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O Caçador Imortal de Classe SSS – Vol. 06 – Cap. 126 – O Reino Demoníaco (2)

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No momento em que vi os olhos do Assassino de Constelações, fiquei sem palavras por um instante.

Que tipo de olhos são esses? Me perguntei.

Eu já havia conhecido todos os tipos de pessoas até agora. Encontrei alguém que brandia uma espada mais fria que um campo nevado. Outra pessoa que conheci tinha um coração mais frio que prata. No entanto, o olhar do homem à minha frente era diferente de tudo que eu já havia visto.

Eram olhos inexpressivos, como papéis em branco. Não havia nem mesmo um traço de emoção neles. Era como se, no fundo, ele estivesse vazio, desprovido de emoção.

Uh… 

Eu estava pensando no que dizer, mas a Espada Sagrada respondeu mais rápido que eu.

[Brilhinho se sente emocionada por encontrar seu antigo mestre após tanto tempo!]

[Brilhinho, no entanto, ainda não entende por que seu antigo dono a traiu.]

[Brilhinho se pergunta se deveria ser consumida pela raiva antes de se sentir emocionada!]

O Assassino de Constelações olhou para minha cintura. Lá, a Espada Sagrada tremia, se expressando vigorosamente.

— Você tem uma espada única — disse ele. Seus olhos agora exibiam um leve traço de curiosidade. — É uma espada mágica? Ou uma espada com ego próprio? É melhor esconder seus itens únicos aqui o máximo que puder, estranho. Muitas hienas aqui miram nas Habilidades e itens de iniciantes que acabaram de entrar no quinquagésimo andar.

Fiquei intrigado. Toda essa interação era estranha. O Assassino de Constelações falava como se estivesse vendo a Deusa da Proteção pela primeira vez. Se o jovem à minha frente era realmente o Assassino de Constelações, não havia como ele não reconhecer essa Espada Sagrada.

Desafivelei a Espada Sagrada do meu cinto e a mostrei ao Assassino de Constelações. 

— Ei. Por acaso você reconhece esta espada?

Quando a puxei levemente, uma luz suave e Brilhinho fluiu dela. No entanto, mesmo ao enfrentar a luz da Espada Sagrada e o traço da Constelação que costumava ser sua subordinada leal, o Assassino de Constelações semicerrou os olhos como se não soubesse de nada.

— Não. — Ele inclinou a cabeça como uma estátua. — Pelo que parece, parece ser um item que tem alguma relação comigo. Mas eu não me lembro… não, na verdade, é mais sábio não esperar que eu me lembre de qualquer coisa com a qual tive laços no passado.

— O quê?

Com uma expressão calma, o Assassino de Constelações disse algo inesperado. 

— Eu tenho amnésia, estranho. Não me lembro de nada de mais de uma semana atrás.

 

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O Assassino de Constelações então me guiou para longe. 

— É perigoso continuar conversando em um deserto como este. Me siga. Conheço um bar relativamente seguro.

Como era a primeira vez que pisava no quinquagésimo andar, segui calmamente sua orientação.

— Ei…

— Olhe ali. É o Assassino de Constelações.

No caminho para o bar, encontramos alguns Caçadores. Talvez todos eles tivessem uma proeza de combate excepcional. Mas até mesmo esses Caçadores recuaram apressadamente, tremendo ao ver o Assassino de Constelações.

— O que esse maníaco está tramando agora…

— Será que as Aranhas da Torre Mágica ficarão quietas hoje?

— Shh. É melhor não ter nada a ver com esse cara…

Não eram apenas os Caçadores que estavam sussurrando.

[O Buscador Solitário está intrigado com um ser que nunca viu antes.]

[O Olho que Habita o Labirinto expressa cautela com o companheiro do Assassino de Constelações.]

[O Cavalo de Guerra das Planícies Eternas reconhece você.]

[O Lótus Refletido na Superfície está observando você.]

Numerosas Constelações estavam observando a mim e ao Assassino de Constelações. As Constelações que conheci até agora eram limitadas aos governantes de cada andar. Nenhuma outra Constelação tentou falar comigo. No entanto, parecia que isso mudava a partir do quinquagésimo andar. Constelações que eu nunca tinha ouvido falar antes de repente se revelaram.

