Uma chuva primaveril inundava as planícies verdejantes.
Caindo do céu tão suavemente quanto sussurros, as gotas de chuva umedeciam as flores que preenchiam a campina, bem como os ramos de uma árvore solitária que ficava no topo de uma colina um pouquinho inclinada.
— Ah, nossa, o céu tá desabando, hein?
Sob aquela árvore estava uma jovem bruxa, olhando vagamente para o céu cinzento.
Seu cabelo longo e liso era da mesma cor das nuvens, e usava um robe preto, um chapéu pontudo e um broche em forma de estrela – prova de que era uma bruxa.
Ao seu lado, estava uma vassoura encostada na árvore e uma grande mala logo abaixo dela. Esta jovem era uma bruxa e uma viajante.
— O que eu vou fazer…?
E também estava perdida.
Devo continuar? Ou devo só ficar parada e esperar?
Como uma bruxa, não seria impossível sair voando em sua vassoura e, magicamente, evitar a chuva, caso quisesse.
— …
Entretanto, enquanto via a chuva cair, qualquer motivação para dar um jeito em seus problemas usando magia acabou se dissipando. Bem longe, a bruxa pôde ver um raiozinho de sol atravessando as nuvens, separando-as como se fossem uma cortina. O lugar sombrio foi ficando mais claro com os raios de sol. As gotas caindo acabaram refletindo a luz, brilhando enquanto desciam lá do alto.
Um banho de sol.
— Acho que vou dar uma relaxada por aqui…
A jovem bruxa teve seus olhos e coração roubados pela linda paisagem que se estendia à sua frente. Quem será que era ela?
Isso aí. Eu mesma.
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