Depois de outra tentativa fracassada de tentar coagir Sylvie a fazer uma pausa e vir se juntar a mim para o jantar, cedi. Assim que atravessei as imponentes portas duplas de madeira manchada, abertas para mim por dois guardas vestidos de prata, minhas preocupações foram substituídas pela admiração. Parecia que tinha entrado em um lugar diferente.
Talvez eu tivesse.
Olhei por cima do ombro para ter certeza de que não havia atravessado um portão de teletransporte disfarçado de porta. Confirmando que eu ainda estava de fato, dentro do castelo, levei um tempo para saborear as vistas, sons e aromas ao meu redor.
Enquanto o tamanho da sala de jantar não era nada de extraordinário, os detalhes da decoração me deixaram sem fôlego. O próprio teto abobadado fez com que essa sala parecesse uma estrutura separada do castelo, e a luz ambiente lançada pelos orbes flutuantes acima deu vida a uma cena que vinha direto de um livro de figurinhas de princesa.
Ao contrário da extravagante festa onde o corpo congelado do Retentor parecido com uma bruxa havia sido mostrado como um incentivo moral para as muitas casas nobres que estavam assistindo, este evento emitiu uma atmosfera acolhedora e íntima, com um pouco de um conto de fadas surreal misturado.
Peguei dois copos de qualquer bebida exuberante que o líquido púrpuro pudesse ser de um mordomo meticulosamente vestido, quase tão imóvel quanto uma estátua entregando um deles para Emily, que estava ao meu lado.
Quando minha irmã tentou pegar uma também, a puxei de volta.
— É álcool.
Ellie estalou a língua e continuou andando. Não demorou muito para que seu descontentamento desaparecesse.
— Tudo parece tão… mágico! — Ellie ficou maravilhada, incapaz de formar uma palavra melhor para se descrever. — Cheira incrível aqui, mas onde está toda a Comida?
— Ainda é um jantar, não uma festa. — Expliquei, apontando para a longa mesa retangular coberta com uma toalha de mesa perfeitamente branca e coberta com pratos e copos vazios perfeitamente organizados. — A comida será trazida quando todos estiverem aqui e sentados.
O álcool, notei com entusiasmo, estava espalhado contra a parede dos fundos em grandes barris de madeira.
— Estou ficando com fome apenas com o cheiro do ar daqui. — Emily suspirou, quase babando.
Balancei a cabeça em concordância. O ar estava denso com uma mistura de especiarias, molhos e ervas que, estranhamente, pareciam se harmonizar ao invés de colidir. Misturado com a união da variedade de ingredientes da cozinha estava o sutil aroma de carvalho queimando e estalando na lareira no canto mais distante do acolhedor refeitório.
Ellie puxou minha manga.
— Tem certeza de que não precisamos nos arrumar para isso?
— O lugar é muito mais chique do que Virion havia dito, mas sim, tenho certeza. — Assegurei. — Este deveria ser um jantar confortável para comemorar antes de voltar para o campo, minha querida irmã.
— Eu sou sua única irmã. — Ela respondeu, seus olhos ainda curiosamente olhando.
— Então você sabe que estou dizendo a verdade. — disse suavemente.
Ellie soltou um gemido com a minha resposta espirituosa.
— Tanto faz.
— Posso imaginar o quão “confortável” será… com o Conselho, as lanças e os anciãos todos reunidos em um só lugar. — Emily entrou na conversa com seu sarcasmo praticamente palpável.
Simplesmente sorri, interrompendo as duas para apreciar minha bebida roxa em paz. Apesar de ser uns dos últimos a sair, Emily, minha irmã e eu fomos os primeiros a chegar.
Quando me sentei nos fundos para apreciar o calor do fogo, vi Kathyln entrando escoltada por Hester. Ambas usavam vestidos de noite que, embora minimamente adornado, ainda parecia muito elegante… e caro.
Ellie e Emily não hesitaram em atirar-me olhares ao verem isso, culpando-me mentalmente por seus trajes relativamente informais.
