O Caçador Imortal de Classe SSS – Cap. 134 – (2)

 

— Mest… — Não consegui terminar minha frase.

Meu coração estava acelerado. Em um instante, várias emoções se misturaram, transformando meu coração em um trapo. Se eu o apertasse com força suficiente, todas as minhas emoções sombrias sairiam.

Mestra. Fui afortunado por encontrar minha peônia que se tornou minha mestra.

— Mãe.

A Mestra olhou para mim. Seus olhos, sempre serenos, estavam tremendo. Era a primeira vez que eu a chamava de Mãe, e também a primeira vez que ela era chamada assim.

A Mestra colocou seu lápis curto no chão. 

— …Isso é estranho.

Parecia que ela estava no meio de sua escrita. Manuscritos com a caligrafia da Mestra estavam espalhados sobre a mesa da sala.

— Não sei há quanto tempo você não me chama assim.

Ela nunca terminaria sua história agora. Algumas palavras simplesmente não conseguiam se transformar em frases. Papéis de manuscrito vermelhos cheios de parágrafos descartados estavam sobre a mesa.

— Faz eras desde que ouvi você me chamar de mãe. Não, eras não é a palavra certa. É como se…

— Eu te amo, mãe.

A Mestra parou de mover os dedos.

— Queria te ver novamente — disse eu. — Veja, encontrei alguém para amar pelo resto da minha vida. Acontece que é possível amar verdadeiramente alguém e ser amado em retorno. Eu… queria segurar a mão de Raviel e apresentá-la a você antes de qualquer outra pessoa, mãe.

— …

— Você e Raviel teriam se dado bem. Tenho certeza disso. Eu… estou vivo e bem. Estou vivendo bem. Estou tentando viver bem. Há muitos dias em que penso no que você me disse, mãe.

Mestra.

— Queria te ver novamente.

A Mestra se levantou lentamente e veio até mim. Seus dedos finos e longos limparam os cantos dos meus olhos. 

— Você teve um pesadelo?

— Estou tendo um pesadelo agora.

— A vida não é diferente de um sonho, mas isso não muda nada. Se você diz que a malícia é fria, isso não a torna boa. As feridas vão cicatrizar se você justificar seus erros como resultado da ignorância? Meu filho, não se deixe enganar pelas palavras. Você sempre tem que olhar dentro do seu coração. Não o entregue a palavras vazias e frases rasas.

A Mestra colocou os braços ao redor dos meus ombros.

— Quer você me chame de mãe ou não, permanecerei no seu coração como eu mesma, assim como você permanece no meu. O que nos torna humanos não é simplesmente sermos capazes de memorizar algumas palavras ou recitar algumas frases, mas as conexões que fazemos com aqueles que encontraram um lugar em nossos corações.

Eu era pequeno, então a Mestra podia me abraçar completamente em seus braços. Minha boca abriu e fechou várias vezes antes que eu finalmente conseguisse dizer: 

— Yoo Soo-Ha… Não tem como você ter criado seu filho assim, mãe.

— Sim.

— Ele dá socos só porque fica bravo… Você não convidaria alguém assim para a mesa de jantar. Você o teria expulsado de casa antes disso. Não, o teria reformado antes de expulsá-lo. Na verdade, ele teria crescido para ser uma boa pessoa porque tinha você.

— Entendo.

Continuei: 

— Então… você não é realmente Soh Baek-Hyang.

A Mestra sorriu. 

— Viva sua vida, Gong-Ja. Seja forte.

Os braços ao redor dos meus ombros desapareceram. O sorriso em seu rosto durou até o último momento. Ela desmoronou, deixando apenas uma sombra de seu antigo eu.

— ■, ■■■ ■■■.

A sombra não tinha rosto, apenas um contorno borrado. Ela voltou ao seu lugar na sala como uma minhoca gigante.

Esse era o rosto da minha mãe. Outra camada do mundo foi descascada.

— Ugh. 

Corri para o banheiro, abracei a tampa do vaso sanitário e abaixei a cabeça. Os sentimentos de perda e culpa fizeram a água negra das emoções subir pela minha garganta, então vomitei meu coração.

