Os preparativos não demoraram muito, especialmente porque nosso estoque era basicamente inexistente. Arranquei o que restava da minha camisa esfarrapada, revelando uma pele branca leitosa que não parecia ter nenhum tipo de definição muscular.
— Ótimo. — murmurei, olhando para o meu corpo.
— Por que tão taciturno? Você tem um corpo que a maioria mataria por … — Regis começou, antes de rir. — A maioria das garotas, quero dizer.
Eu golpeei meu companheiro, mas saiu de alcance desta vez.
Minhas calças compridas estavam quase intactas graças às cuisses de couro. Tirando as grossas folhas de couro que protegiam minhas coxas, criei um colete improvisado, rasgando pedaços de couro com os dentes e usando tiras da minha camisa para amarrá-los ao redor da cintura e sobre meu ombro.
Com as tiras extras de tecido, criei uma máscara para cobrir minha boca e nariz e enrolei o restante em minhas mãos.
— Por que a máscara? Você está tentando apenas completar seu pequeno conjunto ninja? — Regis perguntou, inspecionando minha nova aparência.
Enrolei e desenrolei meus dedos que estavam envoltos até a segunda junta pelo pano.
— Os Alacryanos que passaram tinham diferentes tipos de armaduras que provavelmente se encaixavam em seus estilos de luta, mas todos os três tinham máscaras em volta do pescoço e, ao contrário de nós, pareciam saber no que estavam se metendo.
— Uau. Inteligente. — reconheceu Regis, balançando a cabeça para cima e para baixo.
— Por que você parece tão surpreso quando sabe que levei duas vidas?
— Bom ponto. Este lhe pede desculpas por sua ignorância, Milady.
Revirei meus olhos. Esta seria uma longa jornada.
Depois de passar por uma série de movimentos e formas de artes marciais para soltar meu novo corpo desajeitado, caminhei até a grande porta de metal me sentindo ainda menos preparado do que antes de me preparar.
Cada vez que me movia, havia uma resistência quase tangível. Parecia que o próprio ar ao meu redor havia sido substituído por alcatrão.
Coloquei minhas mãos na porta cheia de runas e soltei um suspiro.
— Você está pronto?
— Vamos embora. — Disse Regis sem nenhum traço de zombaria.
Empurrei a porta com facilidade e o que apareceu do outro lado parecia ser uma extensão da sala em que estávamos agora.
Olhando para Regis, balancei minha cabeça em direção à porta.
— O que? Por que eu? — meu companheiro reclamou.
— Porque sim. Você é incorpóreo. — disse categoricamente.
Soltando uma série de maldições, o fogo-fátuo pairou em direção ao outro lado da porta quando parou repentinamente.
— Ai! Isso realmente doeu. — disse, mais confuso do que de dor.
— O que está acontecendo? — perguntei, acenando cuidadosamente com a mão na área onde Regis se machucou.
Ao contrário de Regis, porém, consegui passar.
— Ai! Pare com isso! — Regis gritou, sua forma tremendo.
Fiz isso mais uma vez e Regis uivou de dor novamente antes de olhar para mim.
— Só queria ter certeza. — sorri contente.
— Não acho que seja apenas uma entrada para outra sala. — Resmungou Regis. — Este é o mesmo tipo de dor que sinto se me afastar muito de você, mas o nível de dor é muito mais gradual do que isso.
— Isso significa que é mais provável que seja um portal, respondi, olhando para a sala do outro lado da porta. — Espere, por que você tentou me deixar?
Regis encolheu os ombros.
— Sou um ser senciente. Queria saber qual era o meu limite e não é como se eu tivesse nascido inerentemente leal a você.
Balancei minha cabeça.
— Ficaria muito mais chateado se você fosse realmente útil como uma arma.
— Touché. — brincou Regis.
— Nós cruzaremos juntos no três. — decidi.
Regis assentiu, posicionando-se atrás da porta. Meu coração batia forte contra minha caixa torácica enquanto sentia meus sentidos intensificarem. Não tinha ideia do que enfrentaríamos assim que deixássemos este “santuário”.
— Um. Dois. Três! — Passei ao lado de Regis, pronto para quaisquer desafios que me aguardassem. No entanto, fomos recebidos em completo silêncio, exceto pelo clique e zumbido da porta se fechando atrás de nós.
O piso de mármore sob meus pés era perfeitamente liso, mas ao contrário da sala circular em que estávamos antes, este era um longo corredor reto com um teto arqueado acima de nossas cabeças com outra porta de metal gravada com runas do outro lado. Duas fileiras de arandelas estavam alinhadas na parede padronizada, iluminando o corredor com uma luz natural quente. De cada lado de nós havia estátuas de mármore gigantes representando homens e mulheres armados não apenas com as conhecidas espadas, lanças, varinhas e arcos, mas também… armas.
