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O Começo Depois do Fim – Cap. 261 – A Plataforma

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Temperar meu corpo naquele rio de lava nos últimos dias havia sido a escolha certa. Agora era capaz de concentrar cerca de oitenta por cento do éter em meus braços e focalizar até trinta por cento em minhas pernas. Dito isso, meu controle intensificado sobre o éter fez da escalada de volta ao topo do penhasco mamão com açúcar.

Fiquei tentado a permanecer por mais tempo naquele rio ardente, embora excruciante, usar o fluxo derretido era uma maneira muito mais rápida de forjar minhas passagens de éter, mas tive a sorte de encontrar um cristal de éter consideravelmente grande nas proximidades. Sem ele, não teria sido capaz de fazer melhorias tão drásticas em tão pouco tempo.

Havia algumas coisas que queria fazer antes de cruzar o portão de teletransporte. Primeiro, procurei uma fonte de água doce. Sabia que deveria haver uma por perto, já que acidentalmente consegui escavar uma fina veia d’água dentro da caverna procurando por um cristal de éter. Mesmo que não precisasse beber tanta água agora, se não houvesse a encontrado, precisaria fazer uma viagem de volta ao território dos roedores gigantes.

— Encontrei! — Regis gritou a algumas dezenas de metros à frente.

— Boa! — A terra escura deu lugar a um exuberante campo de grama azul mais uma vez quando cheguei ao lago de água cristalina.

Sem perder tempo, enchi a boca de água e reabasteci meu cantil antes de tirar minhas roupas e pular.

Meu corpo estremeceu com o toque frio da água na minha pele, mas a sensação foi agradável. Depois de me lavar bem, não pude deixar de estudar minha aparência mais uma vez.

O par de olhos que me encarou de volta na água brilhava como duas esferas de âmbar dourado tingido com um pouco de azul, evidência da antiga cor dos meus olhos. Cachos de cabelo trigo claro caíram sobre meu rosto, enfatizando a expressão solene que eu tinha enquanto olhava para mim mesmo. Ainda parecia com Arthur, mas continuei procurando pequenas diferenças para provar o contrário. No final, era só eu descontente porque as características mais óbvias que eu tinha obtido de minha mãe e do meu pai haviam desaparecido.

Pare de pensar assim. Você deveria ser grato a Sylvie por estar vivo, me repreendi.

— Você terminou de se checar? — Regis reverberou.

Virando para trás, lancei lhe um olhar fulminante, surpreendendo-o.

— Calma. Foi uma piada. — meu companheiro murmurou.

Soltei um suspiro.

— Eu sei.

Depois de sair da água, me vesti com tudo, menos a armadura de couro e a capa azul-petróleo. Queria me ajustar às mudanças em meu corpo depois de temperar no rio derretido. Para fazer isso, precisava ver exatamente do que eu era capaz e quais eram meus limites.

Sem um saco de pancadas adequado neste campo de azul e branco, tive que golpear o ar e, ocasionalmente, o solo, consegui perceber o quanto havia melhorado.

Apesar do fato de Regis usar meu próprio éter como combustível para liberar a Forma de Manopla, não fui capaz de duplicar esse efeito, mesmo depois de inserir todos os oitenta por cento do meu éter em meu punho direito. Era mais forte, mais resistente, e as propriedades regenerativas foram aumentadas com tanto éter coalescido em um lugar, mas quando esmurrei o solo, o resultado não foi tão destrutivo quanto esperava que fosse.

Ainda assim, como fui capaz de controlar meu éter com mais liberdade, Regis e eu pudemos utilizar a Forma de Manopla de maneira muito mais instantânea e eficaz.

Uma limitação crucial que percebi, no entanto, foi a velocidade com que o éter viajou dentro de mim.

Fosse por minhas passagens de éter não estarem completamente formadas ou por estar tentando tratar o éter como se fosse mana, ainda levava alguns segundos de concentração para sifonar o éter para o local desejado dentro do meu corpo.