Pisquei e levantei meu copo, agora meio vazio. Kathyln pensou que eu estava gesticulando para ela e ergueu o copo levemente também, sorrindo timidamente antes de voltar sua atenção para Emily e minha irmã.
A anciã Hester se aproximou de mim com um copo na mão também.
— Parece que você já se sente mais à vontade, tanto em traje e comportamento.
— Eu pensei que deveria ser um jantar casual. — funguei, segurando meu copo na direção dela.
— Isso não é casual? — sorriu, brindando meu copo com o dela antes de nós dois tomarmos um gole.
— Casual é vestir suas calças um pouco maiores, para que você possa desfrutar confortavelmente de qualquer comida requintada que nos for apresentada hoje à noite. — disse com confiança.
Hester olhou para mim com um olhar curioso antes de rir.
— Costumo esquecer que você não é de uma casa nobre, sem ofensa.
Ri.
— Tudo bem. É sempre divertido ver alguns dos nobres tentando esconder seu desprezo quando uma lança como eu faz algo descaradamente “impróprio”.
— A etiqueta adequada está enraizada em todos desde a infância. — Admitiu Hester. — Minha mãe desmaiaria se o visse nesse traje em uma ocasião como essa.
— Verdade seja dita, minha mãe provavelmente também desmaiaria se soubesse que eu estava participando desse tipo de jantar vestindo isso. — ri, sentindo uma pontada de culpa e tristeza com a menção de meus pais.
Bebemos um pouco de nossas bebidas em silêncio, observando o movimento caótico do fogo como se fosse um show.
Terminando a última bebida roxa, perguntei a Hester algo que estava em minha mente desde que a conheci.
— Hester. Se você não se importa comigo perguntando, qual é o seu relacionamento com Jasmine Flamesworth?
Hester, que estava observando o fogo tão intensamente quanto eu, desviou o olhar para mim.
— Vocês dois são conhecidos?
Assenti.
Ela levou alguns momentos para reunir seus pensamentos antes de soltar um suspiro.
— Então acho que é seguro assumir que a família Flamesworth lhe deu uma impressão bastante negativa.
— Ficou um pouco melhor desde que te conheci, mas sim. — Confessei.
— Jasmine é a filha do meu irmão mais novo, minha sobrinha. — começou, girando o líquido restante no copo.
Hester começou a me contar um pouco sobre a família Flamesworth. A história de Jasmine não era algo que ainda não havia sido me contado ou algo que não pudesse adivinhar. Basicamente, o irmão mais novo, aquele com mais orgulho na linhagem de magos de fogo de sua família, pensava em Jasmine como uma vergonha para a Casa Flamesworth. A princípio, ele fez tudo o que pôde para tentar extrair qualquer potencial latente em afinidade com o fogo, esperando que ela pudesse até ter duas afinidades elementais. Uma vez que seu pai percebeu que o vento era a única afinidade que sua filha tinha, ele a isolou até que tivesse idade suficiente a chutou logo depois.
O tom de remorso de Hester ao longo da história ajudou a acalmar um pouco da raiva que eu sentia pela família deles, mas ainda havia um gosto amargo na minha boca.
— Seu irmão, onde ele está agora? — perguntei.
— Trodius é um capitão com sua divisão sendo uma das principais forças da Muralha. — Respondeu ela. — Você não planeja…
— Não, não tenho intenção de prejudicar seu irmão. — Zombei, voltando-me para ver alguns rostos familiares. — Só estava curioso. Ah, e sobre o seu comentário sobre todos os nobres com etiqueta adequada enraizadas neles…
Buhnd e Camus tinham acabado de entrar pelas portas. Enquanto Camus usava uma túnica élfica tradicional, Buhnd aparentemente havia decidido participar do evento disfarçado com o que parecia ser um fazendeiro.
Hester, seguindo meu olhar, revirou os olhos quando viu o ancião anão terminar um copo em um gole e continuar pegando mais dois antes de caminhar para nós.
— Sempre existem pontos fora da curva.
Ri.
— Um ponto fora da curva de fato.