Ouvi uma voz vindo de trás da porta do banheiro. 

— Ei, você pegou uma intoxicação alimentar ou algo assim? Por que você vomita assim que chega em casa? Cara, parece que comprou comida ruim de novo. Eu te disse que nada mais importa na vida além de comer comida deliciosa. Você deveria ter ouvido seu irmão mais velho. Enfim, quer que eu te ajude a se levantar?

— Yoo Soo-Ha.

— Que porra? Você também vomitou seu cérebro? Mano, estou sentindo uma certa rebeldia aqui.¹Os coreanos não chamam alguém mais velho apenas pelo nome.

Sentei nos azulejos do banheiro e olhei para Yoo Soo-Ha. Ele estava na porta, mastigando uma perna de lula seca.²Um lanche comum na Coreia. É bom. 

— Seu desgraçado de merda… 

— Você não vomitou só seu cérebro. Vomitou foi tudo. Ei, na vida, você acaba machucando pessoas de vez em quando! Sim, eu também entrei em pânico um pouco por causa das notícias ontem. Mamãe e papai me deram um sermão por isso também. Ainda assim, somos uma família, então temos que nos apoiar, né?

— Seu desgraçado louco… — murmurei, segurando o vaso sanitário. — Você é um lixo.

Hã?

— Se você apenas batesse no seu perseguidor, eu te chamaria de anjo. Mas você é o tipo de desgraçado que bateria na nuca do seu perseguidor até a morte, o enterraria em uma montanha e depois atearia fogo.

— O quê…? Isso é comportamento psicótico. É isso que você pensa de mim?

— Você é um psicopata, seu filho da puta! — senti tontura. — Cantor idol? Você acha que poderia ter um emprego assim? Você não sabe nada sobre atender fãs. Xingar em todas as entrevistas é normal para você. E xingar os pais de outra pessoa é um bônus. Não há como você se tornar um cantor de ídolos. Não seja ridículo.

— Uh…

— Você diz que mãe e pai te repreenderam? Você realmente acha que deixaria os outros te repreenderem? É até uma sorte que você não tenha dado um tapa nas bochechas dos seus pais. Merda! Porra…! Yoo Soo-Ha, você definitivamente não é o tipo de cara que ajudaria seu irmão mais novo a se levantar depois que ele vomita. Você simplesmente não é. Se você fosse pelo menos esse tipo de cara… — Eu o encarei. — …eu não teria te matado.

— …

— Eu não teria te matado, seu filho da puta. Não teria. Se você pudesse ao menos fazer isso… Só para te matar, eu…

Não, para não te matar, eu…

— …fiz coisas que você nem imaginaria, mas você…

Às vezes, eu tinha um sonho.

— E-ei, Sr. Caçador! — falei. — Me ajuda, por favor…!

— Hein? — Yoo Soo-Ha olhou para mim.

— Fui atacado pelos lobos… Snif. Por favor, me ajuda. Você tem uma poção sobrando…?

— Merda. O quê? Você estava caçando os monstros dessa área? Puta que pariu, não vou caçar nada hoje.

— P-por favor… Você tem alguma poção…

Yoo Soo-Ha estalou a língua, mas ainda assim me deu uma poção. — Ah, tome cuidado da próxima vez. Porra. Parece que não vou conseguir fazer nada hoje.

Outras vezes, eu tinha outro sonho.

— Quanto você vai me dar pela minha poção, Senhor? Se eu te deixar, você vai morrer, Senhor.

— Q-quarenta ouros…

— Só me dá tudo que você tem agora.

Então eu lhe dei tudo o que tinha.

Yoo Soo-Ha me entregou uma poção. 

— Bom. Tome cuidado da próxima vez, Senhor.

Nesses sonhos, o Yoo Soo-Ha de onze anos atrás ainda era o mesmo desgraçado ganancioso, mas ele não machucava os fracos. Afinal, ele já foi meu herói, então eu não precisei matá-lo. Eu tinha esses sonhos apenas de vez em quando, mas eu… eu…

— Seu filho da puta…

O cabelo preto de Yoo Soo-Ha balançou.

