eu vou levar o corpo para outro lugar e ligar para a Central pela manhã. Eles vão enviar alguém para pegar meu relatório e levar o corpo — ela fez uma pausa por um segundo — Bleh, odeio ter que ligar para eles eu mesma.

— Por quê?

— Bem… — Eu ouvi um suspiro vindo de sua toca — Eles sempre são um incômodo de lidar. Estou tecnicamente ocupando ilegalmente e, se descobrirem que estou morando aqui, vão ameaçar me expulsar. Como se eu tivesse outro lugar para ir… e se eu realmente não tiver sorte, será um novato que eles enviarão, que entrará em pânico e me dará alguns tiros antes de gritar, correr e chamar um capa, e então eu vou ser repreendida por um herói por não usar minhas braçadeiras enquanto um bando de policiais me encara, de novo, mesmo eu usando as braçadeiras e a culpa sendo dele por perder a calma e não checar direito, e vai ser super constrangedor!… — ela fez uma pausa para respirar, parecendo um tanto agitada. Em seguida, ela continuou:

— Desculpe, estou divagando. Não costumo ter alguém com quem conversar sobre isso.

— Tudo bem. Eu entendo.

— Ha, claro que entende.

— Hmm?

— Sem ofensa, Tofu, mas como poderia um metamorfo me entender?

Percebi a mudança em sua voz. Irritação? Posso ter dito algo rude.

— Bem, eu também já fui confundido com um monstro — eu expliquei.

Por um segundo, seus olhos pareceram… zangados? Era difícil dizer, já que seu rosto não tinha muitas expressões. Mas então ela murmurou — …Touché, eu acho.

Talvez ela tenha entendido mal? Eu Esclareci:

— É, o cara atirou no meu rosto com uma espingarda.

Ela piscou — O QUÊ!? Eu, eu pensei que você quis dizer ontem quando eu… Foi assim que você foi jogado no esgoto?

— Não, esse foi outro incidente.

— Jesus, como você se mete em tantos problemas? Você o reportou?

— Não há razão para isso.

— Tofu! Você não pode simplesmente deixar as pessoas se safarem com coisas assim! Mesmo se você puder regenerar, isso NÃO é uma desculpa!

— Bem, eu, eu também não gosto de ligar para a Central. E também tive uma experiência ruim com um herói.

Ela ficou em silêncio por alguns segundos, então disse:

— Tofu, seja honesto comigo. Você é um capuz?

— Não.

— Certeza? Você não é um vilão?

— Não sou.

— Um vigilante?

— Definitivamente não.

— Ou um herói em treinamento?

— Não.

— Sério?

— Sim, de verdade.

— Ok… heh, caramba, teria sido bem legal se você fosse um ajudante ou algo assim.

— Não estou interessado em ser um herói. Parece muito perigoso.

Ela começou a rir — Oh meu Deus, Tofu. Se você pode sobreviver a uma espingarda no rosto ou a ser partido ao meio, não acho que ser um herói seria mais perigoso. No mínimo, você poderia totalmente ser um ajudante.

— Se você diz — eu respondi duvidosamente. Ela apenas riu ainda mais.

— De qualquer forma — ela disse depois de se recompor — Eu, hmm, acho que ser um metamorfo tem seus próprios problemas… desculpe. Achei que você estava com pena de mim, ou tirando sarro de mim ou algo assim.

— Eu não estava.

— Eu sei, eu deveria ter notado. Pessoas que fariam isso não andariam por aí a noite toda tentando devolver celulares. Obrigada mais uma vez, a propósito, o carregador do meu laptop ainda está quebrado e não sei como teria contatado meu courier usual.

— Courier?

— Sim, eu o uso para entregar coisas que eu encomendo, ou vender os aparelhos que eu recupero, ele geralmente me dá um retorno decente. Ele é um pouco duvidoso, mas é honesto o suficiente no que importa, o que é tudo que me importa.

Huh.

— De qualquer forma, está realmente ficando tarde — disse Nicole — Você tem como voltar para casa?

— Eu ia caminhar.

— Tofu, é tipo — ela checou seu celular — três da manhã! Caramba, eu falei tanto, sou meio que noturna, então não percebi. Deixa eu te chamar um táxi.

Bleh, táxis custam mais do que uma passagem de ônibus ou metrô. Desperdício de dinheiro de comida.

— Hmm… na verdade, e se — eu olhei para a bio-arma morta — Que tal eu ligar para a Central? Eu poderia reportar o cadáver e pedir ao policial que apareça para dar carona.

— Er, não sei se isso vai funcionar, Tofu.

— Eles não poderão simplesmente me deixar lá após o toque de recolher, e se eu disser que o encontrei na rua, eles não vão te incomodar aqui.

Ela considerou e disse:

— Tudo bem, acho que você ainda pode chamar um táxi se não der certo. Você consegue carregá-lo escada acima?

