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O Caçador Imortal de Classe SSS – Cap. 35 – Minha Morte (2)

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— Espada do Luar…? — As sobrancelhas da Paladina se franziram. — Que assuntos você tem aqui?

Ela não esperava encontrá-lo num beco como esse. Além do encontro inesperado, a aura assassina que o Espada do Luar exalava tornava difícil pensar que era uma coincidência.

— Você tem problema de audição, mocinha? — retrucou Espada do Luar, abertamente beligerante. — Já disse para sair porque tenho assuntos com aquele jovem ali

— Sua língua é bem afiada. Por que você precisaria ficar a sós com o Sr. Kim Gong-Ja?

Hmph. Não me importo com o nome dele.

O beco ficou instantaneamente carregado de tensão. As sobrancelhas franzidas da Paladina agora estavam acima de um par de olhos vigilantes e fulminantes. Ela era uma mulher altamente competente, vice-líder de uma grande guilda, então já tinha percebido que os assuntos dele comigo eram tudo, menos agradáveis.

— Saia da minha frente — disse o Espada do Luar. — Já te disse três vezes.

— Quando algo não vai acontecer, não importa se você diz três ou trinta vezes, Espada do Luar. A idade te fez esquecer as verdades mais simples da vida? — A Paladina lentamente alcançou sua espada. — O Sr. Kim Gong-Ja se juntou a todas as Cinco Guildas, o que significa que atacá-lo é uma declaração de guerra contra todas elas. Não sei o que você está tentando fazer aqui, mas não pense que eu, a vice-líder da Liga dos Vigilantes, só vou ficar olhando.

— Ha! — zombou o Espada do Luar. — Eu sabia. Vocês todos estão juntos nisso.

— …Juntos? Realmente não entendo o que você está tentando fazer aqui.

O beco ficou ameaçador.

— Já recebi vários relatórios sobre suas caçadas ocasionais a pessoas, Espada do Luar. A Liga dos Vigilantes não está tão livre para interferir nas suas crenças pessoais, mas não vou deixar você fazer isso bem na minha frente.

— Diferente?

— Vou te parar com minha vida.

— Acha que é boa o suficiente para me parar?

— Não. — A Paladina encarou o Espada do Luar, sem se abalar. — Vou lutar com todas as minhas forças e vou morrer. Quando isso acontecer, você vai virar o canalha que massacrou uma mulher inocente. Pode vir para cima de mim se é assim que quer passar o resto da sua vida. Tenho certeza de que não te resta muito tempo mesmo. Vou garantir que isso vire um pesadelo.

O rosto enrugado do Espada do Luar estava contorcido.

O sol estava se pondo rapidamente sobre o beco. Já era noite. Ao longe, podíamos ouvir o som de pedestres passando, mas ninguém além de nós entrou no beco para interromper o confronto entre o Espada do Luar e a Paladina.

Sim, eu trouxe a Paladina para criar essa situação.

O Espada do Luar é fraco contra os inocentes.

E a Paladina provavelmente era a única pessoa inocente entre os líderes das Cinco Guildas. Na última tentativa, quando o Espada do Luar tentou me matar no décimo segundo andar, ela se voluntariou para mediar entre ele e eu. Ele aceitou prontamente a oferta dela com um comentário misterioso.

— …Srta. Paladina, você é a única pessoa aqui que não matou nenhum humano — refletiu o Espada do Luar. — Está bom, vou confiar em você nisso também.

Parecia um comentário casual, mas não perdi o significado mais profundo.

Isso significa que a contagem de mortes dela é zero.

Mesmo que o Espada do Luar tivesse princípios violentos – não, foram exatamente esses princípios extremos que fizeram da Paladina uma boa pessoa aos olhos dele.

O Espada do Luar não vai conseguir machucar a Paladina.

Eles eram uma boa combinação, de verdade. Para aqueles que eram maus, o Espada do Luar era um carrasco temível, mas ele era apenas um velho inofensivo para as pessoas boas. 

Além disso, não é só a Paladina.