Aparentemente, Regis ficou tão surpreso quanto eu.
— Aquelas são…
— Armas? Acho que sim. — respondi.
As armas de fogo que algumas das estátuas seguravam eram diferentes das que eu estava acostumado na minha vida anterior. Eram mais arcaicos, como as do passado que ainda usavam balas de metal e pólvora.
Meu olhar se desviou das estátuas de pedra por um momento, pousando na porta bem à frente, cerca de cem metros ou mais.
— Então nós apenas… passamos por essas estátuas de pedra gigantes e vamos para a porta do outro lado. Isso não é sinistro de forma alguma. — Regis murmurou.
Em vez de seguir em frente, caminhei até a parede à minha direita, procurando por qualquer tipo de saída lateral oculta. Depois de procurar em ambas as paredes, soltei um suspiro e olhei para o corredor do meio novamente entre a fileira de estátuas de pedra.
— Você não acha que essas estátuas vão começar a se mover e tentar nos matar assim que chegarmos perto delas. — certo?
— Só há uma maneira de descobrir. — disse Regis, empoleirando-se no meu ombro. — Avante para a vitória, Milady!
Fiquei em posição de correr, amaldiçoando este meu novo corpo. Se fosse capaz de usar magia, limpar este corredor não levaria mais do que alguns segundos, menos, se eu usasse o Vazio Estático. Soltando um suspiro afiado e permitindo que meu cérebro se limpasse de pensamentos desnecessários, empurrei meus pés do chão e comecei a correr pela linha de estátuas de pedra nos meus dois lados.
— Vamos! Uma criança pode engatinhar mais rápido do que isso! — Regis importunou logo ao lado da minha orelha, enfurecendo-me ainda mais do que meu corpo debilitado. Rangendo os dentes, continuei correndo o mais rápido que minhas pernas pesadas me levariam quando dei um passo em falso e tropecei em meus próprios pés.
Deslizei para frente no chão, mal conseguindo trazer meus braços rápido o suficiente para me impedir de bater o rosto no chão de mármore frio.
Não houve dor, apenas constrangimento me levantando novamente. Não ajudou meu companheiro estar, metaforicamente, chorando de rir enquanto reencenava minha queda.
Limpei-me e comecei a andar rapidamente.
— Ei. O que acontecerá com você se eu morrer?
Regis parou de rir.
— Hã?
— Você se torna livre ou morre também?
— Nunca pensei sobre isso, mas… — Regis ponderou por um momento. — A base desta forma vem do aclorito que foi colocado em seu corpo, mas minha força vital está ligada a você, então se você morrer, eu suponho …
— Você volta a ser um pedaço de rocha? — terminei, examinando as estátuas que agora nos cercavam quando passamos a marca de um quarto no corredor. — É bom saber.
— Ei! Você está s-sorrindo? — gaguejou, olhando para mim com aqueles olhos grandes e brancos que não piscavam.
— Você está apenas vendo coisas. — disse, dando um tapa nele.
— Não, eu vi você sorrir! Tem certeza de que a parte da mana de Uto não o infectou ou você sempre foi um pouco sociopata?
Ignorando-o, procurei qualquer sinal de que as estátuas eram um perigo para nós. Continuando nosso caminho pelo longo corredor, uma sensação que eu não sentia desde que acordei neste… lugar me atingiu: fome.
A pontada aguda que fez meu estômago se revirar foi embora tão rápido quanto veio, mas um pouco disso ficou para trás, fazendo minha boca encher de água.
Tínhamos dado apenas mais alguns passos além de um quarto do corredor quando minha visão começou a se estreitar, borrando tudo, exceto as estátuas na minha frente.
— Caramba. Nenhuma estátua de pedra ganhou vida e começou a nos atacar. — Regis disse flutuando mais perto de uma estátua segurando o que parecia ser uma espingarda.
De repente, a sala tremeu enquanto as luzes das arandelas diminuíam a um grau assustador.
Olhei para a saída a mais de sessenta metros de distância. As runas etéreas gravadas na porta haviam mudado e a maçaneta que costumava estar lá havia sumido.
Agradecendo mentalmente a Sylvie por ser capaz de ver até agora com tanta clareza, me virei de volta, correndo para a porta de onde tínhamos vindo.
Não tinha ideia se teríamos permissão para voltar para o santuário, mas era isso ou enfrentaríamos o que quer que estivesse para acontecer.