— Incômodo. — O Assassino de Constelações também parecia tê-las sentido. Com uma voz fria, ele disse: — Todos, sumam. Se uma Constelação continuar me incomodando, encontrarei seu apóstolo e o matarei. Continuem se quiserem guerra. Este é meu último aviso.

As mensagens das Constelações pararam abruptamente de chegar. O ar opressivo ao nosso redor ficou mais leve.

— Eles estão mais barulhentos que o normal… — O Assassino de Constelações suspirou suavemente e olhou para mim. — Parece que alguns deles estão interessados em você. Estranho, você fez algo com essas Constelações?

— Uh, uma vez matei um apóstolo do Cavalo de Guerra das Planícies Eternas.

— Um apóstolo de Mahos? — O Assassino de Constelações tirou um caderno velho do bolso e leu algo, suas sobrancelhas arqueadas em surpresa. — Você é mais habilidoso do que parece. Todos os apóstolos de Mahos são excelentes em combate. E estão sob essa bênção irritante. O apóstolo certamente foi um adversário difícil… Como você o matou?

— Isso é algo que também tenho que falar.

Entramos em um bar ao ar livre, que ele descreveu como relativamente seguro. Não havia paredes. Apenas mesas e um balcão de bar estavam do lado de fora. Curiosamente, uma porta ainda estava de pé.

— Esse é um bar seguro?

O Assassino de Constelações falou calmamente sobre as vantagens daquele local. 

— Não há paredes para bloquear minha visão. Mesmo que eu seja atacado, posso recuar a qualquer momento. Não há risco de ficar preso dentro se houver um ataque terrorista. Uma desvantagem é que estou vulnerável a atiradores. Garçom, me dê o de sempre.

Um garçom careca murmurou uma maldição. 

— Ei, você sabe que é sua culpa esse bar ter virado ao ar livre? Ele foi explodido por sua causa…

O Assassino de Constelações sentou-se calmamente à mesa. 

— Desculpe. Não me lembro.

O garçom virou-se para mim. 

— Jovem, não sei qual é o seu problema, mas não se envolva com esse maníaco. Mais de seiscentos Caçadores por aqui estão apenas esperando o momento certo para matá-lo. Não se envolva, a menos que tenha um desejo de morte.

O Assassino de Constelações tirou seu caderno novamente. 

— Para ser exato, 1.127 Caçadores querem me matar, mas apenas três são realmente capazes de me ameaçar. Um deles desapareceu há 154 anos, e não ouvi falar dele desde então. Estritamente falando, o estranho estaria mais seguro comigo do que viajando sem mim.

O garçom careca parecia farto do Assassino de Constelações. 

— Maluco…

Aparentemente, o Assassino de Constelações era famoso por ser um lunático no quinquagésimo andar.

— Então, sobre o que você tem que falar comigo? — Ele me perguntou.

— É um pouco estranho dizer isso, já que você tem amnésia.

Lentamente, contei a ele o que havia experimentado até agora.

O Império Aegim que ele fundou quase foi destruído. A causa da destruição não foi outra senão o fato de ele ter selado a Deusa da Proteção, dando ao Rei Demônio da Chuva de Outono uma chance de surgir. Por causa do que ele fez, o mundo da Crônica do Demônio Celestial foi destruído, e a História da Academia Sormwin também esteve em perigo. Contei tudo a ele.

O Assassino de Constelações me ouviu atentamente enquanto tomava uma bebida vermelha misteriosa. Sua expressão não mudou enquanto eu continuava. Ele apenas ocasionalmente tirava seu caderno e verificava coisas ali.

Ele assentiu. 

— Entendo. Verifiquei sua história pelo diário, e a maior parte do que você disse parece ser verdade.

— O diário?

— É onde guardo minhas memórias. — O Assassino de Constelações me mostrou o caderno, que estava cheio de palavras. — Pode parecer um caderno comum, mas, mesmo parecendo assim, é uma relíquia da Constelação conhecida como Grande Filhote. Tem um número infinito de páginas e uma função de busca. É bastante conveniente. Escrevo o que fiz neste caderno todos os dias. Graças a isso, ainda estou mantendo minha vida, mesmo sofrendo de amnésia.