A Química ficou entre mim e o Espada do Luar. Ela estava paralisada de medo com a chegada dele, mas finalmente reuniu coragem para ficar entre mim e ele.

— C-com licença! — A Química estava tão nervosa que seus dentes batiam enquanto continuava. Ela abria e fechava a boca, mas seus braços estavam abertos. — Não faço ideia do que está acontecendo… mas esse c-cliente! É meu salvador!

A Química ia ser a Mestra Alquimista, que lideraria o Escritório dos Alquimistas e teria uma carreira extremamente bem-sucedida no futuro – mas esse não era o presente dela. Agora, ela estava tentando reunir cada pedacinho de coragem que conseguia.

— Babilônia não tem leis como o mundo lá fora, mas… é natural proteger meus clientes… Não vou deixar ninguém machucá-los nem mesmo você, Espada do Luar! J-já tenho problemas suficientes por causa de uns bandidos arruaceiros! Desculpe, mas estou oficialmente pedindo que saia daqui! — gritou a Química.

Se ela lutasse diretamente contra o Espada do Luar, perderia a cabeça em menos de um segundo. No entanto… em vez disso, a hostilidade dele enfraqueceu pelo mesmo motivo de antes.

A Santa, a Paladina e a Mestra Alquimista – elas seriam conhecidas por sua bondade no futuro.

Quando o Imperador das Chamas incendiou a favela, a Paladina e a Alquimista foram as primeiras a chegar ao local. 

Pessoas bondosas sempre sacrificavam um pouco mais e lidavam com um pouco mais de estresse que outras pessoas, então muitos as tratavam como otárias. No entanto, elas eram o único tipo de pessoa que podia parar o Espada do Luar. Ninguém mais conseguia.

— O que você vai fazer? — perguntou a Paladina. — Estou mais que disposta a acompanhar se você quiser tornar sua vida miserável.

O Espada do Luar estava perdido – mas supondo que minha especulação estava certa, o resultado já estava decidido. Após um longo e tenso momento, ele tirou a mão da espada.

— …Acho que hoje não é o dia. — A sede de sangue do Espada do Luar diminuiu. Mesmo enquanto se virava lentamente, ele continuou me encarando. — Reze para não me encontrar de novo. Se não fosse pela Srta. Paladina e a dona da loja ali, sua cabeça já estaria rolando.

Ótimo. A segunda condição agora estava cumprida. Diferente da última vez, onde ele me atacou assim que me viu, eu conseguiria conversar brevemente com ele antes que tentasse me matar de novo. Um breve momento era tudo que eu precisava.

— Sr. Espada do Luar! — gritei antes que ele me desse as costas. — Vou te esperar no terreno baldio ao norte da cidade ao meio-dia amanhã! Tudo bem mesmo se você escolher não vir. Vou te esperar sozinho. Falo sério! Por favor, venha ao meio-dia amanhã se quiser saber que tipo de pessoa eu sou!

Ele virou a cabeça apenas o suficiente para me encarar. Seus olhos azuis me fitaram, mas não fez mais nada. Ele deixou o beco silenciosamente sem me dar uma resposta.

Só quando seus passos sumiram completamente a Paladina finalmente suspirou aliviada. 

Ufa! Foi por pouco. Não esperava encontrar um tirano homicida.

— …É assim que as pessoas pensam do Espada do Luar?

A Paladina balançou a cabeça. 

— Não é um fato muito conhecido, mas os líderes das Cinco Guildas, pelo menos, sabem bem. Quando estava no mundo exterior, perdeu a filha para um assassino. Não sei os detalhes porque ele não é do tipo que fala sobre si mesmo. Independentemente disso, parece que isso o tornou implacável e cruel com assassinos. Mas, bem, as Cinco Guildas e eu estamos basicamente ignorando o assunto por falta de evidências… Hmm, tenho certeza que você já sabe disso, mas isso fica entre nós.

— É, o vovô Marcus me contou sobre isso. Um assassino em série matou a filha e o genro dele. Só os dois netos sobreviveram — interrompeu o Guardião.

