Na cidade mágica de Sharia, em um escritório nos arredores da cidade, uma jovem elfa estava transcrevendo as palavras escritas de uma pedra de comunicação para o papel. Seu nome era Fariastia, ou então Fari ou Tia para os mais íntimos. Um certo executivo da empresa ainda não conseguia lembrar seu nome.
Desconhecida para Rudeus, Fariastia era o verdadeiro nome da pequena senhorita elfa, a recepcionista, responsável enquanto o CEO estava fora do escritório.
— Certo, mensagem da Sylphiette: “Nina está grávida, então não poderá nos apoiar. Estou indo para o Reino Biheiril agora.” Eu deveria encaminhar isso?
Seu trabalho era colher as informações que todos enviavam e transcrevê-las para o papel para quando Rudeus e Orsted voltassem. Quando a mensagem era urgente, no entanto, ela tinha permissão para usar seu próprio critério e encaminhá-la para outra pedra de comunicação. A questão era que essas comunicações estavam cheias de palavras como deus e rei, então era difícil para uma garota comum de classe média decidir o que era importante.
— Ok, vamos encaminhar.
Quem a escolheu para o trabalho foi Aisha, com base em critérios rigorosos através de um processo de seleção meticuloso. Você pode pensar que qualquer um poderia fazer o trabalho burocrático de Orsted, mas seu cargo lidava com grandes volumes de informações que não podiam vazar.
Faria nasceu na capital do Reino de Ranoa. Seu pai era um elfo que havia sido um aventureiro errante e sua mãe era humana, filha de comerciantes ricos. Ela era a caçula de três irmãos e, por ser menina, não foi ensinada a ser comerciante, como consequência, também nunca aspirou ser uma; no entanto, correndo por uma casa de comerciantes desde a infância, cresceu observando comerciantes astutos. Esse histórico seria útil mais tarde. Quando começou na Universidade de Magia, fez uma aula ministrada por um agente de inteligência por acaso e obteve excelentes notas. Essa foi a característica que chamou a atenção de Aisha. Havia outros mais habilidosos em lidar com informações, mas ela era a escolha de Orsted. Na estimativa dele, as chances dela se tornar inimiga eram baixas.
— Primeiro, vou enviar isso para a vila Superd… Quem mais, depois disso…? Ah, Eris. Ela deve ficar feliz em saber que Nina está grávida, né?! — murmurou para si mesma enquanto se sentava em um canto do escritório do CEO, a pedra de comunicação à sua frente. Com o cristal mágico na mão, enviava mensagens para a vila Superd, a Terceira Cidade e Irelil.
Uma sombra caiu sobre suas costas.
— Uff, isso é… hã? — Faria se virou e ficou boquiaberta. Uma figura enorme encheu sua visão. — Hm… Eu… Você está aqui para, ah, ver o Senhor Orsted…?
Diante dela havia um corpo como um tambor de aço, com dois braços tão grossos quanto troncos de árvores brotando dele. Ela viu pele vermelha brilhante, chifres enormes e um maxilar como uma panela de cozinha de onde saíam duas longas presas.
Um ogro.
— Você ser… mulher de Orsted? — rosnou o ogro.
— Desculpe? — Quando Faria hesitou, o ogro balançou o braço. Crash. A pedra de comunicação voou, assim como a parede do escritório do CEO.
— Você ser inimiga? Lutar comigo?
— Ah… Hm… — O ogro fechou o punho e o lançou em direção a Faria. O punho encheu sua visão; era enorme, duas vezes o tamanho de sua cabeça. Pelos cresciam no dorso de sua mão áspera e dedos. Os calos em torno de seus nós dos dedos implicavam um longo histórico de violência. Depois de ver a parede atrás dela pulverizada, ela sabia o que aconteceria se aquele punho a atingisse.
— Eu… Eu não sou! — gritou Faria finalmente enquanto caía no chão. Toda a força tinha sumido de suas pernas, como se também tivessem sido pulverizadas. Ela não podia fugir. O único pensamento em sua mente era que não queria morrer.
— Então você, fora. Você não luta, eu não luto. — O ogro sorriu e então estendeu a mão.
