Crônicas do Bahamut Invicto – Vol. 12 – Prólogo: Logo Abaixo dos Céus

Uma Drag-Knight vestindo um Traje de Piloto estava olhando para um espaço branco como giz.

Pele marrom glamorosa e cabelo preto, uma tatuagem carmesim gravada em sua bochecha. O nome da garota era Soffice Xfer.

Ela era a representante dos Sete Paladinos Dragão da Confederação Turkimes, ao mesmo tempo que era uma existência chamada de Xfer.

E então, outro dia, usando a função da Ruína Lua, fez uma declaração de guerra ao mundo.

— Fuu……

Ela se esquivou dos incontáveis bombardeios, armas e Vestes Divinas que se aproximavam e mudou para o contra-ataque.

Depois que terminou de derrotar um grande número de Drag-Knights, Lux usando o enorme dragão preto <Bahamut> apareceu no final.

Ele usou ataques variados e rapidamente tomou contramedidas contra o <Vritra> que Soffice estava usando.

Parecia que Lux com <Bahamut> era especializado no ataque, mas ao contrário das expectativas, estava perseverando muito em sua defesa também, não dando a Soffice a chance de executar uma ataque definitivo.

— Homens persistentes serão odiados.

— Meu Deus, Soffice, mesmo que você nunca tenha saído com um menino.

— ……Cale a boca, orelha de animal, concentre-se em operar o dispositivo.

Era um espaço esférico cercado por paredes brancas como giz, um espaço de batalha.

Uma autômata olhava para Soffice da sala de exibição que era separada do espaço por um vidro para observar de cima.

Esta batalha era uma batalha de imagens que fazia uso do simulador, que era uma instalação dentro da Lua.

O movimento do inimigo era produzido como uma imagem virtual com base nas informações que a Operadora Re Plica registrou.

O oponente não era limitado ao Lux.

Todas as batalhas dos membros dos Sete Paladinos Dragão foram gravadas, com exceção da Magialca. Até mesmo a principal força do Novo Reino como Lisha e as outras tiveram seus dados registrados também.

O que entenderam disso é que sua força realmente não podia ser subestimada.

Se fosse um oponente que não pudesse igualar, ela usaria sua engenhosidade e fugiria.

Vencer sem lutar era o ideal da Soffice, mas, como esperado, os Sete Paladinos Dragão não seriam tão ingênuos.

— Haa, haah……!

Soffice ativou a Veste Divina do <Vritra> e assim ela derrubou o <Bahamut> do Lux.

Com isso, ela conseguiu derrotar a maioria dos oponentes que poderiam estar em seu caminho como inimigos.

— Soffice, isso foi incrível desu. Com isso sua preparação está perfeita desu!

Re Plica desligou o simulador, desceu da sala de exibição e foi para o lado da Soffice.

As orelhas de raposa crescendo em sua cabeça, que era a característica especial de uma autômata, se contorciam alegremente.

— Infelizmente, uma simulação será apenas uma simulação no final. Especialmente o sobrevivente daquela família dos traidores, Lux, é muito problemático. A força para criar novas táticas no meio de uma luta não pode ser medida aqui.

Soffice respondeu sem rodeios enquanto dissipava sua armadura com uma expressão que não continha descuido.

Ela vestiu um robe e assim saiu da sala junto com Re Plica e se dirigiu para o corredor.

— A situação é vantajosa para nós, mas ficaremos cercadas se o inimigo nos enganar pelo menos uma vez. Se isso acontecer, mesmo eu não serei capaz de escapar… Especialmente não quero enfrentar o Singlen.

— Você é ridícula como de costume desu. Mais importante, isso está realmente certo? Transformar o mundo em um inimigo…

— …………

 Re Plica baixou os olhos ansiosamente. Em resposta, Soffice ficou em silêncio.

— É assustador. Meu corpo ainda está tremendo.

Soffice falava em um tom sem emoção, sem qualquer inflexão, no entanto, falou sobre seus verdadeiros sentimentos.

Sim, foi assustador.

Mas não podia voltar atrás.

Ela usou a função da sétima Ruína, Lua, para controlar os dois Ragnaroks restantes e ameaçou todos os países, incluindo o Novo Reino.

Disse a eles para não interferirem de agora em diante até que instalasse todos os Grandes Núcleos nas Ruínas e chegasse a Avalon.

Ela entendeu que estava causando um grande caos.

Mesmo assim, Soffice estava convencida de que este era o melhor método para o bem do mundo.

Ela não podia entregar Avalon àquela família dos traidores ou a qualquer outra pessoa.

Soffice estava lutando para cumprir a vontade de Uruk Xfer, sua irmã mais nova que foi traída e morta no passado porque desejava a paz.

Faltavam dois meses até o fim do mundo devido ao Eclipse Sagrado.

Certamente a aliança mundial e também a família imperial dos Lordes se oporiam a ela com grande desespero.

Na medida em que havia a possibilidade de que apenas os ataques do Ragnarok e da Lua não seriam suficientes para mantê-los sob controle.

Não, se fossem os oponentes restantes, certamente lançarão sua contramedida na abertura que Soffice expor daqui em diante.

Ela não queria mais pegar emprestada a força da Dragões Saqueadores, mas não seria capaz de vencer se não fizesse uso dela.

— Uruk…… O que você deixou inacabado não é algo fácil.

Soffice, inexpressiva, mostrou um sorriso leve de autodepreciação.

A entrada para Avalon apareceria em breve na capital abandonada, Guernica, no Reino Marcafal.

Até o inimigo certamente entendeu que a maior abertura apareceria quando o portão fosse aberto depois que os sete Grande Núcleos fossem instalados.

 A sétima Ruína, Lua.

 Sob o céu que estava mais próximo do paraíso.

 A garota renovou sua determinação enquanto olhava para a capital do Novo Reino.