Por que você demorou tanto para me contar isso? — Perguntei, incrédulo.

 — Hein? Do que você tá falando? Você não me perguntou — respondeu o Guardião, sem vergonha.

Sim, esse era o tipo de pessoa que ele era.

— Bom, posso entender como ele se sente. — A Paladina olhou ao redor com uma expressão amarga. Apesar do brilho do entardecer, o beco surrado no bairro mais pobre da cidade estava envolto em sombras. — Meu tempo na Liga dos Vigilantes me deu um bom número de encontros com criminosos. Quando falo com eles, muitas vezes me pergunto se é realmente certo deixar pessoas assim vivas. Até eu às vezes sinto vontade de matar os que merecem — refletiu a Paladina. — Todos os líderes das grandes guildas têm suas próprias histórias, Sr. Kim. Já que você está trabalhando com a gente agora, tenho certeza que eventualmente vai ouvir elas, mas… algumas são tão podres que fedem. Fico pensando como você vai reagir… Hmm.

A Paladina balançou a cabeça. Talvez achasse que tinha falado demais para pessoas fora da guilda.

— Me desviei do assunto.

Ela fez a voz ficar mais alegre de propósito.

— Então, quanto custa uma poção aqui? O orçamento da Liga dos Vigilantes está sempre apertado, então se for muito caro…

 

 

Separador Tsun

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No dia seguinte, eu estava no terreno baldio, olhando para o meu celular. As pessoas mal passavam por esse lugar num dia comum, mas hoje não se via uma alma sequer. Era natural, porque os Caçadores estavam tendo um festival na praça, igual à minha última tentativa.

Mas algumas coisas mudaram.

Li os artigos sendo publicados no meu celular. 

“Notícia Urgente! O décimo primeiro andar é uma batalha em grupo. Todos os executivos da Guilda do Dragão Negro foram convocados.”

“No meio do festival, as grandes guildas estão formando equipes de ataque de Caçadores com urgência…”

“Entrevista exclusiva com o Inquisidor! ‘Entrem num time se quiserem completar o décimo primeiro andar.’”

“Isso é mais uma conspiração das grandes guildas?”

“A fonte da informação permanece um mistério…”

Sim, o mundo estava um pouco diferente. Fui eu quem mudou isso, e ia mudar um pouco mais. 

O Espada do Luar caminhava lentamente pelo terreno na minha direção. Seu terno preto fazia o céu atrás dele parecer especialmente azul hoje. Ouvi aplausos distantes vindo da cidade. A contagem regressiva brilhava no céu.

[00:01:31]

O Espada do Luar deixou o céu, os aplausos, a contagem regressiva e tudo mais para trás enquanto se aproximava.

— Você realmente veio sozinho. Está confiante que pode me enfrentar sozinho? Bom, acho que é natural para um assassino com uma contagem de corpos como a sua ter confiança nas suas habilidades.

Achei o olhar dele bem estranho. Era completamente diferente da última tentativa, onde esses olhos carregavam reconhecimento e confiança. Ambas as emoções estavam ausentes agora – em vez disso, foram substituídas por desconfiança e hostilidade. Desta vez, ele olhava para um assassino.

— Zumbi, você está bem?

Sim, estou bem, respondi. Meu coração só doía um pouco.

Me recompus.

— Sr. Espada do Luar. Tem algo que gostaria de falar com você.

— Fale. Vou ouvir suas últimas palavras.

— Sei por que você está tentando me matar.

A boca do Espada do Luar se curvou num sorriso sarcástico. 

— Entendo. Você sabe do seu crime, não é.

— É por causa da sua Habilidade, Olhos de Detetive.

O Espada do Luar ficou rígido. 

— Como diabos você sabe disso…?

— Preciso mesmo que você confie no que vou te contar — disse. Eu sabia o quão difícil era ganhar a confiança de alguém. 

Cada um era teimoso à sua maneira. A teimosia da Espada do Luar vinha da sua Habilidade Olhos de Detetive , a Habilidade que mostrava a contagem de mortes das pessoas. Ele simplesmente ignorava o fato de que a Habilidade podia estar errada e levá-lo ao engano.