Não demorou muito tempo para o resto dos convidados entrar. Virion me parabenizou pelo meu treinamento com um abraço e um comentário malicioso sobre Tess não ser capaz de comparecer. Cumprimentei Merial e Alduin Eralith, os pais de Tess, cordialmente, trocando algumas gentilezas. Alduin meio que se desviou, falando sobre a guerra e alguns dos dilemas que estava tendo ao alocar os exércitos élficos em torno de Elenoir quando Merial o repreendeu por estar falando sobre isso aqui e o arrastou para longe. Meus cumprimentos com o rei Blaine e a rainha Priscilla, ou foram o Sr. e a Sra. Glayder? Apesar das famílias reais terem abandonado seus títulos como reis e rainhas, era sempre desconfortável discernir como abordá-los exatamente, eram até mais sucinto. Enquanto a mãe de Kathyln era brusca por padrão, sabia que o ex-rei de Sapin ainda achava desconfortável eu estar por perto, um humano que se tornou uma lança pelos elfos. Provavelmente alguém que ele considerava desleal ao seu reino natal.
Desnecessário dizer que, quando terminei de conversar e brindar (consequentemente bebendo) com os anciãos e o Conselho, minhas inibições haviam diminuído a um grau perceptível. Isso só foi perceptível para mim quando abracei Bairon e repeti que “não havia ressentimentos”. A lança tentou se afastar sem chamar a atenção, mas usei uma das técnicas que aprendi com Camus para criar um vácuo entre ele e eu.
Encontrar aplicações da vida real para feitiços era o próximo passo no domínio, afinal.
Depois dessa minha peça, soltei a lança furiosa e comecei a cumprimentar Varay e Aya. As duas lanças tinham acabado de voltar de uma missão perto da fronteira entre Sapin e Darv após avistamentos de outro Retentor. Infelizmente, o Retentor se foi quando chegaram. Nós continuamos falando até que uma surpresa inesperada apareceu. Usando um vestido amarelo brilhante que parecia ter pertencido a uma criança estava Mica.
— Mica! — Exclamei, chamando a atenção de todos para a entrada. A anã, obviamente desacostumada com um vestido tão esvoaçante, corou com a atenção. Em vez de encolher, no entanto, a lança anã estufou seu peito, ergueu o queixo e se aproximou de mim.
Puxei a anã para um abraço, o que foi um pouco estranho, considerando que ela tinha cerca da metade da minha altura. Virion veio e colocou a mão no ombro dela.
— Nossos batedores em Darv encontraram evidências suficientes para garantir ao resto do Conselho que Mica, ou devo dizer a general Mica, não estava envolvida com a trama de Rahdeas e Olfred com o Vritra. Explicou Virion com um sorriso.
— A lealdade de Mica sempre será para o país. — Confirmou a lança. — Mas Mica está um pouco confusa, pois não há anões no Conselho e Lorde Aldir está desaparecido.
— Nós temos muito o que discutir e posições a serem preenchidas, mais isso pode ser resolvido amanhã. — confortou Virion. — Hoje à noite, vamos aproveitar a comida, as bebidas e a companhia que temos.
Virion nos deixou para continuar suas rondas, conversando com todos na sala, enquanto Mica e eu conversamos um pouco mais. Mantivemos nossa conversa alegre. Brinquei com ela sobre seu vestido com babados, enquanto respondia que parecia que eu tinha vindo direto de uma sessão de treinamento. Ela riu quando eu disse a ela que estava certa.
O toque agradável de um sino sinalizou para que todos se reunissem em volta da mesa. Mordomos e empregadas escoltaram todos os participantes a assentos pré-determinados. Supostamente, ser uma das principais razões desse jantar acontecer me colocou no final da mesa, em frente a Virion com Kathlyn à minha direita e minha irmã à minha esquerda. O Conselho se espalhou pela mesa em direção ao outro lado, perto de Virion, enquanto as lanças e os anciões se sentaram em direção ao centro. Depois que todos sentaram, Virion bateu sua colher na taça de vidro para chamar a atenção de todos antes de falar.