Ainda tenho um longo caminho a percorrer até ser capaz de usar técnicas avançadas, como Passo Explosivo. Ainda assim, não pude deixar de ficar um pouco animado. Este corpo seria capaz de suportar o fardo do Passo Explosivo e muito mais.

Antes de voltarmos para onde ficava o portão de teletransporte, tirei a pedra translúcida que mantinha Sylvie dentro.

— Vamos torcer para que meu éter seja puro o suficiente para você agora, Sylv. — murmurei enquanto empurrava o éter na pedra. Uma mortalha roxa envolveu a pedra enquanto sentia quase todo o meu éter sendo drenado do meu núcleo.

Desta vez, podia sentir muito mais do meu éter alcançando Sylvie, porém permanecia o mesmo. Embora eu tenha ficado mais forte, neste ponto, da dava a sensação de estar enchendo uma banheira com um copo. Realmente tinha um longo caminho a percorrer.

Depois que meu núcleo foi reabastecido, voltamos para o portão de teletransporte e paramos na frente do portal ondulante.

Me virei para Regis.

— Pronto?

Ele deixou escapar um escárnio.

— Vamos ver que pedaço novo de inferno nos espera a seguir.

Nós dois entramos, ambos animados e ansiosos com o que teríamos que enfrentar do outro lado.

Apesar de nossa preparação e até mesmo antecipação por algo imprevisível e bizarro, ainda estávamos atordoados em silêncio quando a luz branca brilhante finalmente cedeu a um espectro sereno de cores. Apesar de ter acumulado duas vidas em dois mundos diferentes, minha mente não conseguia entender o que eu estava vendo.

— Bem, isso é novo. — Regis murmurou enquanto nós dois continuamos olhando fixamente para a cena à frente.

Plataformas brilhantes do tamanho de pequenas casas jaziam suspensas no ar, cada uma de uma cor diferente e um pouco mais alta conforme mais longe estavam. As plataformas eram conectadas por um único conjunto de escadas brilhantes que pareciam ser feitas do mesmo material que as próprias plataformas.

O próprio céu, se é que eu poderia chamá-lo assim, brilhava em um tom roxo, fazendo este lugar parecer estar em um estado perpétuo de crepúsculo.

O portal de teletransporte pelo qual passamos era aparentemente de mão única, porque atrás de nós havia apenas uma extensão do céu púrpura cintilante. Sem sol ou lua, nenhuma fonte óbvia de luz ou mesmo um horizonte… não havia nada.

Afastei-me da borda da plataforma em que estávamos, não querendo descobrir quão íngreme seria a queda se caíssemos.

— Pelo menos só há um caminho a percorrer, certo? — disse, ajoelhando-me para inspecionar a plataforma. Essa brilhava com um branco leve e era suave ao toque.

Regis revirou os olhos.

— Uhuuul.

Caminhei com cuidado em direção ao conjunto de escadas brilhantes que levavam à próxima plataforma, atento a qualquer armadilha. Felizmente, consegui chegar às escadas sem ninguém ou nada tentando me matar.

Subindo as escadas, cheguei à próxima plataforma que brilhava em vários tons de vermelho. Depois que nós dois trocarmos um olhar cauteloso, pisei na plataforma.

Imediatamente, a escada atrás de mim desapareceu, forçando-me a me comprometer totalmente com a plataforma. Quando os dois pés foram plantados no chão vermelho brilhante, toda a plataforma começou a se alongar, chegando a quase quadruplicar seu comprimento original. Pior ainda, senti algo puxar minhas entranhas, me forçando a tropeçar e quase cair.

Minha respiração vacilou quando fios de aura roxa vazaram de minha pele. Mesmo enquanto fechava meu núcleo de éter, podia sentir o éter escapar, lentamente drenando meu corpo e meu núcleo.

Regis estava em pior estado ao cair no chão, sua forma inteira tremendo e ficando visivelmente menor a cada segundo.

— Regis! — Estendi a mão e o agarrei, permitindo que ele se afundasse em minha mão.

— Obrigado. — Regis comentou sem o menor traço de sua mistura usual de sarcasmo e condescendência.