Era assim que o senhor idoso vinha vivendo até agora. Era por isso que eu chamava isso de teimosia – a teimosia não podia ser separada da vida da pessoa obstinada porque estavam intrinsecamente ligadas. O momento em que essa pessoa desistia de suas crenças era o dia em que desistia da vida.

Esse é o tipo de pessoa que tenho que persuadir. 

Eu tinha que fazer ele abandonar tudo que fez na vida. Além disso, tinha que fazer ele confiar em mim. De novo, quão difícil era isso?

Mas… eu consigo. Cerrei os punhos. Posso colocar minha vida em jogo também.

— Sr. Espada do Luar — disse —, sou clarividente.

— O quê?

— Tenho uma Habilidade que me permite ver o futuro. Foi assim que soube dos seus Olhos de Detetive. Você vai me matar. Antes de fazer isso, eu te pergunto por que devo morrer, e você me fala dos seus Olhos de Detetive. De acordo com a Habilidade, tenho o número ‘4093’ acima da minha cabeça.

Era uma pequena mentira, mas eu tinha que fazer isso para persuadir o Espada do Luar. Eu só poderia completar o décimo segundo andar com segurança se ele estivesse convencido de que eu podia ver o futuro. 

[00:00:00]

A contagem regressiva no céu chegou a zero. Fogos de artifício explodiram ao longe, e as pessoas celebravam alto o início de uma nova era. O Espada do Luar e eu éramos os únicos que ficaram longe do festival.

Depois de um tempo me encarando em silêncio, o Espada do Luar disse: 

— Adivinha.

— Adivinhar o quê?

— Minha mão esquerda está atrás das costas. Adivinha quantos dedos estou levantando. Se você é clarividente, não vai ter problema em descobrir a resposta.

Okay. Então era assim que ele ia reagir. Eu esperava algo do tipo.

— Se der uma resposta errada, vou assumir que você ousou tentar me enganar…

O Espada do Luar provavelmente estava preparado para qualquer tipo de ataque que eu pudesse fazer. Uma emboscada, um item, uma Habilidade… Ele teria parado qualquer tipo de ataque com facilidade, mas não esperava isso: antes que o senhor idoso terminasse de falar, saquei minha adaga. Ele imediatamente notou e assumiu uma postura defensiva.

Então, eu me esfaqueei no pescoço.

— O quê? — Os olhos do Espada do Luar se arregalaram.

Ele estava preparado para um ataque, não para eu me esfaquear no pescoço. Consegui me matar por causa desse pequeno descuido dele.

[Você morreu.]

[Retrocedendo vinte e quatro horas.]

Era tudo que eu precisava. Reiniciei o dia. Depois de descer a colina onde ficava a Mansão Infernal, encontrei os líderes das Cinco Guildas e joguei poker. Ganhei. Um pouco depois, pedi para a Paladina me acompanhar e fui a loja da Química. Naquele beco, cruzei com o Espada do Luar, e a Paladina e a Química me defenderam. O Espada do Luar recuou, e eu gritei para ele me encontrar amanhã ao meio-dia.

[00:00:00]

E aqui estava eu. Igual ontem, o Espada do Luar disse: 

— Adivinha.

O teste era o mesmo da última vez, mas minha reação foi diferente. Em vez de repetir como um idiota o que ele dizia, falei: 

— Você vai esconder sua mão esquerda atrás das costas. Vai levantar os dedos e me pedir para adivinhar quantos são. Vai dizer que, se eu for um clarividente de verdade, vou descobrir com facilidade.

O Espada do Luar ficou rígido.

— Sr. Espada do Luar, por favor, confie em mim. Eu tenho uma Habilidade que me ajuda a agir como clarividente. É fácil me matar aqui, mas é impossível completar o décimo segundo cenário com segurança se você me matar. Muitas pessoas vão morrer.