— Eek! — Faria se encolheu da mão aberta e estendida. Por uma fração de segundo, pensou que seria esmagada até a morte, mas então o ogro a pegou com uma gentileza inesperada e a jogou para fora do buraco que ele acabara de fazer.
— Aaaaagh! — Faria foi lançada do escritório em velocidade aterrorizante, quicou duas vezes, rolou e depois parou.
— …Ai! — Cada centímetro dela doía. Seu cérebro dizia que ela precisava correr… se não corresse, seria morta. Seu corpo gritava que não queria morrer. Sua boca não produzia palavras, apenas grunhidos patéticos. Chocar-se contra o chão parecia ter feito suas pernas voltarem à vida. Tremendo, ela se levantou como um cordeiro recém-nascido. Correu alguns passos, depois caiu. Tentou mais três vezes, então ouviu um estrondo ensurdecedor atrás dela. Ela se virou.
— Oh… — As paredes do escritório desmoronaram. O ogro vermelho atacou o prédio, lançando pedras e madeira até que não restasse traço de sua estrutura original. Faria se esqueceu de correr. Olhou em choque absoluto enquanto o escritório era reduzido a uma pilha de escombros.
Não havia nada que ela pudesse fazer além de assistir, atormentada por sua impotência. Apenas rezou para que o ogro vermelho não emergisse dos escombros. Para que ele não viesse naquela direção, mesmo quando o barulho desapareceu e seus arredores ficaram silenciosos mais uma vez. Ela continuou rezando até que um transeunte, vindo ver o que era todo aquele barulho, a encontrou e a acolheu.
Naquele dia, todos os círculos de teletransporte desenhados por Rudeus Greyrat pararam de brilhar.
Roxy e Eris estavam na floresta. A Terceira Cidade de Heirulil era um porto. Como regra, os oceanos deste mundo eram domínio dos Povo do Mar ou dos Homens-Peixe, que juntos formavam a Tribo do Oceano. Exceto por áreas específicas de água, os habitantes da terra eram proibidos até mesmo de cruzar essas áreas. Pescar nas proximidades de algumas cidades portuárias era tolerado, mas a Tribo do Oceano afundaria o barco de qualquer um que se aventurasse além desses limites. As coisas eram um pouco diferentes em Heirulil. O trecho do oceano entre a Terceira Cidade de Heirulil e a Ilha Ogre pertencia ao Reino Biheiril. Quando o reino foi fundado, eles expulsaram os Homens-Peixe da área e a reivindicaram. Desde então, a indústria pesqueira prosperou na Terceira Cidade e havia frutos do mar oferecidos aqui que não podiam ser encontrados em nenhum outro lugar.
Pelo menos, em teoria.
— Estou cansada de peixe. É só o que temos comido ultimamente.
— Está mesmo? Mas é delicioso!
Nos arredores de Heirulil havia uma floresta rodeada por uma cerca, servindo menos para impedir intrusos e mais para evitar que monstros saíssem. As duas caminhavam pela floresta mastigando peixe seco.
— Sim, mas é salgado. Por que colocam tanto sal nele?
— Acho que é para preservá-lo.
— Por que não o preservam com magia de gelo, como o Rudeus faz?
— Magia de gelo não é algo que qualquer um pode usar — disse Roxy, rindo um pouco das reclamações de Eris. Ela não costumava reclamar de comida, mas era verdade que estavam comendo muito peixe salgado.
Apesar da reputação da cidade por ótimos frutos do mar, elas não encontraram nada fresco em Heirulil.
A razão para isso logo ficou clara. Era a Ilha Ogre, que ficava a um dia de viagem de barco da Terceira Cidade. Os homens da Ilha Ogre eram excelentes pescadores e geralmente trabalhavam com os humanos para pescar em torno de sua ilha, mas no momento, os homens ogros não estavam pescando, pois continuavam dizendo que uma batalha se aproximava e estavam se preparando. Por conta disso, o suprimento ficara mais baixo que o normal no porto.
Roxy e Eris logo descobriram a razão pela qual os ogros preparavam-se para a batalha. Iriam se juntar ao grupo de caça por ordem de seu líder, o Deus Ogro Marta que estava na Segunda Cidade de Irel.