— Saia daqui. Seu lugar é na minha sombra. Se você está pensando em mudar seu endereço para esse tipo de inferno e limpar sua ficha, desista. — rosnei.

Seu cabelo preto desmoronou.

— ■■, ■■ ■■■.

Meu irmão mais velho virou um espectro e falou em uma voz sombria. Sim, ele agora era um espectro. Nem chegou a ser um fantasma comum e simplesmente deixou de existir neste mundo de trauma. Agora que todos os membros da minha família pararam de parecer pessoas das minhas memórias, eles não eram nada além de meras sombras.

Lavei o rosto na pia. A água da torneira pingava das minhas sobrancelhas.

— Tudo bem.

Apenas meus murmúrios ecoavam na casa assombrada.

— Está tudo bem. Você consegue. Kim Gong-Ja, você consegue.

Essa não era minha casa ou meu mundo. Era apenas que o homem cuja vida eu queria tomar estava preso nesse inferno.

Saí de casa e trouxe o Assassino de Constelações de volta.

— Ah… 

O Assassino de Constelações não parecia perceber os espectros como seus verdadeiros eus. Aos olhos dele, eles pareciam ser meu pai, minha mãe e meu irmão mais velho.

Não, talvez fosse o contrário.

— ■■■?

— ■■ ■■■.

Desde o início, meu pai, minha mãe e meu irmão mais velho podem ter parecido espectros aos olhos do Assassino de Constelações. Para ele, os humanos deste mundo podem não ter sido diferentes de espectros. Então, todos os sons que os humanos faziam seriam nada mais que ruído aos ouvidos do Assassino de Constelações.

— Olá…

— Não — disse eu com firmeza. — Você não precisa ser educado.

Segurei o pulso do Assassino de Constelações e entrei no meu quarto. Ele não terminou de dizer olá.

— ■, ■■■ ■■■.

Meu irmão mais velho, que até momentos atrás tinha o rosto de Yoo Soo-Ha, tentou nos seguir para o meu quarto. Eu o empurrei, impedindo-o de entrar.

— Não entre. Estou te avisando.

— ■■■?

— Vou cuidar desse garoto sozinho por enquanto, então não preciso de mais ninguém. A menos que ele te dê permissão, não entre nem fale com ele.

Fechei a porta e tranquei.

— ■■. ■■■?

Os espectros continuavam murmurando do lado de fora da porta. Eu os ignorei e preparei a cama para o Assassino de Constelações. Ele me encarou, ainda carregando a bolsa que segurava desde o fim da escola.

Ele perguntou: 

— Você pode falar assim com sua família?

— Depende de que tipo de família é. Para você, eles são a família do seu valentão.

— Pare de agir assim. É estranho e desagradável. Realmente não tenho ideia de que jogo você está tentando jogar aqui para ir tão longe.

— Você pode pensar assim se quiser. Apenas descanse.

— Onde você vai dormir?

— Em qualquer lugar. Descanse. Você vai se sentir um pouco melhor depois.

A partir daquele dia, apaguei este mundo pouco a pouco. Usei secretamente o celular do meu irmão para falar com Preta.

— Quem é você? O quê? Você é o irmão mais novo do Soo-Ha…? Por que você me ligaria…?

Chamei Taça Dourada usando o mesmo método.

— Huh? Aaah… Ouvi falar de você pelo Soo-Ha. Na verdade, já nos encontramos antes. O que há? Soo-Ha não está tentando fazer você, o irmão mais novo dele, se desculpar em nome dele, está?

Destruí Preta e Taça Dourada com uma ligação. Ocasionalmente, Preta e Taça Dourada apareciam na televisão como cantores idol, mas eu não conseguia ver seus rostos. Apenas suas sombras piscavam como se alguém tivesse rabiscado sobre elas.

Somente então recebi uma reação.

[O nível de recreação do trauma é baixo.]

