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O Caçador Imortal de Classe SSS – Cap. 29 – A Chuva de Outono é Sangue (2)

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O silêncio era mortal. As únicas vozes que ouvíamos eram aquelas que não pertenciam a nenhum de nós.

[A Deusa da Proteção lamenta a tolice dos heróis.]

[O Rei Demônio da Chuva de Outono explode em risadas.]

A julgar pelas expressões sérias dos Caçadores, presumi que eu não era o único que podia ouvir as vozes.

— …Fiquem calmos. — A Paladina forçou a dizer. Apesar do que falou, ela ficou quieta por um longo tempo, enquanto pensava cuidadosamente sobre como proceder. — Não entrem em pânico. Sim, talvez o traidor tenha uma Habilidade para esconder a mentira. Sei que parece ridículo, mas pode haver alguém aqui com dupla personalidade. Todo mundo tem um segredo, não é? Não é impossível…

— Ou… — disse o Espada do Luar, olhando para a Paladina com olhos frios — a verdade é mais simples que isso. Você pode ser a traidora imunda.

Uma tensão gélida tomou a câmara de audiência. Os Caçadores trocaram olhares mais afiados que espadas. Não fazia muito tempo que o Espada do Luar e os líderes das guildas quase chegaram às vias de fato. O sangue deles ainda não tinha esfriado, mas já estavam se enfrentando novamente.

A Bruxa Negra franziu a testa. 

— Você está duvidando da gente?

— Sim — respondeu Espada do Luar imediatamente. — Mesmo que a Srta. Paladina não seja a traidora, as chances de ela estar mentindo para nós são altas. Vocês, líderes das Cinco Guildas, são próximos há muito tempo. Não estão encobrindo uns aos outros, como um corvo se esconde entre outros corvos?

— Hah! — As unhas da Bruxa Negra cravaram-se nas palmas de suas mãos. — Você está falando sério…

— Eu tenho certeza! — gritou a Paladina, urgente. Tanto o Espada do Luar quanto a Bruxa Negra pararam de discutir e olharam para ela. A Paladina se ajustou cuidadosamente. — Tenho certeza de que é logicamente possível. Sim, eu posso ser a traidora. Mas, mais importante, precisamos manter a calma. Já superamos muitas crises juntos, não foi? Desde que confiemos uns nos outros, tenho certeza de que podemos…

— Hahaha.

A risada pertencia ao Inquisidor.

— Srta. Paladina, você é ingênua… não, pura. Confiança. Hmm. Confiança. Sim, é uma palavra bonita! Mas leva muito tempo pra construir. Levamos dez anos para as Cinco Guildas construírem solidariedade. Em outras palavras… — O Inquisidor ajustou sua mitra1Espécie de chapéu religioso, como os usados pelos clérigos da Igreja Católica. e tirou a poeira das roupas. — …é difícil para mim confiar em qualquer um que não seja das Cinco Guildas — e é muito ineficiente gastar outra década construindo uma relação confiável com outros Caçadores. Sim, sinto que é uma perda de tempo!

— …Espera. — A voz e a expressão da Paladina carregavam urgência. Ela não parecia em nada com a mulher que, descontraída, me perguntou se uma mulher formada em música era charmosa durante o festival no primeiro andar. — Agora não é hora de buscar eficiência, Inquisidor. Por favor…

O Inquisidor juntou as mãos. Uma luz branca as envolveu. 

Fórmula Divina: Corpo Carnal. Viper, cuide do campeão Rank 10.

A luz branca se espalhou.

— Vou matar os campeões Rank 8 e 9.

— Inquisidor! Não! — gritou a Paladina.

Fórmula Divina: Teletransporte.

O Inquisidor e Viper desapareceram. Num piscar de olhos, o Inquisidor apareceu atrás do campeão de Rank 8.

— …Hein? — Ele olhou instintivamente para trás. Ofuscado pelos líderes das Cinco Guildas, ele estava contente até então em permanecer um figurante silencioso. Não, me sentia mal por chamá-lo de figurante, porque ele estava lá por sua atuação no último cenário. Comparado ao meu eu do passado, esse Caçador tinha um futuro promissor. No entanto, esse futuro estava sendo interrompido.

— Sinto muito! — O Inquisidor deu ao campeão um sorriso. Embora estivesse desarmado, seus dedos estavam fortemente infundidos com sua aura branca.

— Ah…?

O sangue jorrou do corpo do homem enquanto ele desabava lentamente. Não era uma figura influente de uma grande guilda, nem um Caçador com uma proeza marcial tão tremenda que pudesse se sustentar sozinho como o Espada do Luar. Também não estava em uma aliança com os líderes das guildas como eu – era apenas um Caçador que tinha se destacado um pouco no décimo primeiro cenário.