“Como você disse — continuou o Assassino de Constelações, de forma seca, como se estivesse falando da vida de outra pessoa — Parece que eu construí um país chamado Império Aegim. No império, selei a Deusa da Proteção, a Constelação que esteve comigo por um longo tempo. O mundo chamado Crônica do Demônio Celestial que você mencionou é semelhante ao mundo registrado na página 236. Eu matei o Dragão Amarelo do Grande Lago. O mundo chamado História da Academia Sormwin é semelhante ao lugar registrado na página 3215.”

— …

— O fragmento da deusa que foi passado como herança é… Oração, não é? Eu uma vez me deitei com uma mulher naquele mundo. Há uma grande possibilidade de que a mulher que você conheceu, Raviel Ivansia, seja uma descendente distante daquela mulher e de mim. Você disse que ela tem cabelos prateados como eu… então isso provavelmente é verdade. É uma grande coincidência. Uma possibilidade a considerar é que você tenha Habilidades como Revelação de História Constrangedora Reveal ou Historiador e as usou para ver meu passado.

Algo… algo não estava certo.

— No entanto, eu não tenho um passado para alguém ler. É possível que você tenha roubado esta relíquia e lido o que está nela, mas está escrito em um código que só eu posso entender. Portanto, estranho, reconheço que tudo o que você disse é verdade.

Eu vim aqui para responsabilizar o homem à minha frente por seus erros, para dizer com confiança que inúmeras pessoas foram sacrificadas. Pessoas inocentes foram prejudicadas por causa de seus chamados princípios. Mas o que era isso? Como eu deveria responsabilizá-lo por algo que ele nem mesmo lembrava?

— Então, que recompensa você quer de mim? — Ele perguntou.

A raiva começou a se agitar em meu coração. 

— Recompensa?

— Estou falando da recompensa por apontar meus erros.

— Você sabe o que fez de errado?

— Claro — respondeu o Assassino de Constelações. — Cometi dois erros. Primeiro, não considerei a possibilidade de uma nova Constelação nascer novamente em um mundo onde uma pereceu. O segundo erro é que subestimei o quão ruim pode ser a maldição que uma Constelação pode lançar em seu mundo após sua morte.

— Só isso?

— Eu tinha escrito que a morte de uma Constelação pode levar a diferentes Constelações invadindo o mundo. Ainda assim, não importa quantos mundos uma Constelação governe, seu reinado acabará se eu os matar. Não há problema em reduzir o número de Constelações a longo prazo. Portanto, meus erros podem ser resumidos nos dois descuidos que mencionei anteriormente.

Após terminar de falar, o Assassino de Constelações pegou uma caneta e rabiscou algo em seu caderno.

— Pronto. Não cometerei o mesmo erro no futuro. Para expressar minha gratidão pelo seu conselho, ofereço uma recompensa.

Conselho… Gratidão…

Fechei os olhos. 

— Os plebeus que viviam em gangho se transformaram em jiangshi e morreram.

A Espada Sagrada, que estava em meu cinto e ouvia nossa conversa em silêncio, tremeu.

Minha raiva crescente fez minha voz ficar mais alta. 

— Um velho de gangho lançou um barco para se afogar, apesar de já estar à beira da morte, dizendo que não queria causar problemas para os outros. Uma criança da Gangue dos Mendigos lutou para sobreviver e proteger seus irmãos até o fim.

— …

Olhei diretamente em seus olhos. 

— Cada uma de suas mortes não poderia ter sido mais horrível. Então, me deixe perguntar uma coisa, Assassino de Constelações. O que você acha disso?

— Nada — respondeu o Assassino de Constelações. — Como eu disse, foi definitivamente meu erro não considerar os efeitos posteriores da morte de uma Constelação. Mas erros estão destinados a acontecer. Tudo o que posso fazer é compensá-lo por apontar meus erros.

Ha. — Minha aura vermelha ao meu redor ficou um pouco mais escura. — Então, você me deixará te matar aqui como minha recompensa?

O Assassino de Constelações balançou a cabeça. 

— Essa é uma recompensa que não posso dar. Tenho o dever de erradicar todas as Constelações. Até cumprir esse dever, devo continuar.