[Os dados usados para a recreação do trauma foram danificados.]

[Extraindo os novos dados necessários da sua memória…]

[Falhou.]

[Os dados não podem ser recuperados.]

Deixei buracos neste mundo que ele não conseguia recuperar.

[Extraindo os novos dados necessários do proprietário original…]

[Falhou.]

[Os dados não podem ser recuperados.]

Eu me movi ainda mais rápido. Os Quatro Reis Demoníacos e as crianças da Mansão Infernal desmoronaram. Transformei os personagens deste trauma em espectros sempre que os encontrava. Cada vez que fazia isso, o mundo deste trauma também desmoronava pouco a pouco.

— Hmm? Isso é novo. Não esperava te ver aqui na sala dos professores, Gong-Ja.

Professor Titular Viper.

— Oh, senhor Gong-Ja? Por que você me convidou pra uma sala de aula vazia? Hic. Professores e alunos não podem namorar. E-eu não posso quebrar as regras da escola…!

Professora de Matemática Química.

— Ouvi dizer que você pediu para me ver. Como você é um aluno incomum em muitos aspectos, concordei em te encontrar a pedido da presidente da escola. Você tem algo para conversar comigo?

Diretor Espada do Luar.

Eu os encontrei um a um.

[O nível de recreação do trauma é baixo.]

[Os dados não podem ser recuperados.]

Cerca de quinze dias depois, a maioria dos alunos e professores haviam se tornado espectros. Não era apenas a escola que se tornava estranha.

— ■■ ■■■■■.

Não importava em que canal eu ligasse a televisão, um espectro estava no lugar do âncora. Na forma de sombra, ele apenas murmurava em voz baixa, então eu não conseguia entender nada.

Uma vez, tentei pegar o metrô para sair da cidade. A paisagem urbana continuou por um tempo, mas, em algum momento, tornou-se completamente escura. Quando cheguei à escuridão, o trem desapareceu.

[O nível de recreação do trauma é baixo.]

[Solicitando a Zrakua os novos dados necessários…]

[A solicitação foi negada.]

[Falhou.]

[Os dados não podem ser recuperados.]

O mundo quebrado agora era apenas uma abominação que falhou.

Um dia, a Paladina se aproximou de mim depois que as aulas terminaram. Ela parecia de alguma forma nervosa. 

— Gong-Ja, tenho algo para discutir com você.

— O que houve?

— Não posso falar sobre isso na sala de aula. Não, na verdade, eu nem quero fazer isso.

A Paladina virou a cabeça e olhou para trás.

— ■■■! ■■ ■■■■.

Lá, alguém que já havia se tornado um espectro estava sentado em uma carteira, era a Condessa. Ela havia conversado comigo dois dias antes e desmoronou em uma sombra.

Após olhar para sua amiga algumas vezes, a Paladina abaixou a voz. 

— Vamos sair para o corredor.

Saímos para o corredor fora da sala de aula.

— Então, o que está acontecendo?

— Isso pode soar estranho. Não, é estranho. Mas senti que precisava consultar você por algum motivo.

A Paladina estava muito tensa enquanto olhava ao redor do corredor onde fantasmas iam e vinham.

— Algo está estranho.

— …

— Se você quer saber o que quero dizer com isso, para ser honesta, não posso te dizer exatamente, mas tenho certeza de que isso não é normal. No último fim de semana, saí da cidade com minha família. Eu ia sair. Até preparei uma marmita de manhã. Mas, em um piscar de olhos, virou noite.

Os ombros da Paladina tremiam levemente.

— No começo, suspeitei que tinha amnésia. No entanto, a família estava conversando à mesa, dizendo que o piquenique de hoje foi muito bom. Eu não me lembro e não consigo lembrar de nada sobre o piquenique…

A Paladina levantou a cabeça e olhou ao redor novamente. Exceto por um punhado de alunos, realmente não havia ninguém além de espectros negros e flácidos na sala de aula, corredores e pátio da escola.