No entanto, ele morreu. Morreu fácil demais.

[Um herói morreu.]

[O herói falecido não era subordinado do Rei Demônio.]

[A Deusa da Proteção lamenta o herói falecido.]

[O Rei Demônio da Chuva de Outono zomba dos heróis.]

O assassinato foi feito em um piscar de olhos.

O campeão Rank 10 do último cenário gritou. Por sorte, ele não teve que ficar muito tempo com medo.

Viper, teletransportado pelo Inquisidor, brandiu sua espada. Bastou um golpe para a cabeça do pobre Caçador rolar pelo chão com um baque.

[Um herói morreu.]

[O herói falecido não era subordinado do Rei Demônio.]

O sangue escorreu pelo chão de mármore.

[A Deusa da Proteção aperta os lábios.]

[O Rei Demônio da Chuva de Outono explode em risadas.]

O Espada do Luar sacou sua espada.

— Vocês finalmente mostraram suas verdadeiras cores! — A expressão da Espada do Luar estava contorcida de fúria. — Todos vocês são nojentos! Nada mudou desde os velhos tempos! Parem agora. Caso contrário, eu…

Fórmula Divina: Teletransporte. — O Inquisidor desapareceu.

O campeão Rank 9 começou a fugir assim que testemunhou as mortes dos campeões Rank 8 e 10. O fato de ele não ter gritado mostrava muita cautela, no entanto, no momento em que estava prestes a escapar pela porta, o Inquisidor teletransportou bem na frente dele.

O Caçador estendeu a mão. 

— Ah, es-espera…

— Sim! — O Inquisidor sorriu radiantemente. — Desculpe!

O cadáver desabou impotente no chão, com a mão ainda esticada. Os detritos ensanguentados de sua cabeça pulverizada espalharam pela câmara.

A voz, mais uma vez, anunciou calmamente os resultados.

[Um herói morreu.]

[O herói falecido não era subordinado do Rei Demônio.]

[A Deusa da Proteção permanece em silêncio.]

[O Rei Demônio da Chuva de Outono está aplaudindo.]

O Inquisidor tirou um lenço e limpou lentamente o sangue do rosto. Após algumas esfregadas, o lenço estava ensopado demais para cumprir seu propósito.

— Hmm, nenhum dos três era o traidor!

O silêncio era ensurdecedor.

— Isso é um problemão. Eu tinha certeza de que um dos três era o culpado! Isso significa que um de nós é o traidor. Os dez anos de confiança das Cinco Guildas vão desmoronar como um castelo de areia hoje!

O Inquisidor jogou o lenço ensanguentado no chão. Ele caiu em uma poça de sangue, flutuando como um barquinho de papel.

— Eu… eu disse para esperar… — A Paladina tremia. — Eu disse claramente para esperar… Eu implorei! Implorei para você ficar calmo, Inquisidor. Isso é igual à última vez…!

— Não entendo, Srta. Paladina! Estou calmo. — O Inquisidor sorriu gentilmente. Parecia que ele não tinha terminado. Ele usou a mão direita para tirar outro lenço. — Analisei racionalmente que aqueles três Caçadores eram os suspeitos mais prováveis, mas parece que errei! Vou me contentar com o fato de que os mais suspeitos foram eliminados. Ah, seria um grande problema se a mídia estivesse nos assistindo. Felizmente, ninguém filmou nada…

Naquele momento, o lenço ainda limpo do Inquisidor voou pelo ar. Antes de atingir o chão, algo um pouco mais pesado caiu – o braço direito do Inquisidor.

— Ah. — Ele murmurou.

Foi sorte que ele perdeu apenas o braço. Se Viper não tivesse bloqueado o ataque do Espada do Luar, a cabeça do Inquisidor teria ido parar no chão, não seu braço.

— Porra…! — xingou Viper enquanto lutava contra o Espada do Luar. — Ei, pregador! Me avise antes de matar alguém, caralho!

— Ah… — O Inquisidor olhou para o chão com uma leve careta. Pouco depois, seu lenço caiu sobre seu braço solto, rapidamente ficando escarlate com o sangue. — O problema ficou bem sério, haha. Não consigo formar selos de Fórmula Divina sem as duas mãos. Desculpe, pessoal! Não vou poder ajudar vocês!

— Você… acha mesmo… que esse é o problema agora…? — ofegou Viper. Ele estava claramente lutando para lidar com o Espada do Luar.