Devo ter dado cerca de dez passos quando as estátuas ao meu redor começaram a rachar. Grandes fragmentos de pedra se quebraram e caíram no chão… e quanto mais e mais estátuas começaram a desmoronar, mais eu conseguia ver o que havia dentro delas.
O que foi exposto pelas estátuas em forma de caixão em que essas… criaturas estavam presas não poderia ser nada menos que inquietante. A carne escabrosa cobria manchas de músculos e ossos expostos nessas criaturas humanoides musculosas. As armas representadas nas estátuas eram na verdade armas em formas semelhantes feitas de ossos alongados e fibras musculares.
Se eu pudesse descrever de forma simples, pareceria como se algum lunático tivesse despedaçado um grande ser humano e tentado remontá-lo do avesso. Como algum experimento quimera que falhou.
A primeira quimera a eclodir totalmente de seu invólucro de pedra foi a estátua de um homem empunhando um arco e uma flecha. Ele soltou um guincho gutural de sua boca torta quando saltou do pódio em que estava, causando arrepios por todo o meu corpo.
— B-bem… pelo menos tecnicamente as estátuas não estão tentando nos matar. — murmurou Regis. — Apenas o que estava dentro deles.
Corri em direção à porta por onde havíamos passado, a menos de trinta metros de distância. No entanto, logo depois de alguns passos, ouvi um assovio fraco no ar.
Sem olhar para trás, mergulhei para o lado e rolei, conseguindo evitar por pouco a flecha de osso que conseguiu criar uma fissura no solo com a força do impacto.
Me levantei de volta ao mesmo tempo em que a criatura empunhando o arco quebrava uma de suas longas e pontiagudas vértebras e encaixava a “flecha” na corda do intestino de seu arco.
— O monstro-machado também terminou de chocar! — Regis gritou de cima, a apenas alguns metros de distância.
A fração de segundo que levei para olhar para a segunda quimera com machados no lugar de braços foi tudo o que a quimera empunhando o arco precisava.
Uma explosão de dor irrompeu do meu lado e fui enviado voando de volta com o impacto. Soltando uma tosse rouca, olhei para baixo para ver uma flecha de osso projetando-se logo abaixo da minha caixa torácica.
Fiquei de joelhos. Minha visão se estreitou novamente, borrando tudo, menos o que eu tinha que focar. Já tive essa sensação antes na batalha, mas nada tão extremo quanto isso. Minha cabeça latejava contra meu crânio enquanto o sangue subia pelo meu corpo.
Pulei para trás, mal a tempo de me esquivar do balanço borrado da quimera-machado. No momento em que estava prestes a balançar seu outro braço laminado em minha direção, uma sombra negra passou zunindo.
Regis agarrou-se ao quimera-machado, obstruindo sua visão e permitindo-me sair mancando.
Dei mais alguns passos quando outra dor lancinante floresceu, desta vez na minha perna esquerda.
Sufocando um grito, caí para frente, mal evitando que a primeira flecha fosse empurrada ainda mais em meu estômago.
— Arthur! Eu só posso distrair um deles e há mais dessas coisas eclodindo!
— Eu sei! — concordei com os dentes cerrados. Arranquei a haste da flecha de osso dentro do meu corpo, deixando escapar um suspiro quando fiz o mesmo com a flecha na minha perna.
Minha visão pulsou mais uma vez como se meu corpo estivesse tentando expulsar minha alma. As cores começaram a desvanecer e o que começou a cercar os monstros musculosos emergindo livres de suas estátuas de pedra eram auras suaves de roxo. Olhando para as hastes das flechas cheias de ossos e músculos em minha mão, a mesma aura roxa suave vazou, me levando a fazer algo qual não pude realmente acreditar.
Mordi uma flecha. Mais especificamente, mordi a aura etérica em torno da flecha, consumindo o éter como se fosse a carne presa a um osso.
— O que diabos você está fazendo? — Regis gritou.
Mastiguei o fogo etérico minguante, arrancando-o da flecha de osso e o engolindo antes de passar para outra flecha revestida de éter.
Minhas veias queimavam enquanto a substância etérea em torno das flechas fluía por mim, me enchendo com uma força que não sentia desde que acordei com este corpo.
Ela desapareceu tão rapidamente quanto tinha surgido, mas o que me chocou foi que os ferimentos na minha perna e lateral tinham sumido e duas pontas de flecha ensanguentadas estavam no chão sob meus pés.
Sem tempo a perder, voltei a ficar de pé com um salto renovado. O chão tremeu quando a terceira quimera se libertou totalmente de seu caixão em forma de estátua, este sendo um empunhando uma espada.