— …Espera. Espera — disse o Espada do Luar. — Isso não é evidência suficiente. Você pode ter  Visão de Raio-X ou uma Habilidade de leitura de mentes. Não há garantia de que você é clarividente…

Sim, uma vez não seria suficiente. Eu esperava isso.

[Você morreu.]

[Retrocedendo vinte e quatro horas.]

Não era fácil persuadir alguém, especialmente se fosse um velho no topo de sua área.

— Isso não é evidência suficiente. Você pode ter…

— Você acha que eu posso ter Visão de Raio-X ou uma Habilidade de leitura de mentes, não clarividência. Não há garantia de que eu sou realmente clarividente.

Mas tudo bem. Ele podia me testar o quanto quisesse.

[Você morreu.]

[Retrocedendo vinte e quatro horas.]

Duvide de mim o quanto precisar.

[Você morreu.]

[Retrocedendo vinte e quatro horas.]

Não importava se levasse uma semana ou quinze dias.

[Você morreu.]

[Retrocedendo vinte e quatro horas.]

Eu estava confiante de que podia persuadi-lo. Minha morte tornava meu tempo mais longo que a vida dele.

O Espada do Luar franziu os lábios depois que todas as suas dúvidas foram dissipadas.

— Por favor, confie em mim, Sr. Espada do Luar. Você não pode me matar aqui. Caso contrário, haverá muitas baixas no décimo segundo andar. Estou falando a verdade. Não estou tentando te dizer que sou inocente ou pedindo para me poupar para sempre.

— …Então, o que você quer?

— Me dê cinco dias — levantei os dedos. — Não me mate pelos próximos cinco dias. Fique de olho em mim e veja por si mesmo se eu realmente mereço morrer.

O Espada do Luar ficou em silêncio, mas não havia necessidade de pegar minha adaga e me esfaquear de novo. Eu sabia que ele ainda estava dividido. Precisava de algo para superar esse último obstáculo, e eu sabia exatamente o que era.

— Você ainda não confia em mim. Mais tarde, porém, você vai me dizer um nome que vai te fazer acreditar em mim instantaneamente.

— …Qual é?

— Imperador da Espada.

Os olhos da Espada do Luar se arregalaram.

— Não sei quem é, mas você disse que isso te faria confiar em mim.

O silêncio chegou ao terreno baldio, embora ainda pudéssemos ouvir as pessoas aplaudindo na cidade, e vi um vislumbre da “deusa” descendo e fazendo um discurso. Quando ela desapareceu, o Espada do Luar finalmente quebrou o silêncio.

— Você disse cinco dias, jovem?

— Sim, cinco dias.

— Tudo bem. — O Espada do Luar olhou nos meus olhos. — Pelos próximos cinco dias, vou te seguir por aí. Vou ficar de olho em cada palavra e ação sua. Então, vou decidir se você realmente merece morrer ou se me abordou porque é um clarividente de verdade. Satisfeito?

Isso era bom.

— …Sim, vai servir — fiz uma reverência. — Sou profundamente grato por isso.

Eu tinha cumprido todas as condições: A primeira era exigir uma promessa dos líderes das Cinco Guildas. A segunda condição era impedir o Espada do Luar de me matar assim que me visse. Por último, eu tinha que fazer ele confiar em mim, mesmo que fosse temporário.

Finalmente.

Os líderes das guildas e o Espada do Luar não iam lutar nem mesmo no décimo segundo andar. Eles não duvidariam uns dos outros e acabariam matando Caçadores inocentes desnecessariamente.

— Te vejo no próximo andar, Sr. Espada do Luar — disse, tentando não engasgar.

O Espada do Luar estava me olhando, seus olhos cheios de emoções misturadas. Eu não podia me importar com isso agora porque tinha um trabalho a fazer.

Fechei os olhos. 

— Me envie.

Uma luz branca me envolveu. Sentindo meu coração batendo forte, pensei: Tudo que tenho que fazer agora é caçar o Rei Demônio. Só espere, Rei Demônio.

O mundo mudou. Agora, ia mudar um pouco mais.

 


 

Tradução: Rlc

Revisão: Pride

 

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