O Espada do Luar não apenas golpeava Viper com sua espada, mas também despejava uma enxurrada de ataques de aura sobre ele.

Viper conseguiu bloqueá-los por pouco. 

— Alguém. Por favor. Me ajuda, caralho! Vou morrer. Vou morrer de verdade!

— Sr. Kim! — gritou a Paladina – ou, mais precisamente, berrou. — Vou confiar todo o meu poder a você. Pode até me matar se achar necessário! Você é o único que não pegou uma recompensa. Qualquer um de nós tem uma chance de ser o traidor, mesmo que seja pequena, mas você é a exceção! Você não pode ser o traidor! Então, por favor! Eu imploro! Pare o Espada do Luar!

O barulho das espadas ecoava pela câmara de audiência. A Bruxa Negra e a Condessa se juntaram à luta contra o Espada do Luar. Apenas a Paladina permanecia fora do combate. Ela me olhou suplicante, com os ombros caídos, impotente.

Examinei brevemente a luta diante de mim.

Imperador da Espada.

— Oi? O quê?

…Será que meu destino é ser amado por psicopatas?

Eu esperava um desastre. Os Caçadores já pareciam estar em péssimos termos, então antecipei uma execução imediata se o traidor surgisse. Foi por isso que desisti completamente da recompensa.

Mas não achei que seria um desastre tão absoluto… Suspirei.

— Ah, isso é bom. Não é uma ideia ruim!

O Inquisidor ficou entre o Paladino e eu, despejando uma poção no braço para estancar o sangramento. Surpreendentemente, ele não parecia sentir dor alguma.

— Uma votação por maioria não vai resolver nada numa situação dessas. Vamos também abolir o sistema das Cinco Guildas. É ineficiente! É melhor consolidar nosso poder na única pessoa que sabemos que não pode ser o traidor.

— Você quer dizer…

O Inquisidor abriu um sorriso de orelha a orelha. 

— Sim! — Ele brandiu o braço decepado. — Vou confiar ao Sr. Kim Gong-Ja todas as minhas decisões! Hmm, eu tinha certeza de que um dos três era o culpado. Desculpe por isso, mas nada pode ser feito sobre o passado! Não vou confiar no meu julgamento até pegarmos o traidor. Vou fazer o que você mandar, Sr. Kim! — O Inquisidor deu uma risadinha.

— É, parece que seu destino é mesmo ser amado por psicopatas. Maníacos assim são raros. Só vi um como ele quando escalei a Torre — murmurou o Guardião.

Eu odiava meu destino. De repente, eu tinha o poder da vice-líder da Liga dos Vigilantes e do líder do Panteão…

— Você conseguiu. Parabéns. Não foi por isso que você desistiu da recompensa? Tô te admirando, pra ser honesto.

Eu esperava um desastre, mas não isso. Os três caras morreram à toa. Devo mesmo regredir depois… Olhei para a Paladina, que permanecia parada com o rosto nas mãos.

— Tenho uma pergunta.

O suspiro da Paladina escapou pelos vãos entre seus dedos. Parecia que ela já sabia o que eu ia perguntar. 

— …Você está certo. Ele sempre foi assim.

Por “ele”, ela queria dizer o Inquisidor, claro.

— Quando entramos na Torre pela primeira vez, era um caos. A questão da religião era particularmente ruim. Sempre que alguém acreditava em religiões diferentes, tínhamos problemas. Conflitos surgiam até sobre detalhes menores da mesma religião. As pessoas continuavam se dividindo e lutando entre si. Foi quando o Inquisidor apareceu…

— E?

— …E ele matou todos. — A Paladina suspirou novamente. — Ele executou qualquer um que começasse uma briga por causa de religião, independentemente de sua nacionalidade ou crenças. Assassinato é o único jeito que ele conhece de resolver um problema…

— Uau.

Eu achava que o Panteão tinha sido fundado porque as organizações religiosas na Torre estavam cansadas de conflitos constantes. Era o que a mídia dizia – mas, na verdade, foi possibilitado pelo massacre de qualquer um que se opusesse…

— Me salva! — gritou Viper. Sua voz parecia subir uma oitava a cada minuto. — Vou morrer! Porra! Vou morrer de verdade! Hoje vai ser o dia que o líder da Seita ODP morre, seus merdas!

O Inquisidor ajustou o chapéu com seu único braço. 

— Hahaha. Sei que meu péssimo julgamento começou essa catástrofe. Me envergonho de pedir, mas você pode, por favor, parar o Espada do Luar em troca de todo o meu poder como líder do Panteão?