A quimera-espada saltou do pódio e galopou em minha direção a um ritmo alucinante enquanto a primeira quimera carregava outra de suas vértebras pontiagudas em seu arco.
Controlando minha respiração, deixei meus sentidos aprimorados captarem os detalhes.
O arco quimera soltou com um assobio agudo, mas desta vez fui capaz de realmente ver o caminho da flecha de osso perfurando o ar. Esquivando-me com um movimento exagerado, me equilibrei para enfrentar a quimera-espada a poucos metros de distância.
Ele balançou sua longa espada branco pálido em um arco brilhante que me deixou com um corte, embora tivesse conseguido evitá-lo.
Meu batimento cardíaco acelerou enquanto vários cenários corriam pela minha cabeça. Neste lugar de vida ou morte enfrentando monstros em meu estado debilitado, só havia uma coisa que eu podia fazer: arriscar tudo.
Se não estivesse preparado para desistir da minha vida, sabia que não sobreviveria neste lugar.
Pulando para frente enquanto a grande lâmina da quimera-espada derrapava na superfície lisa do mármore com um guincho, agarrei seu braço e mordi, consumindo a aura roxa ao redor.
A espada quimera deixou escapar um lamento triste, revelando uma boca cheia de dentes pontiagudos. A quimera se debatia loucamente de dor, mas me agarrei, tentando machucá-la de qualquer maneira que pudesse. Chutes e socos me machucaram mais do que machucaram a quimera, mas enquanto continuava consumindo a aura tingida de roxo em torno do braço empunhando a espada da quimera, sentia minha força crescendo.
Uma explosão ressoou desta vez e toda a sala estremeceu loucamente, jogando-me para longe da quimera.
A quimera me chutou com sua longa perna de couro e bati contra a parede, tossindo sangue e alguns dentes.
— Arthur! — ouvi à distância com minha consciência desaparecendo e retornando.
À minha frente, marchando em minha direção estava um exército de quimeras, cada qual empunhando uma arma diferente feita de ossos e músculos.
Outra explosão ressoou, muito mais perto desta vez, e o chão na minha frente explodiu em pedaços de mármore e sangue.
Um grito gutural saiu da minha garganta quando uma poça de sangue se formou exatamente onde minha perna esquerda estava. Era a quimera carregando o que parecia ser uma arma, seu osso oco apontado diretamente para mim.
Arrastando meu corpo pelo chão enquanto as quimeras se aproximavam, quase insuportavelmente lento, alcancei a porta que havíamos atravessado, a porta do santuário.
Apoiando-me na minha única perna boa, puxei a maçaneta. Ela não se mexia.
— Vamos! — implorei, puxando a alça de metal inutilmente.
Regis, que flutuou de volta para mim, soltou um suspiro.
— Minha vida é uma droga.
Ouvi um assovio fraco antes de uma dor aguda irromper novamente, desta vez no meu ombro esquerdo.
Rangendo com a dor, evitei cair pressionando-me contra a parede e agarrando a alça para me apoiar.
Foi quando eu vi. Entre todas as runas e símbolos etéreos gravados nesta porta, havia uma única parte que eu reconheci de quando vi a Anciã Rinia ativando o portão de teletransporte no esconderijo dos antigos magos.
Pressionando-me com mais força contra a parede para me apoiar, usei minha única mão boa para traçar as runas etéreas.
Nada aconteceu.
— Droga! Por favor! — implorei, tentando novamente.
Gritei mais uma vez quando outra flecha perfurou minhas costas, perigosamente perto de minha espinha. Segurei a maçaneta novamente, para não cair, quando vi a mesma aura roxa tênue que as quimeras emitiam em torno de Regis.
Meus olhos se arregalaram.
— Regis, rápido, venha aqui!
— Ok, mas você não vai me comer, certo? — Regis disse, incerto.
— Depressa! — gritei. — Entra na minha mão!
O fogo-fátuo preto disparou para minha mão direita e quase me alegrei com o que vi. Minha mão estava tingida com uma leve aura roxa.
Rapidamente, tracei as runas novamente, mudando-as levemente para que sua função de abertura fosse ativada.
O zumbido da porta destrancada foi celestial, mas meus olhos se arregalaram quando avistei a quimera empunhando a arma totalmente carregada e um grosso aglomerado de roxo reunido no bico.
Abrindo a porta apenas o suficiente para eu passar, eu me lancei de volta para dentro do santuário bem a tempo de sentir a porta estremecer com a força do projétil de espingarda da quimera.
Tradução: Reapers Scans
Revisão: Reapers Scans
QC: Bravo
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