Agora, iriam para a caverna onde estava o círculo de teletransporte para contar a Rudeus o que haviam descoberto. Atrasaram-se um pouco para enviar a mensagem, mas da última vez que checaram a pedra de comunicação, as notícias eram boas: a Tribo Superd estava se recuperando e as negociações com o reino haviam ido bem. Não iriam voltar e encontrar tudo em chamas depois disso.
— A Tribo dos Ogros protege o Reino Biheiril. Suponho que isso significa que esse acordo ainda está em vigor. Não entendo o porquê dele estar na Segunda Cidade em vez da capital ou da Terceira…
— Geese deve estar se movendo.
— Ainda é cedo para dizer isso com certeza. O Deus Ogro pode estar apenas inspecionando o local por conta própria. Ainda há uma chance de conquistarmos sua lealdade, então não podemos antagonizá-lo — disse Roxy, embora sentisse que algo não estava certo. Ele não parecia agir como de costume. Seria um plano do inimigo? Ou elas não estavam vendo o quadro completo?
Pelo menos as coisas iam bem. Rudeus havia salvado a vila Superd, que agora eram seus aliados. Roxy e Eris não tinham conseguido nenhuma informação sobre Geese, mas haviam localizado o Deus Ogro. Ela se perguntava se Zanoba teria descoberto algo sobre o Deus do Norte na capital. As coisas estavam indo bem o suficiente para suspeitar que ele poderia ter encontrado algo.
Ao mesmo tempo, sentia uma inexplicável sensação de medo. Depois de pensar sobre isso por dias, concluiu que era semelhante ao medo que sentiu quando ficaram presos no Labirinto de Teletransporte. A sensação de que tudo parecia estar indo bem, mas que haviam perdido algo importante. Sempre que uma tarefa ia bem para ela, acabava tropeçando. Estava bem ciente disso.
— Ei, Roxy? Depois que terminarmos este relatório, que tal irmos encontrar Rudeus?
— Você nunca deixa isso de lado, não é, Eris?
— Eu só quero ver Ruijerd! Vou apresentá-lo a você!
— Bem, na verdade, já o conheci uma vez.
Ah, é daí que vem o medo, pensou Roxy com um sorriso irônico. Rudeus e Eris não tinham medo dos Superd. Ela sabia que eles não eram os demônios cruéis que diziam ser, mas não importava o quanto tentasse, ainda se sentia tensa só de mencioná-los. Ela ouvira as velhas histórias sobre eles desde que se lembrava. Mesmo assim, teria que encontrá-los. Rudeus e Eris estavam em dívida com Ruijerd. Ele era um antigo companheiro deles. Ela deveria se apresentar a ele, mas não conseguia evitar que seu coração vacilasse. Se o encontrasse, conversasse e passasse tempo com ele, isso certamente mudaria… mas e se não mudasse? Esse pensamento tinha que ser a origem do medo.
— Talvez você esteja certa. Pode ser uma boa ideia ir para a Segunda Cidade enquanto temos a chance de encontrar o Deus Ogro Marta. Ele pode partir para outro lugar em breve.
Tinham aprendido tudo o que podiam na Terceira Cidade por enquanto. Talvez não fosse uma má ideia deixar seu posto por um tempo e visitar a aldeia dos Superd.
Com esse pensamento, Roxy parou diante da caverna onde haviam instalado o círculo de teletransporte. A entrada era um buraco grande o suficiente para uma pessoa entrar agachada, camuflada com galhos e outras folhagens. O habitante original, um urso, as atacou quando passaram por perto, então Eris o cortou em pedaços e elas o comeram. O tamanho e a localização da caverna eram perfeitos, então a reutilizaram.
Afastaram os galhos que escondiam a entrada e entraram. A caverna tinha cerca de vinte metros de profundidade e era razoavelmente espaçosa, mas ainda cheirava a urso. No fundo, encontraram o círculo de teletransporte e a pedra de comunicação.
— …Hã? — exclamou Eris de repente. Havia algo estranho no círculo. Localizado numa floresta carregada de energia mágica, deveria estar emitindo um brilho azul, funcionando ativamente. No entanto, por algum motivo desconhecido, permanecia apagado.