Enquanto isso, não pude evitar de entrar em pânico conforme mais e mais éter estava sendo sifonado para fora de meu núcleo e vazando pela superfície do meu corpo.

Comecei a cruzar apressadamente para o outro lado da plataforma, onde as escadas para o próximo nível me aguardavam. No entanto, a taxa com que meu éter estava sendo sugado aumentava quanto mais perto chegava.

Pensando rápido, comecei a concentrar o éter em meu braço direito. Com todo o meu éter se aglutinando em um só lugar, podia sentir o éter vazando apenas de meu braço direito.

Melhor do que nada, suponho.

Estava quase na escada agora, mas meu instinto me disse para tentar superar isso.

— Uhh, a saída está bem ali. — meu companheiro enviou, sua voz preocupada ecoando em minha cabeça.

— Eu… sei. — eu disse com os dentes cerrados quando parei no meio do caminho.

Em vez de entrar em pânico com a sensação do éter escapando de minhas mãos, usei cada grama de concentração para restringir o éter de todo o meu braço na minha mão, depois no centro da palma da mão, até que pudesse sentir o éter prestes a estourar.

Foi quando senti que algo havia mudado dentro de mim. Como se minhas passagens de éter se dispersassem e subissem para a superfície da minha pele. Uma camada roxa se agarrou firmemente à minha palma direita, enquanto marcas semelhantes à runas se estendiam pelos meus dedos como uma luva feita de éter.

De repente, minha mão começou a queimar.

— Arthur! Você vai destruir sua mão neste ritmo! — Regis gritou em pânico. — Aguente! Vou absorver um pouco do seu éter!

— Não, não faça isso! — Soltei um gemido. Deixei que qualquer anomalia que estivesse acontecendo dentro desta plataforma me ajudasse a drenar o éter que se aglutinava no centro da palma da minha mão. Melhor ainda, deixei que ajudasse a guiar meus canais.

Soltando um rugido para superar a dor corroendo minha mão, empurrei para fora.

Um tamborilar profundo ressoou, seguido por uma torrente devastadora de chamas violetas irrompendo do centro da minha palma.

Segurei meu braço direito com a mão esquerda para ajudar a estabilizar e evitar que meu braço se soltasse de seu soquete.

O som da minha própria voz foi lavado pela explosão ensurdecedora enquanto lutava para permanecer consciente.

Meus ouvidos zumbiram e a maior parte da plataforma vermelha que parecia indestrutível até agora havia sido obliterada.

Caí de joelhos e segurei meu braço direito. Todos os meus dedos foram quebrados e saíram do lugar com o impacto e todo o meu braço direito tinha fraturas. E sem um pingo de éter sobrando em meu corpo, já podia sentir meu corpo se voltando contra mim.

— …thur! Arthur!

Vi um borrão de Regis gritando meu nome antes de se atirar em meu peito. Quase imediatamente, pude sentir Regis injetando seu próprio éter em meu núcleo, fornecendo-me a maior parte do que havia acumulado desde sua manifestação.

Com a força fluindo através de mim mais uma vez, cambaleei para fora da plataforma vermelha e subi as escadas usando minhas mãos e pés.

— Regis, você está bem? — perguntei, a preocupação atada em minha voz.

Regis permanecia dentro de mim e eu podia sentir que ainda estava vivo, mas permanecia quieto.

Finalmente, meu companheiro se mexeu e soltou um gemido.

— Você realmente é um masoquista do caralho. — resmungou fracamente.

Nós dois olhamos para a plataforma laranja brilhante à nossa frente.

Regis não era maior do que o tamanho da minha palma agora, depois de me dar a maior parte de seu éter. O pior é que não podíamos ficar na escada flutuante para sempre. Depois de um tempo, a escada em que estávamos começou a tremer antes de desaparecer. Por fim, fomos forçados a subir a última escada antes da plataforma, meu braço ainda praticamente quebrado.

— Lembre-se, não posso usar a Forma de Manopla por enquanto. — advertiu Regis, pairando sobre meu ombro.