Parecia que eu estava falando com uma máquina.

Brilhinho continuou tremendo.

— Que grande senso de dever você tem aí. Por que você decidiu fazer isso em primeiro lugar?

— Não posso responder isso — disse o Assassino de Constelações monotonamente.

— Sabia que você diria isso. Por quê? Acha que eu não entenderei esse seu dever nobre?

— Também não posso responder isso.

— Sim, sim. — Eu o encarei friamente. — Então, pelo menos pode me responder isso? Você diz que precisa erradicar todas as Constelações, então por que está usando uma relíquia de Constelação? As coisas não parecem se encaixar.

— Essa é uma pergunta que posso responder. Pretendo destruí-la depois de erradicar todas as outras Constelações.

— Você aprendeu com o incidente do Rei Demônio da Chuva de Outono que, mesmo que mate uma Constelação, outra nascerá em seu lugar. O que você vai fazer sobre isso?

— Eu tenho um plano.

— E qual seria?

— Não posso te contar. — O Assassino de Constelações olhou para o diário. — Desviamos do assunto por tempo demais. Vamos voltar ao tópico principal.

— Este é o meu tópico principal.

— Não é o meu. Fale que recompensa você quer. Como eu disse antes, não posso deixar você me matar porque ainda não completei meu dever. — Ele parecia estar lendo a primeira página do diário. — Não posso desistir. Não sou nada se abandonar meu dever.

A primeira página seria o que ele escreveu antes de perder todas as suas memórias.

— Então me diga outra coisa que você quer. Eu te darei.

Sim, nem muitas coisas no universo poderiam ser resolvidas com uma conversa. Estendi a mão para minha adaga, mas parei no meio do caminho. Em vez disso, tirei o lenço que estava cuidadosamente guardado no meu bolso interno. Enterrei brevemente o nariz no lenço que tinha o perfume de Raviel.

— Beleza.

Minha raiva diminuiu um pouco. Comecei a pensar rapidamente. O Caçador à minha frente era incomparavelmente mais poderoso que eu, então como eu poderia caçá-lo? Logo cheguei a uma resposta.

— Então, por favor, me faça um favor.

Era realmente simples. Não era a primeira vez que eu caçava um Caçador mais forte que eu.

— Qual é?

— Por favor, me proteja, não importa o que aconteça enquanto eu estiver no quinquagésimo andar — coloquei o lenço de volta no bolso. — Não estou apenas pedindo que proteja minha vida. Por favor, me proteja tanto física quanto mentalmente. Claro, eu proíbo você de usar qualquer truque para me forçar a sair do quinquagésimo andar.

— Você está me pedindo para ser seu guarda-costas?

— Algo assim.

O Assassino de Constelações ficou pensativo enquanto batia com sua caneta-tinteiro na mesa. Após um momento, ele murmurou: 

— Não sei ao certo o que você está pensando. Depois de ouvir sua história até agora, você parece um humano extremamente justo. Não apenas é justo, mas também é inteligente e tem alta proeza de combate. Sua proposta não combina com seu caráter.

— Haha, então você está dizendo que também não pode fazer isso por mim? — zombei. — Você não pode morrer, abandonar seu dever ou me proteger no quinquagésimo andar? Isso é incrível. O que você pode me dar como recompensa, então?

— Estou apenas preocupado com possíveis armadilhas em sua proposta.

— Mesmo que haja uma armadilha, qual é o problema? Você parece confiante em suas habilidades. Faça o seu melhor para escapar da minha armadilha.

O Assassino de Constelações olhou para o diário, movendo sua caneta-tinteiro. Ele cuidadosamente deixou seu traço de vida no diário. 

— Tudo bem. Escreverei sua proposta na página 1. Até o fim da minha vida, sua proposta guiará a lógica dos meus pensamentos e ações.

Pronto, peguei ele. Virei para o Guardião. Senhor Imperador da Espada.

— Sim?

Você disse que derrubou um dos prédios da Torre Mágica há cento e cinquenta anos.

Assim que o Guardião e eu chegamos aqui, ele apontou para as altas torres que se estendiam pelo céu cinzento e mencionou isso.

O Guardião assentiu fervorosamente.