— O que está acontecendo? — perguntou Eris, perplexa.
— Dê-me um minuto. — respondeu Roxy, tentando manter a calma enquanto examinava o círculo mágico. Talvez tivesse negligenciado algo, um defeito no circuito talvez. contudo, ao inspecioná-lo, tudo parecia intacto. Estava funcionando bem até outro dia, e não havia sinais de ninguém entrando na caverna…
— Ei, isso também não está funcionando — chamou Eris. Roxy encontrou Eris agachada ao lado da pedra de comunicação. Sua luz também havia se apagado. Roxy correu até lá, tentando infundir magia nela e inserir uma sequência aleatória de caracteres. Ainda assim, não houve resposta.
Roxy ficou ali sem saber o que fazer.
— O que poderia ter causado isso? — perguntou ao ar. Isso estava errado. O círculo de teletransporte era uma coisa, mas Orsted tinha feito a pedra de comunicação. Ela até tinha ajudado a replicá-las. Era inconcebível que pudessem estar com defeito. Não parariam de funcionar assim…
— É óbvio — disse Eris. Ela não estava confusa. Será que ela sabia o que causou isso, então? Roxy a olhou de forma interrogativa.
Eris cruzou os braços. Olhando para a pedra de comunicação, anunciou:
— Alguma coisa aconteceu!
— Sim, é… Se nada tivesse acontecido, isso não… — Roxy começou a dizer, então compreendeu. Alguma coisa havia acontecido. Onde? Não aqui. Não havia sinais de que alguém tivesse estado aqui. A entrada estava perfeitamente camuflada. Nenhum homem ou animal havia entrado na caverna. Devia ter sido em outro lugar. Tanto os círculos de teletransporte quanto as pedras de comunicação precisavam de um correspondente para funcionar. Se perdesse um, o outro pararia de funcionar automaticamente.
Não havia nada de errado com os daqui. E quanto àqueles com os quais se conectavam?
— Alguma coisa aconteceu em Sharia…? — O rosto de Lara apareceu na mente de Roxy, seguido por todas as outras crianças. Lucie, Arus, Sieg… além de Lilia e Zenith, que cuidavam delas.
Se algo estivesse errado em Sharia, todos eles estariam…
Roxy se levantou rapidamente e correu para fora da caverna. Se este círculo de teletransporte não servisse, pensou ela, encontrariam outro. Depois de alguns passos, ela parou. Se fosse o inimigo e tivesse atacado o escritório em Sharia, o que faria com os outros círculos mágicos? Não iria simplesmente deixá-los lá. Destruiria todos eles.
— O que faremos… O que devemos fazer?
Alguém já estava lidando com essa ameaça? De acordo com a última mensagem, Orsted não estava em Sharia agora. Se alguém estivesse atacando o escritório, haveria alguém lá para defendê-lo?
— Roxy! — Eris gritou, fazendo Roxy despertar de seus pensamentos. Fale o que está acontecendo!
— O círculo de teletransporte e a pedra de comunicação foram desativados. Não há nenhum problema do nosso lado, então provavelmente o escritório de Orsted em Sharia foi atacado. É possível que tenham atacado nossa casa ao mesmo tempo. Neste momento, não há ninguém em casa…
— Certo. — Eris ouviu até certo ponto, então se levantou. — Rudeus sabe disso?
— Não sei. Talvez.
Eris ficou parada por um tempo sem se mover. Permaneceu na mesma posição e apenas puxou o queixo com os cantos da boca virados para baixo. Depois de um momento, olhou para cima novamente, como se tivesse chegado a uma resposta.
— A casa vai ficar bem! Sylphie está lá! — Ela disse.
— Hã? — Roxy a encarou. — Sylphie foi para o Santuário da Espada…
— Sylphie disse que quando Rudeus estivesse ausente, ela protegeria a casa! Então está tudo bem!
Roxy não respondeu. Isso é absurdo, pensou. Ela não pode estar falando sério… Então pensou de novo. Elas não sabiam quando o círculo de teletransporte havia sido desativado. Sylphie não havia usado um círculo de teletransporte do escritório. Usou as antigas ruínas de teletransporte. Mesmo se não pudesse se juntar a elas no Reino Biheiril, poderia voltar para Sharia. Tudo o que podiam fazer era confiar nela.