— Eu sei.

— E nem pense em usar o que quer que você tenha usado na última plataforma! Quero dizer, o que diabos você estava pensando!

— Eu te contei. Preciso arriscar minha vida se quiser ter uma chance contra os Asuras, declarei. Apesar da minha lesão e de ter escapado por um triz, consegui. Podia sentir a mudança em meu corpo e as possibilidades do que seria capaz de fazer quando estivesse forte o suficiente para lidar com isso. — Mas você tem que admitir, o resultado valeu a pena.

— Se não fosse por mim, você teria morrido fazendo aquela Grandiosa Técnica do Dragão! — gritou antes de deixar escapar um suspiro. — Certo. Foi bem legal. Só não faça isso de novo até que estejamos em algum lugar seguro, certo?

— Foi um risco calculado…, mas concordo. — respondi antes de pisar na plataforma laranja. Assim que meu pé tocou o chão, toda a plataforma começou a brilhar mais e a pulsar suavemente enquanto as escadas que conduziam à próxima plataforma se retraíam.

— Isso não aconteceu na última plataforma. — declarou Regis sombriamente, olhando para as escadas.

No entanto, mesmo enquanto Regis falava, senti algo e movi meu corpo de acordo. Girei com o pé da frente, rodando para a direita e agarrando o espaço à minha frente com a mão esquerda.

Um leve formigamento na minha bochecha me avisou que eu não seria capaz de me esquivar completamente, mas o que mais me surpreendeu foi o fato de eu ter sido capaz de reagir à besta humanoide que havia me atacado.

Além do fato de ser mortalmente rápido, parecia ser invisível. Mesmo com o fato de eu poder ver o éter com meus olhos, a besta simplesmente parecia um borrão roxo com dois braços laminados e quatro pernas.

— Regis. — apertei o braço da besta com lâmina, lutando para se libertar. — Seja cuidadoso.

Os olhos do meu companheiro se arregalaram com o que viu e se escondeu atrás de mim.

Com minha mão direita fora de ação, tentei jogar a besta para fora da plataforma, mas ela atingiu uma parede invisível.

Imbuindo éter em meu braço esquerdo, desembainhei minha adaga e golpeei a besta humanoide debaixo de seu queixo e cortei sua cabeça.

A plataforma inteira tremeu com o impacto e a fera-sem-cabeça caiu no chão sem nenhum traço de sangue vazando de seu ferimento.

Assim que a besta morreu, detalhes se formaram sob sua mortalha camuflada de éter.

— Como você viu essa coisa? — Regis perguntou ao mesmo tempo em que pairava sobre o que só poderia ser descrito como uma espécie de centauro reptiliano.

Toquei minha bochecha, enxugando uma gota de sangue da ferida que já havia cicatrizado.

— Não vi… meio que sabia e reagi a isso.

— Me pergunto se é por causa do seu novo corpo. — ponderou Regis.

— Não tenho certeza. Não me senti assim quando acordei com este corpo. Mesmo lutando contra as quimeras e a centopeia, não acho que teria sido capaz de reagir tão rápido naquela época.

Minha mente se contorceu, tentando pensar no que poderia ter mudado. Talvez ao forjar minhas passagens de éter, o éter estava se aclimatando ainda mais ao meu corpo internamente, fortalecendo meus nervos para melhorar minha percepção e reflexos.

A visão do centauro reptiliano desaparecendo no nada me trouxe de volta à realidade. Em seguida, a plataforma esmaeceu para sua cor usual e as escadas voltaram ao seu estado normal, conectando esta plataforma com a seguinte.

Regis inclinou a cabeça.

— Eu acho que… é isso?

Cruzamos a plataforma com cuidado, certificando-nos de que não houvesse mais ameaças invisíveis, mas depois de eu considerar seguro, nós dois tomamos um pouco mais de tempo para nos curarmos.