— Eu vou ser rápido, pois sei que não sou o único com fome. Acredito que é importante que até nossos soldados mais fortes tenham a oportunidade de descansarem e serem felizes. Sim, nós estamos em guerra, mas em guerra ou não, sempre haverá uma batalha amanhã, então reservem um tempo para aproveitarem hoje. Bebam, comam, riam, para que todos possam enfrentar o amanhã com a chama renovada!
Todos nós aplaudimos, enquanto a voz rouca de Buhnd gritando,
— Sim, porra!
Soou no meio dela. Nossos aplausos provocaram uma debandada organizada de criados carregando pratos. Era uma refeição completa, começando com uma sopa cremosa decorada com flores comestíveis e folhas colocadas com precisão. Meu estômago desconfortável, provavelmente devido à grande quantidade de álcool que bebi, acolheu os sabores quentes e ricos. O toque sutil de uma especiaria desconhecida complementava a espessura da sopa, enquanto as folhas e as guarnições de flores adicionavam um toque surpreendente de frescura.
— Isso é tão bom! — Ellie exclamou entre colheres de sopa. A tigela de cerâmica de sopa havia sido levada, substituída por uma bandeja de prata com duas tiras do que parecia peixe cru. Os pedaços de carne translúcida com traços de dois molhos diferentes praticamente derreteram na minha boca. Os molhos verde e marrom não eram familiares, mas era uma mistura de sabores e gostos levemente ácidos que serviam pra mascarar a salinidade indesejada do fruto do mar e trazia à tona seus sabores desejados.
Ao engolir um segundo pedaço de peixe, uma pontada no meu abdômen fez eu me curvar. Eu bebi demais? Me perguntava, lançando um olhar de lado para o grande barril de licor inestimável que havia sido convenientemente colocado logo atrás do assento de Buhnd.
— Você está bem? — Kathyln perguntou, com seu prato completamente limpo.
— Estou bem. — sorri, largando o garfo. Por fim, minha teimosia se recusou a deixar passar a oportunidade de tomar uma bebida alcoólica tão cara. Levantei meu copo, tomando outro gole e rolando o intenso líquido cor de caramelo na minha boca para apreciar seu sabor. Deixei que os sabores aromáticos cobrissem minha boca antes de finalmente engoli-lo, deixando a agradável queimadura passar pela minha garganta.
— Posso tentar? — minha irmã implorou mais uma vez após me ver saboreando a bebida. Estava prestes a recusar seu pedido novamente, mas parei.
— Bem. Apenas um gole.
— Uh, Ellie? — Emily entrou na conversa, arregalando os olhos quando minha irmã pegou o copo redondo. — Você tem certeza disso?
Ignorando-a, minha irmã imediatamente levou o copo aos lábios. Como esperado, ela certamente não tomou “apenas um gole” e engoliu uma grande porção de licor. Já preparado para o que estava por vir, lancei um pequeno vácuo circular de vento que sugou o spray de líquido que saía da boca de minha irmã enquanto tossia. Os criados nas proximidades imediatamente entraram em ação, entregando à minha irmã um guardanapo novo ao mesmo tempo em que abriam um recipiente para eu “despejar” o líquido cuspido de Ellie nele.
— Se-seu idiota. — Ellie falou, tentando não chamar mais atenção do que ela já havia. — Você sabia que isso iria acontecer! — Suprimindo a risada que estava quase saindo, olhei pra ela, sem expressão. — É claro. Por isso eu disse não tantas vezes.
— Você poderia ter me avisado! — protestou bebendo o copo de água que a criada atrás dela tão sensivelmente colocou ao lado do prato de Ellie.
— Poderia. — concordei, deixando minha irmã horrorizada.
Emily controlou a amargura de minha irmã, contando-lhe algumas das modificações que ela fez no novo arco de Ellie.
Depois que os pratos foram limpos, outro prato, menor, foi colocado no lugar. Antes mesmo de eu olhar para baixo para ver o que era, o cheiro já havia me contagiado. Um punhado de mariscos com suas conchas negras abertas, sua carne se aquecendo em um caldo saboroso que eu praticamente podia provar pelo meu nariz. Complementando o marisco, havia ao lado cogumelos salteados que pareciam realmente acesos em fogo. O criado cobriu os cogumelos com um copo de cristal para extinguir as chamas suaves. Assim que levantou o copo, um sabor rico de qualquer licor que o chef usara pra inflamar os cogumelos espalhou-se pelas proximidades.