Phew. Você é… Deixe para lá — balancei a cabeça. — Vamos falar de você depois. Tenho muito a dizer sobre você. Agora, parece que o Sr. Viper vai morrer de verdade se a gente deixar ele sozinho, então vamos resolver isso primeiro.

— Sim, por favor!

Me afastei da Paladina e do Inquisidor e caminhei em direção à batalha.

Bom, até que não é tão ruim. Posso controlar a Liga dos Vigilantes e o Panteão, mesmo que por pouco tempo. Ambas são guildas grandes…

Foi assim que me convenci.

Uma luta intensa e habilidosa estava destruindo o outro lado da câmara de audiência. Na verdade, eu não estava num nível em que pudesse acompanhar seus movimentos com os olhos. Pular na briga era suicídio, mas eu conhecia a palavra mágica que podia parar o Espada do Luar.

— Sr. Espada do Luar!

Não obtive resposta.

— Sr. Espada do Luar! Já que você me ouviu hoje, por que não faz isso mais uma vez? Pare de lutar, por favor, para conversarmos!

Novamente, ele não respondeu. Não tive escolha. Respirei fundo e reuni minha aura.

— Vou chamar sua neta para sair!

O Espada do Luar congelou.

— Se sua neta entrar na Torre, sim, claro, vou sair com ela. Ninguém sabe se vai virar um relacionamento amoroso, mas tenho certeza de que ela vai ser encantadora, considerando que é sua neta. Quem sabe? Talvez eu me torne seu futuro neto, então peço ao meu possível futuro avô que, por favor, pare de lutar!

Espada do Luar virou as costas para a luta calmamente. Após um breve silêncio, ele disse: 

— …Não os perdoei.

— Sim, eu sei.

— Eu definitivamente não parei por causa do que você disse. Mas a batalha me fez pensar que posso matar essas pessoas quando quiser, então posso encontrar o traidor e acabar com o resto depois, não é?

Queria perguntar por que diabos ele precisava me dizer isso, mas, em vez de falar em voz alta, assenti. 

— Você está certo. Pode matar eles daqui a pouco.

O Espada do Luar abaixou a espada lentamente.

— Hein…? Quê? — Viper, do outro lado da Espada do Luar, ofegava. — T-tô vivo? Acabou…?

Nada tinha acabado. Tudo que fiz foi pausar a luta temporariamente.

— Pessoal, por favor, vamos ficar calmos — olhei ao redor para os Caçadores. — Não sei quem é o traidor. Talvez nunca descubramos, mas isso é um problema para outra hora. Podemos superar a crise mesmo sem encontrar o traidor.

— …Como? — perguntou a Paladina. — O fato de alguém ter escolhido a recompensa do Rei Demônio significa que está atrás das nossas vidas. Podemos ser apunhalados pelas costas a qualquer momento.

— Olhe isso — apontei para o chão de mármore onde os três cadáveres – ou melhor, o sangue e os pedaços de três cadáveres – estavam espalhados. No entanto, a inscrição do Inquisidor também estava lá.

Deusa da Proteção

Descrição: A Deusa guardiã do Império Aegim, comovida pela sua devoção, decidiu nomeá-lo para um cargo importante no império. Você pode ser o primeiro-ministro do império, grande general ou comandante dos cavaleiros imperiais. Ao escolher um cargo, você receberá as habilidades e a fama que vêm com ele!

Herói da Deusa! Una-se aos seus companheiros heróis e destrua o núcleo do Rei Demônio no vigésimo andar!

— Isso diz que o núcleo do Rei Demônio está no vigésimo andar — olhei cada um dos Caçadores nos olhos. — Não se concentrem em encontrar e matar o traidor. Isso é uma armadilha. Não caiam nessa. Quem sabe? O traidor pode estar apavorado porque o sistema da Torre o selecionou à força. Vamos matar o Rei Demônio primeiro.

O grupo ficou em silêncio.

— Quando o Rei Demônio for morto, a recompensa dele acaba. É simples assim. Não importa que tipo de prova fodida a Torre nos coloque, a solução sempre vai ser simples. Não vai mudar mesmo que a Torre tente nos virar uns contra os outros.

Ouvi as duas vozes na minha cabeça.

[Os olhos da Deusa da Proteção brilham.]

[O Rei Demônio da Chuva de Outono estala a língua.]

— Vamos escalar a Torre e esmagar o núcleo do Rei Demônio no vigésimo andar — falei com determinação.

Essa era minha resposta. Não era só para os Caçadores, mas também para a Torre.

Uma voz me respondeu.

[Iniciando a missão do décimo segundo andar.]

 


 

Tradução: Rlc

Revisão: Pride

 

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