Depois de algumas horas de absorção concentrada de éter, estava de volta em plena saúde e até mesmo fui capaz de dar a Regis um pouco de éter. Seu corpo e chifres ainda tinham metade do tamanho anterior, mas pelo menos era capaz de usar a Forma de Manoplha uma vez.

— Vamos. — disse, torcendo e retorcendo minha mão direita curada.

Chegando ao final da plataforma, subimos o lance de escadas, muito mais confiantes do que da última vez.

Esta plataforma estava vagamente banhada por uma luz azul profunda e quando cuidadosamente toquei o chão com meu pé, ao invés de pulsar como a plataforma anterior, ladrilhos cintilaram, segmentando toda a área em quadrados menores, cada um com a extensão de meus braços.

— Ooh, nem um pouco sinistro. — disse Regis sarcasticamente, olhando para os quadrados. — Que pena você não poder simplesmente flutuar por cima deles como eu.

— Você faz parecer que sua vida não está ligada à minha. — retruquei com um sorriso.

A expressão de Regis murchou quando murmurou fracamente:

— Não temos tanta certeza disso…

— Não vamos descobrir — ri antes de me concentrar na tarefa em minhas mãos.

Me abaixei e bati de leve na lajota logo à frente, observando se havia mais feras invisíveis se aproximando de mim.

Nada aconteceu, mas quando coloquei os dois pés no mesmo quadrado, a plataforma inteira tremeu antes de girar noventa graus subitamente. De repente, estava do lado esquerdo do quadrado, e não na frente.

— Uau. — Regis murmurou.

Cuidadosamente pisei no quadrado à minha esquerda, o que ficava mais perto das escadas que levavam à próxima plataforma. No entanto, assim que os dois pés foram plantados, a plataforma inteira girou novamente, desta vez, no sentido anti-horário.

— É um… quebra-cabeça. — disse, pisando em outro quadrado. — Como uma espécie de cubo mágico bidimensional.

A plataforma girou novamente no sentido anti-horário, e quanto mais eu tentava me aproximar da escada, mais para longe era levado.

Minutos facilmente se transformaram em horas conforme avançávamos, falhávamos e refazíamos nossos passos antes de começarmos outra vez.

— Frente, esquerda, esquerda, frente, direita… não, acho que era à esquerda? — Regis murmurou.

— Cala a boca! Você está tornando isso mais difícil. — retruquei ao mesmo passo que saltava pelo caminho memorizado até que estávamos a apenas três quadrados de distância da escada.

Pisei no quadrado adjacente ao que eu estava desta vez, girando no sentido horário, mas o movimento depois disso levou a um caminho sem saída.

— Droga. — amaldiçoei, voltando alguns passos no meu trajeto para encontrar uma rota diferente.

— Você não pode simplesmente pular essa distância? — Regis perguntou, seu olhar mudando de mim para as escadas.

Encarei meu companheiro sem expressão.

— Isso é permitido?

— Você pode chegar às escadas facilmente a partir daqui. — respondeu ele. — E, geralmente, as escadas sempre foram seguras.

Pensei por um momento e percebi que poderíamos ficar presos aqui por horas, senão dias, neste tabuleiro giratório gigante de xadrez.

Imbuindo éter em minhas pernas, pulei.

A distância era fácil percorrer, mas quando desci em direção ao lance de escadas, de repente, uma sombra pairou sobre mim.

Era a plataforma inteira.

Meus olhos se arregalaram quando toda a plataforma azul inverteu, e caiu sobre minha cabeça.

Não… não pode acabar assim.

— Arthur! — Regis gritou, caindo ao meu lado, apesar de sua habilidade de voar.

Agitei meus braços desesperadamente no ar, tentando agarrar qualquer coisa neste vazio cor de roxo. Tentei reunir o éter mais uma vez na palma da mão, mas sem sucesso, não tinha nem perto do suficiente para lançar um ataque como antes.

Não havia nada que qualquer um de nós pudesse fazer enquanto continuávamos caindo e a plataforma ficava cada vez mais longe, até sumir de vista.

 


 

Tradução: Reapers Scans

Revisão: Reapers Scans

QC: Bravo

 

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