— Sim, sem problema.

Eu considerei o rato-nessie enquanto o embrulhei novamente no material marrom. Não era tão perigoso quanto o que eu esperava de uma bio-arma. Na verdade, de todas as coisas que lutei até agora, as lutas mais difíceis sempre foram os supers, não armas biológicas ou organismos mutantes. As dezenas de outras cobaias na câmara de teste não podiam se comparar à maioria dos supers que eu havia encontrado.

Eu esperava que a maioria das bio-armas fossem como o pelo amarelo e fossem tratadas de maneira semelhante, mas Nicole parecia quase triste com a morte desse espécime. Talvez não era tão importante quanto eu pensei que fosse?

Terminei de embrulhar a rato-nessie e coloquei o grande cadáver por cima do ombro antes de me virar para Nicole.

— Bem, então — disse Nicole — acho que isso é um adeus.

— Por enquanto.

— Ha. Até que você tenha mais perguntas com respostas óbvias? Algo que você gostaria de perguntar antes de ir?

Ninguém havia descoberto minha verdadeira natureza até agora, mas alguns chegaram bem perto. Era possível que alguém no futuro pudesse, seria bom estar preparado para a reação deles. Nicole era sem facção, sensata, improvável de “tagarelar” e parecia simpática à bio-arma morta. Era arriscado descartar meu disfarce, mas se eu fosse revelar a alguém que era uma bio-arma, Nicole seria a melhor escolha.

Acho que vou contar a ela.

Humano.exe encerrado por emergência;

Humano.exe exibindo comportamento nocivo ao núcleo: analisando…

Revertendo kernel do processo de pensamento…

Reescrevendo…

Reiniciando Humano.exe;

— Não, isso é tudo Nicole. Obrigado por me ajudar com o celular.

— Sem problema.

— Até mais.

— Até mais.

Desci o túnel da esquerda e fiz a curva, voltando por onde vim. Quando cheguei à escada, subi lentamente, puxando o cadáver rato-nessie comigo, mas quando cheguei ao topo do túnel parei e me tranformei até que eu e o cadáver estivessemos devidamente preparados. Em vez de chamar a polícia e pegar uma carona, planejei apenas esperar até a manhã, quando as coisas estivessem mais seguras, e caminhar para casa. Por enquanto, eu tinha muito o que pensar.

Além disso, com certeza um cadáver de bio-arma revelaria algo útil.

Minha conversa com Nicole foi informativa. Em parte por causa das coisas que ela me ensinou sobre o celular, mas mais ainda porque algo que ela disse me deu a impressão de que algo estava errado.

“Pessoas que fariam isso não andariam por aí a noite toda tentando devolver celulares”, ela disse, e de fato, eu me desviei muito do meu caminho e gastei bastante tempo para visitar Nicole. Mais do parecia razoável. Na verdade, várias decisões que tomei nos últimos dias foram questionáveis. Nada absolutamente errado, mas algo estava… estranho.

Eu havia tentado servir de isca para Magenta para obter o bife Kobe. Mas os heróis não deveriam matar, então deveria ser seguro. Lógico.

Eu me cortei ao meio para escapar de Magenta, perdendo muitos recursos, em vez de ser preso. Mas Magenta se mostrou mais violenta do que pensava, apenas depois que eu já estava em combate. Lógico.

Eu não destruí todas as evidências dos emboscadores, pois teria perdido tempo. Mas como eu poderia ter previsto que um vigilante iria me rastrear? Ele até disse que eu matei três pessoas, mas havia apenas dois corpos, e tive o cuidado de não deixar rastros de cheiro. Seu poder obviamente o informou de alguma forma. Lógico.

Eu escolhi lutar contra o gritador negro ao invés de simplesmente escapar. Mas seu ataque sônico era a única ameaça real e não era letal. Embora pudesse me causar danos com suas garras, não poderia ter realmente me matado com suas escassas habilidades físicas, e se fosse um mutante, eu poderia ter conseguido tal arma pra mim mesmo. Lógico.

Eu havia devolvido o celular de Nicole em vez de ficar com ele porque… Eu tinha meu próprio? Mas eu só comprei porque sabia que iria devolver o de Nicole… e eu iria devolvê-lo de qualquer maneira porque… Eu queria?

 *Ilógico.

Droga. Algo realmente estava errado. Não tinha sido aparente na hora, caso contrário, eu teria percebido, mas algo estava afetando minhas decisões só um pouco, e eu não podia arriscar que o problema aumentasse. Eu precisaria fazer uma verificação completa.

Encerrando Humano.exe;

Iniciando autodiagnóstico…

Kernel do processo principal de pensamento: nenhum erro, duas reescritas registradas.

Sub kernels: sem erros.

NOMem: sem erros.