— Peixe cru e agora fungo flamejante? Interessante e saboroso! — ouvi Emily enquanto ela sussurrava para minha irmã, que assentiu furiosamente em concordância.
As conversas flutuavam no ar ao mesmo passo que a música suave tocada por um trio de músicos fazia uma música confortável para acompanhar o jantar. Inclinei-me para a frente, sentindo outro cheiro dos aromas complementares de mariscos e cogumelos quando outra dor aguda apunhalou meu esterno.
Eu sou alérgico a alguma coisa? Pensei, trazendo um cogumelo perto do meu nariz em suspeita. Com a dor desaparecendo tão rapidamente quanto havia chegado, decidi deixar o álcool púrpura enquanto enchia a boca com cogumelos. A flexibilidade firme do cogumelo quando mordi dissipou todas as suspeitas restantes que tinha da comida. Se sou alérgico a este cogumelo, que assim seja. Sofrerei sabendo que foi por uma boa causa. Ao longo dos próximos pratos, comi em silêncio. Kathyln não era muito conversadora e as poucas vezes que falou foi para responder a sobre o que minha irmã e Emily estavam conversando.
Meus pensamentos começaram a voltar-se para a guerra e as próximas batalhas, meu único consolo sendo os pratos requintados que nunca pareciam parar e meu copo de licor que nunca se esvaziou. Desde carnes macias que pude cortar com o garfo, até um javali inteiro talhado com tanta precisão que eu duvidava que pudesse replicar a tarefa mesmo com meu domínio de espada. Havia outros pratos mais bizarros que exibiam as partes mais, indesejadas de determinadas bestas de mana como supostas iguarias. Foi quando o jantar se tornou mais animado, provavelmente devido ao álcool no sistema de todos, que eu tive outro episódio de dor no meu estômago. Desta vez, foi uma dor mais forte, como se alguém estivesse lentamente apertando, torcendo e arrancando meu interior. Foi quando eu percebi isso não era meu estômago ou meu fígado como eu pensava.
Era o meu núcleo de mana.
— Algo está errado, Arthur? Você parece pálido — disse Virion, notando meu estado do outro lado da mesa. Levantei-me do meu lugar, sentindo mais do que um arrependimento enquanto olhava para o caranguejo fumegante intocado no meu prato.
— Me desculpe, todo mundo, mas acho que vou ter que encerrar a noite por aqui. — Virion se levantou também, sua expressão cheia de preocupação. Levantando a mão para detê-lo, fui até à porta, tomando cuidado para não tropeçar. — Por favor, divirtam-se. Hoje estou um pouco cansado e acho que exagerei no álcool.
Sem olhar para trás, fui para o meu quarto, uma mão usando a parede como apoio, enquanto a outra pressionava meu plexo solar.
Há algo de errado com o meu núcleo de mana?
Suor frio percorreu meu rosto quando a dor forte se tornou mais intensa. Quando cheguei ao meu quarto, me encolhi em uma bola no chão, incapaz de alcançar minha cama. Meu medo e preocupação cresceram ao lado da dor, até que um pensamento passou pela minha cabeça. Enviando uma pulsação de mana para o meu anel, retirei o chifre de Uto e instintivamente comecei a absorver seu conteúdo como uma criança alcançando seu leite da mãe.
Ganhando e perdendo a consciência, o tempo passou como se estivesse preso em um pote de seiva. Tudo parecia lento e a dor fria e lancinante aumentou até que logo se tornou insuportável.
Duas coisas aconteceram no que pareceu um período de segundo.
Primeiro, senti uma onda de energia e poder incomparáveis em todo o meu corpo. Eu podia sentir isso nos meus poros e nas pontas do meu cabelo.
Então eu desmaiei.
Tradução: Reapers Scans
Revisão: Reapers Scans
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