— Sim, eu fiz isso. Há muitas conquistas na minha vida das quais me orgulho, e essa está entre as minhas seis principais.

— O que você disse quando a derrubou? Você se lembra?

— Maaaaas é claro! Lembro de cada palavra.

Ele zombou.

— “Olá, idiotas! Vocês deviam arejar esses quartos de vez em quando! Ficar trancado o dia todo acaba fritando o cérebro, viu? Mas hoje eu tô de bom humor! Então vou reformar o lugar de vocês de graça! Hehe.”

Enquanto recordava a glória do passado, o Guardião de repente inclinou a cabeça. 

— Mas por que você tá me perguntando isso? O que você tá planejando?

Virei a cabeça e encarei as torres.

— Hã? Ei, Zumbi.

O Guardião gritou do lado. 

— Eu te disse pra não olhar pra lá. Eles te sentem se você olhar pras torres por mais de vinte e três segundos. Você nunca conseguirá lidar com esses caras no seu nível. Ou o quê? Você tá tentando pedir a eles para se livrarem do Assassino de Constelações? Qual foi. Nem eles vão atacar um cara como ele. Se lutarem, é uma perda para ambos os lados.

Continuei olhando para as torres altíssimas à distância.

— Huuuuuh? Kim Zumbi! Desvie o olhar agora mesmo!

Mas já era tarde demais. 

— Ah, ah. Teste de microfone. Teste de microfone. Quem é você aí? O que está olhando?

Ouvi uma mensagem telepática na minha cabeça, como o Guardião havia avisado, a Torre Mágica sentiu meu olhar.

— Pelo que parece, você parece um garoto que nem terminou o nível de iniciante. É sua primeira infração, então vou deixar passar. Se quiser andar por este bairro com a cabeça nos ombros, pare de olhar para cá.

A voz era muito letárgica. A pessoa falando soava como um funcionário público que claramente não queria trabalhar.

— Oh, você está com aquele maníaco determinado a matar Signos Estelares. Hehe. Que azar. Quer ajuda? Agora mesmo, posso te enviar um pergaminho de fuga instantânea em troca de um contrato de subordinação de trinta anos.

— Olá, idiotas! — disse.

— Hmm? Seu idiota, você tem macarrão instantâneo no lugar do cérebro? Quem…

— “Vocês deviam arejar esses quartos de vez em quando! Ficar trancado o dia todo acaba fritando o cérebro, viu?”

— …

— “Mas hoje eu tô de bom humor! Então vou reformar o lugar de vocês de graça! Hehe.”

Fui recebido com um silêncio total. Apenas o Guardião murmurava distraidamente. 

— Santa loucura! 

Creaaaaaaaaaaaaaaaak! 

Um som de rasgamento irrompeu das cinco torres. Era como se cinco unhas estivessem arranhando o céu.

Clatter!

O garçom careca deixou cair o copo que segurava, assustado. Os Caçadores que caminhavam pela rua também taparam os ouvidos.

— O-o que é isso?

— O que está acontecendo agora…

Uma voz trovejante ecoou no céu cinzento. Atônitos, todos os Caçadores olharam para cima.

— Imperadooooooor da Espadaaaaaa! Você voltou! Eu sabia que ia voltar um dia! Mesmo quando todas as Constelações diziam que você estava morto, nós nunca duvidamos que você era um filho da puta que não ficaria morto nem se tivesse realmente morrido! Você possuiu alguém ou reencarnou? Ah, quer saber? Tanto faz! Não importa mesmo!

— Vamos te matar! Vamos te matar não importa o que aconteça! Vamos rasgar sua alma em pedaços, espalhar por todo o universo e cagar em cima deles! Vamos te matar! Vamos te matar!!! Vamos te matar, agora mesmo! Em nome e história da Torre Mágica, juramos que te perseguiríamos até o inferno!

Centenas, milhares, não, dezenas de milhares de sombras se ergueram das torres. Elas entraram em uma formação no céu, todas em vassouras.

— Agora — olhei para trás, para o Assassino de Constelações, que me encarou com um rosto inexpressivo. — Você prometeu, certo?

— … 

— Por favor, me proteja.

Uma chuva de meteoros caiu do céu.

 


 

Tradução: Rlc

Revisão: Pride

 

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