OMem: sem erros.

Núcleo: Receptor de Comando ausente, Banco de Código de Comando. Ignorado.

Controles de Micro Unidade 1-118: sem erros.

Verificando arquivos…

Acessando estrutura de arquivo Humano.exe…

Erro – Acesso negado

Acessando estrutura de arquivo Humano.exe…

Erro – Acesso negado

Acessando estrutura de arquivo Humano.exe…

ACESSO NEGADO

Reiniciando Humano.exe;

…Isso não devia ter acontecido. Sem os comandos dos jalecos brancos para me atrapalhar, deveria ser impossível não ter acesso aos meus próprios arquivos. Isso provou que havia algo errado com o Humano.exe, o que era… muito, muito ruim. Humano.exe era vital para mim agora, eu mal conseguia resolver problemas sem ele. Minha tentativa patética de interrogar o vigilante sem ele provou que eu precisava dele para funcionar corretamente. Sem isso eu era, eu era um…

Bebe babão

Pensei que Humano.exe fosse uma arma, mas não era só isso. Era uma ferramenta. Era um tradutor. Era um olho. Um que me dava o discernimento de que eu precisava para sobreviver no mundo dos humanos.

E olhos têm pontos cegos.

Nicole observou Tofu se afastar pelo túnel e dobrar a esquina, dando um pequeno suspiro de alívio quando ele finalmente sumiu de vista. Ter uma conversa (relativamente) normal tinha sido bom, ótimo até, mas ela simplesmente não estava mais acostumada a falar com as pessoas “cara a cara”, e perto do final ela teve que se conter para não estalar ansiosamente sua pinça por hábito. Fora do encontro inicial, até mesmo seus encontros com o courier raramente consistiam em mais do que entregar dinheiro e pacotes em um local predefinido.

Ela se acomodou na entrada da toca, bloqueando o melhor que pôde com a pinça direita faltando. Então, com seu corpo verdadeiro, ela começou a limpar os utensílios que usou para comer a comida que Tofu trouxe.

Estava tão bom! A sacola continha recipientes com algum tipo de bife, mas também havia acompanhamentos de vegetais, como aspargos e batatas. Fazia muito tempo que ela não comia algo que não estivesse cru e sangrando, ou que viesse de uma embalagem de plástico. Ela se sentiu um pouco mal por ter dito a Tofu que comeria mais tarde, mas sua boca frontal não tinha papilas gustativas e seu corpo real… bem, ela precisava de um banho e uma camisa nova que não estivesse permanente manchada por óleo e gordura…

… e um pouco mais de coragem. Talvez ela devesse tentar economizar para uma nova camisa, pelo menos…

Ela balançou a cabeça e deu um tapa no rosto, ela precisava economizar para um novo cabo do carregador, não itens frívolos. Como se ela pudesse manter uma camisa limpa aqui em baixo. Tofu provavelmente nem voltaria, apesar de suas afirmações. Ela havia ouvido isso antes, de velhos amigos, parentes distantes, policiais e até mesmo um herói ou dois. Os poucos que mantinham qualquer contato sempre diziam que iriam “checar”, mas de alguma forma nunca encontravam tempo. Caramba, seu courier aparecia com mais consistência do que qualquer outra pessoa, por incrível que pareça.

Ela reflexivamente andou para seu laptop antes de lembrar que estava sem bateria. Então, por hábito, ela olhou ao redor de seu “quarto” para o caso de a peça que ela precisava ter decidido aparecer magicamente entre os aparelhos quebrados e ferramentas enferrujadas. Sem sorte, e Jasper ainda não tinha deixado a nova que ela pediu no ponto de entrega. Graças a Deus Tofu a pegou no caminho de volta depois de verificar, pelo menos por enquanto ela tinha o celular.

Ela terminou de guardar as coisas e transferiu o celular para as mãos, em seguida, clicou no navegador da web que se abriu para… uma busca na web por circuitos? Ela clicou no botão voltar, que revelou uma de eletricidade. Mas que diabos?!

Ela clicou no histórico e se deparou com uma página enorme de atividades recentes. Ela examinou a longa lista de pesquisas: mutavus e benedicci (porque é claro que ele iria), vários nomes de super-heróis e super-vilões, muitas palavras aleatórias (mesa, carro, arranha-céu, por que pesquisar isso?), uma pesquisa por “humano do sexo femino sem roupa” (ugh, garotos!), uma pesquisa por “anatomia humana” (ok…), várias pesquisas por órgãos humanos e biologia (ah, bem, ele é um metamorfo, talvez precise de referências?), e…

… mais de cento e cinquenta pesquisas por vários tipos de frutas?

Seus olhos de aracnídeo se moveram na direção que Tofu tinha ido.

— Que garoto esquisito.

 


 

Tradução: Lodis

Revisão: Mori & Fran

 

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