— Você está certa — disse Roxy. Havia também Perugius. Roxy era um demônio, então ele era frio com ela, mas era próximo de Rudeus. Até mesmo nomeou Sieg. Ela não podia adivinhar o que ele faria, mas havia um apito na casa para chamar seus servos. Se algo acontecesse, Lilia o usaria. E não era só isso. Rudeus convocou Leo no caso de algo assim acontecer. Se ele não fizesse nada agora, qual seria o sentido de tê-lo? Havia muitas medidas de segurança em vigor. Ainda tinha o bando mercenário lá, bem como os artesãos da Loja Zanoba. Se fosse necessário, os professores da Universidade de Magia também ajudariam.
Tudo isso a fez se sentir um pouco melhor. Apenas precisavam continuar. Ela e Eris podiam fazer isso agora.
— Certo, vamos lá! — disse Eris.
— Sim, vamos lá. — Não havia mais nada que pudessem fazer ali Roxy não precisava que ninguém lhe dissesse o que podiam fazer. Elas tinham que levar a informação que possuíam para as pessoas que precisavam dela. Ela temia por seus filhos em Sharia, o que era natural. Se fosse possível, tanto ela quanto Eris teriam se apressado para voltar para casa.
Ambas lutaram contra esse impulso e se puseram em movimento. Correram para onde Rudeus estava. Para a vila Superd.
Zanoba estava em pânico. Rudeus não tinha voltado. O grupo de caça estava se preparando para marchar, e o dia de sua partida se aproximava.
Rudeus havia partido animado em direção à vila Superd. Zanoba sabia que ele usaria todos os truques que tinha para convencer os soldados, e todos fariam as pazes.
As negociações tinham falhado? A mensagem na pedra de comunicação dizia: eu fui bem-sucedido em persuadi-los. Sim, tinha sido assinada por Orsted, mas Zanoba não podia começar a suspeitar dele nesta altura do campeonato.
O que estava acontecendo? Talvez tivessem sido atacados por assassinos no caminho. Ou poderiam ter enfrentado algum outro problema na estrada que os atrasou. Certamente ele não estava tão à vontade a ponto de parar para ver as vistas na Segunda Cidade, não é? Não, isso era absurdo.
O fato é que, se nada mudasse, o grupo de caça partiria em dez dias.
Devo esperar? Ou devo agir? Zanoba pensou. Por fim, decidiu agir. Ele se teletransportaria para a vila Superd e descobriria o que realmente estava acontecendo. Tendo tomado sua decisão, não hesitou. Pegou Ginger e Julie e saiu da estalagem. Agarrando suas bagagens, eles se apressaram até a cabana onde haviam instalado o círculo de teletransporte.
— Hrm… Isso não é bom…
A luz tanto do círculo de teletransporte quanto da pedra de comunicação havia se apagado. Zanoba entendeu imediatamente. Algo estava errado no escritório. Depois de alguns segundos de reflexão, chegou a uma conclusão.
— Ginger!
— Sim, senhor!
— Estamos indo para a vila Superd!
— Entendido! — Ela respondeu, depois acrescentou: — E quanto à Segunda Cidade?
— Nós não vamos por lá. Se nossos inimigos estão aqui, é lá onde estarão.
Zanoba saiu da cabana e, em seguida, enfiou a mão no bolso para tirar algo. Era um apito dourado no formato de um dragão. Sem hesitar, ele o soprou. Emitiu um som reconfortante.
Nada aconteceu. Ninguém veio.
— Droga, estamos muito longe. Ginger! Julie! Havia um monumento aos Sete Grandes Poderes por perto?
— Não que eu me lembre.
— Eu não vi nenhum!
Havia mais de uma pessoa que poderia operar os círculos de teletransporte. Zanoba pensou em chamar Perugius e pedir sua ajuda, mas não funcionou.
— Está bem! Avisem se virem algum no caminho! Vamos para a vila Superd imediatamente!
— Sim, senhor!
Todos convergiram para a vila Superd. Talvez fosse rápido o suficiente.
Tradução: NERO_SL
Revisão: Merovíngio
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