— …Algo está errado. Muito errado. Talvez seja eu quem é a estranha. Desculpe-me, Kim Gong-Ja. Vou apenas marcar uma consulta com um psiquiatra. Posso melhorar depois de receber aconselhamento.

— O aluno sentado perto da janela na última fileira da sala. — Eu disse. — Você se lembra dele?

—Uhm…? — A Paladina franziu a testa. — Sim, me lembro. Ele é nosso colega de classe. O nome dele é ■■, acho.

— Você sabe que ele recebeu essas mensagens? — peguei o celular do Assassino de Constelações e mostrei a ela.

— …

— Estou dizendo isso por precaução, mas eu não as falsifiquei.

Enquanto lia as mensagens, o rosto da Paladina empalideceu de choque. No entanto, foi algo passageiro, e ela logo explodiu de raiva. 

— O quê…? Como eles podem… Como podem fazer algo assim! Isso é ultrajante! Isso absolutamente não é algo que pode ser descartado como uma brincadeira!

— Você está brava?

— Claro! Há coisas que você pode ignorar de alunos só por causa da idade jovem, mas isso não é uma delas. Uma ferida é a mesma, quer seja infligida em um adulto ou em uma criança. Uma criança ter que passar por algo assim é ainda pior!

— O que você planeja fazer agora?

— Você conseguiu evidências físicas, então temos que denunciar isso à polícia imediatamente! Estou muito familiarizada com esse tipo de incidente. Mesmo que você denuncie à escola, eles vão tirar as evidências e dizer para resolver amigavelmente entre amigos. Não seria um problema se apenas nós dois fôssemos à delegacia, então devemos reunir o maior número de pessoas possível…!

— Sim… isso parece com você — murmurei.

A Paladina era o tipo de pessoa que se esforçava para reduzir o número de vítimas, mesmo que fosse só um pouco.

— Se tivesse havido pelo menos uma pessoa como você na sala de aula, as coisas não teriam chegado a esse ponto.

— O quê?

— Não tem como você ficar parada em uma situação dessas. Teria notado isso há muito tempo sem dúvida, mas não havia nem uma única pessoa como você naquela grande sala de aula — fechei o celular. — Então é por isso que isso aconteceu.

— …

— Tudo bem. Por favor, desapareça. Eu cuidarei do resto.

Quando fechei e abri os olhos…

— ■■, ■■ ■ ■■■.

…um espectro sem rosto estava flutuando na minha frente.

Lentamente, fiquei no corredor e olhei ao redor.

— ■■ ■■■?

— ■■ ■. ■■ ■■■.

Os alunos conversavam enquanto vinham e iam. Eles riam como se estivessem respondendo a uma piada, embora não fosse engraçado. Eles estavam compartilhando um momento fugaz de sua juventude. Quando um professor passava, eles se curvavam e diziam olá.

— ■ ■■■■ ■■■■ ■■ ■■■ ■■ ■■ ■ ■■■■ ■■■■■■ ■■ ■■ ■■■■■? ■■ ■ ■■?

— ■, ■■?

— ■■! ■■■ ■ ■■ ■■ ■■■ ■■!

— ■■… ■■ ■■■. ■■■■■ ■ ■■■ ■■■ ■ ■ ■■■

— ■■ ■■■■ ■ ■ ■■■■■■ ■■ ■■■ ■■■■■ ■! ■■ ■■■■■■■ ■■ ■ ■■! ■■ ■■■■■ ■■.

— ■■■ ■■■■■■ ■■. ■■■■ ■■■ ■■ ■■■■■ ■■. ■■■■ ■■■ ■ ■■ ■■■■ ■■■ ■■ ■■ ■■■■.

— ■ ■■ ■■ ■■. ■■ ■■.

— ■■ ■■■ ■■.

Suas vozes eram apenas ruído. As palavras não conseguiam formar frases, eram apenas tentativas fracassadas de histórias completas.

Slogans brilhantes estavam pendurados nas escadas.

— ■■■ ■■■♪

— ■■■ ■■■♪

— ■■■ ■■■■♪

Esse era o mundo do Assassino de Constelações.