De Colega Tóxica a Metas de Namoro – Vol. 01 – Prólogo

O sinal preencheu os corredores, sinalizando o fim das aulas do dia e o começo de mais uma luta.

Naoya Sasahara se levantou e foi em direção aos armários da escola, observando seus colegas com o canto dos olhos o tempo todo. Quando chegou ao armário para pegar seus sapatos, foi interrompido por uma voz clara e estimulante.

— Que coincidência encontrar você aqui, Naoya.

Uma linda garota apareceu das sombras atrás da prateleira. Ela tinha uma beleza única e uma figura incrível que não se parecia muito com as dos japoneses, com um cabelo prateado que passava de suas costas e brilhava como finos feixes de seda.

Seu nome era Koyuki Shirogane, uma garota que Naoya se familiarizou de algum jeito recentemente.

Os olhos de Koyuki estreitaram, e um sorriso perverso arruinou seu rosto quando ela falou novamente.

— Indo para casa sozinho? De novo?  Seus dois amigos parecem ser bem próximos, então por que está de vela aqui? Isso que chamo de depressão.

Naoya suspirou em resposta e colocou sua mão no queixo como se pensasse. Certo, entendi o que ela quer. Ele a encarou e perguntou:

— Uhm, sim. E então, quer ir embora comigo?

— O-Oquê?! Por que eu iria para casa com você?! — gritou Koyuki corada com uma expressão estupefata. — Você faz parecer como se eu estivesse aqui te esperando ou coisa assim!

— Mas estava, não é? Fora da sala. Esse tempo todo — comentou ele.

Ele a viu olhando para sua sala de aula um pouco antes do sinal. Além disso, viu quão solitária e frustrada parecia quando interagia com seus outros colegas. No que deveria pensar vendo isso?

Koyuki resmungou para si mesma, sabendo que foi descoberta. No entanto, rapidamente se recompôs com um balanço do seu cabelo e esbravejou:

— Hmph! Não é minha culpa se você tirou conclusões precipitadas. Maaass é muito patético te ver indo para casa sozinho, então acho que terei pena e te acompanharei. Faço trabalho voluntário nas minhas horas livres mesmo.

— Certo… bem, já que está se voluntariando, se voluntariaria a ir comer algo também? Vou até mesmo te oferecer uma bebida, se quiser — disse ele.

— Você realmente está desesperado, não é? — protestou Koyuki em voz alta. Apesar disso, ficou ao lado de Naoya, pronta para sair.

Esse é o início de uma comédia romântica de um garoto com uma boa intuição e uma garota com uma língua venenosa.